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Paranóia
Não
descrevo tramas,
não invento cenas.
Não me
iludem os atos,
não me enganam os fatos.
Não crio
imagens,
nem miragens.
Não tenho
visões de verdes mares,
de florestas encantadas,
de oásis perdidos,
de tesouros escondidos.
Não mais
me assombram
as damas inventadas,
os cavaleiros indecisos.
A fantasia
é passado,
Tempo
perdido,
tempo enterrado.
Nada de
irreal me ronda.
Não mais.
Só a
verdade.
Crua,
absoluta.
Definitiva.
........Paranóia?
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Helena C. de Araujo
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