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Às vezes a
vida parece que para.
A gente bebe a
dor, meio na marra
e acaba tomando um porre de solidão.
À força tenta
erguer-se, geme, cambaleia,
mas cai com tudo
no passo que falseia,
dói o
orgulho - o cotovelo - que degradação!
São nessas
horas a gente repara
que só conseguiu
foi quebrar a cara
e bebe mais um
trago, on the rocks... Depressão!
(Que coisa
inútil a constatação!)
Porque não é a
vida que para.
É a gente que
insiste, teima e não sara,
e continua
dando porres no coração.
Ele que
agüente, então.
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Helena C. de Araujo
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