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Sinais
Colhe-me na palavra que dou.
Conhece-me no silêncio
de minhas nuances projetadas.
O reflexo da minha alma
pode ser visto na lágrima
sempre prestes a me rolar na face,
ou de emoção, ou dor.
Do meu coração saberás a essência
se auscultar-lhe o descompasso
pela arritmia dos meus versos.
Sonda-me os pensamentos
pelo brilho dos meus olhos
a revelar-te imagens interiores.
Percebe-me no regaço palpitante
os efeitos da brisa leve
de uma confidência inusitada.
Inquieta-te com meus sinais.
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Helena C. de Araujo
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