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...Solidão,
a ver o mar...
O
olhar e o pensamento,
passeiam, vagos,
por paisagens e lembranças.
O
vento, esparso e morno,
carrega folhas e esperanças.
No barulho
do mar,
o eco insistente
de palavras afogadas na memória.
O
sol que arde
queima menos que a lembrança
do toque daquelas mãos.
O
gosto salgado na boca,
é lágrima de um beijo que (eu não sabia)
era de despedida.
Um
suspiro de saudade,
abafado como o ar,
reclama os sonhos
que antes voavam, felizes,
mas que agora,
inertes e mudos,
são levados pelas ondas.
...Solidão,
a ver o mar...
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Helena C. de Araujo
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