A lógica da Reencarnação


 

    Parte II: Provas científicas

Trabalhos científicos que provam a existência da vida após a morte e da Reencarnação

      
                         
O perito em Grafoscopia, Dr. Carlos Augusto Perandrea prova científicamente a autenticidade de mensagens psicografadas, comparando a letra das mensagens psicografados pelo médium Chico Xavier com a letra da pessoa antes de sua morte física, chegando a um índice de confiabilidade de 99,5%

 
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Dr. Ian Stevenson, Universidade de Virginia, USA,  38 anos pesquisando a reencarnação através do mundo, 2.600 casos documentados de pessoas que alegavam recordar-se de outras vidas. Apresenta inclusive fotos de marcas de nascença que coincidem com a pessoa que alegavam ser.

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   O psicólogo Júlio Peres, em parceria com a Universidade da Pensilvânia, USA, realizou sessões de regressão a vidas passadas em vários pacientes, monitorados por tomografia com mapeamento cerebral, e comprovou que as áreas do cérebro ativadas durante a regressão são as áreas da memória e não as áreas da imaginação, o que prova que as pessoas não estavam "fantasiando", mas sim recordando experiências de outras vidas   Entrar

    
              Como estão as pesquisas científicas da Reencarnação

 No Brasil, as pesquisas científicas sobre reencarnação têm sido realizadas principalmente pelo dr. Hernani Guimarães Andrade e pelo dr. João Alberto Fiorini, cujas investigações vêm sendo publicadas pela Espiritismo & Ciência. Nos EUA, a linha de frente dessas pesquisas está a cargo do dr. Ian Stevenson, médico psiquiatra que há décadas vem coletando relatos de possíveis casos de reencarnação em todo o mundo.

Quem quiser conhecer melhor o trabalho do cientista norte-americano, vai encontrar informações muito interessantes no livro Almas Antigas (Ed. Sextante). É mais uma boa oportunidade para se discutir a participação da ciência e as investigações com metodologia científica sobre a reencarnação.

O livro foi escrito pelo jornalista Tom Shroder - editor do conceituado jornal norte-americano The Washington Post - e apresenta as pesquisas de Stevenson, a quem o jornalista acompanhou em diversas viagens pelo mundo. Entre outras coisas, o que o livro mostra é que o pensamento científico só tem a ganhar se conseguir se abrir para novas possibilidades. Além disso, existem cientistas de peso realmente preocupados com questões que, até pouco tempo atrás, eram consideradas como pertencentes apenas ao campo do espiritualismo. O próprio dr. Stevenson, ainda que pouco fale publicamente sobre o tema, deixou bem claro que não se importa com o que os colegas cientistas possam pensar a respeito de seu trabalho, uma vez que está plenamente consciente de que vem agindo com o maior rigor científico possível.

Também é preciso que se diga que, nos últimos tempos, vários cientistas têm demonstrado um interesse verdadeiro em aproximar a ciência de conceitos espiritualistas milenares - mesmo que isso tenha ocorrido mais no aspecto teórico e conceitual. O resultado dessa aproximação tem sido, em muitos casos, a descoberta de noções que já existem há centenas ou milhares de anos, e que só recentemente a ciência tem conseguido conceber e desenvolver.

O caso do dr. Stevenson talvez seja apenas mais claro, mais nítido, uma vez que ele foi a campo recolher testemunhos, e suas pesquisas parecem ter ido mais longe do que a maioria dos cientistas. Recusando-se a se apoiar apenas em teorias, ele passou trinta e sete anos viajando pelo planeta, coletando testemunhos de crianças que alegam ter lembranças nítidas de outras vidas. Não é um procedimento inédito, mas a diferença é que nenhum dos casos estudados estava sob influência de hipnose, da mesma forma como as informações fornecidas podiam ser facilmente verificadas, uma vez que se referiam a existências passadas, porém recentes, e não distantes no tempo, como a Idade Média ou o antigo Egito.

Sem Dogmatismo

Segundo Shroder, um dos aspectos marcantes em Stevenson e que chamou sua atenção é sua postura absolutamente pé-no-chão, verificando minuciosamente as informações obtidas nas entrevistas. E também, quando passou a pesquisar a obra do cientista, o jornalista percebeu que outros cientistas em várias partes do mundo o tinham em alta consideração, apesar de seu nome ser muito pouco conhecido fora do meio acadêmico.

Stevenson jamais deixou de considerar as possibilidades contrárias, aquelas que poderiam deitar por terra qualquer realidade do fenômeno da reencarnação: como, por exemplo, se os pais das crianças interrogadas pudessem, mesmo inconscientemente, estar passando informações a elas. Quando Shroder perguntou a Stevenson sobre essa possibilidade, ele simplesmente respondeu: "Essa idéia nunca deixa de assombrar meus pensamentos". Em outras palavras, não se trata, em hipótese alguma, de uma pesquisa viciada, com uma só direção, mas que está sempre levando em consideração todas as variáveis possíveis.

O pesquisador também vê, com uma clareza raramente encontrada, os problemas pelos quais a ciência passa atualmente. Já em 1989, em palestra proferida na Southeastern Louisiana University, ele dizia: "Para mim, tudo em que os cientistas acreditam agora está aberto a mudanças, e eu fico consternado ao perceber que muitos aceitam o conhecimento atual como algo imutável". E mais: "Se os hereges pudessem ser queimados vivos nos dias de hoje, os cientistas - sucessores dos teólogos, que queimavam qualquer um que negasse a existências das almas no século XVI - hoje queimariam aqueles que afirmam que elas existem". Uma postura confirmando a suspeita de muitos de que a ciência, em vários aspectos, tornou-se tão dogmática quanto as religiões dos séculos passados, tornando-se uma espécie de religião moderna.

Outra Postura

Talvez alguma coisa esteja realmente mudando na ciência. A quantidade de estudiosos investigando casos ligados à paranormalidade vem aumentando, e a postura de importantes teóricos tem reforçado esses posicionamentos. É verdade que esse não é um movimento tão recente, tendo começado com o pensamento de Fritjof Capra e, mais recentemente, ganhando o apoio de cientistas importantes como Ilya-Prigogine, que estabelece paralelos consistentes entre a antiga filosofia hindu e as modernas teorias da física quântica - capazes de serem aplicadas com sucesso na explicação de assuntos cabeludos, como a reencarnação, fenômenos parasicológicos, a existência de universos paralelos e dimensões alternativas de realidade.

Mas não há dúvida de que, para a ciência, em seus aspectos mais ortodoxos, o que conta é a experimentação, a existência de provas conclusivas, a possibilidade de repetir experiências em ambientes, situações e momentos diversos. Stevenson, como qualquer cientista moderno que conhece o terreno em que está pisando, sabe que existem temas de pesquisa que simplesmente não se encaixam nessas exigências. Ele viajou para a Índia, para o Oriente Médio e muitos outros locais coletando informações, entrevistando as crianças e anotando os dados por elas fornecidos, para só depois partir numa verdadeira investigação policial e reconstituir a vida passada à qual elas se referiam. Isso não pode ser repetido num laboratório.

Assim como se referiu à afirmação de que a alma existe como algo capaz de levar uma pessoa à fogueira - senão literal, pelo menos metaforicamente -, ele também citou uma experiência controlada para verificar a possibilidade da existência dessa parte imaterial do ser humano. Um homem à beira da morte foi colocado numa cama em cima de uma balança. No momento em que morreu, verificou-se que o peso registrado na balança não foi alterado. Assim, se a alma existe e sai do corpo no momento da morte física, certamente ela não tem peso. É uma tentativa até mesmo ingênua, uma vez que estamos falando de valores completamente diferentes, que vão requerer dos cientistas posturas e modos de pensamento muito distantes daqueles aos quais estão eles acostumados.

 

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