AKJ: Almeida-1753 compatibilizada com a KJB-1611, com grafia e gramática inspiradas na ACF-1995

LIVRO DOS REIS
Capítulos 14-25
 


Capítulo 14
1 No segundo ano de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, começou a reinar Amazias, filho de Joás, rei de Judá.
2 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém. E era o nome de sua mãe Joadã, de Jerusalém.
3 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, ainda que não como seu pai Davi; fez, porém, conforme tudo o que fizera Joás, seu pai.
4 Tão-somente os lugares altos de idolatria não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso sobre os lugares altos de idolatria .
5 Sucedeu, pois, que, tão logo foi o reino confirmado na sua mão, matou os seus servos que tinham matado o rei, seu pai.
6 Porém os filhos dos assassinos não matou, em conformidade com o que está escrito no livro da lei de Moisés, no qual o SENHOR deu ordem, dizendo: Não serão morto os pais por causa dos filhos, e os filhos não serão mortos por causa dos pais; mas cada homem será morto pelo seu próprio pecado.
7 Este (Amazias) feriu a dez mil edomitas no vale do Sal, e tomou a Sela na guerra; e chamou o seu nome Jocteel, até este dia de hoje.
8 Então Amazias enviou mensageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: Vem, vejamo-nos face a face.
9 Porém Jeoás, rei de Israel, enviou mensageiros a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que estava no Líbano enviou mensageiros ao cedro que estava no Líbano, dizendo: Dá tua filha por esposa a meu filho; mas um animal do campo, que estava no Líbano, passou e pisou aos pés o cardo.
10 Na verdade feriste os moabitas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-te disso, e permanece em tua casa; e por que te entremeterias para o teu mal, para caíres tu, e Judá contigo?
11 Mas Amazias não deu ouvidos. E subiu Jeoás, rei de Israel, e Amazias, rei de Judá, e viram-se face a face, em Bete-Semes, que está em Judá.
12 E Judá foi ferido diante de Israel, e fugiu cada homem para a sua tenda.
13 E Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Acazias, em Bete-Semes; e veio a Jerusalém, e rompeu o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, quatrocentos côvados.
14 E tomou todo o ouro e a prata, e todos os vasos que se acharam na casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei, como também reféns e voltou para Samaria.
15 Quanto ao restante dos atos de Jeoás, o que fez e o seu poder, e como pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
16 E dormiu Jeoás com seus pais, e foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel; e Jeroboão, seu filho, reinou em seu lugar.
17 E viveu Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos.
18 Quanto ao restante dos atos de Amazias, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
19 E conspiraram uma conspiração contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis; porém enviaram soldados após ele até Laquis, e o mataram ali.
20 E o trouxeram em cima de cavalos; e o sepultaram em Jerusalém, junto a seus pais, na cidade de Davi.
21 E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos de idade, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai.
22 Este (Azarias) edificou a Elate, e a restituiu a Judá, depois que o rei (Amazias) dormiu com seus pais.
23 No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria, Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, e reinou quarenta e um anos.
24 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
25 Também este restituiu os limites de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar {*} da planície- deserta <Arabab>; conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel, a qual falara por meio da mão {**} de Seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer. {* o lago Asfaltita, antigamente Sodoma e Gomorra, hoje encoberto pelo Mar Salgado ou Mar Morto, onde deságua o Jordão} {** o servir}
26 Porque viu o SENHOR que a aflição de Israel era muito amarga, porque não havia encerrado, nem solto, nem quem ajudasse a Israel.
27 E ainda não falara o SENHOR em apagar o nome de Israel de debaixo do céu; porém os livrou por mão de Jeroboão, filho de Jeoás.
28 Quanto ao restante dos atos de Jeroboão, tudo quanto fez, e seu poder, como pelejou, e como fez ser restituídas Damasco e a Hamate, antes pertencentes a Judá, para Israel, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
29 E Jeroboão dormiu com seus pais, com os reis de Israel; e Zacarias, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 15
1 No ano vinte e sete de Jeroboão, rei de Israel, começou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judá.
2 Tinha dezesseis anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém.
3 E (Azarias) fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
4 Tão-somente os lugares altos de idolatria não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso sobre lugares altos de idolatria .
5 E o SENHOR feriu o rei, de modo que este ficou leproso até ao dia da sua morte; e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
6 Quanto ao restante dos atos de Azarias, e tudo o que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
7 E Azarias dormiu com seus pais e o sepultaram junto a seus pais, na cidade de Davi; e Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
8 No ano trinta e oito de Azarias, rei de Judá, reinou Zacarias, filho de Jeroboão, sobre Israel, em Samaria, seis meses.
9 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão (filho de Nebate), com que fez pecar a Israel.
10 E Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele e feriu-o diante do povo, e matou-o; e reinou em seu lugar.
11 Quanto ao restante dos atos de Zacarias, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
12 Esta foi a palavra do SENHOR, que Ele falou a Jeú, dizendo: Teus filhos, até à quarta geração, se assentarão sobre o trono de Israel. E assim sucedeu.
13 Salum, filho de Jabes, começou a reinar no ano trinta e nove de Uzias, rei de Judá, e reinou um mês inteiro em Samaria.
14 Porque Menaém, filho de Gadi, subiu de Tirza, e veio a Samaria; e feriu a Salum, filho de Jabes, em Samaria, e o matou, e reinou em seu lugar.
15 Quanto ao restante dos atos de Salum, e a conspiração que fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
16 Então Menaém feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia, como também a seus limites desde Tirza, porque não a tinham aberto para ele; e os feriu, pois; e, a todas as mulheres grávidas, fendeu pelo meio.
17 Desde o ano trinta e nove de Azarias, rei de Judá, Menaém, filho de Gadi, começou a reinar sobre Israel, e reinou dez anos em Samaria. l
18 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; todos os seus dias não se apartou ele dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
19 Então veio Pul, rei da Assíria, contra a terra; e Menaém deu a Pul mil talentos de prata, para que a sua mão fosse com ele, a fim de firmar o reino na sua mão.
20 E Menaém fez sair este dinheiro para fora de Israel, de todos os poderosos em riqueza, para dá-lo ao rei da Assíria, de cada homem cinqüenta siclos de prata; assim voltou o rei da Assíria, e não permaneceu ali na terra.
21 Quanto ao restante dos atos de Menaém, e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
22 E Menaém dormiu com seus pais; e Pecaías, seu filho, reinou em seu lugar.
23 No ano cinqüenta de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Pecaías, filho de Menaém, sobre Israel, em Samaria; e reinou dois anos.
24 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
25 E Peca, filho de Remalias, seu capitão, conspirou contra ele, e o feriu em Samaria, no paço da casa do rei, juntamente com Argobe e com Arié, e com ele cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas; e o matou, e reinou em seu lugar.
26 Quanto ao restante dos atos de Pecaías, e tudo quanto fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
27 No ano cinqüenta e dois de Azarias, rei de Judá, começou a reinar Peca, filho de Remalias, sobre Israel, em Samaria, e reinou vinte anos.
28 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
29 Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, a Abel-Bete-Maaca, a Janoa, e a Quedes, a Hazor, a Gileade, e a Galiléia, e a toda a terra de Naftali, e os levou cativos à Assíria.
30 E Oséias, filho de Elá, conspirou uma conspiração contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.
31 Quanto ao restante dos atos de Peca, e tudo quanto fez, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel.
32 No ano segundo de Peca, filho de Remalias, rei de Israel, começou a reinar Jotão, filho de Uzias, rei de Judá.
33 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
34 E ele fez o que era reto aos olhos do SENHOR; fez conforme tudo quanto fizera seu pai Uzias.
35 Tão-somente os lugares altos de idolatria não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso sobre os lugares altos de idolatria. Este edificou a porta alta da casa do SENHOR.
36 Quanto ao restante dos atos de Jotão, e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
37 Naqueles dias começou o SENHOR a enviar contra Judá a Rezim, rei da Síria, e a Peca, filho de Remalias.
38 E Jotão dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a seus pais, na cidade de Davi, seu pai; e Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 16
1 No ano dezessete de Peca, filho de Remalias, começou a reinar Acaz, filho de Jotão, rei de Judá.
2 Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém, e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR seu Deus, como Davi, seu pai.
3 Porque andou no caminho dos reis de Israel, e até a seu filho fez passar através do fogo, segundo as abominações dos gentios que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel.
4 Também sacrificou, e queimou incenso nos lugares altos de idolatria e sobre os outeiros, como também debaixo de toda a árvore verdejante.
5 Então subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram Acaz, porém não o puderam vencer.
6 Naquele mesmo tempo Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria, e lançou fora de Elate os judeus; e os sírios vieram a Elate, e habitaram ali até este dia de hoje.
7 E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.
8 E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do SENHOR, e nos tesouros da casa do rei, e enviou isto como um presente ao rei da Assíria.
9 E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a e levou cativo seu povo para Quir, e matou a Rezim.
10 Então o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria; e, tendo visto um altar que estava em Damasco, o rei Acaz enviou ao sacerdote Urias a semelhança e o modelo do altar, conforme toda a sua obra de artesanato.
11 E Urias, o sacerdote, edificou um altar conforme tudo o que o rei Acaz lhe tinha enviado de Damasco; assim o fez o sacerdote Urias, antes que o rei Acaz viesse de Damasco.
12 E quando o rei veio desde Damasco, o rei viu o altar; e o rei se chegou ao altar, e fez sacrificar sobre ele.
13 E queimou o holocausto dele (do rei), e a sua oferta de alimentos, e derramou a sua libação, e espargiu o sangue dos seus sacrifícios pacíficos sobre o altar.
14 Porém o (antigo) altar de bronze, que estava perante o SENHOR, ele o fez trazer de diante da casa, de entre o seu (novo) altar e a casa do SENHOR, e pô-lo ao lado do (novo) altar, do lado do norte.
15 E o rei Acaz ordenou a Urias, o sacerdote, dizendo: Queima sobre o grande altar o holocausto da manhã, como também a oferta de alimentos da noite, o holocausto do rei e a sua oferta de alimentos, e o holocausto de todo o povo da terra, a sua oferta de alimentos, as suas ofertas de bebidas; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifícios espargirás sobre ele; porém o (antigo) altar de bronze será para mim, para eu nele inquirir.
16 E fez Urias, o sacerdote, conforme tudo quanto o rei Acaz lhe ordenara.
17 E o rei Acaz cortou fora as cintas {*} ao redor das bases {*}, e de cima de cada uma delas fez tirar a sua pia {*}, e fez tirar o mar de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e pô-lo sobre um pavimento de pedra. {* de bronze. Havia 10 pias}
18 Também a coberta que, para o sábado, tinham edificado na casa, e a entrada real externa, fez retirar da casa do SENHOR, por causa {*} do rei da Assíria. {* em temor? para agradar?}
19 Quanto ao restante dos atos de Acaz e o que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
20 E dormiu Acaz com seus pais, e foi sepultado junto a seus pais, na cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 17
1 No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.
2 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, contudo não como os reis de Israel que foram antes dele.
3 Contra ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oséias ficou sendo servo dele, e pagava-lhe tributos.
4 Porém o rei da Assíria achou em Oséias conspiração; porque este enviara mensageiros a Só, rei do Egito, e não fazia subir tributos ao rei da Assíria de ano em ano, como dantes; então o rei da Assíria o encerrou e o pôs em grilhões na casa do cárcere.
5 Porque o rei da Assíria subiu através de toda a terra, e subiu até Samaria, e a cercou três anos.
6 No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e levou Israel cativo para a Assíria; e os fez habitar em Hala e em Habor junto ao rio de Gozã, e nas cidades dos medos,
7 Porque sucedeu que os filhos de Israel tinham pecado contra o SENHOR seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e haviam temido a outros deuses.
8 E andaram nos estatutos dos gentios que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel, e nos estatutos dos reis de Israel, que eles tinham feito.
9 E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR Deus deles; e edificaram para si lugares altos de idolatria em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade murada- fortificada.
10 E levantaram, para si, imagens- em- pé- coluna- obelisco, e bosques- com- postes- ídolos- a- Astarote, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores verdejantes.
11 E queimaram ali incenso em todos os lugares altos de idolatria, como os gentios que o SENHOR levara- em- cativeiro- de- exílio de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR.
12 E serviram aos ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas.
13 E o SENHOR testificou contra Israel e contra Judá, por meio da mão {*} de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai atrás de vossos maus caminhos, e guardai os Meus mandamentos e os Meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que Eu vos enviei por meio da mão {*} de Meus servos, os profetas. {* o servir}
14 Porém não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no SENHOR seu Deus.
15 E rejeitaram os Seus estatutos, e a Sua aliança que fizera com seus pais, como também os Seus testemunhos, com que testificou contra eles; e andaram em seguimento à vanidade, e tornaram-se vãos; como também andaram em seguimento aos gentios que estavam ao redor deles, a respeito dos quais o SENHOR lhes tinha ordenado que não fizessem como eles.
16 E deixaram todos os mandamentos do SENHOR Deus deles, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um bosque- com- poste- ídolo- a- Astarote, e se encurvaram a todo o exército do céu, e serviram a Baal.
17 Também fizeram passar através do fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhar adivinhações, e praticar- encantamentos- e- adivinhação- por- sinais; e venderam-se para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para O provocarem à ira.
18 Portanto, o SENHOR muito Se indignou contra Israel, e os tirou de diante da Sua face; nada mais ficou deles, senão somente a tribo de Judá.
19 Até Judá não guardou os mandamentos do SENHOR seu Deus; antes andaram nos estatutos de Israel, que eles mesmos tinham feito.
20 Por isso o SENHOR rejeitou toda a semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os lançou fora da Sua presença.
21 Porque rasgou Israel para fora da casa de Davi; e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate. E Jeroboão apartou Israel de seguir ao SENHOR, e os fez pecar um grande pecado.
22 Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles;
23 Até que o SENHOR tirou Israel de diante da Sua presença, como falara por meio da mão {*} de todos os Seus servos, os profetas; assim foi Israel removido para fora da sua própria terra à Assíria até ao dia de hoje. {* o agir, o servir}
24 E o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram posse de Samaria, e habitaram nas suas cidades.
25 E sucedeu que, no princípio do habitar eles ali, não temeram ao SENHOR; e o SENHOR enviou entre eles leões, que mataram a alguns deles.
26 Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: As nações que levaste- em- cativeiro- de- exílio e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabem o costume do Deus da terra; assim Deus enviou leões entre elas, e eis que as matam, porquanto (as nações) não sabem o costume do Deus da terra.
27 Então o rei da Assíria ordenou que dissessem: Levai ali um dos sacerdotes que trouxestes- em- cativeiro- de- exílio de lá; e vá ele e habite lá, e ele lhes ensine o costume do Deus da terra.
28 Veio, pois, um dos sacerdotes que levaram- em- cativeiro- de- exílio de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao SENHOR.
29 Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos lugares altos de idolatria que os samaritanos tinham feito, cada nação nas suas cidades, em que habitava.
30 E os homens de Babilônia fizeram Sucote-Benote; e os homens de Cuta fizeram Nergal; e os homens de Hamate fizeram Asima.
31 E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
32 Também temiam ao SENHOR; e dos mais baixos do povo fizeram para si sacerdotes dos lugares altos, os quais por eles faziam sacrifícios nas casas dos lugares altos.
33 Assim temiam ao SENHOR, mas também serviam a seus próprios deuses, segundo o costume das nações do meio das quais tinham sido trazidos- em- cativeiro- de- exílio.
34 Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao SENHOR, nem fazem segundo os seus próprios estatutos ou segundo as suas próprias ordenanças, ou segundo a lei e o mandamento que o SENHOR ordenou aos filhos de Jacó, a quem Ele deu o nome de Israel.
35 Com os quais o SENHOR tinha feito uma aliança, e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos encurvareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis.
36 Mas o SENHOR, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a Este temereis, e a Ele adorareis prostrados, e a Ele sacrificareis.
37 E os estatutos, as ordenanças, a lei e o mandamento, que vos escreveu, os observareis para fazê-los todos os dias; e não temereis a outros deuses.
38 E da aliança que fiz convosco não vos esquecereis; e não temereis a outros deuses.
39 Mas ao SENHOR vosso Deus temereis, e Ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.
40 Porém eles não deram ouvidos; antes fizeram segundo o seu primeiro costume.
41 Assim, estas nações temiam ao SENHOR e serviam as suas imagens esculpidas; também seus filhos, e os filhos de seus filhos: como fizeram seus pais, assim fazem eles até este dia de hoje.

Capítulo 18
1 E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
2 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
3 E ele fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Ele tirou os lugares altos de idolatria, quebrou as imagens- em- pé- colunas- obeliscos, deitou abaixo bosques- com- postes- ídolos- a- Astarote, e quebrou em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã <coisa de bronze>.
5 No SENHOR Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6 Porque se chegou ao SENHOR, não se apartou de seguir após Ele, e guardou os mandamentos que o SENHOR tinha dado a Moisés.
7 Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que ele saía se conduzia com prudência; e se rebelou contra o rei da Assíria, e não o serviu.
8 Ele feriu os filisteus até Gaza, como também até os limites dela, desde a torre dos atalaias até à cidade murada- fortificada.
9 E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmanasar, rei da Assíria, subiu contra Samaria, e a cercou.
10 E a tomaram ao fim de três anos, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, quando tomaram Samaria.
11 E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria; e os fez levar a Hala e a Habor, junto ao rio de Gozã, e às cidades dos medos;
12 Porquanto não obedeceram à voz do SENHOR Deus deles, antes transgrediram a Sua aliança; e tudo quanto Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado, a isto não quiseram ouvir nem obedecer.
13 Porém, no ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou.
14 Então Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Cometi ofensa (contra ti); mas retira-te de mim, e toda a carga que me impuseres eu a carregarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15 Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei.
16 Naquele tempo Ezequias cortou fora o ouro das portas do templo do SENHOR, e das ombreiras, de que Ezequias, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
17 Contudo o rei da Assíria enviou Tartã, e Rabe-Saris, e Rabsaqué, desde Laquis, com grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; subiram, e vieram a Jerusalém. E, tendo subido e tendo vindo a eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto à estrada elevada do campo do lavandeiro.
18 E, tendo eles chamado o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
19 E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias?
20 Dizes tu (porém são palavras só de lábios): Há conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?
21 Eis que agora tu confias naquele bordão de cana quebrada, que é o Egito, o qual, se um homem nele se apoiar, entrar-lhe-á pela mão e a furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
22 Se, porém, me disserdes: No SENHOR nosso Deus confiamos; porventura não é Esse Aquele cujos lugares altos de idolatria e cujos altares Ezequias tirou, tendo dito a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis em Jerusalém?
23 Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes pôr cavaleiros sobre eles.
24 Como, pois, farias virar o rosto de um só capitão dos menores servos de meu senhor, quando tu confias no Egito, por causa dos seus carros e cavaleiros?
25 Agora, pois, subi eu porventura sem o SENHOR contra este lugar, para o destruir? O SENHOR me disse: Sobe contra esta terra, e destrói-a.
26 Então disse Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco; porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre o muro.
27 Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura enviou-me meu senhor somente a teu senhor e a ti, para falar estas palavras? E não antes aos homens que estão sentados sobre o muro, para que juntamente convosco comam o seu próprio excremento e bebam a sua própria urina?
28 Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
29 Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
30 Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no SENHOR, dizendo: Certamente nos livrará o SENHOR, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
31 Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei um acordo comigo por presentes, e saí a mim, e coma cada homem da sua própria vide e da sua figueira, e beba cada homem a água da sua própria cisterna;
32 Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis, e não morrereis; e não deis ouvidos a Ezequias; porque vos incita, dizendo: O SENHOR nos livrará.
33 Porventura os deuses das nações jamais puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
34 Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Porventura livraram a Samaria da minha mão?
35 Quais são eles, dentre todos os deuses das terras, que livraram a sua terra da minha mão, para que o SENHOR livrasse a Jerusalém da minha mão?
36 Porém calou-se o povo, e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis.
37 Então Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas, e lhe declararam as palavras de Rabsaqué.

Capítulo 19
1 E aconteceu que Ezequias ao ouvir isto, rasgou as suas vestes, e se cobriu de pano de saco, e entrou na casa do SENHOR.
2 Então enviou Eliaquim, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de panos de saco, ao profeta Isaías, filho de Amós.
3 E disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de vituperação e de blasfêmia; porque os filhos chegaram ao parto, e não força para dá-los à luz.
4 Bem pode ser que o SENHOR teu Deus ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo, e para vituperá-lo com as palavras que o SENHOR teu Deus tem ouvido; ergue, pois, tua oração pelo remanescente que se acha.
5 E os servos do rei Ezequias foram a Isaías.
6 E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os jovens- servos do rei da Assíria blasfemaram de Mim.
7 Eis que enviarei sobre ele um golpe de vento, e ele ouvirá um rumor, e voltará para a sua própria terra; à espada o farei cair na sua terra.
8 Voltou, pois, Rabsaqué, e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que o rei havia partido de Laquis.
9 E, tendo ele ouvido dizer de Tiraca, rei da Etiópia: Eis que saiu para te fazer guerra; tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:
10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.
11 Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu, te livrarás?
12 Porventura as livraram os deuses das nações, a quem meus pais destruíram, como a Gozã, a Harã, a Resefe, e aos filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13 Que é feito do rei de Hamate, do rei de Arpade, e do rei da cidade de Sefarvaim, Hena e Iva?
14 Tendo, pois, Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros e tendo-a lido, subiu à casa do SENHOR; e Ezequias a estendeu perante o SENHOR.
15 E orou Ezequias perante o SENHOR e disse: Ó SENHOR Deus de Israel, que habitas entre os querubins, Tu mesmo, só Tu és Deus de todos os reinos da terra; Tu fizeste os céus e a terra.
16 Inclina, SENHOR, o Teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os Teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo.
17 Verdade é, ó SENHOR, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
18 E lançaram os seus deuses no fogo; porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram.
19 Agora, pois, ó SENHOR nosso Deus, Te suplico, livra-nos da mão dele; e assim saberão todos os reinos da terra que só Tu és o SENHOR Deus.
20 Então Isaías, filho de Amós, enviou mensageiros a dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, ouvi.
21 Esta é a palavra que o SENHOR falou dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22 A Quem afrontaste e blasfemaste? E contra Quem alçaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel!
23 Por meio da mão {*} de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidão de meus carros tenho subido ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei - abaixo os seus altos cedros e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas extremas, até no bosque do seu campo fértil. {* o servir}
24 Eu cavei, e bebi águas estranhas; e com as plantas de meus pés sequei todos os rios dos lugares cercados.
25 Porventura não ouviste que já dantes fiz isto, e desde os dias antigos formei isto? Agora, porém, fiz vir isto, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a montões desertos.
26 Por isso os habitantes delas, com pequena força, ficaram pasmados e envergonhados; eram como o capim do campo, e o verde da tenra grama, e o feno dos telhados, e o trigo queimado antes de amadurecer.
27 Porém o teu assentar, e o teu sair e o teu entrar, e o teu furor contra Mim, Eu o sei.
28 Por causa do teu furor contra Mim, e porque a tua revolta subiu aos Meus ouvidos, portanto porei o Meu anzol no teu nariz e o Meu freio nos teus lábios, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29 E isto te será por sinal: Este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte o que rebrota do mesmo; porém, no terceiro ano, semeai e segai, plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30 Porque o que escapou da casa de Judá, e ficou de resto, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima.
31 Porque de Jerusalém sairá o remanescente, e do monte Sião o que escapou; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.
32 Portanto, assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela barreira (de terra amontoada) alguma.
33 Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
34 Porque Eu defenderei a esta cidade, para a livrar, por amor de Mim e por amor do Meu servo Davi.
35 Sucedeu, pois, que, naquela mesma noite, saiu o Anjo do SENHOR, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se eles cedo ao alvorecer daquela madrugada, eis que todos aqueles eram cadáveres.
36 Então Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e se foi, e voltou, e habitou em Nínive.
37 E sucedeu que, estando ele prostrado- em- adoração na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 20
1 Naqueles dias, adoeceu Ezequias para morrer; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
2 Então ele (Ezequias) virou o rosto para a parede, e orou ao SENHOR, dizendo:
3 Ah, SENHOR! Suplico-Te lembrar de como tenho andado diante de Ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos Teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4 Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído até o meio do pátio, veio a ele a palavra do SENHOR dizendo:
5 Volta, e dize a Ezequias, capitão do Meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que Eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR.
6 E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de Mim, e por amor de Davi, Meu servo.
7 Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram, e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
8 E Ezequias disse a Isaías: Qual é o sinal de que o SENHOR me sarará, e de que ao terceiro dia subirei à casa do SENHOR?
9 Disse Isaías: Isto te será por sinal, da parte do SENHOR, de que o SENHOR cumprirá a palavra que disse: A sombra será adiantada {*} dez graus, ou será voltada {*} dez graus atrás? {* por Deus}
10 Então respondeu Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não seja assim, mas volte a sombra dez graus atrás.
11 Então o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e Ele fez voltar a sombra dez graus atrás, pelos graus que ela já havia declinado no mostrador- graduado do relógio de sol de Acaz.
12 Naquele tempo enviou Berodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilônia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13 E Ezequias lhes deu ouvidos; e lhes mostrou toda a casa de seu tesouro, a prata, o ouro, as matérias- primas- aromatizantes e os melhores ungüentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros; coisa nenhuma houve que
Ezequias não lhes mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.
14 Então o profeta Isaías veio ao rei Ezequias, e lhe disse: Que disseram aqueles homens, e de onde vieram a ti? Disse Ezequias: Vieram de um país muito remoto, de Babilônia.
15 E disse ele: Que viram em tua casa? E respondeu Ezequias: Tudo quanto em minha casa viram; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu não lhes mostrasse.
16 Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR.
17 Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até este dia de hoje, será levado a Babilônia; coisa nenhuma será deixada aqui, disse o SENHOR.
18 E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei da Babilônia.
19 Então disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Pois dizia: Porventura não é isto bom, uma vez que haverá paz e verdade em meus dias?
20 Quanto ao restante dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
21 E Ezequias dormiu com seus pais; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 21
1 Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá.
2 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara das possessões deles, de diante dos filhos de Israel.
3 Porque Manassés tornou a edificar os lugares altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez bosques- com- postes- ídolos- a- Astarote, como os que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército do céU, e serviu àquelas coisas.
4 E edificou altares na casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha falado: Em Jerusalém porei o Meu nome.
5 Também edificou altares a todo o exército do céU em ambos os átrios da casa do SENHOR.
6 E até fez passar a seu filho através do fogo, adivinhava- por- sinais- ou- nuvens, praticava- encantamentos- e- adivinhação- por- sinais, e tratava com espíritos familiares e com feiticeiros; e fez-se multiplicar em fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para O provocar à ira.
7 Também pôs uma imagem esculpida, dos bosques- com- postes- ídolos- a- Astarote que tinha feito, na casa de que o SENHOR dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o Meu nome para sempre;
8 E não mais farei mover o pé de Israel para fora desta terra que tenho dado a seus pais; contanto que somente tenham cuidado de fazer conforme tudo o que Eu lhes tenho ordenado, e conforme toda a lei que Moisés, Meu servo, lhes ordenou.
9 Porém não deram ouvidos; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
10 Então o SENHOR falou por meio da mão {*} de Seus servos, os profetas, dizendo: {* o servir}
11 Porquanto Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, tendo feito pior do que tudo quanto fizeram os amorreus, que foram antes dele, e até também a Judá fez pecar com os ídolos dele;
12 Por isso, assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eis que hei de trazer tal mal sobre Jerusalém e Judá, que qualquer que ouvir a respeito disto, lhe ficarão retinindo ambos os ouvidos.
13 E estenderei sobre Jerusalém o cordel -de- medir de Samaria e o prumo da casa de Acabe; e limparei a Jerusalém, como quem limpa o prato, limpa-o, e emborca-o sobre a face dele (do prato).
14 E desampararei o remanescente da Minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e servirão de presa e despojo para todos os seus inimigos;
15 Porquanto fizeram o que era mau aos Meus olhos e Me provocaram à ira, desde o dia em que seus pais saíram do Egito, até ao dia de hoje.
16 Além disso, também Manassés derramou muito grande quantidade de sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, ao fazer o que era mau aos olhos do SENHOR.
17 Quanto ao restante dos atos de Manassés, e a tudo quanto fez, e ao seu pecado, que pecou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
18 E Manassés dormiu com seus pais, e foi sepultado no jardim da sua própria casa, no jardim de Uzá; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
19 Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a reinar, e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Mesulemete, filha de Harus, de Jotbá.
20 E ele fez o que era mau aos olhos do SENHOR, como fizera Manassés, seu pai.
21 Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai; e serviu os ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles.
22 Assim deixou ao SENHOR Deus de seus pais, e não andou no caminho do SENHOR.
23 E os servos de Amom conspiraram contra ele, e mataram o rei em sua própria casa.
24 Porém o povo da terra feriu a todos os que conspiraram contra o rei Amom; e o povo da terra fez Josias, seu filho, reinar em seu lugar.
25 Quanto ao restante dos atos de Amom, que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
26 E o sepultaram na sua sepultura, no jardim de Uzá; e Josias, seu filho, reinou em seu lugar.

Capítulo 22
1 Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jedida, filha de Adaías, de Bozcate.
2 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda.
3 Sucedeu , pois, que, no ano décimo oitavo do rei Josias, o rei enviou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à casa do SENHOR, dizendo:
4 Sobe a Hilquias, o sumo sacerdote, para que ele te conte o dinheiro que se trouxe à casa do SENHOR, o qual os guardas do umbral da porta ajuntaram do povo,
5 E que o dêem na mão dos que têm cargo da obra, e estão encarregados da casa do SENHOR; para que o dêem àqueles que fazem a obra que na casa do SENHOR, para repararem as fendas da casa;
6 Aos carpinteiros, aos edificadores e aos pedreiros; e para comprarem madeira e pedras lavradas, para repararem a casa.
7 Porém não se pediu conta do dinheiro que se lhes entregara nas suas mãos, porquanto procediam com fidelidade.
8 Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu.
9 Então o escrivão Safã veio ter com o rei, e retornou palavra ao rei, e disse: Teus servos ajuntaram o dinheiro que se achou na casa, e o entregaram na mão dos que têm cargo da obra, que estão encarregados da casa do SENHOR.
10 Também Safã, o escrivão, declarou ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã o leu diante do rei.
11 Sucedeu, pois, que, ao ouvir o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes.
12 E o rei ordenou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã o escrivão e a Asaías, o servo do rei, dizendo:
13 Ide, e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.
14 Então, o sacerdote Hilquias, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Asaías foram à profetiza Hulda, esposa de Salum, filho de Ticvá, o filho de Harás, o guarda das vestiduras (e ela habitava em Jerusalém, na segunda parte), e lhe falaram.
15 E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
16 Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber: todas as palavras do livro que leu o rei de Judá.
17 Porquanto Me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para Me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o Meu furor se acenderá contra este lugar, e não se apagará.
18 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar o SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR Deus de Israel, acerca das palavras, que ouviste:
19 Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o SENHOR, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus habitantes, que seria para assolação e para maldição, e que rasgaste as tuas vestes, e choraste perante Mim, também Eu te ouvi, diz o SENHOR.
20 Por isso, eis que Eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Então retornaram a palavra ao rei.

Capítulo 23
1 Então o rei enviou mensageiros, e estes ajuntaram a ele todos os anciãos de Judá e de Jerusalém.
2 E o rei subiu à casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, desde o menor até ao maior; e ele (o rei) leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança, que se achou na casa do SENHOR.
3 E o rei se pôs em pé junto à coluna, e fez aliança perante o SENHOR, para andarem em seguimento ao SENHOR, e para guardarem os Seus mandamentos, os Seus testemunhos, e os Seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, e para fazerem estabelecidas as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo postou-se de pé em apoio a esta aliança.
4 E o rei ordenou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do SENHOR todos os vasos que se tinham feito para Baal, para os bosques com postes-ídolos- a Astarote, e para todo o exército do céU, e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles a Betel.
5 Também fez cessar os sacerdotes- idólatras que os reis de Judá estabeleceram para queimar incenso sobre os lugares altos de idolatria nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal, ao sol, e à lua, e às constelações, e a todo o exército do céU.
6 Também tirou da casa do SENHOR o poste- ídolo- a- Astarote, levando-o para fora de Jerusalém até ao ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
7 Também derrubou as casas dos sodomitas que estavam próximas da casa do SENHOR, em que as mulheres teciam casinhas para o bosque- com- poste- ídolo- a- Astarote.
8 E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os lugares altos de idolatria em que os sacerdotes queimavam incenso, desde Geba até Berseba; e derrubou os lugares altos de idolatria que estavam às portas, junto à entrada da porta de Josué, o governador da cidade, que estava à esquerda de um qualquer
homem que entrava pela porta da cidade.
9 Mas os sacerdotes dos lugares altos de idolatria não
subiam ao altar do SENHOR em Jerusalém; porém comiam pães ázimos no meio de seus irmãos.
10 Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que nenhum homem fizesse passar a seu filho, ou sua filha, através do fogo, a Moloque.
11 Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham consagrado ao sol, à entrada da casa do SENHOR, perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, a qual (câmara) estava nos subúrbios (de Jerusalém); e os carros do sol queimou a fogo.
12 Também o rei derrubou os altares que estavam sobre o topo da câmara- elevada de Acaz, os quais os reis de Judá tinham feito, como também o rei derrubou os altares que fizera Manassés nos dois átrios da casa do SENHOR; e esmiuçados os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
13 O rei profanou também os lugares altos de idolatria que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a
Astorete, a abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
14 Semelhantemente quebrou- em pedaços as imagens- em- pé- colunas- obeliscos, cortou - abaixo os bosques- com- postes- ídolos- a- Astarote, e encheu o lugar deles com ossos de homens.
15 E também o altar que estava em Betel, e o lugar alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito Israel pecar, esse altar derrubou juntamente com o lugar alto; tendo queimado o lugar alto, em pó o esmiuçou, e queimou o poste- ídolo- a- Astarote (em um bosque).
16 E Josias, tendo-se virado, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e enviou mensageiros e tirou os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do SENHOR, que apregoara o homem de Deus, quando apregoou estas palavras.
17 Então disse: Que é este monumento que vejo? E os homens da cidade lhe disseram: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá, e apregoou estas coisas que fizeste contra este altar de Betel.
18 E disse: Deixai-o estar; nenhum homem mexa nos seus ossos. Assim deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que viera de Samaria.
19 Demais disto também Josias tirou todas as casas dos lugares altos de idolatria que havia nas cidades de Samaria, e que os reis de Israel tinham feito para provocar à ira o SENHOR; e lhes fez conforme todos os atos que ele (Josias) tinha feito em Betel.
20 E matou todos os sacerdotes dos lugares altos de idolatria, que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos de homens sobre eles; depois voltou a Jerusalém.
21 O rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Guardai a páscoa ao SENHOR vosso Deus, como está escrito no livro desta aliança.
22 Porque seguramente nunca se guardou tal páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
23 Porém no ano décimo oitavo do rei Josias foi guardada esta páscoa ao SENHOR, em Jerusalém.
24 E também aqueles que tinham um espírito familiar, os feiticeiros, os terafins, os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do SENHOR.
25 E antes dele não houve rei semelhante, que retornasse ao SENHOR com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal.
26 Todavia o SENHOR não Se demoveu do ardor da Sua grande ira, com que Sua ira
ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés O tinha provocado.
27 E disse o SENHOR: Também a Judá hei de tirar de diante da Minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que escolhi, como também a casa de que disse: Estará ali o Meu nome.
28 Quanto ao restante dos atos de Josias e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
29 Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias foi a encontrar-lhe; e, quando ele (Neco) {*} o viu, o matou em Megido. {* comp. 2Cr 35:20-27}
30 E seus servos, num carro, o levaram morto, de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua própria sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai.
31 Tinha Joacaz vinte e três anos de idade quando começou a reinar, e três meses reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
32 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizeram seus pais.
33 Porém Faraó Neco o amarrou em Ribla, em terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs pena de cem talentos de prata e um talento de ouro.
34 Também Faraó Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de seu pai Josias, e lhe mudou o nome para Jeoiaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e ele foi ao Egito, e morreu ali.
35 E Jeoiaquim deu aquela prata {*} e aquele ouro {*} a Faraó; porém taxou- por- avaliação a terra, para dar esse dinheiro conforme o mandado de Faraó; a cada um segundo a sua avaliação exigiu a prata e o ouro do povo da terra, para o dar a Faraó Neco. {* v. 33}
36 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zebida, filha de Pedaías, de Ruma.
37 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto tinham feito seus pais.

Capítulo 24
1 Nos dias dele (de Jeoiaquim) subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim ficou três anos seu servo; depois se virou, e se rebelou contra ele.
2 E o SENHOR enviou contra ele (Jeoiaquim) as tropas dos caldeus, as tropas dos sírios, as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra do SENHOR, que falara por meio da mão {*} de Seus servos, os profetas. {* o servir}
3 E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR, assim sucedeu a Judá, para o afastar da Sua presença por causa dos pecados de Manassés, conforme tudo quanto ele tinha feito.
4 Como também por causa do sangue inocente que derramou; pois encheu a Jerusalém de sangue inocente; e o SENHOR não quis perdoar isto.
5 Quanto ao restante dos atos de Jeoiaquim, e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
6 E Jeoiaquim dormiu com seus pais; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
7 E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra; porque o rei de Babilônia tinha tomado tudo quanto era do rei do Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe, Neusta, filha de Elnatã, de Jerusalém.
9 E ele fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera seu pai.
10 Naquele tempo subiram os servos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra Jerusalém; e a cidade entrou
em cerco.
11 Também veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra a cidade, quando já os seus servos a estavam sitiando.
12 Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais; e o rei de Babilônia o tomou preso, no ano oitavo do reinado dele (de Nabucodonosor).
13 E tirou dali todos os tesouros da casa do SENHOR e os tesouros da casa do rei; e partiu em pedaços todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de Israel, no templo do SENHOR, como o SENHOR tinha falado.
14 E levou- em- cativeiro- de- exílio a toda a Jerusalém como também a todos os príncipes, e a todos os poderosos homens de valor, dez mil cativos, e a todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão os mais pobres do povo da terra.
15 Assim Nabucodonosor transportou Joaquim à Babilônia; como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da terra levou de Jerusalém à Babilônia para exílio- em- cativeiro.
16 E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices e ferreiros até mil, e todos os homens poderosos e destros na guerra, a estes o rei de Babilônia levou à Babilônia para exílio- em- cativeiro.
17 E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, tio dele (de Joaquim), rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias.
18 Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
19 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim.
20 Porque assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém, e contra Judá, até os rejeitar de diante da Sua presença; e Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.

Capítulo 25
1 E sucedeu que, no nono ano do reinado dele (de Nabucodonosor), no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela, e levantaram contra ela baluartes em redor.
2 E a cidade entrou em cerco até ao undécimo ano do rei Zedequias.
3 Aos nove (dias) do mês quarto, quando a cidade se via apertada pela fome, e não havia pão para o povo da terra,
4 Então foi aberta brecha na cidade, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da campina.
5 Porém o exército dos caldeus perseguiu após o rei, e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército dele (de Zedequias) se dispersou.
6 E tomaram o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e foi-lhe pronunciada a sentença.
7 E aos filhos de Zedequias mataram diante dos seus olhos; e arrancaram fora os olhos de Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram para a Babilônia.
8 E no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono
do rei Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.
9 E queimou a casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém, e queimou
com fogo todas as casas dos grandes homens.
10 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém.
11 E o restante do povo que foi deixado na cidade, os fugitivos que se tinham passado para o rei de Babilônia e o restante da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou- em- cativeiro- de- exílio.
12 Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para serem vinheiros e lavradores.
13 Ademais, os caldeus quebraram em pedaços as colunas de bronze que estavam na casa do SENHOR, como também as bases e o mar de bronze que estavam na casa do SENHOR; e levaram o seu bronze para Babilônia.
14 Também tomaram as caldeiras, as pás, os apagadores, as colheres e todos os vasos de bronze, com que se ministrava.
15 Também o capitão- da- guarda levou os braseiros, e as bacias, e as coisas que eram de ouro,
em ouro (puro), e as que eram de prata, em prata (pura).
16 As duas colunas, um mar, e as bases, que Salomão fizera para a casa do SENHOR; o bronze de todos estes vasos não tinha peso.
17 A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de bronze, e de altura tinha o capitel três côvados; e a rede e as romãs em redor do capitel, tudo era de bronze; e semelhante a esta era a segunda coluna com a rede.
18 Também o capitão- da- guarda tomou a Seraías, sacerdote chefe, e a Sofonias, segundo sacerdote, e aos três guardas do umbral da porta.
19 E da cidade tomou a um oficial, que tinha cargo dos homens de guerra, e a cinco homens dentre aqueles que estavam na presença do rei, e se achavam na cidade, como também ao escrivão-mor do exército, que convocava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se achavam na cidade.
20 E tomando-os Nebuzaradã, o capitão da guarda, os levou ao rei de Babilônia, a Ribla.
21 E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; e Judá foi levado preso para fora da sua terra.
22 Porém, quanto ao povo que restara na terra de Judá, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, tinha deixado ficar, pôs sobre ele, por governador, a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
23 Tendo ouvido, pois, os capitães dos exércitos, eles e os seus homens, que o rei de Babilônia pusera a Gedalias por governador, vieram a Gedalias, a Mizpá, a saber: Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jazanias, filho do maacatita, eles e os seus homens.
24 E Gedalias jurou a eles e aos homens deles, e lhes disse: Não temais ser servos dos caldeus; permanecei na terra, servi ao rei de Babilônia, e bem vos irá.
25 Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael, filho de Netanias, o filho de Elisama, da semente real, e dez homens com ele, e feriram a Gedalias, e ele morreu, como também aos judeus, e aos caldeus que estavam com ele em Mizpá.
26 Então todo o povo se levantou, desde o menor até ao maior, como também os capitães dos exércitos, e foram ao Egito, porque temiam os caldeus.
27 Depois disto sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que começou a reinar, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, tirando-o da casa da prisão.
28 E lhe falou benignamente; e pôs o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em Babilônia.
29 E lhe mudou as roupas de prisão, e de contínuo comeu pão na sua presença todos os dias da sua vida.
30 E, quanto à sua subsistência, pelo rei lhe foi dada subsistência contínua, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida.

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