AKJ: Almeida-1753 compatibilizada com a KJB-1611, com grafia e
gramática inspiradas na ACF-1995
LIVRO DOS
CANTARES DE SALOMÃO
Capítulo 1
1 Cântico dos cânticos, que é de Salomão.
2 Beije-me
Ele com os beijos da Sua boca; porque melhor é o Teu amor do que
o vinho {*}.
{* <03196 yayin> pode ser qualquer líquido direta
ou indiretamente derivado de uvas. O contexto de toda a Bíblia, e contexto
local, e a santidade do verdadeiro autor das Escrituras, o Espírito Santo de
Deus, aqui exige que o sentido seja o de suco puro recém espremido (como em Gn
40:11}, ou o de
suco não fermentado e conservado por qualquer um de vários processos conhecidos
("pasteurização", fumos de enxofre, fervura e evaporação até se tornar grosso xarope,
etc., com envasilhamento estéril e hermético), mas não o sentido de vinagre,
nem o de vinho alcoólico. De
qualquer modo, quer alcoólico ou não, o líquido proveniente da uva somente
devia ser usado misturado em 3 a 20 partes de água. Ler o livro "Bible Wines: or, The Laws of Fermentation and Wine of the Ancients" - William Patton}
3
Agradável é
o aroma dos Teus ungüentos; como o ungüento derramado é
o Teu nome; por isso as virgens Te amam.
4 Leva-me
Tu; correremos após Ti. O rei me introduziu nas Suas câmaras;
em Ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do Teu amor nos lembraremos,
mais do que do vinho {*}; os retos Te amam. {* Ver nota 1:2}
5 Eu sou morena,
porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas
de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6 Não
olheis para o eu ser morena; porque o sol olhou sobre mim; os filhos
de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas;
a minha própria vinha, porém, não guardei.
7 Dize-me,
ó Tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas, onde
fazes descansar o Teu rebanho ao meio-dia; pois por que razão seria eu como a
que anda errante junto aos rebanhos de Teus companheiros?
8 Se tu não
o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas
do rebanho, e apascenta os teus cabritos junto às
tendas dos pastores.
9 Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó amiga-
amada Minha.
10 Formosas
são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com
os colares.
11 Enfeites
de ouro te faremos, com incrustações de prata.
12 Enquanto
o rei está assentado à Sua mesa, o meu nardo exala o seu
perfume.
13 O meu Amado
é para mim como um ramalhete de mirra, Ele deitará
toda a noite entre os meus seios.
14 Como um
ramalhete de hena nas vinhas de Engedi é para mim o meu
Amado.
15 Eis que
és formosa, ó amiga- amada Minha, eis que és formosa; os teus
olhos são como os das pombas.
16 Eis que
és formoso, ó Amado meu, e também amável; o
nosso leito é verdejante.
17 As traves
da nossa casa são de cedro, os seus caibros de cipreste.
Capítulo 2
1 Eu {*} sou a
rosa de Sarom, o lírio dos vales. {* O Noivo}
2 Qual o lírio
entre os espinhos, tal é a amiga- amada Minha, entre as filhas.
3 Qual a macieira
entre as árvores do bosque, tal é o meu Amado entre os filhos;
desejo muito a Sua sombra, e debaixo dela me assento; e o Seu fruto é
doce ao meu palato.
4 Levou-me
à casa do banquete, e o Seu estandarte sobre mim era o amor.
5 Sustentai-me
com bolos de passas de uvas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço
de amor.
6 A Sua mão
esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a Sua mão direita
me abrace.
7 Ordeno-vos por pleno testemunho,
ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que
não acordeis nem desperteis o meu Amado, até que
Ele o queira.
8 Esta é
a voz do meu Amado; ei-Lo aí, que já vem saltando sobre os
montes, pulando sobre os outeiros.
9 O meu Amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que
se posta
detrás da nossa parede, olhando através das janelas, (nisto)
sendo vislumbrado através das
grades.
10 O meu Amado fala e me diz: Levanta-te, amiga- amada Minha, formosa
Minha, e vem.
11 Porque
eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
12 Aparecem as flores sobre a terra, o tempo
do salmodiar {*}
dos pássaros chega, e a voz da rola ouve-se em
nossa terra. {* A rigor, "salmodiar" é dedilhar
as cordas de instrumento como harpa, uma de cada vez; pode ou não ser
acompanhado de louvar com voz}
13 A figueira
já amadureceu os seus figos verdes, e as vides
com seus botões de uva exalam o seu agradável
aroma;
levanta-te, amiga- amada Minha, formosa Minha, e vem.
14 Ó pomba Minha,
que andas pelas fendas das penhas, nos lugares
secretos das regiões ladeirosas, mostra-Me a
tua face, faze-Me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a
tua face graciosa.
15 Apanhai-nos
as raposas, as raposas ainda
pequenas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas
vinhas têm botões de uva.
16 O meu Amado é meu, e eu sou dEle;
Ele apascenta entre os lírios.
17 Até
que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, Amado meu; faze-te semelhante
ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
Capítulo 3
1 De noite,
em minha cama, busquei Aquele a quem ama a minha alma; busquei-O, e não
O achei.
2 Levantar-me-ei,
pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei Aquele
a quem ama a minha alma; busquei-O, e não O achei.
3 Acharam-me
os guardas, que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes Aquele
a quem ama a minha alma?
4 Apartando-me
eu um pouco deles, logo achei Aquele a quem ama a minha alma; agarrei-me
a Ele, e não O larguei, até que O introduzi em casa de minha
mãe, na câmara daquela que me gerou.
5 Ordeno-vos por pleno testemunho,
ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que
não acordeis, nem desperteis o meu Amado, até que
Ele o queira.
6 Quem é
esta que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumada de mirra,
de incenso, e de todos os pós aromáticos dos mercadores?
7 Eis que
é a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor
dela, dos valentes de Israel;
8 Todos manejando a espada, destros na guerra; cada homem
tem a sua espada sobre a sua coxa
por causa dos temores noturnos.
9 O rei Salomão
fez para si uma carruagem de madeira do Líbano.
10 Fez-lhe
as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de púrpura, o
interior revestido com amor, pelas filhas de Jerusalém.
11 Saí,
ó filhas de Sião, e contemplai ao rei Salomão com a coroa
com que o coroou sua mãe no dia do seu casamento e no dia
do júbilo do seu coração.
Capítulo 4
1 Eis que és
formosa, amiga- amada Minha, eis que és formosa; os teus olhos são como
os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como
o rebanho de cabras descendo do monte de Gileade.
2 Os teus
dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro,
e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma há estéril
entre elas.
3 Os teus
lábios são como um fio de escarlata, e o teu falar é
agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã
entre os teus cabelos.
4 O teu pescoço
é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos
pendem dela, todos broquéis de homens poderosos.
5 Os teus
dois seios são como dois jovens filhos da gazela,
gêmeos, que se apascentam
entre os lírios.
6 Até
que rompa o dia, e fujam as sombras, irei ao monte da mirra, e ao outeiro
do incenso.
7 Tu és
toda formosa, amiga- amada Minha, e em ti não há mancha.
8 Vem coMigo
do Líbano, ó Minha esposa, vem coMigo do Líbano; olha
desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis
dos leões, desde os montes dos leopardos.
9 Enlevaste-Me
o coração, Minha irmã, Minha esposa; enlevaste-Me o coração
com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço.
10 Que belos
são os teus amores, Minha irmã, esposa Minha! Quanto melhor é
o teu amor do que o vinho {*}! E o aroma dos teus ungüentos do que o de
todas as matérias- primas- aromatizantes! {* Ver nota 1:2}
11
Os teus lábios, ó Minha esposa, destilam como
favos de mel! Mel e leite estão
debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como
o cheiro do Líbano.
12 Jardim
fechado és tu, Minha irmã, esposa Minha, manancial fechado,
fonte selada.
13 Os teus
renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste
com o nardo.
14 O nardo,
e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte
de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais
matérias- primas- aromatizantes.
15 És
a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do
Líbano!
16 Levanta-te,
vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que
derramem
os seus bálsamos aromáticos. Ah! entre o meu
Amado no Seu jardim, e coma os
Seus frutos
excelentes!
Capítulo 5
1 Já
entrei no Meu jardim, ó Minha irmã, Minha esposa; colhi a Minha mirra
com a Minha matéria- prima- aromatizante, comi o Meu favo de mel com o Meu mel, bebi o Meu vinho
{*} com o Meu leite; comei, ó amigos, bebei abundantemente, ó amados.
{* Nota 1:2}
2 Eu dormia,
mas o meu coração velava; e eis a voz do meu Amado que está
batendo, dizendo: abre-Me,
ó Minha irmã, amiga- amada Minha, pomba
Minha, imaculada Minha,
porque a Minha cabeça está cheia de orvalho, os Meus cabelos
das gotas da noite.
3 Já
despi a Minha túnica; como as tornarei a vestir? Já lavei os
Meus
pés; como os tornarei a sujar?
4 O meu Amado pôs a Sua mão pela fresta da porta, e as minhas entranhas estremeceram
por amor dEle.
5 Eu me levantei
para abrir ao meu Amado, e as minhas mãos gotejavam mirra, e os meus
dedos mirra com doce aroma, sobre as aldravas da fechadura.
6 Eu abri
ao meu Amado, mas já o meu Amado tinha se retirado, e tinha ido;
a minha alma desfaleceu quando Ele falou; busquei-O e não O achei,
chamei-O e não me respondeu.
7 Acharam-me
os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me, tiraram-me
o manto os guardas dos muros.
8 Ordeno-vos por pleno testemunho,
ó filhas de Jerusalém, que, se achardes o meu Amado,
Lhe
digais que estou enferma de amor.
9 Que é
o teu Amado mais do que outro
Amado, ó tu, a mais formosa entre
as mulheres? Que é o teu Amado mais do que
outro
Amado, que tanto
nos ordenas por pleno testemunho?
10 O meu Amado é branco e rosado; Ele é o primeiro entre dez mil.
11 A Sua cabeça
é como o ouro mais apurado, os Seus cabelos são crespos, pretos
como o corvo.
12 Os Seus
olhos são como os das pombas junto às correntes das águas,
lavados em leite, postos em engaste.
13 As Suas
faces são como um canteiro de bálsamo, como flores perfumadas;
os Seus lábios são como lírios gotejando mirra com doce
aroma.
14 As Suas
mãos são como anéis de ouro engastados de berilo; o Seu
ventre como alvo marfim, coberto de safiras.
15 As Suas
pernas como colunas de mármore colocadas sobre bases de ouro puro;
o Seu aspecto como o Líbano, excelente como os cedros.
16 A Sua boca
é muitíssimo suave, sim, Ele é totalmente desejável.
Tal é o meu Amado, e tal o meu Amigo, ó filhas de Jerusalém.
Capítulo 6
1 Para onde
foi o teu Amado, ó mais formosa entre as mulheres? Para onde se
retirou o teu Amado, para que O busquemos contigo?
2 O meu Amado desceu ao Seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para
apascentar
nos jardins e para colher os lírios.
3 Eu sou do
meu Amado, e o meu Amado é meu; Ele apascenta entre os lírios.
4 Formosa
és, amiga- amada Minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém,
aterrorizante {*} como um exército com bandeiras.
{* Para os seus inimigos}
5 Desvia de
Mim os teus olhos, porque eles Me conquistam. O teu cabelo é como o
rebanho das cabras que aparecem em Gileade.
6 Os teus
dentes são como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das
quais todas produzem gêmeos, e não há estéril
entre elas.
7 Como um
pedaço de romã, assim são as tuas faces entre os teus
cabelos.
8 Sessenta
são as rainhas {*}, e oitenta as concubinas {*}, e as virgens {*}sem número.
{* Testemunhas do casamento?}
9 Porém
uma é a Minha pomba, a Minha imaculada, a única de sua mãe,
e a mais querida daquela que a deu à luz; viram-na as filhas e chamaram-na
bem-aventurada, as rainhas e as concubinas louvaram-na.
10 Quem é
esta que aparece como o alvorecer do dia, formosa como a lua, brilhante como
o sol, aterrorizante {*} como um exército com bandeiras?
{* Para os seus inimigos}
11 Desci ao
jardim das nogueiras, para ver os frutos do vale, a ver se floresciam as
vides e brotavam as romãzeiras.
12 Antes de
Eu o sentir, a Minha alma Me fez como os carros de Aminadabe
<meu povo desejoso>.
13 Volta,
volta, ó Sulamita, volta, volta, para que nós te vejamos.
Por que olhais para a Sulamita como para as fileiras de dois
exércitos?
Capítulo 7
1 Quão
formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe!
Os contornos de tuas coxas são como jóias, trabalho
das
mãos de artista.
2 O teu umbigo
é como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre
é como montão de trigo, cercado de lírios.
3 Os teus
dois seios são como dois filhotes gêmeos de gazela.
4 O teu pescoço
é como a torre de marfim; os teus olhos
são como as piscinas de Hesbom, junto
à porta de Bate-Rabim; o teu nariz é como torre do Líbano,
que olha na direção de Damasco.
5 A tua cabeça
sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça
são como a púrpura; o rei está preso nas
tranças dela.
6 Quão
formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!
7 A tua estatura
é semelhante à palmeira; e os teus seios são semelhantes
aos cachos de uvas.
8 Dizia eu:
Subirei à palmeira, segurarei os seus
talos- de- frutas; e então os teus
seios serão como os cachos na vide, e o cheiro das
tuas narinas
como o das maçãs.
9 E o teu palato como o
melhor vinho {*} para o meu
Amado, que se
escoa suavemente, e faz com
que falem os lábios dos que dormem. {* Ver nota 1:2}
10 Eu sou
do meu Amado, e o Seu desejo é
para comigo.
11 Vem, ó
Amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
12 Levantemo-nos
de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides,
se aparecem os botões de uva, se já brotam as romãzeiras;
ali Te darei os meus amores.
13 As mandrágoras
dão o seu perfume, e às nossas portas há todo o gênero
de excelentes frutos, novos e velhos; ó Amado meu, eu
os guardei
para Ti.
Capítulo 8
1 Ah! quem
me dera que foras como meu irmão, que mamou aos seios de minha mãe!
Quando eu Te encontrasse lá fora, beijar-Te-ia, e não me desprezariam!
2 Guiar-Te-ia e Te introduziria na casa de minha mãe,
e Tu me ensinarias; eu
Te daria a beber do vinho {*}aromático do suco do
esmagamento das minhas romãs. {* Ver
nota 1:2}
3 A mão
esquerda dEle esteja debaixo da minha cabeça, e a
Sua mão direita me abrace.
4 Ordeno-vos por pleno testemunho,
ó filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis
o meu amor, até que Ele o queira.
5 Quem é esta que sobe do deserto, apoiando-se
sobre o seu Amado? Debaixo da macieira
te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela
que te deu à luz.
6 Põe-me
como selo sobre o Teu coração, como selo sobre o Teu braço,
porque o amor é forte como a morte, e duro como o
inferno {*} é
o ciúme;
as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.
{* Ver Diodati, etc.}
7 As muitas
águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo;
ainda que um homem desse todos os bens de sua casa
por este amor, certamente
o desprezariam.
8 Temos uma
irmã pequena, que ainda não tem seios; que faremos a esta nossa
irmã, no dia em que dela se falar?
9 Se ela for
um muro, edificaremos sobre ela um palácio de prata; e, se ela for
uma porta, cerca-la-emos com tábuas de cedro.
10 Eu sou
um muro, e os meus seios são como as suas torres; então eu era
aos Seus olhos como aquela que acha paz.
11 Teve Salomão
uma vinha em Baal-Hamom; entregou
a vinha
a uns guardas; e cada
homem lhe trazia
pelo seu fruto mil peças de prata.
12 A minha
vinha, que me pertence, está diante de mim; as mil peças
de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os que
guardam o seu fruto.
13 Ó tu, que
habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua
voz; faze-me, pois, também ouvi-la.
14 Vem depressa,
Amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os
montes dos aromas.