AKJ: Almeida-1753 compatibilizada com a KJB-1611, com
grafia e gramática inspiradas na ACF-1995
LIVRO DOS PROVÉRBIOS
Capítulos 21-31
Capítulo 21
1 Como ribeiros
de águas assim é o coração do rei na mão
do SENHOR, que o inclina a todo o Seu querer.
2 Todo caminho
do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o SENHOR
pesa os corações.
3 Fazer justiça
e juízo é mais aceitável ao SENHOR do que
oferecer-Lhe sacrifício.
4 Os olhos
altivos, o coração orgulhoso e até a lavoura dos ímpios
são pecado.
5 Os pensamentos
do diligente tendem só para a abundância, porém os
de todo apressado, tão-somente para a pobreza.
6 O trabalhar
com língua falsa para ajuntar tesouros é
um vapor
de vanidade impelido de uma para outra parte por
aqueles que buscam a morte.
7 Os saques- destruidores
dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.
8 O caminho
do homem é todo pervertido e estranho, porém a obra do puro é reta.
9 É
melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla
uma esposa briguenta.
10 A alma
do ímpio deseja o mal; o seu próximo não acha favor aos
seus olhos.
11 Quando
o escarnecedor é castigado, o simples torna-se sábio; e o
sábio quando é instruído recebe o conhecimento.
12 O justo
considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói
os ímpios por causa dos seus males.
13 O que tapa
o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará
e não será ouvido.
14 O presente
dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe
fim à maior indignação.
15 O fazer
justiça é alegria para o justo, mas destruição
para os que praticam a iniqüidade.
16 O homem
que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação
dos mortos repousará.
17 O que ama
os prazeres será um
homem pobre; o que ama o vinho e o azeite nunca
enriquecerá.
18 O resgate
do justo é o ímpio; o do reto é o
pérfido.
19 É
melhor morar numa terra deserta do que com uma mulher rixosa e irritadiça.
20 Tesouro
desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem
insensato completamente os
desperdiça.
21 O que segue
a justiça e a beneficência achará a vida, a justiça
e a honra.
22 O sábio
escala a cidade do poderoso e derruba a força da confiança
dela.
23 O que guarda
a sua boca e a sua língua guarda a sua alma de angústias.
24 O soberbo
e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação
e soberba.
25 O desejo
do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.
26 O cobiçoso
cobiça o dia todo, mas o justo dá, e nada retém.
27 O sacrifício
dos ímpios é abominação; quanto mais
oferecendo-o com maligna intenção!
28 A falsa
testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos
falará sempre.
29 O homem
ímpio endurece o seu rosto; mas o reto prepara o seu caminho.
30 Não
há sabedoria, nem inteligência para entender, nem conselho contra o SENHOR.
31 Prepara-se
o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória.
Capítulo 22
1 Mais digno de ser escolhido é o
bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor
do que a riqueza e o ouro.
2 O rico e
o pobre se encontram; a todos o SENHOR os fez.
3 O prudente
prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e sofrem
a pena.
4 O galardão
da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, honra e vida.
5 Espinhos
e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma
retira-se para longe dele.
6 Treina a
criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer
não se desviará dele.
7 O rico domina
sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.
8 O que semear
a injustiça ceifará males; e com a vara da sua própria
indignação será extinto.
9 O que vê
com olhos generosos será abençoado, porque dá do seu pão
ao pobre.
10 Lança
fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a questão
e a ignomínia.
11 O que ama
a pureza de coração, e é amável de lábios,
terá por seu amigo o rei.
12 Os olhos
do SENHOR conservam o conhecimento, mas as palavras do
transgressor Ele
transtornará.
13 Diz o preguiçoso:
Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
14 Cova profunda
é a boca das mulheres estrangeiras (prostitutas); aquele contra quem o SENHOR se
irar, cairá nela.
15 A estultícia
está ligada ao coração da criança, mas a vara
da castigo- instrutivo a afugentará dela.
16 O que oprime
ao pobre para se engrandecer as suas riquezas, ou o que dá ao rico, certamente
chegará à pobreza.
17 Inclina
o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração
ao Meu conhecimento.
18 Porque
te será agradável se as guardares no teu íntimo, se
aplicares todas elas aos teus lábios.
19 Para que
a tua confiança esteja no SENHOR, faço-te sabê-las
hoje, a ti mesmo.
20 Porventura
não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento,
21 Para fazer-te
saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras
de verdade aos que enviarem (mensageiros para
consultar) a ti?
22 Não
roubes ao pobre, porque é pobre, nem, na porta
(de julgamento), oprimas o aflito;
23 Porque
o SENHOR defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam
Ele lhes tirará a alma.
24 Não
sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,
25 Para que
não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.
26 Não
estejas entre os que
batem as mãos (em sinal de comprometimento), e entre os que ficam por fiadores
de dívidas,
27 Pois se
não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua
cama de debaixo de ti?
28 Não
removas os antigos marcos- limite que teus pais
puseram.
29 Viste o
homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá
entre os homens de posição inferior.
Capítulo 23
1 Quando te
assentares a comer com um governador, atenta
cuidadosamente para o que é posto
diante de ti,
2 E se és
homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.
3 Não
cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.
4 Não
te fatigues para enriqueceres; não apliques nisso a tua
própria sabedoria.
5 Porventura
fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque
riquezas certamente
farão asas para si mesmas, e voarão para longe como a águia
para o céu .
6 Não
comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias
gostosas.
7 Porque,
como ele imaginou no seu coração, assim é ele.
"Ó tu, come e bebe",
te disse ele; porém o seu coração não está
contigo.
8 Vomitarás
o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
9 Não
fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas
palavras.
10 Não
removas os antigos marcos- limite nem entres nos campos dos órfãos,
11 Porque
o redentor deles é poderoso; e pleiteará a causa deles contra
ti.
12 Aplica
o teu coração ao castigo- instrutivo e os teus ouvidos
às palavras do conhecimento.
13 Não
retires o castigo- instrutivo da criança; pois se
a fustigares com a vara, não
por isso morrerá.
14 Tu a fustigarás
com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.
15 Filho meu,
se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu
coração, sim, o meu próprio.
16 E exultarão
os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.
17 O teu coração
não inveje os pecadores; antes permanece no temor do SENHOR todo
o dia.
18 Porque
certamente há um fim bom; não será malograda a tua esperança.
19 Ouve tu,
filho Meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração.
20 Não
estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de
carne.
21 Porque
o beberrão e o glutão acabarão na pobreza; e a sonolência
os faz vestir-se de trapos.
22 Dá ouvidos a teu
pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
23 Compra
a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, o
castigo- instrutivo
e o entendimento.
24 Grandemente
se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se
alegrará nele.
25 Alegrem-se
teu pai e tua mãe; sim, regozije-se a que te gerou.
26 Dá-me,
ó filho Meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus
caminhos.
27 Porque
cova profunda é a prostituta, e poço estreito a
mulher estrangeira (prostituta).
28 Pois ela espreita (de emboscada), como para uma presa, e multiplica entre os
homens os pérfidos.
29 Para quem
são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem
as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?
30 Para os
que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
31 Não
olhes para o vinho quando se mostra vermelho {*}, quando
entrega a sua cor no copo
e se escoa suavemente. {* Vinho puro, sem a usual
diluição 1:10 em água, fica de forte cor. Compare Gn 49:11; Dt 32:14}
32 No fim, picará como a cobra, e como a venenosa cobra
basilisco morderá.
33 Os teus
olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração
falará coisas pervertidas.
34 E serás
como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.
35 E dirás:
Espancaram-me e eu não estou enfermo; bateram-me
e
não o senti; quando despertarei?
Ainda tornarei a buscar o vinho outra vez.
Capítulo 24
1 Não
tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.
2 Porque o
coração deles maquina como perpetrar rapina, e os seus lábios falam
a maldade.
3 Com a sabedoria é a casa edificada, e com o entendimento
é ela estabelecida;
4 E pelo conhecimento
as câmaras serão enchidas com todos os bens preciosos e agradáveis.
5 O homem
sábio é forte; sim, o homem de conhecimento
aumenta a força.
6 Com conselhos
prudentes tu farás a guerra; e na multidão
dos conselheiros há segurança.
7 A sabedoria
é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá
a sua boca.
8 Àquele que maquina fazer mal, chama-lo-ão
mestre de maus intentos.
9 O pensamento de insensatez é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.
10 Se te mostrares
fraco no dia da adversidade, é que a tua força é
pequena.
11 Se te afastares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e
aos que estão
sendo levados para a matança;
12 Se disseres:"
Eis que não o sabemos"; porventura não considerará
isto Aquele
que pondera os corações? Não saberá isto Aquele que
guarda a tua alma? Não
retornará Ele ao homem conforme a sua
obra?
13 Come mel,
ó meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu
palato.
14 Assim será
para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá
galardão para ti e não será cortada fora a tua esperança.
15 Não
te ponhas de emboscada contra a habitação do justo, ó ímpio,
nem assoles o seu lugar de repouso,
16 Porque
sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios
tropeçarão- e- cairão no mal.
17 Quando
cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração
quando ele tropeçar- e- cair;
18 Para que, o SENHOR, não veja isso e seja mau aos Seus olhos, e desvie dEle a Sua ira.
19 Não aflijas a ti mesmo por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios,
20 Porque
o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios
será apagada.
21 Teme ao
SENHOR, ó filho meu, e ao rei, e não
tenhais companhia com os que
são dados a mudanças,
22 Porque
de repente se levantará a sua destruição, e a ruína
de ambos, quem o sabe?
23 Também
estes são provérbios dos sábios: Ter respeito ante
a aparência da presença de algumas pessoas {*}, ao julgarmos, não é bom. {*
ter
parcialidade}
24 O que disser
ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão,
as nações o detestarão.
25 Mas para
os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá
a bênção do bem.
26 Beijados
serão os lábios do que responde com palavras retas.
27 Prepara
de fora a tua obra, e apronta-a no campo; e,
depois, edifica a tua casa.
28 Não
sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes
com os teus lábios.
29 Não
digas: Como ele me fez a mim, assim o farei eu a ele; pagarei a cada
homem
segundo a sua obra.
30 Passei
pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto
de entendimento,
31 Eis que cardos tinham crescido sobre todo ele,
e
urtigas tinham coberto a sua superfície,
e o seu muro de pedras estava derrubado.
32 O que eu, tendo visto, o
pus no meu coração; e; vendo-o, recebi
castigo- instrutivo.
33 Um pouco
a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas,
para dormir,
34 Assim te
sobrevirá a tua pobreza como um ladrão perambulante, e a tua necessidade como
um homem armado.
Capítulo 25
1 Também
estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram
os homens de Ezequias, rei de Judá.
2 A glória
de Deus é encobrir a palavra; mas a honra
dos reis é investigar a palavra.
3 O céU,
pela altura, e a terra, pela profundidade, e o coração
dos reis, são insondáveis.
4 Tira da
prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor;
5 Tira o ímpio
da presença do rei, e o seu trono será firmado em justiça.
6 Não
exaltes a ti mesmo na presença do rei, nem te
posteis no lugar dos grandes;
7 Porque melhor
é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe
a quem os teus olhos já viram.
8 Não
saiais precipitadamente a litigar
em juízo, para que depois, ao fim,
não saibais o que fazer,
quando teu próximo te tiver envergonhado.
9 Pleiteia
a tua causa diretamente com o teu próximo
ele mesmo; e não reveles o
conselho secreto a outrem,
10 Para que
(algum dia) não te
envergonhe o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte
de ti.
11 Como maçãs
de ouro em salvas de prata trabalhada com enfeites,
assim é a palavra dita a seu tempo-
adequado.
12 Como argolas
de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor
para o ouvido atento.
13 Como o
frio da neve no tempo da ceifa, assim é o mensageiro fiel para com
os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores.
14 Como nuvens
e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba
de dádivas de falsidade.
15 Pela (nossa) longanimidade
para a ira é o príncipe persuadido, e a língua branda
esmigalha até
os ossos.
16 Achaste
mel? come só o que te é suficiente; para que porventura não te
enchas demais
dele, e o venhas a vomitar.
17 Não estejam os teus pés freqüentemente na casa do teu próximo; para que se não
enfade de ti, e passe a te odiar.
18 Martelo,
espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra
o seu próximo.
19 Como dente
quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal,
no tempo da adversidade.
20 O que canta
canções para o coração aflito é como aquele
que despe a roupa num dia de frio, ou como o vinagre sobre salitre.
21 Se aquele que te
odeia tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede,
dá-lhe água para beber;
22 Porque
assim lhe amontoarás brasas vivas sobre a cabeça; e o SENHOR to
retribuirá.
23 O vento
norte trás a chuva, e
a língua caluniadora trás a face irada, .
24 Melhor
é morar só num canto de telhado do que com a mulher
rixosa
numa casa ampla.
25 Como água
fresca para a alma exaurida- pela- sede, tais são as boas novas
vindas da terra
distante.
26 Como fonte
turvada, e fonte- jorrante poluída, assim é o justo que cede diante
do ímpio.
27 Comer mel
demais não é bom; assim, a busca da própria glória
não é glória.
28 Como a
cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não
tem controle sobre
o seu próprio espírito.
Capítulo 26
1 Como a neve
no verão, e como a chuva na ceifa, assim não fica bem para o tolo
a honra.
2 Como ao
pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição
sem causa não virá.
Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no
seu voar, assim a maldição sem causa não virá (para dentro de nossa
casa? a acontecer?).
3 O açoite
é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é
para as costas dos tolos.
4 Não
respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também
não te faças semelhante a ele.
5 Responde
ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio
aos seus próprios olhos.
6 Os pés
corta fora, e o dano sorve, aquele que envia mensagem pela mão
dum tolo.
7 Como as
pernas do coxo, que pendem flácidas, assim é o provérbio
na boca dos tolos.
8 Como o que
prende a pedra preciosa
na funda, assim é aquele que concede honra
ao tolo.
9 Como o espinho
que entra na mão do bêbado, assim é o provérbio
na boca dos tolos.
10 O Poderoso Deus,
que formou todas
as coisas, recompensa ao tolo, e recompensa ao transgressor.
11 Como o
cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia.
12 Tens visto
o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se
esperar mais do tolo do que dele.
13 Diz o preguiçoso:
Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
14 Como a
porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso sobre
a sua cama.
15 O preguiçoso esconde a sua mão ao seio;
intensamente- lhe- desagrada- e- cansa torná-la
à sua boca.
16 Mais sábio
é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens
que lhe retornem uma razão.
17 O que,
passando, se põe em questão alheia, é como aquele que
pega um cão pelas orelhas.
18 Como o
louco que solta faíscas, flechas, e mortandades,
19 Assim é
o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.
20 Sem lenha,
o fogo se apagará; e não havendo mexeriqueiro-
intrigante, cessará
a contenda.
21 Como o
carvão é para as brasas vivas, e a lenha para o fogo, assim é o homem
contencioso para acender rixas.
22 As palavras
do mexeriqueiro- intrigante são como
feridas
auto-infligidas, e elas descem ao mais
interior
do ventre.
23 Como o
caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios
ardentes com o coração maligno.
24 Aquele
que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo
acumula
o engano;
25 Quando
te falar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações
no seu coração,
26 Ainda que o seu ódio
está encoberto com engano, a sua maldade será exposta perante
toda a congregação.
27 Todo aquele que cava
um fosso cairá nela; e aquele que revolve
uma pedra, esta voltará
sobre ele.
28 A língua
falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira
opera a ruína.
Capítulo 27
1 Não
te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que
um dia trará.
2 Que um outro
homem te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não
os teus próprios lábios.
3 A pedra
é pesada, e a areia é uma carga; porém a ira do insensato
é mais pesada que ambas.
4 O furor
é cruel e a ira impetuosa, mas quem permanecerá de
pé (resistindo) diante da inveja?
5 Melhor é
a repreensão franca do que o amor encoberto.
6 Leais são
as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos daquele
que te odeia são enganosos.
7 A alma plena- satisfeita pisa o favo de mel, mas para a alma faminta toda
coisa amarga é doce.
8 Qual a ave
que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando
longe da sua morada.
9 O óleo
e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura
do amigo através do conselho emanado do coração.
10 Não
deixes o teu próprio amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão
no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão
longe.
11 Sê
sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para que tenha
alguma coisa que responder àquele que me desprezar.
12 O homem prudente vê o mal e esconde-se;
mas os simples passam adiante e sofrem a pena.
13 Toma até a roupa daquele que fica por
fiador de um homem estrangeiro,
e toma por penhor àquele que fica por fiador de uma mulher
estrangeira
(prostituta).
14 Aquele que,
madrugando ao alvorecer, abençoa o seu amigo em alta voz,
isto lho
será imputado como se tivesse dito maldição.
15 O gotejar
contínuo em dia de grande chuva, e a esposa contenciosa, uma e outra
são semelhantes;
16 Aquele homem que a contivesse conteria o
vento; e conteria o óleo dentro da mão direita dele, o qual (óleo)
divulgaria isto.
17 Como o
ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo.
18 O que cuida
da figueira comerá do seu fruto; e o que atenta pelo seu senhor
será honrado.
19 Como na
água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do
homem ao homem.
20 Como o
inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem
nunca se satisfazem.
21 Como o
crisol refina- e- testa a prata, e o forno
refina- e- testa o ouro, assim o homem
é refinado- e- testado pela
boca de louvor a ele.
22 Ainda que
pisasses o tolo dentro de um pilão com uma mão de pilão, entre grãos
pilados, não se apartaria dele a sua estultícia.
23 Sê mui diligente para
conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração
sobre os teus rebanhos,
24 Porque
o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração
em geração?
25 Quando brotar a erva, e aparecerem os renovos, e se juntarem a
tenra grama dos montes,
26 Então
os cordeiros serão para te vestires, e os bodes para o preço
do campo;
27 E a abastança
do leite das cabras para o teu sustento, para sustento da tua casa e para
sustento das tuas criadas.
Capítulo 28
1 Os ímpios
fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são
ousados como um leão.
2 Por causa da transgressão
de uma terra muitos são os seus príncipes
(dominadores); mas, por
virtude de um homem prudente
e entendido, a sua estabilidade será prolongada.
3 O homem
pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa,
que deixa sem pão.
4 Os que deixam
a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem
contra eles.
5 Os homens
maus não entendem o juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem
tudo.
6 Melhor é
o pobre que anda na sua
inteireza- completude do que o de caminhos perversos, ainda
que seja rico.
7 O que guarda
a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha
a seu pai.
8 O que aumenta
os seus bens com usura e ganho injusto ajunta-os para o que se compadece
do pobre.
9 O que desvia
os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será
abominável.
10 O que faz
com que os retos se desviem para um mau caminho, ele
mesmo cairá na sua
própria cova;
mas os inculpáveis herdarão o bem.
11 O homem
rico é sábio aos seus próprios olhos, mas o pobre
que é entendido, o examina.
12 Quando
os justos exultam, grande é a glória; mas quando os ímpios
sobem, os homens se escondem.
13 O que encobre
as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa
e deixa, alcançará misericórdia.
14 Bem-aventurado
o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração
cairá no mal.
15 Como leão
rugidor, e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre
um povo pobre.
16 O príncipe
falto de entendimento é também um grande opressor, mas o que odeia o
ganho- desonesto- violento prolongará
os seus dias.
17 O homem
que faz violência ao sangue de qualquer pessoa fugirá até à
cova; ninguém o detenha.
18 O que anda
inculpavelmente será salvo, mas o perverso em seus caminhos cairá
de uma só vez (por todas).
19 O que lavrar
a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que persegue
vanidades {*}
se fartará de pobreza. {* Vanidades em pessoas ou coisas}
20 O homem
fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa
a enriquecer não ficará impune.
21 Ter respeito ante a aparência da presença
de
algumas pessoas {*}
não é bom, porque até
por um bocado de pão um homem transgredirá.
{* Ter parcialidade}
22 O que quer
enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não
sabe que a pobreza há de vir sobre ele.
23 O que repreende
o homem gozará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com
a língua.
24 O que rouba
a seu próprio pai, ou a sua mãe, e diz: "Isto não é transgressão",
companheiro é do homem destruidor.
25 O orgulhoso
de coração suscita contendas, mas o que confia no SENHOR
será feito gordo {*}. {* Será feito próspero, ou
untado com óleo}
26 O que confia
no seu próprio coração é insensato, mas o que
anda em sabedoria, será salvo.
27 O que dá
ao pobre não terá falta, mas o que
dele esconde os seus olhos
terá muitas maldições.
28 Quando
os ímpios se elevam, os homens andam se escondendo, mas quando perecem,
os justos se multiplicam.
Capítulo 29
1 O homem
que muitas vezes repreendido endurece a sua cerviz, de repente será
destruído sem que haja remédio.
2 Quando os
justos estão em autoridade, o povo se alegra; mas, quando o ímpio domina,
o povo geme (de sofrimento).
3 O homem
que ama a sabedoria faz regozijar o seu pai, mas o companheiro de prostitutas
desperdiça os seus bens.
4 O rei estabelece a
sua terra através de justiça no julgamento, mas o
homem amigo de subornos a transtorna.
5 O homem
que lisonjeia o seu próximo arma uma rede aos seus passos.
6 Na transgressão
do homem mau há laço, mas o justo canta- retumbando- de- júbilo e se alegra.
7 O justo
se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer
quer considerar este conhecimento.
8 Os homens
escarnecedores trazem a cidade
para dentro de um laço, mas os sábios fazem
a ira voltar atrás.
9 Se um homem
sábio pleiteia com um tolo, então, quer se
encolerize quer se ria, não
terá descanso.
10 Os homens
sanguinários odeiam o íntegro, mas os justos procuram a
alma dele
(para protegê-la).
11 O tolo
faz sair expresso todo o seu pensamento, mas o sábio o
encobre e reprime
até
depois.
12 O governante
que dá atenção a palavras mentirosas achará
que todos os seus servos são ímpios.
13 O pobre
e o
homem
seu opressor se encontram; o SENHOR ilumina os olhos de ambos.
14 Ao rei que
julga os pobres conforme a verdade, será firmado o seu trono para sempre.
15 A vara
e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a
si mesma, envergonha a sua mãe.
16 Quando
os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões,
mas os justos verão a queda deles.
17 Castiga
o teu filho, e te dará descanso; sim, ele dará delícias à
tua alma.
18 Não
havendo visão {*}, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse
é bem-aventurado. {* Visão espiritual dada por Deus.
Hoje, não havendo profecia, ela vem ao lermos- crermos- obedecermos a Palavra
Escrita}
19 O servo
não se transformará- em- bom pelas palavras
tuas, porque, ainda que
ele entenda, todavia
não te atenderá.
20 Tens visto
um homem precipitado em suas palavras? Maior esperança
há para um
tolo do que para ele.
21 Quando
alguém cria o seu servo com mimos desde a meninice, por fim ele
tornar-se-á seu filho.
22 O homem
irascível levanta contendas; e o
homem furioso multiplica as transgressões.
23 A soberba
do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
24 O que tem
parte com o ladrão odeia a sua própria alma; ouve maldições,
e não o denuncia.
25 O temor
do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será
posto em alto retiro.
26 Muitos
buscam o favor do governante, mas o
julgamento de cada homem
vem do SENHOR.
27 Abominação
é, para os justos, o homem iníquo; mas abominação
é para o iníquo o de retos caminhos.
Capítulo 30
1 Palavras
de Agur, filho de Jaqué, a saber,
a profecia que este homem
falou a Itiel,
sim, a Itiel e a Ucal:
2 Na verdade
eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o
entendimento de homem.
3 Nem aprendi
a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo.
4 Quem subiu
ao céu e desceu? Quem ajuntou
todos os ventos dentro dos Seus punhos? Quem amarrou
as águas em Suas roupas? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?
Qual é o Seu nome? E qual é o nome de Seu filho, se é
que o sabes?
5 Toda a Palavra
de Deus é pura; Ele é escudo para os que confiam nEle.
6 Nada acrescentes
às Suas palavras, para que Ele não te repreenda e sejas achado
mentiroso.
7 Duas coisas Te pedi; não mas negues, antes que morra:
8 Afasta de
mim a vanidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza
nem a riqueza; provê para mim somente a
porção estabelecida de pão;
9 Para que,
porventura, estando eu farto, não Te negue, e venha a dizer: Quem é
o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome
de meu Deus em vão.
10 Não
calunies um servo ao seu senhor, para que não te
faça desprezível
e sejas achado culpado.
11 Há
uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não
bendiz a sua mãe.
12 Há
uma geração que é pura aos seus próprios olhos,
mas que nunca foi lavada da sua imundícia.
13 Há
uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras
são sempre levantadas.
14 Há
uma geração cujos dentes são como espadas, e cujas queixadas
são como facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados
dentre os homens.
15 A sanguessuga
tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se
fartam; e com a quarta, nunca dizem "Basta!":
16 A sepultura; a madre estéril; a terra que não é
saciada de água; e
o fogo; essas coisas nunca dizem: Basta!
17 Os olhos
que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos
do vale os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.
18 Estas três
coisas me maravilham; e quatro há que não conheço:
19 O caminho
da águia no ar; o caminho da serpente sobre a penha; o caminho do navio
no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.
20 O caminho
da esposa adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua
boca e diz: Não fiz nada de mal!
21 Por três
coisas é a terra
desinquietada; e por quatro que ela não pode suportar:
22 Pelo servo,
quando reina; e pelo tolo, quando é satisfeito de pão;
23 Pela mulher odiada, quando
se casa; e pela serva, quando fica herdeira da sua
senhora.
24 Estas quatro
coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria:
25 As formigas
não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida;
26 Os coelhos
são um povo débil; e contudo, põem a sua casa
dentro da rocha;
27 Os gafanhotos
não têm rei; e contudo todos saem, repartidos em
pelotões;
28 A aranha
se agarra às coisas com as mãos
dela, e está nos palácios dos reis.
29 Há três
coisas que
têm passo que agrada, sim, quatro
coisas causam agrado quando andam:
30 O leão,
que é o mais forte entre os animais,
e que não foge de nada;
31 O galgo;
o bode também; e o rei, contra quem ninguém se levanta.
32 Se procedeste
loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, põe a
tua mão sobre a tua
boca;
33 Porque
o bater o leite faz surgir manteiga,
e o espremer o nariz
faz surgir sangue; assim
o forçar da ira faz surgir contenda.
Capítulo 31
1 Palavras
do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
2 Como, filho
meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos?
3 Não
dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao
que destrói os reis.
4 Não
é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio
dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;
5 Para que
bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.
6 Dai bebida
forte {*} ao que está prestes a perecer, e o vinho {**} aos amargurados
na alma. {* Heb. "shekar" (e shakar) = Gr. "Sikera": designação genérica para toda bebida (fermentada ou não fermentada) forte em concentração, rica em sabor (doce ou amargo), não
diluída. No contexto de uma ordem de Deus ou de adoração a Deus, é suco puro, caro, rara iguaria, de frutos tais como tâmara/ damasco/ figo/ etc., extremamente saudável e delicioso, produzindo saúde e bem estar. No contexto de bêbados, é bebida de alto teor alcoólico, tendendo a levar ao domínio pela carne e demônios, levar aos mais baixos pecados e mais negra desgraça.} {** <03196 yayin> pode ser qualquer líquido direta
ou indiretamente derivado de uvas. O contexto de toda a Bíblia, e contexto
local, e a santidade do verdadeiro autor das Escrituras, o Espírito Santo de
Deus, aqui exige que o sentido seja o de suco puro, recém- espremido (como em Gn
40:11}, ou o de
suco não fermentado e conservado por qualquer um de vários processos conhecidos
("pasteurização", fumos de enxofre, fervura e evaporação até se tornar grosso xarope,
etc., com envasilhamento estéril e hermético), mas não o sentido de vinagre,
nem o de vinho alcoólico. De
qualquer modo, quer alcoólico ou não, o líquido proveniente da uva somente devia
ser usado misturado em 3 a 20 partes de água. Ler o livro "Bible Wines: or, The Laws of Fermentation and Wine of the Ancients" - William Patton.
Ver nota Dt 14:26.}
7
Ele bebe,
e esquece da sua pobreza, e da sua miséria não se lembra
mais.
8 Abre a tua
boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à
destruição.
9 Abre a tua
boca; julga retamente; e defende a justa causa dos pobres e
dos necessitados.
10 Mulher
virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
11 O coração
do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará
de despojo.
12 Ela só
lhe faz bem, e não mal, todos os dias da vida dela.
13 Busca lã
e fibra de linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
14 Como o
navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
15 Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer à sua
família, e distribuir a porção {*} às
suas servas. {* De
trabalho e de alimento}
16 Examina
um campo e adquire-o; planta
uma vinha com o fruto de suas mãos.
17 Cinge os
seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
18 Prova e vê
que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga
de noite.
19 Estende
as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
20 Abre a
sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
21 Não
teme a neve para a sua família, porque toda a sua família está vestida
de lã escarlate.
22 Faz para
si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
23 Seu marido
é conhecido nas portas, quando se assenta entre os anciãos da terra.
24 Faz panos
de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
25 A força
e a honra são os seus vestidos, e se alegrará com o dia futuro.
26 Abre a
sua boca com sabedoria, e a lei da bondade está na sua
língua.
27 Está
atenta ao caminho daqueles da
sua casa, e não come o pão da preguiça.
28 Levantam-se
seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva:
29 "Muitas
filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a
mais excelente!"
30 Enganosa
é a graciosidade e vã a formosura, mas a
mulher que teme ao SENHOR,
essa sim será louvada.
31 Dai-lhe
do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas
as suas próprias obras.