E.
QUE OS HOMENS SENTISSEM DESEJO DE ALGO MELHOR EM SUAS VIDAS
O MUNDO EM GERAL, MESMO NAS CONDIÇÕES
DE VIDA NO PECADO EM QUE VIVIA, ANELAVA POR UMA REVELAÇÃO VERDADEIRA, CUJA LUZ
VIESSE ILUMINAR AS TREVAS DO PECADO. Os próprios judeus, em sua maioria, viviam
misturados com os gentios, mas aguardavam ansiosos a redenção, principalmente a
libertação do jugo estrangeiro.
A plenitude dos tempos era chegada. A
humanidade estava amadurecida e em condições de receber o salvador. Tudo e
todos contribuíram para que esse tempo chegasse:
a) havia um só governo que unia o
mundo conhecido, proporcionando segurança e paz entre os homens;
b) havia intercâmbio entre as nações,
e vias de comunicação, facilitando os meios de locomoção e a correspondência com
os futuros pregadores das “Boas Novas”;
c) havia uma língua que se tornara
universal na época, a que foi usada para expressar as verdades contidas nos
santos evangelhos e epístolas do Novo Testamento;
d) havia algum conhecimento de Deus e
a esperança de dias melhores com a vinda do Messias que traria a terra à paz
desejada, graças à contribuição do povo judeu com as suas sinagogas e
manuscritos.
Nessas circunstancias, veio Jesus ao
mundo, “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4:4,5):
“E vindo ele, evangelizou a paz, a vós
que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque ele é a nossa paz, o qual
de ambos os povos (judeus e gentios) fez um; e, derribando a parede de
separação que estava no meio (para), pela cruz, reconciliar ambos com deus em um
corpo, matando com ela as inimizades”, Ef 2: 14,16,17.
(Extraído do livro: A Vida Terrena de Jesus – Armando
Chaves Cohen)