Voc� � o visitante n�mero Counter desde 7 de maio de 2002 (data de cria��o dessa p�gina).

Por favor, use como m�nimo uma resolu��o de tela de 1024x768.

Membros do Grupo

LFN-IMN: Lab Fisiologia Nuclear do Instituto do Mil�nio de Nanoci�ncias�ITP-UNIT

Jos� Omar Bustamante (L�der): CV, Credenciais, Grupos

Elen R.F. Michelette: CV, Grupos

Edilson Divino de Ara�jo: CV, Grupos

EMBRAPA � Tabuleiros Costeiros

Jefferson Luis da Silva Costa : CV, Grupos

Universidade de Maryland � Instituto de Virologia Humana

Robert C. Gallo (Co-Descovridor do HIV � v�rus do AIDS)

Director, The Institute of Human Virology (IHV)
University of Maryland at Baltimore (UMAB), University of Maryland Medicine
CV, Reportagem sobre apertura do IHV
AIDS Treatment News, 1995: Apertura do IHV , AIDS Treatment News, 1997: New Treatments
USA Today, 2000: AIDS Vaccine, Agencia Francesa de Prensa, 2000: AIDS Vaccine
NOVA: Learn About HIV and AIDS, El Mundo - Espanha ,
Yahoo, Alta Vista, Lycos

Universidade Johns Hopkins � Instituto de Cardiobiologia Molecular

Eduardo Marb�n

Johns Hopkins University Medical School
Director, Institute of Molecular Cardiobiology
CV
Yahoo, Altavista, Lycos

Universidade do Estado de Nova York � Instituto de Biologia Celular

Vitaly H. Citovsky

State University of New York - Stony Brook
Institute for Cell and Developmental Biology, Center for Biotechnology
CV, Homepage 1, Homepage 2, Projetos de Pesquisa, Projetos Atuais e Futuros
Reuters, Plant Tumor-Causing Bacteria and Humans
Yahoo, Altavista, Lycos

Instituto de Pesquisas da Sa�de de Fran�a

Rodolphe P. Fichmeister

INSERM Research Director, Lab Director
Director, Institute Laboratoire de Cardiologie Cellulaire et Mol�culaire
CV, Grupos
Yahoo, Alta Vista, Lycos

Universidade de M�nster � Instituto de Fisiologia

Hans Oberleithner

Institute of Physiology of the University of M�nster
CV, Head, Department of Physiology, Grupos
Yahoo, Alta Vista, Lycos

Universidade de Basel � Instituto de Biologia Estrutural

Ueli Aebi

University of Basel
Director, Institute of Structural Biology
CV, Grupos
Yahoo, Alta Vista, Lycos

MENU
1. Problemas(s) e Justificativa(s)
2. Estado da arte
3. Objetivos, metas e justificativas
4. Infraestrutura dispon�vel
5. Recursos humanos
6. Refer�ncias bibliogr�ficas
7. Informa��o adicional

Modelo de Bustamante para a an�lise do transporte nucleocitoplasm�tico (p.ex., Bustamante et al., 1995a-d, 2000a,b; Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001).

1. Problema(s) e Justificativa(s)

Descrever sucinta- e objetivamente, com o apoio da literatura: (1) Problema(s) abordado(s), (2) Potenciais contribui��es sociais e econ�micas dos projetos, (3) Prioridade do(s) problema(s) e abrang�ncia geopol�tica, (4) Segmentos da sociedade interessados na solu��o do(s) problema(s), (5) Perdas e preju�zos s�cioecon�micos e/ou ambientais causados pelo(s) problema(s).

1.1. Problema(s) abordado(s)/

O Laborat�rio de Fisiologia Nuclear (LFN) do Instituto do Mil�nio de Nanoci�ncias (IMN), ITP-UNIT, est� envolvido com v�rios projetos. Os projetos relacionados com a nano-biotecnologia abrangem dois setores que tem grande impacto social e econ�mico: sa�de, biotecnologia e nanotecnologia . Sa�de. Esse tema � tratado na nossa homepage Terapia Celular. Doen�as cancerosas, cardiovasculares e imunol�gicas dependem dos sinais que controlam a atividade e express�o dos genes em todas as fases do ciclo celular. Os sinais entram no n�cleo celular, ou saem dele, atrav�s do complexo do poro nuclear (NPC - nuclear pore complex: uma estrutura biol�gica supramolecular com 100-200 nm de di�metro externo, com um canal de 9-20 nm de di�metro e de aproximadamente 126 MegaDaltons). Conseq�entemente, o poro nuclear desempenha um papel importante na atividade e express�o dos genes nucleares (revisado em Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001). Nano-Biotecnologia= Nanotecnologia + Biotecnologia. A inser��o de genes no n�cleo celular (transfec��o) � uma das biotecnologias mais importantes do momento. Com ela � poss�vel melhorar o estoque agropecu�rio, fazer terapia de genes e fazer clonagem de seres vivos (sim, adivinhou, aquele processo da novela O Clone). Entretanto, a transfec��o segue sendo emp�rica e ineficiente. Nosso recente descobrimento dos n�cleos sincitiais oferece uma nova alternativa para a gera��o de animais e plantas transg�nicas (Bustamante, 2002). A observa��o emp�rica de que a eletricidade ajuda � transfec��o (p.ex., Wilmut et al., 1997) e transloca��o de DNA (p.ex., Szab� et al., 1997; Meller et al., 2001; Salman et al., 2001; Vercoutere et al., 2001), apoia nosso esfor�o proposto aqui. [ Por favor, clique aqui para visitar o Nanopore Project da Universidade da California ou aqui para ver slides do Nanopore Project]. O fato de que o poro nuclear � um nanocanal natural facilita o conhecimento de caracter�sticas n�o oferecidas por produtos artificiais j� que a natureza tem desenvolvido essa estrutura supramolecular para os fins espec�ficos da atividade e express�o dos genes.

1.2. Potenciais contribui��es sociais e econ�micas

Sa�de. As doen�as contempladas em nossos projetos atingem seriamente a sociedade e a economia j� que elas, al�m de prejudicar a sa�de, reduzem a produtividade. Como corol�rio, qualquer produto cient�fico que leve a reduzir a incid�ncia dessas doen�as, � uma contribui��o importante nesses aspectos. Biotecnologia/Nanotecnologia. O aumento da efici�ncia da transfec��o representa uma grande contribui��o � sociedade e economia. Por um lado, fornecer� novas t�cnicas de melhoras do estoque e sa�de. Por outra, proporcionar� um significativo benef�cio econ�mico dada a import�ncia comercial de novas biotecnologias. Os resultados obtidos em nossos projetos ser�o importantes na compreens�o de alguns dos mecanismos envolvidos nas doen�as supracitadas e na biotecnologia da transfec��o. (1) Muitos tipos de c�ncer est�o relacionados com o fator supressor de tumor p53. (2) Muitas doen�as cardiovasculares dependem da atividade dos genes (p.ex., hipertrofia), est�o relacionadas com esses fatores e com CREB (cAMP-responsive element binding protein), PKA (cAMP-dependent protein kinase), PKC, etc. (3) Doen�as do sistema imune est�o relacionadas ao fator nuclear kappa B: NFkB. (4) A efici�ncia da transfec��o est� relacionada com os fatores f�sicos (p.ex., campo el�trico) e qu�micos (p.ex., fatores de transcri��o) a serem estudados.

1.3. Prioridade do(s) problema(s) e abrang�ncia geopol�tica

Os dois setores alvos dos nossos projetos, sa�de e biotecnologia, s�o priorit�rios e de total abrang�ncia geopol�tica no pa�s. Al�m disso, nosso Grupo conta com redes nacionais e internacionais. Participam em nosso Grupo, cientistas de prestigio. Robert C. Gallo : Diretor do Instituto de Virologia Humana da famosa Universidade de Maryland em Baltimore (EUA), Eduardo Marb�n : Diretor do Instituto de Cardiobiologia Molecular da famosa Universidade Johns Hopkins em Baltimore (EUA), Vitaly Citovsky: Especialista em Transporte Nuclear-Instituto de Biologia Celular e Molecular da Universidade do Estado de Nova York, Stony Brook (EUA), Rodolphe Fischmeister: Diretor de Pesquisas do famoso INSERM (Fran�a), Hans Oberleithner: Chefe do Departamento de Fisiologia, Universidade de M�nster (Alemanha), U Aebi: Diretor do famoso Instituto de Biologia Estrutural da Universidade de Basel (Su��a). Colaboram com nosso LFN-IMN, v�rios grupos brasileiros (ver, p.ex., The GPI ).

1.4. Segmentos da sociedade interessados na solu��o do(s) problema(s)

Por um lado, todos os cidad�os est�o preocupados com a resolu��o dos problemas de sa�de contemplados em nossos projetos. Por outro, o setor agropecu�rio, farmac�utico e cl�nico, tamb�m est� interessado em encontrar novas biotecnologias que melhorem o estoque gen�tico agropecu�rio e a sa�de, atrav�s de incorpora��o ou terapia dos genes.

1.5. Perdas e preju�zos s�cioecon�micos e/ou ambientais causados pelo(s) problema(s)

Um ex�rcito de pesquisadores est� atualmente envolvido com o descobrimento de formas de melhoramento da sa�de e do estoque agropecu�rio. As perdas e preju�zos causados pelo problema est�o ligados ao ponto (2) supracitado.

Voltar Ao Menu

2. Estado da arte

Apresentar o contexto de desenvolvimento dos projetos quanto aos aspectos t�cnico-cient�ficos, ressaltando: (1) Trabalhos sobre o mesmo tema realizado pelos membros do Grupo, (2) Trabalhos relevantes sobre o tema realizados no Brasil e/ou Exterior.

2.1. Trabalhos sobre o tema realizado pelos membros do Grupo nos projetos

Os genes atividade � regulada por sinais que se deslocam desde o citoplasma ao n�cleo. A maioria desses sinais usam os complexos de poros nucleares (NPCs) (localizados no envolt�rio nuclear, NE, veja Laskey, 1998). Os NPCs regulam a carga transportada atrav�s do NE (fatores de transcri��o, mRNA, etc.). Desde 1990, patch-clamp (p.ex., Matzke et al., 1990; Mazzanti et al., 1990) confirmou os experimentos cl�ssicos com microelectrodos (ver refer�ncias abaixo). Essas observa��es apoiam a id�ia de que os NPCs tamb�m regulam o fluxo de ions (revisado em Loewenstein et al., 1966). O comportamento do NPC como canal i�nico pode ser visto com o paradigma do canal i�nico condutor de macromol�culas ( Bustamante et al., 1995a, ver abaixo). Esses experimentos validam patch-clamp como um m�todo apropriado para a avalia��o da sinaliza��o nuclear e, por tanto, para a compreens�o dos mecanismos de controle da atividade e express�o dos genes. Assim, eles s�o de relev�ncia � clonagem e terapia g�nica.

Acima mostramos o modelo do NPC de Rout & Achison, 2001. Para obter o v�deo de Real Player dessa figura (810 KB), por favor, clique aqui. O transportador (freq�entemente chamado transportador central � apesar de que n�o tem outro), � observado com AFM e EM. Entretanto, ele n�o � observado quando o material � preparado com substratos de transporte macromolecular. Isso sugere que o tamp�o � material fixado durante seu transporte atrav�s do NPC. Com algumas exce��es, o entupimento do NPC e o transporte macromolecular dependem de Ca2+ (ver abaixo) e de RanGTP (veja ilustra��es da Max Planck Society e The Scientist).

Entre 1992 e 2001, publicamos v�rios trabalhos em revistas estrangeiras nos quais demonstramos (em n�cleos celulares funcionais com poros nucleares de capacidade intacta de transporte celular) que o transporte de DNAs, RNAs, fatores de transcri��o, e outras macromol�culas, deslocam o electr�lito de dentro do poro nuclear e isso traz como conseq��ncia que a corrente el�trica gerada pelos �ons seja eliminada: esse � o princ�pio do contador Coulter (Bustamante, 1992, 1993, 1994a,b; Bustamante et al., 1994, 1995a-d, 2000a,b - veja Credenciais ). Tamb�m durante esse per�odo de tempo, ministramos palestras convidadas em v�rias reuni�es internacionais de grande import�ncia, incluindo o XXX Congresso Internacional da Uni�o de Fisiologia (St. Petersburgo, R�ssia - veja Credenciais ). No ano 1995, n�s introduzimos um modelo que explica as diversas caracter�sticas funcionais relacionadas com o poro nuclear (Bustamante et al., 1995a-d � veja Credenciais ). Manuscritos e verbas revisadas por esse proponente confirmam esse pronunciamento. Nossa teoria � agora aceita internacionalmente por biof�sicos para explicar o movimento de macromol�culas atrav�s de nanocanais biol�gicos.

Abaixo ilustramos o paradigma de nosso LFN-IMN para o comportamento de canal i�nico do NPC, o que chamamos canal i�nico condutor de macromol�culas (macromolecule-conducting ion channel - p.ex., Bustamante et al., 1995a, 2000a).

Atualmente nosso LFN-IMN investiga a estrutura e fun��o do NPC com patch-clamp, microscopia confocal," microscopia de for�a at�mica (AFM � colabora��o com Prof. Dr. Hans Oberleithner e Prof. Dr. Ueli Aebi) e, microscopia eletr�nica de transmiss�o (TEM) e de emiss�o de campo (FESEM � colabora��o com Hitachi Am�rica). Nossos resultados demonstram que, devido a sua incapacidade (ou capacidade reduzida) de ser portadores de carga el�trica, as macromol�culas (fatores de transcri��o, DNAs e RNAs, etc.) e outras part�culas (naturais ou n�o) reduzem a condut�ncia i�nica do canal do NPC (p.ex., Bustamante et al., 1995a). Esse paradigma (veja anima��o abaixo) foi aplicado recentemente � medi��o de �cidos nucl�icos (p.ex., Kasianowicz et al., 1996; Hanss et al., 1998; Akeson et al., 1999; Lubensky & Nelson, 1999; Meller et al., 1999). A medida que o tamanho macromolecular aumenta, o NPC fica entupido e isso faz com que o fluxo dos ions pare. Esse efeito � similar ao usado no contador Coulter (p.ex., Bezrukov et al., 1994 ; Bezrukov & Kasianowicz, 1997; Merzlyak et al., 1999). Para uma revis�o sobre o contador molecular Coulter, veja Bezrukov (2000). A Fig 2 de Daneholt (1997) ilustra uma part�cula de RNP (RNA de alto peso molecular associada com prote�nas) sendo exportada (com permiss�o). O estudo por Kiseleva et al. (1998) com FESEM demonstra as intera��es entre mRNA e NPCs. Nosso paradigma � mostrado abaixo (ver Bustamante et al., 1995a). Note que entupimento do canal central do NPC foi proposto na base de microscopia de fluoresc�ncia (ver p�gina 350 da revis�o de Reiner Peters Peters, 1986; ver tamb�m Keminer & Peters, 1999). Canais i�nicos mitocondriais tamb�m mostram entupimento. Clique aqui com o bot�o da direita para ver algumas referencias sobre esses outros canais. Canais ionicos condutores de prote�nas foram observados no ret�culo endoplasm�tico (ER) (veja Simon et al., 1989; Simon & Blobel, 1991, 1992). Finalmente, canais ionicos da membrana tilakoide das plantas tamb�m mostram entupimento quando est�o conduzindo prote�nas (p.ex. Teter & Theg, 1998).

Nosso trabalho no campo do poro nuclear come�ou no Instituto de Cardiologia da Universidade de Ottawa, no mesmo ano em que apareceram as duas pioneiras publica��es de patch-clamp nuclear (Matzke et al., 1990; Mazzanti et al., 1990). Publicamos os primeiros registros da atividade i�nica do poro nuclear em 1992 (Bustamante, 1992). Esse trabalho foi seguido por outros nos que identificamos as qualidades dessa atividade (Bustamante, 1993, 1994a,b). A necessidade de incorporar conceitos de biologia celular e molecular fez necess�ria nossa mudan�a para University of Maryland School of Medicine-Baltimore. Essa mudan�a tamb�m permitiu a aplica��o de tecnologias de visualiza��o ou imaging n�o dispon�veis nesse momento em Canad�. Especificamente: microscopia confocal (com hardware de laser e com software de deconvolu��o), microscopia de alta sensibilidade (incluindo photon-counting), microscopia eletr�nica de varredura de ponta (FESEM). Essas tecnologias tem muito peso na escolha da c�mera de CCD intensificada que � solicitada nessa proposta. Para completar nosso treinamento nas t�cnicas necess�rias para nosso trabalho sobre o NPC, mudamos para Yale University School of Medicine onde trabalhamos com nosso colega atual, John P. Geibel. A experi�ncia foi importante j� que somente a 2 metros de dist�ncia de nosso equipamento de patch-clamp, estavam os microsc�pios confocal e de for�a at�mica (AFM) de John. Nossa demonstra��o pioneira da origem da atividade de canal i�nico de alta condut�ncia com o poro nuclear (Bustamante et al., 1995a-d) e nossa observa��o tamb�m pioneira da diminui��o at� zero de tal condut�ncia durante TMM atrav�s do poro (Bustamante et al., 1995a-d) j� foram citadas nas seguintes publica��es referenciadas. Na tabela mostrada abaixo, sintetizamos os est�gios de nosso desenvolvimento no campo. [ Por raz�es obvias, nossas publica��es s�o citadas em nossas publica��es. Por isso, somente inclu�mos nossas tr�s refer�ncias de revis�o bibliogr�fica. ]

Est�gios de Desenvolvimento:

  1. Identifica��o da atividade de canal i�nico
    Bustamante, 1992
  2. Caracteriza��o das propriedades de canal
    Bustamante, 1993,1994a
  3. Primeira revis�o bibliogr�fica
    Bustamante, 1994b; Bustamante et al., 1994
  4. Aplica��o do princ�pio de MCC
    Bustamante et al., 1995a-d
  5. Outros estudos
    Oberleithner et al., 1996
  6. Apresenta��es em eventos internacionais
    Bustamante, 1997, 1998; Bustamante & Varanda, 1997
  7. Segunda revis�o bibliogr�fica
    Bustamante & Varanda, 1998
  8. Modula��o por Ca2+ e di�metro do canal do NPC
    Bustamante et al., 2000a,b
  9. Terceira revis�o bibliogr�fica
    Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001
  10. Cap�tulo de Livro
    Bustamante, 2001 (internet), 2002 (impresso)
  11. Descobrimento de nova prepara��o de n�cleos sinciciais
    Bustamante, 2002
  12. Quarta revis�o bibliogr�fica
    Bustamante, 2002- em prepara��o

Refer�ncias:

  1. Badminton et al., 1996, 1998 � Revis�o
  2. Bezrukov, 2000 - Revis�o
  3. Bustamante, 1994b � Revis�o
  4. Bustamante et al., 1994 � Revis�o
  5. Bustamante & Varanda, 1998 - Revis�o
  6. Danker et al., 1999
  7. Danker & Oberleithner, 2000 � Revis�o
  8. Hanss et al., 1999
  9. Hume et al., 2000 � Revis�o
  10. Kasianowicz et al. 1996
  11. Malviya & Rogue, 1998 � Revis�o
  12. Mazzanti et al., 2001 � Revis�o
  13. Oberleithner et al., 1996
  14. Pant� & Aebi, 1996 � Revis�o
  15. Rogue & Malviya, 1999 � Revis�o
  16. Rostovtseva & Bezrukov, 1998
  17. Stehno-Bittel et al., 1995b
  18. Szab� et al., 1997
  19. Tonini et al., 1999
  20. Nota: Prof. Dr. Ueli Aebi (Diretor do Inst. Biologia Estrutural, U Basel, Su��a) nos informou que esta escrevendo uma revis�o convidada para Science e que citar� nosso trabalho.


Modelo aplicado ao mi�cito de cora��o adulto isolado por Bustamante segundo suas t�cnicas (p.ex., Bustamante, 1992, 1993, 1994a,b; Bustamante et al., 1981, 1982a,b; Bustamante & Jachimowicz, 1988).

2.2. Trabalhos sobre o tema, realizados no Brasil e/ou Exterior

At� o momento, somente nosso LFN-IMN tem publicado nessa �rea. A raz�o parece bastante simples: � altamente dif�cil obter uma prepara��o de n�cleo isolado que mantenha suas propriedades estruturais e funcionais. Nosso sucesso n�o � um resultado aleat�rio. O leitor pode apreciar do Curr�culo do L�der do Grupo que o mesmo foi o primeiro em isolar mi�citos card�acos adultos (humanos e n�o humanos) com boas propriedades estruturais e funcionais (Bustamante et al., 1981, 1982a,b).

O campo de estudo quantitativo da din�mica da transloca��o de DNA atrav�s do NPC (i.e., a transfec��o) � relativamente novo e virgem. O conhecimento dos mecanismos de transporte macromolecular (TMM), segue aumentando. Por exemplo, recentemente foram reconhecidos sinais diferentes aos de importa��o e exporta��o (p.ex., Michael, 2000). A transloca��o de DNA atrav�s da membrana nuclear (p.ex., Whittaker & Helenius, 1998) � mat�ria de pesquisa intensiva para patentes de biotecnologia. No caso do plasm�deo pEGFP-C1 que usaremos (com ou sem pin�a de rodamina, e com ou sem os c�dons para as prote�nas de fus�o), � suficiente para o DNA possuir uma seq��ncia � qual se liguem fatores de transcri��o (transcription factors, TFs) os quais tem NLSs (ver Bustamante et al., 2000b; Dean, 1997; Dean et al., 1999; Wilson et al., 1999; Zanta et al., 1999). Assim, os TFs combinados com o pEGFP-C1 s�o reconhecidos pelos receptores de importa��o e, esses receptores v�o ao sitio de reconhecimento no NPC. As primeiras observa��es dos efeitos do transporte de DNA sobre a atividade de um canal i�nico foram publicadas por Kasianowicz et al. (1996) e Szab� et al. (1997). Essa observa��o foi usada recentemente para deslocar o DNA atrav�s de um nanoporo (Meller et al., 2001). Os dois trabalhos citam nossa observa��o e paradigma do comportamento do NPC como canal i�nico condutor de macromol�culas (Bustamante et al., 1995a). Seguindo o principio do molecular Coulter counter, MCC, cada vez que uma macromol�cula como pDNA esta passando pelo canal i�nico, a macromol�cula entope o canal e impede o fluxo dos carregadores de carga el�trica (�ons) atrav�s do NPC, o que por sua vez, � traduzido em aus�ncia de corrente i�nica no registro de patch-clamp (Bustamante et al., 2000c). Mas, no momento em que a macromol�cula entra na boca do poro, � poss�vel observar uma diminui��o exponencial (com dura��o de v�rios segundos) da condut�ncia do NPC (Bustamante et al., 1995a). O mesmo fen�meno � observado no momento em que a macromol�cula come�a a sair do poro nuclear (s� que no sentido oposto). Deste modo, � poss�vel quantificar a cin�tica de entupimento e desentupimento com equa��es diferenciais de primeira ordem. O tempo de sil�ncio corresponde ao tempo que a macromol�cula est� dentro do poro, sofrendo as for�as de transloca��o exercidas pelos mecanismos dependentes dos componentes do NPC.

O uso de nanoporos para a detec��o de part�culas (p.ex., Bezrukov et al., 1994; Parsegian et al., 1995; Rostovtseva & Bezrukov, 1998; veja tamb�m Vodyanoy & Bezrukov, 1992; Bezrukov & Vodyanoy, 1993), tem sido bem revisado por Bezrukov (2000) - National Institutes of Health. Por raz�o de espa�o limitado, referimos ao leitor essa revis�o. No Brasil, o grupo de Krasilnikov-UFPE tem produzido importantes trabalhos nesse campo (p.ex., Krasilnikov et al., 1992, 1996, 1998a,b, 1999) e o mesmo est� colaborando com Bezrukov (ver Merzlyak et al., 1999). V�rios trabalhos tratam de c�lculos da geometria de nanoporos ou nanocanais com a manipula��o de solu��es eletrol�ticas ou de c�lculos da geometria dos solutos a partir da resposta dos poros ou canais. Para esses fins, usam-se metodologias de abertura de canal ou de an�lise de ru�do dos registros de corrente el�trica atrav�s dos canais estudados (tanto artificiais como naturais: VDAC, a-hemolisina, alameticina, etc.). [Nota: Estudos por outros laborat�rios � p.ex., Colombini - n�o s�o citados por raz�es de espa�o e da relev�ncia do tema nos projetos de pesquisa]. Achamos muito importante para nossos projetos a compatibilidade de nossas observa��es experimentais com esses estudos. Brevemente, ao contr�rio do que usualmente � observado com experimentos cl�ssicos de canais i�nicos, observamos que a condut�ncia i�nica do canal e os coeficientes de difus�o s�o menores do esperado com a aproxima��o ideal de solu��o dilu�da (p.ex., Rostovtseva & Bezrukov, 1998). Obviamente, dentro do poro nuclear (e, em sua vizinhan�a), n�o temos tais condi��es ideais. Ao contr�rio, a grande quantidade de part�culas que n�o servem como transportadores de cargas el�tricas faz com que a condut�ncia fique reduzida. E, ainda mais interessante, parece que esses poros (de dimens�es maiores aos dos poros cl�ssicos de Na+ e K+), t�m fen�menos diferentes aos cl�ssicos. Por exemplo, Rostovtseva & Bezrukov (1998) encontraram que o poro do VDAC (voltage-dependent anion channel da mitoc�ndria) parece concentrar part�culas. A seguir, reproduzimos para o beneficio do leitor, a explica��o simples que damos em nosso trabalho recente (Bustamante et al., 2000b). O leitor tamb�m pode encontrar �til visitar o site de internet de nosso laborat�rio: The NPL.

Como nosso trabalho usa as transi��es de estado: aberto-fechado, usamos a condut�ncia de canal, g, com g=Di/V (onde Di � a altera��o do valor de corrente de um estado a outro e V � a voltagem atrav�s das faces intra- e extranuclear � e assumimos como � costume, que V � independente). Como Di � o fluxo das cargas el�tricas, q, temos que Di=dq/dt (onde t � tempo - vari�vel independente). Ignorando os efeitos de hidrata��o, em considera��o ao grande di�metro do poro nuclear, temos que g =(dq/dt)/V. A rela��o entre condut�ncia m�xima (gm�x) e reduzida (greduz) pelas part�culas n�o transportadoras de cargas � (gm�x/greduz)=(dq m�x/dqreduz). A quantidade m�xima de cargas el�tricas, dqm�x, no volume m�ximo dispon�vel, vm�x, � igual � concentra��o de cargas ([K+] en nosso caso, ver Bustamante, 1992, 1993) vezes vm�x: dqm�x=[K+]vm�x. Da mesma forma, a quantidade de cargas, dqreduz, no volume reduzido, vreduz, � dqreduz=[K+]vreduz. O volume reduzido � igual ao volume m�ximo dispon�vel reduzido pelo volume ocupado pelas part�culas que n�o carregam carga: vreduz=vm�x�x (h vm�x)=vm�x (1-x h). Onde h � a concentra��o dessas part�culas e x � o volume das part�culas individuais (p.ex., se o di�metro delas � d, ent�o, a concentra��o � (4/3)p (d/2)3, ou p d3 /6. Da� temos que a rela��o (gm�x/g reduz)=([K+]vm�x)/([K +]v reduz)=(1-x h)-1, ou seja,

g reduz =(1-x h)gm�x.

Esta rela��o quantitativa � uma forma simplificada de representar os efeitos de mol�culas n�o carregadoras de cargas na condut�ncia do poro (p.ex., Gu et al., 1999). Nosso trabalho, por�m, ser� analisar a rela��o entre a transloca��o de DNA (i.e., transfec��o), as for�as do transporte macromolecular, TMM, e for�a el�trica. Como durante a transloca��o do DNA, as part�culas carregadoras de cargas el�tricas s�o exclu�das, a corrente el�trica � zero (p.ex., Bustamante et al., 2000c). Por isso, nossa an�lise ser� baseada na aus�ncia de sinal (i.e., corrente zero). Esse efeito j� foi reportado por v�rios laborat�rios. Assim, a equipe do Dr. Mario Zoratti reportou redu��o de corrente durante a transloca��o de DNA atrav�s de poros mitocondriais (p.ex., Szab� et al., 1997, 1998). O fen�meno � tamb�m observado com poli-anions (p.ex., B�thori et al., 1998). Nesse �ltimo caso, uma reduzida condut�ncia pode ser observada o qual pode ser confundida com um sub-estado do canal (ver Bustamante, 1994a). O NPC � um nanoporo que pode ajudar o desenho de futuras terapias. O uso de nanoporos e nanocanais para a terapia � um campo muito ativo (p.ex., Bayley, 1997). A evid�ncia experimental obtidas por nosso laborat�rio e por outros, indica que � poss�vel fazer o estudo proposto e, que o trabalho pode ser de consider�vel import�ncia socio-econ�mica.

O uso de nanoporos para injetar drogas e outras subst�ncias nas c�lulas e n�cleos celulares e, mais recentemente, para seq��nciamento de macromol�culas - (veja, p.ex., Nature Biotechnology, julho 2001) � um campo importante para a biotecnologia e nanotecnologia (p.ex., Bayley, 1997; Deamer & Akeson, 2000; Howorka et al., 2001; Wang & Branton, 2001- por favor, visite as homepages de seus laborat�rios: Texas A&M U; Harvard U- Homepage No. 1; Harvard U-Homepage No. 2). Sem aparente conhecimento do poro nuclear, pesquisadores em F�sica e Qu�mica (o leitor deve lembrar que o L�der deste Grupo � graduado em F�sica) come�aram a desenhar e construir canais eletrol�ticos para estudar o DNA. Assim, o grupo do Prof. Dr. Harold G. Craighead (Cornell Univ Escola de F�sica Aplicada e Eng. F�sica) tem publicado v�rios trabalhos importantes (p.ex., Han & Craighead, 1999; Han et al., 1999 � o leitor interessado, poder� encontrar valiosa informa��o na homepage do grupo de Cornell). De interesse � a observa��o deles que, ao contr�rio do pensamento tradicional de canais i�nicos, as mol�culas de DNA que s�o mais longas propagam-se a maior velocidade.

Eles atribu�ram esse fen�meno ao fato da maior �rea de contato com as paredes do canal para as maiores mol�culas (Han & Craighead, 1999; Han et al., 1999). Que a transloca��o macromolecular n�o pode ser analisada com o modelo simples de difus�o de Fick tamb�m foi discutido por Wei et al. (2000). � por isso que a descri��o quantitativa da cin�tica de transfec��o atrav�s do NPC n�o poder ser analisada simplesmente com as equa��es de difus�o. Essas equa��es s�o fundamentalmente as equa��es de Fick aplicadas ao poro (p.ex., Keminer & Peters, 1999; Keminer et al., 1999). Infelizmente, elas tamb�m s�o usadas para estimar o di�metro do canal eletrol�tico do poro; o que, como explicamos acima inevitavelmente leva a erros na estimativa desse valor e da condut�ncia (ver Bustamante & Varanda, 1998). Um trabalho recente (Meller et al., 2000 - Dept. Mol. Cell. Biol. & Div. Engin. Appl. Sci, Harvard Univ.) demonstra o potencial de aplica��o desta proposta em biotecnologia e nanotecnologia. Meller et al. (2000) injetaram, eletrofor�ticamente, diferentes pol�meros de DNA atrav�s de nanoporos de a-hemolisina. Os registros de patch-clamp da atividade de canal individual (ou falta dela) mostraram a dura��o da transloca��o desses pol�meros. Al�m disso, � interessante notar que eles observaram padr�es de eventos �nicos para cada um dos pol�meros testados. Os dados estat�sticos derivados desses padr�es demonstraram em v�rios casos, que o nanoporo pode distinguir entre polinucleot�dios de comprimento similar e composi��o que difere somente em seq��ncia (isso � muito importante). Meller et al. (2000) conclu�ram que: os nanoporos testados podem discriminar e caracterizar rapidamente as mol�culas de DNA que n�o est�o marcadas com sondas de algum tipo. E, por isso, refinamentos do m�todo experimental deles podem fornecer um m�todo de baixo custo (mas alta efici�ncia) para a an�lise de polinucleot�dios de DNA. Em resumo, os dados obtidos com a pesquisa da presente proposta tamb�m ser�o �teis na implementa��o de um sistema quantitativo para a an�lise do DNA e da sua din�mica atrav�s dos poros nucleares e outros nanocanais. O trabalho realizado durante os 3 anos iniciais do estudo proposto possibilitar� a elabora��o de s�ries e protocolos de experimenta��o para testar a hip�tese que os padr�es dos registros de patch-clamp podem servir para caracterizar mol�culas de DNA de diversas propriedades.

Mecanismos estabelecidos de transloca��o nuclear (veja Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001). Clique na figura de acima com o bot�o da direita do mouse para figura de dimens�o maior.

Voltar Ao Menu

Princ�pio de Patch-Clamp para o registro de sinais do poro nuclear. Confira a teoria e pr�tica de patch-clamp de Axon Instruments ou do Curso de Nanobiotecnologia de Cornell University

Voltar Ao Menu

3. Objetivos, metas e justificativas

(1) Explicitar os objetivos da proposta de ci�ncia, tecnologia e/ou desenvolvimento tecnol�gico, suas metas e justificativas, (2) Descrever os resultados e/ou produtos esperados, (3) Estimar a repercuss�o e/ou impactos s�cio-econ�micos, t�cnico-cient�ficos e ambientais.

3.1. Objetivos, metas e justificativas

Esperamos que as atividades de nosso Grupo contribuam da seguinte forma:

(1) Terapias para o controle de alguns tipos de c�ncer e algumas doen�as dos sistemas cardiovascular e imune. Para isso, desenvolveremos m�todos farmacol�gicos e de terapia dos genes que usar�o as observa��es feitas durante nossos experimentos sobre a sinaliza��o celular. Todos os modelos experimentais utilizados s�o aceitos pela comunidade cient�fica. C�ncer e doen�as dos sistemas cardiovascular e imune apresentam um problema muito s�rio para a sa�de. As vias de sinaliza��o que ser�o estudadas s�o importantes nas etiologias dessas doen�as.

(2) T�cnica de transfec��o de efici�ncia superior �s das t�cnicas atuais. Para isso, desenvolveremos m�todos biof�sicos e bioqu�micos envolvendo: campos el�tricos, biologia molecular, etc. Acreditamos que um produto patente�vel seja desenvolvido dentro de 3 anos.

(3) Programa de treinamento de graduandos, p�s-graduandos e PhD�s. Para isso, aproveitaremos os programas existentes nas institui��es participantes. Al�m disso, nosso Laborat�rio de Fisiologia Nuclear conta com 120 m2 e est� em fase de expans�o a 122 m2. Por isso, acreditamos que temos excelentes condi��es para treinar alunos em nossas facilidades.

Esperamos chegar a contribuir dessa forma seguindo os seguintes passos:

(1) Identifica��o e quantifica��o das vias de sinaliza��o celular que regulam o ciclo celular em condi��es que levam ao c�ncer e hipertrofia card�aca e defici�ncia imune. Para isso, aplicaremos as t�cnicas dispon�veis em nosso laborat�rio e nos laborat�rios participantes. (1) Estudaremos os mecanismos de desenvolvimento de hipertrofia card�aca pois j� trabalhamos anteriormente com essa doen�a no Inst de Cardiologia da Univ Ottawa (p.ex., Bustamante et al., 1991) e na Escola de Medicina de Yale. O est�mulo usado ser� aquele de sobrecarga mec�nica que � bem aceito pela comunidade cient�fica. (2) Estudaremos os mecanismos de desenvolvimento de doen�as imunes em camundongos tratados com supressores do sistema imune (ver Liepins & Bustamante, 1994). (3) Os mecanismos de desenvolvimento de c�ncer s�o muito variados. Usaremos nossa experi�ncia com c�ncer de pr�stata (p.ex., Bustamante et al., 2000a) para estudar a sinaliza��o das c�lulas cancerosas. Para esses estudos aproveitaremos nossa experi�ncia (p.ex., Bustamante et al., 2000a,b) na incorpora��o de DNA no n�cleo celular para a produ��o intr�nseca de prote�nas de fus�o de v�rios sinais celulares com membros da fam�lia da prote�na de fluoresc�ncia verde, EGFP. Por exemplo, para observar o papel do cAMP, atrav�s da sua quinasse PKA, injetaremos o plasm�dio pPKA-pEGFP, o qual codifica para PKA fusionada com EGFP (PKA-EGFP). Tamb�m testaremos o papel de Ca2+ na sinaliza��o e transloca��o nuclear. Observaremos a sinaliza��o durante a mitose celular. Para isso, usaremos plasm�dios de fus�o do pEGFP com sinais do ciclo celular. Por exemplo, usaremos os plasm�dios pp53-pEGFP e pNFkB-pEGFP para expressar os fatores de transcri��o p53 e NFkB. O fator nuclear NFkB � bem interessante pois demonstra a coordena��o entre a fosforila��o do complexo citoplasm�tico NFkB+IkB e a permeabilidade do poro nuclear. Brevemente, a fosforila��o do complexo, dissocia NFkB de IkB e a mol�cula livre de NFkB pode entrar no n�cleo atrav�s do poro nuclear. Testaremos os efeitos de v�rias manobras f�sicas e qu�micas sobre o ciclo celular (p.ex., radia��o UV, choque t�rmico, TNF).

(2) Identifica��o e quantifica��o dos par�metros que otimizam a transfec��o. Para isso, quantificaremos os valores de campo el�trico e estabeleceremos a rela��o geral mecan�stica, causa-efeito (i.e., Segunda Lei de Newton generalizada), que regula o movimento das macromol�culas atrav�s do poro nuclear. Nosso desenvolvimento de meios que permitem a transfec��o e express�o de prote�nas � muito importante comercialmente. Como j� existem patentes sobre esse tipo de material (p.ex., de Promega, Ambion), antecipamos que nossos projetos possam levar ao desenvolvimento de subst�ncias que possam ser comercializadas e, por isso, patenteadas.

(3) Implanta��o de um programa educacional que forne�a a base de treinamento e capacita��o a todos os n�veis. Todas as institui��es estrangeiras que participam nessa proposta atrav�s do LFN-IMN tem implantados programas de capacita��o acad�mica. Esses programas tem grande prestigio internacional. Todas as institui��es tem vagas, espa�o e materiais para treinamento a todos os n�veis.

3.2. Resultados e/ou produtos esperados

Nossos projetos contribuir�o ao conhecimento da fun��o do poro nuclear e seu envolvimento na fun��o e modula��o da atividade g�nica. Tamb�m contribuiremos no conhecimento dos princ�pios da transfec��o.

3.3. Repercuss�o/impactos s�cio-econ�micos, t�cnico-cient�ficos e ambientais

Nossas contribui��es ser�o importantes n�o s� no aspecto t�cnico-cient�fico, mas tamb�m ter�o impacto econ�mico e, conseq�entemente, social. Nossos esfor�os ajudar�o a estabelecer os princ�pios de funcionamento do poro nuclear em rela��o ao movimento dos fatores que determinam a fun��o dos genes e seus produtos prot�icos - que determinam a estrutura e fun��o das c�lulas. Com isso ser� poss�vel novas t�cnicas para o melhoramento do estoque e da sa�de. Antecipamos que algumas dessas t�cnicas possam ser patenteadas (p.ex., transfec��o). Como resultado, contribuiremos ao desenvolvimento econ�mico de nossa regi�o nordestina e do pa�s. � imposs�vel n�o associar o desenvolvimento social sem apoio econ�mico. Por isso, acreditamos que as contribui��es econ�micas possam ser traduzidas em beneficio social. Apesar de n�o beneficiar imediatamente ao ambiente, nossa pesquisa nos mecanismos do poro nuclear produzir� conceitos que podem ser aplicados ao desenvolvimento de t�cnicas que beneficiem ao ambiente (veja, por exemplo, a atividade de nosso LFN-IMN na �rea da mar� vermelha/algas nocivas: Rede Mangue). O esfor�o na �rea da biotecnologia e nanotecnologia da transfec��o de DNA e do poro nuclear merece tamb�m ser ressaltado. A import�ncia desse campo � apoiada pelo reconhecimento de revistas de grande prestigio sobre o assunto.

Voltar Ao Menu

4. Infra-estrutura dispon�vel

Descrever, em termos qualitativos e quantitativos, a infra-estrutura existente. (1) Material permanente, (2) Equipamentos, (3) Material dispon�vel.

Para ver uma lista que descreve esses itens clique aqui .

5. Recursos Humanos

(1) Nome e descreva todos os pesquisadores envolvidos no grupo e sua linha principal de pesquisa, (2) Descreva como o grupo formar� novos pesquisadores, (3) Para pesquisadores estrangeiros, apresente um resumo breve no excedendo 2 p�ginas.

5.1 Atividades cient�ficas de cada participante brasileiro

Atualmente, nosso LFN-IMN encontra-se colaborando com v�rias institui��es do pa�s atrav�s de v�rios projetos (ver, p.ex., Nano Canais do Instituto do Mil�nio de Nanoci�ncias (MCT-CNPq), Nano Canais da Rede Nacional de Materiais Nanoestruturados (MCT-CNPq), Dinoflagelados da Rede PROAMB (MCT-FINEP), Terapia Celular (n�o oficial), Em particular, temos grande interesse em dar seguimento ao esfor�o que realizamos para a organiza��o (n�o aprovada) da pr�-proposta do Instituto do Mil�nio do Patrim�nio gen�tico

5.2 Curr�culos de cada participante estrangeiro

Robert C. Gallo nasceu em Waterbury, Connecticut, EUA, em 23 de mar�o de 1937. A caracter�stica mais destacada do Dr. Gallo � o fato de ser co-descobridor do HIV, o v�rus do AIDS. Atualmente, o Dr. Gallo � o Diretor do Instituto de Virologia Humana da Universidade de Maryland em Baltimore. Como o leitor deve apreciar, � imposs�vel, dentro do espa�o dispon�vel fazer justi�a relatando os logros cient�ficos do Dr. Gallo. Por isso, pedimos ao leitor, consultar os links de internet dados ao come�o desta homepage para o Grupo de Nano-Biotecnologia ITP-UNIT.

Eduardo Marb�n nasceu em Cuba, 8 de janeiro de 1954. Ele foi recentemente nomeado Diretor do Instituto de Cardiobiologia Molecular do The Johns Hopkins University. Em 1974 recebeu seu B.Sc. em Matem�tica, em 1980 graduou-se em Medicina na Yale University, e em 1981 Ph.D. em Fisiologia na Universidade de Yale. Ele t�m recebido muitos pr�mios. � membro de muitos comit�s dos Estados Unidos e internacionais. Ele � editor associado/consultor em muitas revistas cient�ficas de prest�gio. Como inventor, possui v�rias patentes, incluindo aquelas relevantes aos objetivos de nosso Grupo. Por exemplo, ele inventou Methods for Somatic Transfer of Modified Genes to Predict Drug Effects. Ele j� publicou 159 trabalhos em revistas de prest�gio internacional. Publicou tamb�m revis�es em publica��es igualmente prestigiosas, somando 216 publica��es no total. O n�mero de resumos publicados � igualmente significativo. Ele editou o livro: Molecular Approaches to Heart Failure Therapy.

Vitaly H. Citovsky nasceu em 11 de julho de 1958, Moscou. O homem que descobriu que o Agrobacterium tumefaciens pode existir bem e infetar seres humanos (veja nossa homepage), cruzando assim reinos. Ele � um importante cientista que trabalha nas intera��es v�rus-plantas. Ele recebeu seu Ph.D. na University of California-Berkeley, e depois treinou com a especialista em plantas, Dr. P. Zambryski na mesma institui��o. O Dr. Citovsky trabalha na State University of New York � Stony Brook, Institute for Cell and Developmental Biology, onde ele comanda mais de US$1.000.000,00 em verbas de varias ag�ncias. Ele � membro de bancas editoriais de Plant Physiology e Molecular Plant Pathology. � membro da American Phytopathological Society, da American Society for Plant Physiology, e da British Society for Plant Pathology. Dr. Citovsky recebeu at� hoje v�rios pr�mios importantes, e ele foi palestrante convidado de muitas reuni�es cient�ficas. Ele tem um total de 80 publica��es em jornais e livros importantes e � hoje o editor de um livro sobre transporte nuclear do qual o Coordenador de essa pr�-proposta � um contribuinte. Dr. Citovsky traz ao Instituto grande vis�o em fisiologia e biologia celular e molecular das plantas. Ele tem 3 patentes: (1) Protein-Mediated Nuclear Import of DNA, (2) Genetic Assay for Protein Nuclear Import, e (3) Production of Plants Resistant and Super-Susceptible to Genetic Transformation by Agrobacterium. Dr. Citovsky tem muito espa�o laboratorial, equipamentos, materiais e grande disposi��o para treinar nosso pessoal

Rodolphe P. Fischmeister nasceu em 2 de junho de 1955, Fran�a. Desde 1996, ele � o Diretor de Investiga��es da mais prestigiosa institui��o cient�fica da Fran�a: INSERM. Ele � Diretor de Laborat�rio e Chefe do Instituto de Cardiologia Celular e Molecular. O Dr. Fischmeister recebeu seu B.Sc.-Matem�tica & F�sica em 1975 da Universidade de Orsay. Em 1978, ele recebeu seu Diploma em Engenheira da Escola Superior de Eletricidade. Em 1980, ele recebeu seu Diploma de Doutor em Engenharia (Ph.D.) em Fisiologia e Biof�sica da Universidade de Paris. Em 1987, ele recebeu seu Ph.D. em Ci�ncias Naturais da mesma institui��o. Desde 1988 ele � Chefe do Instituto de Sinaliza��o e Inova��o Terap�utica da Universidade de Paris. Desde 1989, ele ocupou cargos muitos importantes. Ele � membro de v�rias sociedades prestigiosas, relator externo para v�rios jornais e organiza��es. Ele j� foi palestrante convidado em muitos congressos internacionais e da Fran�a. Ele publicou mais de 78 trabalhos em jornais e livros e, um n�mero ainda maior de resumo.

Hans Oberleithner nasceu em 2 de mar�o de 1950, Austria. O Prof. Oberleithner recebeu seu M.D. da Universidade de Innsbr�ck em 1975. Durante 1979-82, foi Fogarty Fellow no Departmento de Fisiologia da Escola de Medicina de Yale University. Desde 1997, ele � Professor Titular e Chefe do Departmento de Fisiologia da Universidade de M�nster. Ele publicou v�rios trabalhos com nosso laborat�rio (i.e., Bustamante) e tem mais de 141 publica��es referenciadas. Ele est� na frente em produ��o cient�fica no campo da microscopia de for�a at�mica aplicada ao n�cleo celular e poros nucleares. O Prof. Dr. Oberleithner j� foi palestrante convidado em muitas confer�ncias internacionais e nacionais. Ele pertence a muitas organiza��es prestigiosas e tem supervisado grande n�mero de estudantes da gradua��o, p�s-gradua��o e de bolsistas de p�s-doutoramento.

Ueli Aebi nasceu em 31 de maio de 1946, Su��a. O Dr. Aebi recebeu seu M.Sc. em F�sica, Mat e Astronomia em 1972 (Univ Bern) e seu M.Sc. Biologia Molecular em 1974 (Univ Basel). Em 1977 recebeu seu Ph.D. em Biologia Molecular e Biof�sica. Desde 1986 � Professor e Diretor do M.E. M�ller Institute for Structural Biology no Biozentrum, University of Basel. Desde 1990 ele � o Chefe da Microscope Facility no Biozentrum. Ele comanda uma grande quantidade de equipamentos de ponta (muitos n�o encontrados em nenhum outro lugar) para estudos estruturais: desde microsc�pios de raios X a microsc�pios de varredura usando emiss�o de campo, etc. Ele tem mais de 175 publica��es referenciadas e muito mais resumos. Ele foi convidado muitas vezes (em confer�ncias e por editoras) a mostrar suas impressionantes imagens dos poros nucleares e superf�cie nuclear. Ele j� supervisou dezenas de estudantes de gradua��o, p�s-gradua��o e bolsistas de p�s-doutorado. O Dr. Aebi mant�m fortes colabora��es com industrias farmac�uticas e de instrumentos assim como com institui��es acad�micas e federais.

5.3 Programa para Forma��o de Novos Pesquisadores

As institui��es estrangeiras que colaboram com o nosso LFN-IMN tem excelentes programas e capacidade para nossos futuros pesquisadores. Esses programas estar�o dispon�veis aos pesquisadores do Instituto de Nanoci�ncias.

5.4 Programa de interc�mbio cient�fico (nacional e internacional)

O nosso LFN-IMN pretende envolver-se, atrav�s da rede criada pelo Instituto de Nanoci�ncias, no interc�mbio cient�fico nacional e internacional.

Voltar Ao Menu

6. Refer�ncias bibliogr�ficas

Nota: A maioria das refer�ncias tem link com o resumos dado pela PubMed. Algumas delas tamb�m tem link com o texto completo.

Akeson M, Branton, D., Kasianowicz, J.J., Brandin, E. & Deamer, D.W. Microsecond time-scale discrimination among polycytidylic acid, polyadenylic acid, and polyuridylic acid as homopolymers or as segments within single RNA molecules. Biophys. J. 77, 3227-3233(1999). Resumo , Separata

Badminton, M.N., Kendall, J.M., Rembold, C.M. & Campbell, AK. Current evidence suggests independent regulation of nuclear calcium. Cell Calcium 23, 79-86 (1998a). Resumo

Badminton, M.N., Campbell, A.K. & Rembold, C.M. Differential regulation of nuclear and cytosolic Ca2+ in HeLa cells. J. Biol. Chem.271,31210-31214 (1998b). Resumo, Separata

B�thori, G., Szab�, I., Schmehl, I., Tombola, F., De Pinto, V. & Zoratti, M. Novel aspects of the electrophysiology of mitochondrial porin. Biophys. Biochim. Res. Comm. 243, 258-263 (1998). Resumo

Bayley, H. Building doors into cells. Sci. Amer. 277, 62-67 (1997). Resumo

Bezrukov, S.M. Ion channels as molecular Coulter counters to probe metabolite transport. J. Membr. Biol. 174, 1-13 (2000). Resumo

Bezrukov, S.M. & Kasianowicz, J.J. The charge state of an ion channel controls neutral polymer entry into its pore. Eur. Biophys. J. 26, 471-476 (1997). Resumo

Bezrukov, S.M., Vodyanoy, I. & Parsegian, V.A. Counting polymers moving through a single ion channel. Nature 370, 279-281 (1994). Resumo

Bezrukov, S.M. & Vodyanoy, I. Probing alamethicin channels with water-soluble polymers. Effect on conductance of channel states. Biophys. J. 64, 16-25 (1993). Resumo

Branden, L.J., Mohamed, A.J. & Smith, C.I. A peptide nucleic acid-nuclear localization signal fusion that mediates nuclear transport of DNA. Nat. Biotechnol. 17, 784-787, (1999). Resumo

Bustamante, J.O. An inexpensive inverted microscope for patch-clamp and other electrophysiological studies at the cellular level. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 418, 608-610 (1991). Resumo , Separata

Bustamante, J.O. Nuclear ion channels in cardiac myocytes. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 421, 473-485 (1992). Resumo, Separata

Bustamante, J.O. Restricted ion flow at the nuclear envelope of cardiac myocytes. Biophys. J. 64, 1735-1749 (1993). Resumo , Separata

Bustamante, J.O. Open states of nuclear envelope ion channels in cardiac myocytes. J. Membr. Biol. 138, 77-89. Resumo, Separata

Bustamante, J.O. Nuclear electrophysiology. J. Membr. Biol. 138, 105-112 (1994b). Resumo, Separata

Bustamante J.O. A system for the automated data-acquisition of fast transient signals in excitable membranes. Int. J. Biomed. Comput. 22, 273-283 (1988). Resumo, Separata

Bustamante J.O. Patch-clamp detection of macromolecular translocation along nuclear pores. Proc. XXXIII Internat. Congr. Physiol. Sci., June 30-July 5, St. Petersburg, Russia, L022.04a (1997).

Bustamante J.O. Calcium, nuclear pore ion channel gating behavior and nuclear translocation of transcription factors and mRNAs. Proc. First EMBO Workshop on Calcium Signals in the Cell Nucleus, 20-23 August, Strasbourg, France, S-13a (1998).

Bustamante, J.O. Nuclear transport methods. In: Nuclear Import and Export In Plants and Animals. Eds. V.H. Citovsky & T. Tzvira. Landes Bioscience/Eureka.Com (Published in Hardcopy and Internet). (2001). 20 pages. Homepage oficial, Homepage n�o oficial (melhores figuras).

Bustamante, J.O. Nuclear pore ion channel activity in live syncytial nuclei. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 444,286-290(2002). Resumo, Separata HTML (prova de galera), Separata PDF (prova de galera),

Bustamante, J.O, Hanover, J.A. & Liepins, A. The ion channel behavior of the nuclear pore complex. J. Membr. Biol. 146, 239-251 (1995). Resumo, Separata

Bustamante, J.O., Liepins, A. & Hanover, J.A. Nuclear pore complex ion channels. Mol. Membr. Biol. 11, 141-150 (1994). Resumo, Separata

Bustamante, J.O., A Liepins, R.A Prendergast, J.A Hanover, and H. Oberleithner. Patch-clamp and atomic force microscopy demonstrate TATA-binding protein (TBP) interactions with the nuclear pore. J. Membr. Biol. 146, 263-272 (1995b). Resumo, Separata

Bustamante, J.O. & McDonald, T.F. Sodium currents in segments of human heart cells. Science 220, 320-321 (1983). Resumo, Separata

Bustamante, J.O., Michelette, E.R.F., Geibel, J.P., Dean, D.A., Hanover, J.A. & McDonnell, T.J. Calcium, ATP and nuclear pore channel gating. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 439, 433-444 (2000a). Resumo, Separata

Bustamante, J.O., Michelette, E.R.F., Geibel, J.P., Hanover, J.A., McDonnell, T.J. & Dean, D.A. Dendrimer-assisted patch-clamp sizing of nuclear pores. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 439, 829-837 (2000b). Resumo, Separata

Bustamante, J.O., Oberleithner, H., Hanover, J.A. & Liepins, A. Patch-clamp detection of transcription factor translocation across nuclear pores. J. Membr. Biol. 146, 253-261 (1995c). Resumo , Separata

Bustamante, J.O., Prendergast, R.A., Hanover, J.A., Oberleithner, H. & Liepins, A. 1995d. Macromolecular translocation reduces ion flow along nuclear pores: Relevance to measuring transcriptional control mechanisms. J. Gen. Physiol. 105, 25-26a (1995d).

Bustamante, J.O. & Varanda, W.A. Effects of nuclear calcium on nuclear pore ion channel behavior and nuclear transport of transcription factor and mRNA. In: Proc. First Eur. Conf. Calcium Signaling in The Cell Nucleus. Baia Paraelius, Calabria: European Commission DG XII, Biotechnology Programme, v.1. p.L-12-L-12 (1997).

Bustamante, J.O. & Varanda, W.A. Patch-clamp measurement of macromolecular translocation along nuclear pores. Brazil. J. Med. Biol. Res. 31, 333-354 (1998). Resumo, Separata

Danker, T. & Oberleithner, H. Nuclear pore function viewed with atomic force microscopy. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 439, 671-681 (2000). Resumo , Separata

Danker, T., Schillers, H., Storck, J., Shahin, V., Kramer, B., Wilhelmi, M. & Oberleithner, H. Nuclear hourglass technique: an approach that detects electrically open nuclear pores in Xenopus laevis oocyte. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 96, 13530-13535 (1999). Resumo , Separata

Deamer, D.W. & Akeson, M. Nanopores and nucleic acids: prospects for ultrarapid sequencing. Trends Biotechnol. 18, 147-151 (2000). Resumo

Dean, D.A. Import of plasmid DNA into the nucleus is sequence-specific. Exp. Cell Res. 230, 293-302 (1997). Resumo

Dean, D.A., Dean, B.S., Muller, S. & Smith, L.C. Sequence requirements for plasmid nuclear import. Exp. Cell Res. 253, 713-722 (1999). Resumo, Separata

De Gennes, P.-G. Passive entry of a DNA molecule into a small pore. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 96, 7262-7264 (1999). Resumo, Separata

Feldherr, C.M. & Akin, D. The location of the transport gate in the nuclear pore complex. J. Cell Sci. 110, 3065-3070 (1997). Resumo, Separata

Gu, L.-Q., Braha, O., Conlan, S., Cheley, S & Bayley, H. Stochastic sensing of organic analytes by a pore-forming protein containing a molecular adapter. Nature 398, 686-690 (1999). Resumo, Separata

Han, J. & Craighead, H.G. Entropic trapping and sieving of long DNA molecules in a nanofluidic channel. J. Vac. Sci. Technol. A (Vacuum, Surfaces, and Films) 17, 2142-2147 (1999). Resumo

Han, J., Turner, S.W. & Craighead, H.G. Entropic trapping and escape of long DNA molecules at submicron size constriction. Phys. Reviews Lett. 83, 1688-1691 (1999). Resumo

Hanss, B., Leal-Pinto, E., Bruggeman, L.A., Copeland, T.D. & Klotman, P.E. Identification and characterization of a cell membrane nucleic acid channel. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 95, 1921-1926 (1998). Resumo , Separata ,

Hinshaw, J.E., Carraghe, B.O. & Milligan R.A. Architecture and design of the nuclear pore complex. Cell 69, 1133-1141 (1992). Resumo

Howorka, S., Cheley, S. & Bayley, H. Sequence-specific detection of individual DNA strands using engineered nanopores. Nature Biotechnol. 19, 636-639 (2001). Resumo

Hume, J.R., Duan, D., Collier, M.L., Yamazaki, J. & Horowitz, B. Anion transport in heart. Physiol. Rev. 80, 31-81 (2000). Resumo , Separata ,

Kasianowicz, J.J., Brandin, E., Branton, D. & Deamer, D.W. Characterization of individual polynucleotide molecules using a membrane channel. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 93, 13770-13773 (1996). Resumo , Separata

Kehlenback, R.H. & Gerace, L. Phosphorylation of the nuclear transport machinery downregulates nuclear protein import in vitro. J. Biol. Chem. 275, 17848-17856. Resumo , Separata

Keminer, O. & Peters, R. Permeability of single nuclear pores. Biophys. J. 77, 217-28 (1999). Resumo , Separata

Keminer, O., Siebrasse, J.P., Zerf, K. & Peters, R. Optical recording of signal-mediated protein transport through single nuclear pore complexes. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 96, 11842-11847 (1999). Resumo , Separata

Krasilnikov, O.V., Carneiro, C.M.M., Yuldasheva, L.N., Campos-de-Carvalho, A.C. & Nogueira, R.A. Diameter of the mammalian porin channel in open and "closed" states: direct measurement at the single channel level in planar lipid bilayer. Braz. J. Med. Biol. Res. 29, 1691-1697 (1996). Resumo

Krasilnikov, O.V., Da Cruz, J.B., Yuldasheva, L.N., Varanda, W.A. & Nogueira, R.A. A novel approach to study the geometry of the water lumen of ion channels: colicin Ia channels in planar lipid bilayers. J. Membr. Biol. 161, 83-92 (1998a). Resumo

Krasilnikov, O.V., Merzlyak, P.G., Yuldasheva, L.N. & Nogueira, R.A. Channel-sizing experiments in multichannel bilayers. Gen. Physiol. Biophys. 17, 349-363 (1998b). Resumo

Krasilnikov, O.V., Merzlyak, P.G., Yuldasheva, L.N., Rodrigues, C.G. & Nogueira, R.A. Heparin influence on alpha-staphylotoxin formed channel. Biochim. Biophys. Acta 1417, 167-182 (1999). Resumo

Krasilnikov, O.V., Sabirov, R.Z., Ternovsky, V.I., Merzlyak, P.G. & Muratkhodjaev, J.N. A simple method for the determination of the pore radius of ion channels in planar lipid bilayer membranes. FEMS Microbiol. Immunol. 105, 93-100 (1992). Resumo

K�nkele, K.P. et al. The isolated complex of the translocase of the outer membrane of mitochondria. Characterization of the cation-selective and voltage-gated preprotein-conducting pore. J. Biol. Chem. 273, 31032-31039 (1998). Resumo , Separata

Liepins, A. & Bustamante, J.O. Cell injury and apoptosis. Scan. Microsc. 8, 631-643 (1994). Resumo, Separata,

Lohret, T.A. & Kinnally, K.W. Targeting peptides transiently block a mitochondrial channel. J. Biol. Chem. 270, 15950-15953 (1995). Resumo, Separata

Lubensky, D.K. & Nelson, D.R. Driven polymer translocation through a narrow pore. Biophys. J. 77, 1824-1838 (1999). Resumo, Separata,

Malviya, A.N. & Rogue, P.J. "Tell me where is calcium bred": Clarifying the roles of nuclear calcium. Cell 92, 17-23 (1998). Resumo

Matzke, A.J.M., Weiger, A.M. & Matzke, M.A. Detection of a large cation-selective channel in nuclear envelopes of avian erythrocytes. FEBS Lett. 271, 161-164 (1990). Resumo

Mazzanti, M. Ion permeability of the nuclear envelope. News Physiol. Sci. 13, 44-50 (1998). Resumo, Separata

Mazzanti, M., Bustamante, J.O. & Oberleithner, H. Electrical dimension of the nuclear envelope. Physiol. Rev. 81, 1-19 (2001). Resumo, Separata

Mazzanti, M., DeFelice, L.J., Cohen, J. & Malter, H. Ion channels in the nuclear envelope. Nature 343, 764-767 (1990). Resumo

Meller, A., Nivon, L., Brandin, E., Golovchenko, J. & Branton, D. Rapid nanopore discrimination between single polynucleotide molecules. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 97, 1079-1084 (2000). Resumo, Separata

Meller, A., Nivon, L. & Branton, D. Voltage-driven DNA translocations through a nanopore. Phys. Rev. Lett. 86, 3435-3438 (2001). Resumo

Merzlyak, P.G., Yuldasheva, L.N., Rodrigues, C.G., Carneiro, C.M., Krasilnikov, O.V. & Bezrukov, S.M. Polymeric nonelectrolytes to probe pore geometry: application to the alpha-toxin transmembrane channel. Biophys. J. 77, 3023-3033 (1999). Resumo, Separata

Michael, W.M. Nucleocytoplasmic shuttling signals: two for the price of one. Trends Cell Biol. 10, 46-50 (2000). Resumo

Movileanu, L., Howorka, S., Braha, O. & Bayley, H. Detecting protein analytes that modulate transmembrane movement of a polymer chain within a single protein pore. Nature Biotechnol. 18, 1091-1095 (2000). Resumo

Oberleithner, H., Schneider, S. & Bustamante, J.O. Atomic force microscopy visualizes ATP-dependent dissociation of multimeric TATA-binding protein before translocation into the cell nucleus. Pfl�gers Arch. - Eur. J. Physiol. 432, 839-844 (1996). Resumo

Pant�, N. & Aebi, U. Molecular dissection of the nuclear pore complex. Crit. Rev. Biochem. Mol. Biol. 31, 153-199 (1996). Resumo

Parsegian, V.A., Bezrukov, S.M. & Vodyanoy, I. Watching small molecules move: interrogating ionic channels using neutral solutes. Biosci. Rep. 15, 503-514 (1995). Resumo

Perez-Terzic, C., Gacy, A.M., Bortolon, R., Dzeja, P.P., Puceat, M., Jaconi, M., Prendergast, F.G. & Terzic, A. Structural plasticity of the cardiac nuclear pore complex in response to regulators of nuclear import. Circ. Res. 84, 1292-1301 (1999). Resumo, Separata

Peters, R. Fluorescence microphotolysis to measure nucleocytoplasmic transport and intracellular mobility. Biochim. Biophys. Acta 864, 305-359 (1986). Resumo

Rogue, P.J. & Malviya, A.N. Calcium signals in the cell nucleus. Strasbourg, France, August 20-23, 1998. EMBO J. 18, 5147-5152 (1999). Resumo, Separata

Rostovtseva, T.K. & Bezrukov, S.M. ATP transport through a single mitochondrial channel, VDAC, studied by current fluctuation analysis. Biophys. J. 74, 2365-2373 (1998). Resumo, Separata,

Salman, H., Zbvaida, D., Rabin, Y., Chatenay, D. & Elbaum, M. Kinetics and mechanism of DNA uptake into the cell nucleus. Proc. Natl. Acad. Sci. USA 98, 7247-7252 (2001). Resumo, Separata

Simon, S.M. & Blobel, G. A protein-conducting channel in the endoplasmic reticulum. Cell 65, 371-380 (1991). Resumo

Stehno-Bittel, L., P�rez-Terzic, C. & Clapham, D.E. Diffusion across the nuclear envelope inhibited by depletion of the nuclear Ca2+ store. Science 270, 1835-1838 (1995a). Resumo

Stehno-Bittel, L., Luckhoff, A. & Clapham, D.E. Calcium release from the nucleus by InsP3 receptor channels. Neuron 14, 163-167 (1995b). Resumo

Stoffler, D., Fahrenkrog, B. & Aebi, U. The nuclear pore complex: from molecular architecture to functional dynamics. Curr. Opin. Cell. Biol. 11, 391-401 (1999a). Resumo

Stoffler, D., Goldie, K.N., Feja, B. & Aebi, U. Calcium-mediated structural changes of native nuclear pore complexes monitored by time-lapse atomic force microscopy. J. Mol. Biol. 287, 741-752 (1999b). Resumo, Separata

Szab�, I. et al. DNA translocation across planar bilayers containing Bacillus subtilis ion channels. J. Biol. Chem. 272, 25275-25282 (1997). Resumo, Separata

Szab�, I. et al. Double-stranded DNA can be translocated across a planar membrane containing purified mitochondrial porin. FASEB J. 12, 495-502 (1998). Resumo, Separata

Tabares, L., Mazzanti, M., Clapham, D.E. Chloride channels in the nuclear membrane. J. Membr. Biol. 123, 49-54 (1991). Resumo

Tonini, R., Grohovaz, F., Laporta, C.A. & Mazzanti, M. Gating mechanism of the nuclear pore complex channel in isolated neonatal and adult mouse liver nuclei. FASEB J. 13, 1395-1403 (1999). Resumo , Separata

Vercoutere, W., Winters-Hilt, S., Olsen, H., Deamer, D., Haussler, D. & Akeson, M. Rapid discrimination among individual DNA hairpin molecules at single-nucleotide resolution using an ion channel. Nature Biotechnol. 19, 248-252 (2001). Resumo

Vodyanoy, I. & Bezrukov, S.M. Sizing of an ion pore by access resistance measurements. Biophys. J. 62, 10-11 (1992). Resumo

Wang, H. & Clapham, D.E. Conformational changes of the in situ nuclear pore complex. Biophys. J. 77, 241-247 (1999). Resumo, Separata

Wang, H. & Branton, D. Nanopores with a spark for single-molecule detection. Nature Biotechnol. 19, 622-623 (2001). Resumo

Wei, Q.-H., Bechinger, C. & Leiderer, P. Single-file diffusion of colloids in one-dimensional channels. Science 287, 625-627 (2000). Resumo

Whittaker, G.R. & Helenius, A. Nuclear import and export of viruses and virus genomes. Virology 246, 1-23 (1998). Resumo

Wiener, J., Spiro, D. & Loewenstein, W.R. Ultrastructure and permeability of nuclear membranes. J. Cell Biol. 27, 107-117 (1965). Resumo

Wilmut, I., Schnieke, A.E., McWhir, J., Kind, A.J. & Campbell, K.H.S. Viable offspring derived from fetal and adult mammalian cells. Nature 385, 810-813 (1997). Resumo

Wilson, G.L., Dean, B.S., Wang, G. & Dean, D.A. Nuclear import of plasmid DNA in digitonin-permeabilized cells requires both cytoplasmic factors and specific DNA sequences. J. Biol. Chem. 274, 22025-22032 (1999). Resumo, Separata

Zanta, M.-A., Belguise-Valladier, P. & Behr, J.-P. Gene delivery: A single nuclear localization signal peptide is sufficient to carry DNA to the cell nucleus. Proc. Natl. Acad. Sci. USA 96, 91-96 (1999). Resumo , Separata

Zelphati, O., Liang, X., Hobart, P. & Felgner, P.L. Gene chemistry: functionally and conformationally intact fluorescent plasmid DNA. Hum. Gene Ther. 10, 15-24 (1999). Resumo

Voltar Ao Menu

7. Informa��o adicional

7.1. Metodologia e estrat�gia de a��o

A Metodologia ser� aquela que desenvolvemos desde o ano 1990 (p.ex., Bustamante, 1992, 1993, 1994a,b; Bustamante et al., 1995a-d, 2000a,b - revisado em Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001). A Estrat�gia � baseada na experi�ncia anterior e posterior � chegada ao Brasil (1997) do L�der deste Grupo. Os alvos est�o bem definidos. Os resultados obtidos em nosso laborat�rio ser�o testados com medi��es de microscopia eletr�nica e de for�a at�mica por nossos colaboradores Ueli Aebi (Su��a) e Hans Oberleithner (Alemanha). Eles tamb�m ser�o conferidos com t�cnicas similares por Eduardo Marb�n e Vitaly Citovsky (EUA) e Fischmeister (Fran�a). As institui��es participantes tem programas de gradua��o, p�s-gradua��o e p�s-doutoramento. Isso garante o sucesso de nossas metas e objetivos.

Medi��es de distribui��es de sinais ser�o feitas com fluoresc�ncia. Medi��es de permeabilidade de membrana s�o feitas com corrente el�trica. Nessas condi��es, os n�cleos fabricam DNA, RNA e mostram transporte macromolecular atrav�s dos NPCs. A prepara��o (n�cleo+meio) produz prote�nas (Bustamante et al., 2000a,b; Bustamante et al. + Bustamante & Dean, em considera��o por editoriais). Usaremos o pDNA que codifica para a prote�na de fluoresc�ncia verde (pEGFP-C1). J� demonstramos que esse plasm�dio entra no n�cleo e produz mRNA que depois � usado na s�ntese de EGFP (enhanced green fluorescence protein). As vias de sinaliza��o s�o estudadas com dois grupos de sondas fluorescentes. O primeiro grupo usa o fato que a pEGFP entra no n�cleo e funciona corretamente. Baseado nisso, utilizamos plasm�dios da familia pEGFP (p.ex., pPKA-pEGFP, pPKC-pEGFP, pp53-pEGFP, pNFkB-pEGFP, pCREB-pEGFP, pCRE-pEGFP) que codificam para prote�nas de fus�o para sinais celulares (p.ex., PKA, PKC, p53, NFkB, CREB, CRE). O resultado � que as mol�culas de sinaliza��o produzidas est�o acompanhadas da EGFP e, por isso, � f�cil observar sua mobiliza��o quando as manobras experimentais s�o aplicadas (p.ex., radia��o UV, TNF, TPA). Uma outra sonda que usaremos � a ficoeritrina B (240 kD) conjugada ao sinal nuclear do SV40 (ver Bustamante et al., 1995a). Essa sonda � necess�ria para caraterizar o transporte de macromol�culas mais pequenas que os plasm�dios (p.ex., pEGFP tem 3,1 Megadaltons). O segundo grupo de sondas fluorescentes que usaremos est� baseado no conceito de que muitas mol�culas que entram no n�cleo ou saem dele somente sob a presencia de Ca2+, ATP, e outros substratos. Por isso, monitoraremos [Ca2+] com sondas fluorescentes (p.ex., Alexa-Fluor da Molecular Probes) e tamb�m manipularemos [Ca2+] com seq�estradores de Ca2+, inibidores de bombas de Ca2+, etc. (Molecular Probes). Al�m disso, usaremos sondas fluorescentes inertes para inferir o di�metro dos poros (Bustamante et al., 2000b). Contamos com o equipamento de fluoresc�ncia (c�maras de CCD n�o intensificadas), mas n�o temos a sensibilidade para a resolu��o molecular que precisamos para poder correlacionar com precis�o as medi��es (de fluoresc�ncia e el�tricas) ao n�vel de um �nico poro nuclear (p.ex., Bustamante et al., 2000a-b). As transloca��es macromoleculares atrav�s dos poros nucleares ser�o quantificadas por meio das estat�sticas padr�es (p.ex., Bustamante, 1992, 1993; Bustamante et al., 1995a-c). Nossa contribui��o neste campo � o desenvolvimento do paradigma do canal i�nico transportador de macromol�culas (ver publica��es citadas no come�o desse par�grafo). Brevemente, o que isso quer dizer � que cada vez que uma macromol�cula passa pelo poro, ela entope o mesmo. Como resultado, o fluxo de cargas el�tricas � interrompido e n�o � detectado valor algum de corrente el�trica atrav�s da membrana nuclear. A interpreta��o � que o entupimento do poro causa exclus�o dos �ons que s�o os condutores de carga el�trica. Manobras que aumentam a atividade e express�o dos genes devem aumentar a capacidade de transporte dos poros nucleares. Essa capacidade � medida com essas duas t�cnicas. A fluoresc�ncia dever� mostrar maior intensidade nos compartimentos finais de transporte. As medi��es el�tricas dever�o mostrar uma maior atividade de transporte macromolecular. Esses experimentos b�sicos ser�o conferidos em outras prepara��es pelos demais participantes.

Tr�s metodologias de nosso laborat�rio facilitam a realiza��o dos esfor�os de nosso Grupo (ver equipamento dispon�vel em Credenciais). (1) N�cleos isolados com capacidade de transcri��o e TMM (Bustamante et al., 2000a-c). (2) Extrato celular (TTT) que fornece suficiente substratos para transcri��o, para TMM e para tradu��o (Bustamante et al., 2000b,c). (3) Sistema integrado de micromanipula��o e microscopia que possibilita registros de patch-clamp e fluoresc�ncia por v�rios dias (p.ex., Bustamante et al., 1995a-d; 2000a-c). Esses logros permitem duas coisas antes imposs�veis. (1) Patch-clamp direto do n�cleo funcional. Antes de nossa contribui��o, a prepara��o mais usada para o estudo de TMM era a c�lula permeabilizada (o qual impede a coloca��o da pipeta de patch-clamp sobre o envolt�rio nuclear). (2) A microscopia de fluoresc�ncia simult�nea ao patch-clamp. Em nosso laborat�rio � poss�vel estudar a atividade de canal i�nico do complexo do poro nuclear (NPC - nuclear pore complex) simultaneamente ao monitoramento de fatores/prote�nas de sinaliza��o celular j� que podemos expressar eles fusionados com membros da fam�lia da prote�na de fluoresc�ncia verde aumentada, EGFP. Isso � realizado simplesmente adicionando ao TTT, o pDNA que codifica para EGFP (pEGFP, ver Bustamante et al., 2000a-c) sem necessidade de estar fusionada com um sinal de localiza��o nuclear (NLS - nuclear localization signal). Como mostramos (Bustamante et al., 2000a-c), � suficiente para pEGFP possuir uma seq��ncia � que estejam ligados fatores de transcri��o. Em 1995 (Bustamante et al., 1995a-d) introduzimos o conceito que no n�cleo celular TMM pode ser detectado com patch-clamp usando o principio do molecular Coulter counter (MCC) para contar pol�meros com nanocanais (Bezrukov et al., 1994; ver revis�o de Bezrukov, 2000). Pouco depois, Kasianowicz et al. (1996) e Szab� et al. (1997, 1998) demonstraram o uso do MCC na detec��o da transloca��o de DNA atrav�s de canais da membrana mitocondrial (ver B�thori et al., 1998). Um dos alvos espec�ficos de nossa proposta � a quantifica��o dos par�metros/fatores que determinam a transloca��o de DNA com voltagem em n�cleos funcionais. Para isso, usaremos pEGFP-C1 (que possui a seq��ncia enhancer SV40 � que os fatores de transcri��o se unem) marcado com a sonda fluorescente vermelha rodamina (pEGFP-C1-Rod), produzida usando a metodologia chamada de pin�a pept�dio-�cido nucl�ico (peptide nucleic acid, PNA, clamp � p.ex., Branden et al., 1999; Wilson et al., 1999; Zelphati et al. 1999). A pin�a n�o modifica a conforma��o do pEGFP-C1 ou sua habilidade de ser eficientemente expressada (p.ex., Wilson et al., 1999). Dessa forma, poderemos observar a cin�tica de transfec��o com o microsc�pio de fluoresc�ncia e associar essa observa��o com os par�metros de patch-clamp (condut�ncia, constantes de tempo de entupimento e desentupimento, tempo de entupimento/transloca��o, probabilidades de abertura e fechamento do canal, etc.). Essa contribui��o � de grande utilidade na prepara��o de novas metodologias para terapia g�nica, para melhoramento gen�tico de estoques agropecu�rios e para outros usos que realmente ainda hoje pertencem � fic��o cient�fica. Mais detalhes podem ser encontrados na homepage do LFN-IMN.

Propomos realizar estudos de sinais de grande import�ncia para as doen�as supracitadas: NFkB, p53, CREB, PKA, PKC, etc. Seguindo a nossa metodologia (p.ex., Bustamante et al., 2000a,b � veja Credenciais), incorporaremos plasm�dios de DNA (pDNA) em n�cleos de c�lulas do sistema imune (p.ex., linf�citos), do sistema cardiovascular, de c�ncer. Esses pDNAs codificam para esses sinais mas eles est�o fusionados com membros da fam�lia da prote�na de fluoresc�ncia verde (EGFP: enhanced green fluorescence protein). Assim, o plasm�dio pNFkB-pEGFP produzir� a prote�na NFkB-EGFP que j� demonstramos pode ser monitorada com microscopia de fluoresc�ncia em nossos n�cleos (Bustamante et al., 2000a,b). Ca2+ ser� monitorado diretamente com sondas fluorescentes convencionais e manipulado com seq�estradores de Ca2+ que podem ser manipulados com pulsos de nosso laser de luz UV (ver Molecular Probes). Enquanto monitoramos as distribui��es e transloca��es atrav�s do poro desses sinais, medimos os pulsos (picos e vales) de corrente el�trica atrav�s de um �nico poro nuclear (correspondentes a transloca��es macromoleculares). Utilizaremos v�rios protocolos para estimular as diferentes cascatas de sinaliza��o celular mencionadas. Por exemplo, adicionamento de cAMP estimula a PKA. Radia��o cont�nua com UV estimula NFkB e p53.

7.2. M�todos espec�ficos

7.2.1 Prepara��o de n�cleos isolados vivos

Esse aspecto da metodologia � de extrema import�ncia e trataremos de dar tanta informa��o como seja poss�vel dentro do espa�o limitado. Os n�cleos ser�o isolados com nossas t�cnicas (p.ex., Bustamante, 1992, 1993, 1994a,b; Bustamante et al., 1995a-c, 2000a,b). Brevemente, o camundongo (Swiss-Webster, 20-22 g, macho) � decapitado e seu cora��o (e/ou outro �rg�o a ser estudado) extra�do rapidamente e colocado por 5 min numa solu��o salina (mM: 150 NaCl, 10 Hepes, 5 KOH, 2 CaCl2, 5 MgCl2; pH 7,3-7,4). Essa solu��o facilita a elimina��o de sangue do cora��o j� que a solu��o usada cont�m Ca2+ que mant�m os batimentos card�acos. Depois desse per�odo, o cora��o � colocado numa solu��o salina a 4 oC. A segunda solu��o consiste em (mM): 150 KCl, 10 Hepes, 5 KOH, 5 MgCl2; pH 7,2-7,3. Nessas condi��es, o cora��o para de bater, facilitando assim a dissec��o de precis�o (como � feito na cirurgia do cora��o com solu��es cardiopl�gicas) com tesouras Duracut de tungst�nio-carborundo. Os ventr�culos s�o selecionados para processamento porque eles apresentam a maior massa do mioc�rdio. Eles s�o cortados em peda�os de 2-3 mm3, lavados com a �ltima solu��o (3 lavagens), e colocados num triturador de tecido (Dounce). O tecido ent�o � triturado delicadamente. A mistura produzida � filtrada usando uma seq��ncia de filtros de teflon (100, 50, 25 e 10 mm). O filtrado � usado para produzir o extrato celular, TTT, que fornece todos os substratos para a transcri��o, o transporte macromolecular, e a tradu��o. Para isso, usamos um filtro est�ril de 0,2 mm. Os n�cleos em TTT s�o colocados numa c�mara de perfus�o de 100 ml de volume. Antes do uso, a c�mara experimental � esterilizada com �lcool e exposta a luz UV durante a noite. Nessas condi��es, quando incubados com TTT e pEGFP-C1, os n�cleos de cardiomi�citos expressam a prote�na fluorescente verde EGFP (ver Bustamante et al., 2000a-c). Eles mant�m suas propriedades por at� 3 dias. No terceiro dia, a contamina��o ambiental � evidente pela presen�a de bact�rias no campo visual do microsc�pio. Ou seja, o experimento � interrompido n�o por falha do patch-clamp (i.e., perda do gigaseal) ou por falha do n�cleo o do TTT (que � perfundido lentamente), mas pela contamina��o por bact�rias da prepara��o.

7.2.2 O contador Coulter molecular aplicado � transfec��o de DNA

Para analisar a transfec��o el�trica de pEGFP, aplicaremos a t�cnica de patch-clamp com nossos procedimentos (p.ex., Bustamante, 1992, 1993, 1994a,b; Bustamante et al., 1995a-c, 2000a,b). Brevemente, cada pipeta de patch-clamp � fabricada no momento de seu uso (i.e., nunca armazenada). Isto minimiza a contamina��o com aerosol. Outro passo que adicionamos para reduzir a contamina��o microbial � o de manter as m�os limpas com �lcool e antibi�tico (como � t�pico em cultura de c�lulas). Note tamb�m que todo o sistema experimental � exposto a luz UV durante a noite antes do experimento. Com essas medidas, mantemos os registros de patch-clamp com alta estabilidade dos controles por at� 3 dias (vide supra). Para cada experimento, uma pipeta � colocada sobre a membrana externa (outer nuclear membrane, ONM) do envolt�rio nuclear (nuclear envelope, NE) na configura��o de patch-clamp conhecida como nucleus-attached. [Note que o NE consiste de duas membranas separadas por uma cisterna: a ONM e a inner nuclear membrane ou INM]. O n�cleo nessas condi��es mant�m sua capacidade de transcri��o e transporte macromolecular, TMM. O sistema consistente de n�cleos e TTT � capaz de expressar EGFP quando transfetado com pEGFP-C1 (Bustamante et al., 2000a-c). Para considerar o circuito el�trico equivalente do nucleus-attached, basta observar que o n�mero de NPCs na �rea do envolt�rio nuclear fora da �rea coberta pela pipeta (o patch), � muito maior que o n�mero de NPCs no patch. Por isso, a �rea fora do patch � eletricamente transparente (sua resist�ncia el�trica � muito menor que a resist�ncia do patch) e o patch � realmente sujeito a um campo el�trico que � o resultado da diferen�a da voltagem entre o eletrodo no interior da pipeta e o eletrodo na solu��o da c�mara experimental (ver Bustamante, 1992). Caso os NPCs fiquem entupidos com macromol�culas (p.ex., devido a uma alta atividade de importa��o de pDNA ou exporta��o de mRNA), ent�o a voltagem nuclear tem que ser medida e adicionada. Isto � poss�vel vendo a voltagem de invers�o (reversal potential) para a corrente registrada ou perfurando o envolt�rio (com su��o dentro da pipeta) e medindo a voltagem no momento de ruptura (somente feito em poucos experimentos com fins de confirma��o do outro procedimento). Este � um procedimento padr�o neste campo (ver Bustamante, 1992). O registro da corrente de patch � realizado mediante um EPC-7 (List-Medical � temos � ver Contrapartida). O EPC-7 � conectado a um sistema de aquisi��o de dados (TL-100, Axon Instruments) e interligado e comandado com o software pClamp (Axon Instruments). Mas, antes de ser digitalizado, o sinal do EPC-7 � condicionado pelo Cyberamp 320 (Axon Instruments). Isto � necess�rio para otimizar o intervalo de digitaliza��o. Isto �, uma digitaliza��o de 16-bit n�o adianta se o sinal n�o cobre o intervalo de voltagem para o qual o digitalizador (analog-to-digital converter) � desenhado. Por exemplo, se o intervalo � �10 a +10 Volts, para poder usar todos os n�veis de digitaliza��o (16-bit em nosso exemplo), o sinal dever� cobrir esses valores. Para isso � que serve o condicionador de sinal (ver Bustamante, 1988).

7.2.3 Protocolos e an�lise usando o contador molecular Coulter

Controle. O comportamento de canal do NPC � probabil�stico e similar ao do spin dos el�trons (p.ex., Bustamante, 1992). Em estado estacion�rio, as probabilidades de abertura e fechamento s�o quase iguais (i.e. 0,5 � ver Bustamante, 1992). Por isso, geramos conjuntos ou ensembles de registros de corrente de patch. Desses ensembles, estimamos as caracter�sticas estat�sticas da popula��o de canais e de cada canal individual. Como toda an�lise estat�stica, com maior n�mero de amostras, melhor estimativa estat�stica. Infelizmente, temos duas limita��es. A primeira � que as propriedades podem mudar durante minutos. A segunda � a quantidade finita de disco r�gido do computador (p.ex., cada registro ou tra�o de corrente requer 4 kB). Felizmente, durante a d�cada passada, encontramos que gerando um ensemble de 8 registros de corrente, � poss�vel analisar adequadamente os eventos caracter�sticos dos poros no patch do envolt�rio. Caso as propriedades n�o mudem em minutos, os ensembles podem ser agrupados. Esses ensembles podem ser gerados de duas maneiras: ou por 8 pulsos de voltagem ou por 8 amostras iguais durante a aplica��o de uma voltagem constante. Por exemplo, podemos aplicar 8 pulsos de +50 mV (a partir do n�vel basal de 0 mV) e 2 s; ou podemos aplicar +50 mV e tomar 8 amostras de 2 s. Nos dois casos, devemos dar um intervalo suficiente entre cada pulso ou amostra para gravar no disco r�gido (perto de 300 ms). A vantagem do segundo m�todo � que o artefato de corrente capacitiva (IC, causado pela varia��o brusca da voltagem no come�o do pulso: IC=-C(dV/dt), com C sendo a capacit�ncia da membrana) pode causar confus�o para aqueles que n�o est�o acostumados ao patch-clamp (i.e., nunca causam interpreta��o err�nea para o conhecedor de patch-clamp). Outra forma � compensar IC. Mas isso � necess�rio e � feito para correntes muito r�pidas (como INa, que podem ser simult�neas a IC) e n�o � preciso com as correntes lentas do poro nuclear (vis � vis as correntes de Na+ - ver Bustamante & McDonald, 1983). Uma vez gerados os ensembles de correntes com o software Clampex de pClamp, eles s�o processados com Fetchan e pStat de pClamp. Os par�metros extra�dos de inspe��o direta e de histogramas de amplitude e de tempo s�o: condut�ncia i�nica de um canal, g, probabilidade de abertura, po, tempo de abertura, To, inativa��o versus voltagem (ver Bustamante, 1992), etc. Todos esses par�metros s�o t�picos da an�lise de patch-clamp (p.ex., Bustamante, 1992, 1993, 1994a). Tamb�m pode ser extra�da informa��o sobre a popula��o dos poros que conduzem �ons. Por exemplo, podemos saber a condut�ncia m�dia do patch, G , o n�mero de canais que conduzem �ons no patch, N, a probabilidade de abertura da popula��o, Po, se os canais s�o independentes ou n�o (p.ex., se eles podem ser modelados com a distribui��o normal � ver Bustamante, 1992), etc. E tamb�m podemos analisar se o patch apresenta o fen�meno de inativa��o, reportado por primeira vez para mi�citos card�acos (Bustamante, 1992). Mas, note com �nfase, que, diferentemente da an�lise cl�ssica, caracterizaremos quantitativamente o fen�meno, recentemente reconhecido, de entupimento e desentupimento. Este efeito foi observado no poro com patch-clamp e reportado pela primeira vez em mi�citos card�acos (p.ex., Bustamante, 1994b; Bustamante et al., 1995a). O fen�meno � muito interessante porque no come�o do entupimento, a corrente atrav�s do canal do NPC (e da� condut�ncia, g, j� que a voltagem � constante) declina exponencialmente para zero (Bustamante et al., 1995a). O desentupimento do canal � identificado pela volta exponencial da corrente (e g) ao valor original (Bustamante et al., 1995a). Essas observa��es foram confirmadas para o DNA por Kasianowicz et al. (1996) e Szab� et al. (1997) em canais i�nicos de mitoc�ndria.

Efeito da voltagem. O crescente reconhecimento de que a voltagem influencia a transloca��o de DNA (p.ex., Szab� et al., 1997; Han & Craighead, 1999) sugere que nossa identifica��o da inativa��o induzida pela voltagem (Bustamante, 1992) pode ser indica��o do entupimento do canal por macromol�culas que s�o for�adas para dentro do canal com o incremento do campo el�trico atrav�s do poro quando � aplicada uma voltagem (similar ao modelo de ball-and-chain para o canal cl�ssico de Na+). Essa pode ser uma quantifica��o de import�ncia para biotecnologia de clonagem pois ela utiliza pulsos el�tricos para iniciar a atividade nuclear uma vez que a transfer�ncia nuclear � conclu�da. Finalmente, a polaridade dos pulsos � importante. A difer�ncia dos procedimentos usados pelos poucos laborat�rios que trabalham neste campo, nosso procedimento experimental � o de alternar a polaridade da voltagem para reduzir os efeitos de uma ou outra polaridade (p.ex., Bustamante, 1992; Bustamante et al., 1995a, 2000a-c). Szab� et al. (1997) demonstraram que como o DNA � eletricamente negativo, ele vai deslocar-se no campo el�trico segundo a polaridade do mesmo. Como � conhecido, as cargas el�tricas positivas se deslocam ao longo das linhas de for�a do campo el�trico. Essas linhas v�o da maior a menor voltagem. Assim, a voltagem negativa da pipeta ajudar� a transfec��o. Que a transloca��o de macromol�culas � suscept�vel ao campo el�trico tamb�m foi demonstrado por Bezrukov & Kasianowicz (1997).

Equa��es b�sicas. Realizaremos inicialmente um tratamento unidimensional. � importante para estabelecer a din�mica de transloca��o, estabelecer a rela��o entre a for�a do campo el�trico, F, e a velocidade de transloca��o, v. Ou seja, aplicaremos uma segunda lei de Newton geral: F=d(mv)/dt=m(dv/dt)=ma= md2s/dt2. Onde m � a massa do DNA que assumimos constante (p.ex., � 3,1 MegaDaltons no caso de pEGFP), v=ds/dt (sendo s o deslocamento unidimensional), dv/dt � a derivada com respeito ao tempo, t - ou seja, a acelera��o, a. Esta for�a �, na realidade, o resultado de varias for�as agindo sobre o DNA. A for�a propulsora do campo el�trico (carga vezes campo: qE - a sua vez uma for�a resultante da intera��o de varias for�as), a for�a de fric��o causada pela intera��o do DNA com as paredes interiores do canal do poro (-hv � sendo h o tensor de fric��o/atrito mas aqui uma quantidade escalar), e uma for�a qu�mica derivada das rea��es hidrol�ticas que produzem a energia a partir do ATP, GTP, etc. (a ser identificada com o uso de an�logos n�o hidrolisantes � p.ex., ATP-g-S e GTP-g-S). Os par�metros desses componentes ser�o identificados por nossos esfor�os. Devemos notar que o problema foi apresentado de forma simplificada. Na realidade, o processo de transloca��o pode ser descontinuo e tortuoso. Isto � devido ao fato da mol�cula de DNA ser muito longa (ver anima��o em a homepage doLFN-IMN). Por isso, a mol�cula n�o estar� totalmente dentro do poro o tempo todo. Ao inv�s, parte dela estar� dentro e parte fora. Conseq�entemente, � poss�vel que tanto a massa, m, como a carga el�trica, q, variem durante a transloca��o. Por�m, nosso primeiro objetivo � testar a hip�tese de se a primeira aproxima��o (i.e., de primeira ordem) matem�tica � poss�vel. Da� ser�o realizadas as modifica��es necess�rias. Outras equa��es poder�o ser desenvolvidas para outros aspectos do NPC. Por exemplo, discutimos o assunto da condut�ncia do NPC. Esse pode ser analisado por m�todos n�o tradicionais (i.e., n�o Nernst-Planck). Recomendamos ao leitor visitar o trabalho de Salman et al. (2001) .

7.2.4 Microscopia de fluoresc�ncia dos n�cleos isolados vivos

Usaremos filtros/cubos dicr�icos para a fam�lia EGFP (Omega Optical � temos). Como fonte de ilumina��o usaremos nossa fonte estabilizada Oriel (Bustamante et al., 2000a-c). Um dos fatores que quantificaremos � a concentra��o de Ca2+ ([Ca2+]) na cisterna do envolt�rio nuclear, [Ca2+] no interior do n�cleo, e [Ca2+] no exterior do n�cleo. Sabemos hoje que gradientes nucleocitoplasm�ticos de [Ca2+] podem ser estabelecidos (revisado em Badminton et al., 1998). Ou seja, os sinais de [Ca2+] s�o verdadeiros e, por isso, importantes para a fun��o dos genes. Uma vez calibrado o sistema com o tamp�o de calibra��o de [Ca2+], os valores de [Ca2+] ser�o quantificados usando a sonda fluorescente Oregon Green 488 BAPTA-1 e BAPTA-2 (Molecular Probes). Como a sonda n�o entra na cisterna do envolt�rio, a forma salina dessas sondas servir�o para quantificar [Ca2+] nos compartimentos intra- e extra-nucleares. Para medir [Ca2+] na cisterna, precisamos da forma AM da sonda, que � perme�vel e que j� demonstramos poder ser convertida pelas esterases da cisterna de nossos n�cleos (Bustamante et al., 2000a). Como o valor de [Ca2+] pode atingir at� a ordem de mM, usaremos tamb�m Rhod-5N (Molecular Probes), sonda que tem uma constante de associa��o-dissocia��o bastante maior. Al�m disso, � poss�vel manipular a [Ca2+] da cisterna, com diazo-2 e 3 (Molecular Probes). Essa � uma sonda que pode seq�estrar o Ca2+ uma vez iluminada com UV. Para esse fim usaremos nosso laser de pulso UV (3 ns, 337 nm - VSL-337 LaserScience � laser � plasma de nitrog�nio) que � atenuado com filtro neutro (Oriel) devido a sua alta energia (120 mJ), pot�ncia pico (3 kW ) e pot�ncia m�dia de 3 mW. O laser � acoplado � objetiva atrav�s de uma fibra �ptica (Oriel). Nossos estudos preliminares (ainda n�o publicados), demonstram que nossa prepara��o (n�cleos + TTT) apresenta envolt�rio nuclear com conte�do de Ca2+ entre 0,5 e 2 mM (dependendo das condi��es).

7.2.5 Protocolos e an�lise da fluoresc�ncia

Controle. O principio do contador molecular Coulter utiliza corrente el�trica para quantificar o n�mero de part�culas e para inferir as propriedades das mesmas. A observa��o de sinais fluorescentes de transloca��o nuclear simult�nea � medi��o de correntes atrav�s do NPC servir� para refor�ar ou desconsiderar as conclus�es obtidas das medi��es el�tricas. Simplesmente, a observa��o da transloca��o de uma mol�cula de pEGFP-C1 marcada com rodamina (pEGFP-C1-Rod; em nossas m�o e j� testada com �xito por nosso colega David A. Dean; ver Bustamante et al., 2000a-c), dever� ser compat�vel com o per�odo de aus�ncia de sinal el�trico (i.e., corrente zero). A alta sensibilidade e resolu��o temporal da I-PhotoMax IV-Gen permite testar essa hip�tese. A sonda de pEGFP-C1-Rod ser� colocada dentro da pipeta e sua transloca��o atrav�s do poro observada com a c�mera pedida. Note que David j� demonstrou a transloca��o dessa sonda fluorescente (p.ex., Dean et al., 1999; Wilson et al., 1999). Isto � rotina em nossas condi��es experimentais (nossos estudos preliminares indicam que este � o caso). Por isso, poderemos passar a utilizar os outros plasm�dios que expressam prote�nas de sinaliza��o fusionadas com membros da fam�lia da EGFP. Se as observa��es de fluoresc�ncia e de patch-clamp n�o estiverem dentro do erro experimental de 1 segundo, ent�o teremos que considerar deforma��es da configura��o 3-D do poro. Assim, por exemplo, se detectamos fluoresc�ncia dentro do n�cleo depois de 1 segundo de desentupimento, � poss�vel que tenhamos que considerar que o NPC esprema o canal para expulsar o pDNA (p.ex., para que saia do chamado nuclear basket), requerendo assim tempo para a recupera��o da conforma��o normal. Como as observa��es de fluoresc�ncia acompanhar�o �s de patch-clamp, tamb�m observaremos como � que varia��es de campo el�trico e de fatores celulares afetam a transloca��o da sonda pEGFP-C1-Rod.

Caracter�sticas do Transporte Passivo e Ativo. Usaremos uma s�rie de sondas FITC-dextran (Sigma Chem, temos) para determinar o di�metro passivo do poro (ver Bustamante et al., 2000a,b). As sondas que passem por difus�o simples ter�o que obedecer a lei de Fick para indicar que n�o temos intera��o dentro do poro e as mudan�as de intensidade de fluoresc�ncia dever� seguir processos de primeira ordem (i.e., exponenciais simples). Para a determina��o da capacidade de transporte macromolecular, usaremos a B-ficoeritrina (BPE, Molecular Probes, temos) conjugada ao NLS do SV40-large T antigen (Sigma). Os n�cleos de mi�citos j� foram testados com �xito por n�s com estas sondas (p.ex., Bustamante et al., 1995a, 2000a,b). Apesar de n�o ser obviamente um processo de difus�o simples, pode acontecer que a cin�tica de transloca��o seja represent�vel por um processo de primeira ordem.

Efeito de Ca2+. Como indicamos, alteraremos [Ca2+] fora e dentro da cisterna do envolt�rio nuclear para determinar os efeitos sobre a transloca��o controle de DNA. A altera��o fora da cisterna � feita simplesmente variando a concentra��o extranuclear. A altera��o dentro da cisterna � feita de duas formas. (1) Com diazo-AM encaixotado (Mol Probes) que � colocado dentro da cisterna. O diazo � um scavenger de Ca2+. Assim, quando liberado por pulso de raio UV (dados com nosso laser de pulso UV de 3 nanosegundos), [Ca2+] diminui. A curta dura��o do pulso permite a redu��o calibrada de [Ca2+] com diazo. (2) Com cADP-ribose-encaixotada (Mol Probes) colocada no banho do n�cleo. O cADP-ribose � um dos est�mulos mais fortes para a libera��o de Ca2+ da cisterna. Assim, quando liberado o estimulante, [Ca2+] diminui. Esperamos uma resposta incremental da TE com satura��o. Ou seja, o Ca2+ ajudar� a transloca��o de pDNA de uma forma matem�tica direta. Em correspond�ncia ao demonstrado recentemente por n�s (Bustamante et al., 2000a), antecipamos que o Ca2+ fora da cisterna tenha efeito indireto. Isto �, atrav�s de seu efeito de fonte de fornecimento de Ca2+ na cisterna j� que ele � usado pelas bombas de Ca2+ nas duas membranas do envolt�rio para recuperar o n�vel normal de Ca2+ na cisterna.

Transfec��o vs. Sistemas de Sinaliza��o Celular: CREB, PKC, IkB, NFkB, p53, GRE, etc. Uma vez identificada a mec�nica de transfec��o do pEGFP-C1-Rod, e os efeitos de Ca2+, nosso alvo ser� a rela��o entre a transfec��o e a express�o de diversos componentes de sinaliza��o celular. Isto, de certa forma, est� relacionado com a efici�ncia da transfec��o j� que n�o somente � importante para o pDNA entrar no n�cleo, mas tamb�m realizar sua fun��o de express�o da prote�na correspondente (mas primeiro atrav�s da s�ntese de mRNA). Nossa experi�ncia com os plasm�dios de EGFP da Clontech mostra que � poss�vel obter informa��o �til para publica��o e patente. Como explicamos na justificativa do or�amento, a Clontech vende plasm�dios codificando para membros da fam�lia da EGFP fusionados com v�rias prote�nas de v�rias cascatas de sinaliza��o celular. Ampla informa��o � dada na homepage da Clontech. Por isso, usaremos esses plasm�dios para monitorar as vias de sinaliza��o celular. Com exce��o do plasm�dio pEGFP-C1-Rod (que j� temos e foi testado com �xito pelo colega David A. Dean, ver Bustamante et al., 2000a-c), precisamos dos demais plasm�dios a serem usado por nosso Grupo. Eles s�o usados tanto para a determina��o da cin�tica de transloca��o de DNA (e RNA) e express�o de prote�nas que servem para monitorar alguns dos fatores que participam da transloca��o ou que s�o afetados pela transloca��o e express�o. Os plasm�dios que estamos incluindo s�o aqueles da Clontech, linha Mercury. Informa��o ampla sobre os plasm�dios Mercury pode ser obtida na homepage da Clontech.

7.3. Estrat�gias adicionais

7.3.1 Movimenta��o dos sinais monitorados

Usaremos est�mulos que s�o conhecidos por sua influ�ncia sobre os sinais monitorados: choque t�rmico, radia��o UV, ativa��o e inibi��o de quinases (financiamento interno para n�o ultrapassar limite do or�amento) que influem diretamente as cascatas de sinaliza��o, etc. Dado as limita��es financeiras, estamos procurando por algumas subst�ncias que podamos usar. Assim como for poss�vel, usaremos outras subst�ncias n�o mencionadas nesta descri��o.

7.3.2 Equa��es b�sicas

Mencionamos que a transloca��o e que, a resultante altera��o dos n�veis de concentra��o ser�o analisados inicialmente com aproxima��o de primeira ordem. Modelos mais complexos poder�o ser desenvolvidos ulteriormente. A movimenta��o dos fatores de sinaliza��o poder� apresentar complica��es em seu modelagem. Por isso, � dif�cil antecipar o modelo espec�fico que pode ser usado para tal prop�sito.

Refer�ncias escolhidas sobre NPCs, NE, e n�cleo celular

Microscopia de fluoresc�ncia mostrando pouco gradiente nucleocitoplasm�tico de concentra��o i�nica

Giovannardi et al., 1994; O'Malley, 1994; Meyer et al., 1995; Stehno-Bittel et al., 1995b; Gerasimenko et al., 1996; Brown et al., 1997; Genka et al., 1999

Microscopia de fluoresc�ncia mostrando alto gradiente nucleocitoplasm�tico de concentra��o i�nica

Hern�ndez-Cruz et al., 1990; Al-Mohanna et al., 1994; Himpens et al., 1994a, 1994b; Gerasimenko et al., 1995, 1996; Bkaily et al., 1996; Kono et al., 1996; Tanaka et al., 1996; Lui et al., 1998a, 1998b; Pauly et al., 2000; Genka et al., 2000; Abrenica & Gilchrist, 2000

Microscopia de luminesc�ncia mostrando pouco gradiente i�nico

Brini et al., 1994, 1996

Microscopia de luminesc�ncia mostrando alto gradiente i�nico

Badminton et al., 1995, 1996, 1998

O Tamp�o do NPC e sua rela��o com ATP e Ca 2+ da cisterna do NE

Greber & Gerace, 1995; Perez-Terzic et al., 1996, 1997; Oberleithner, 1999; Rakowska et al., 1998; Str�bing & Clapham, 1999 (separata aqui); Stoffler et al., 1999 (clique com o bot�o da direita aqui para acessar a publica��o; Perez-Terzic et al., 1999; Keminer & Peters, 1999; Wang & Clapham, 1999; Bustamante et al., 1999; Ribbeck & Gorlich, 2001

Bloqueio do Canal i�nico pelo anticorpo monoclonal mAb414 ao NPC

Bustamante et al., 1995a; Prat & Cantiello, 1996

O Mito dos Canais Perif�ricos ao Canal Central do NPC

Um laborat�rio de EM publicou uma reconstru��o 3D do NPC que sugere a exist�ncia de 8 canais difusionais que s�o perif�ricos ao canal central do NPC (Hinshaw et al., 1992). Essas observa��es ainda n�o foram confirmadas. Nosso colega Mazzanti elaborou uma hip�tese que inclui esses canais ou similares (Mazzanti, 1998). Essa idea foi contemplada por outros colegas Danker et al. (1999) para poder explicar as observa��es indiretas com um m�todo antigo para medir corrente atrav�s do n�cleo (revisado em Danker & Oberleithner, 2000). Essa id�ia precisa demonstrar que tem bom selo na mesma prepara��o. Isso pode ser feito com sondas fluorescentes. Estudos de microscopia de fluoresc�ncia demonstraram recentemente que esses canais n�o existem Keminer & Peters, 1999. Argumentos electrofisiol�gicos j� forma publicados (Bustamante & Varanda, 1998). Experimentos de biologia celular demonstrando o papel dos NPCs como barrera foram publicados (Ribbeck & Gorlich, 2001). Para mais informa��o sobre o t�pico, por favor, clique Q&A's.

Canais Sens�veis ao IP3 e � Rianodina

Mak & Foskett, 1994; Stehno-Bittel et al., 1995a; Guihard et al., 1997; Mak et al., 1999

Nota 1: Receptores de IP3 foram observados somente na membrana interna da NE (p.ex., Humbert et al., 1996). Nota 2: A heparina, usada para identificar canais operados por IP3, estabiliza o tamp�o do NPC (p.ex., Strambio-de-Castillia et al., 1995), solubiliza a cromatina (p.ex., Bornens, 1973, 1977) e alter canais ionicos (p.ex., Knaus et al., 1990; Lacinova et al., 1993; Hall et al., 1996; Krasilnikov et al., 1999; Sinnarajah et al., 1999). Para uma revis�o recente de essa sinaliza��o nuclear, veja Irvine, 2000.

E, vejamos algumas id�ias fascinantes sobre a contamina��o da NE com ER

Danker et al., 1997

Canais de NE que podem ser NPCs, podem estar relacionados aos NPCs ou conectados aos NPCs

Matzke et al., 1990, 1992; Mazzanti et al., 1990, 1991, 1994; Innocenti & Mazzanti, 1993; Tabares et al., 1991; Maruyama et al., 1995; Rousseau et al., 1996; Draguhn et al., 1997; Longin et al., 1997; Tonini et al., 1999

Canais de NE Diferentes aos NPCs

Valenzuela et al., 1997, 2000; Tonini et al., 2000; Franco-Obregon et al., 2000; Guihard et al., 2000

Medi��o do Di�metro do NPC com Patch-Clamp

Bustamante et al., 2000

Medi��o El�trica do Di�metro de Outros Canais

Cecchi et al., 1982; Krasilnikov et al., 1992; 1995; 1996; 1998a; 1998b; Sabirov et al., 1992; Vodyanoy & Bezrukov, 1992; Carneiro et al., 1997; Cruickshank et al., 1997; Ternovsky et al., 1997; Merzlyak et al., 1999

Miosina e Actina como Mecanismos de Gating do NPC

Tonini et al., 1999 desenvolveram a id�ia de que o gating do NPC est� determinado pela miosina e actina e que essas mol�culas est�o diretamente reguladas por ATP e Ca2+. Nossos resultados apontam numa dire��o diferente e sugerem que tanto ATP como Ca2+ reagem indiretamente, atrav�s da cisterna do envolt�rio nuclear, NE. Acreditamos que a transloca��o macromolecular explica e unifica todas as observa��es experimentais ( Bustamante, 1994b; Bustamante et al., 1994c; Bustamante et al., 1995a; Bustamante & Varanda, 1998; Bustamante et al., 1999).

Microelectrodos

Loewenstein & Kanno, 1962 (Nature 195:462), 1963 (J. Cell Biol. 16:421, J Gen Physiol 46:1123); Kanno & Loewenstein, 1963 (Exptl. Cell Res. 31:149); Ito & Loewenstein, 1965; Kanno et al., 1965; Wiener et al., 1966; Kislov & Veprintsev, 1970, 1971; Turkevich, 1970; Starodubov & Kurella, 1972; Giulian & Diacumakos, 1977; Reynolds & Tedeschi, 1984

Estrutura do NPC

Hinshaw et al., 1992; Akey & Radermacher, 1993; Pant� & Aebi, 1996; Kiseleva et al., 1998; Danker & Oberleithner, 2000; Oberleithner et al., 2001 - Separata; Rout & Achison, 2001- Separata

Transloca��o de �cidos Nucl�icos

Kasianowicz et al., 1996; Szabo et al., 1997, 1998; Hanss et al., 1998; Akeson et al., 1999; Lubensky & Nelson, 1999; Meller et al., 1999

Revis�es

Antes de 2001: Bustamante, 1994b; Bustamante et al., 1994c; Matzke & Matzke, 1996; Stehno-Bittel et al., 1996; Perez-Terzic et al., 1997; Bustamante & Varanda, 1998 (HTML or Malviya & Rogue, 1998; Lee et al., 1998; Petersen et al., 1998; Verkhratsky & Petersen, 1998; Stoffler et al., 1999; Rogue & Malviya, 1999 (full text); Bezrukov, 2000; Danker & Oberleithner, 2000; Kiseleva et al., 2000;

Apartir de 2001: Mazzanti, Bustamante & Oberleithner, 2001 (clique na capa abaixo para ver o trabalho)

Nossas Principais Publica��es Sobre o Tema (excluindo resumos)

2002 2001 2000a, b 1998 1996 1995a, b, c 1994a, b, c 1993a 1992a

Ferramentas �teis

Refer�ncias de PubMed sobre NPCs nos �ltimos 30 dias.

Revis�es de PubMed Sobre NPCs nos �ltimos 5 Anos

Busca de Publica��es com PubMed-Medline - EUA

Busca de Publica��es com PubScience - EUA

Busca de Patentes - EUA

Voltar Ao Menu

Hosted by www.Geocities.ws

1