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Estética Objetivista

É o quinto e último ramo da filosofia. É o estudo da arte com base na Metafísica, Epistemologia e na Ética.

"A arte é a concretização da metafísica. Ela traz os conceitos do homem para o nível perceptual de sua consciência, permitindo comprendê-los diretamente, como se eles fossem percepções." (Ayn Rand)

Interessante notar que a arte é considerada um terreno destinado a ser pisado por alguns poucos privilegiados. Mesmo entre as pessoas que pregam a "distribuição da riqueza" de forma igualitária, resiste a convicção de que a arte é só para quem nasce com "o dom". Importante ressaltar que esse sectarismo não se restringe à produção artística, mas à compreensão da arte. Existe uma elite, composta por iluminados, que decide se uma obra de arte tem algum valor ou não.

Que critérios essas pessoas usam? Em que se baseiam? Ora a qualidade técnica de um trabalho, embora seja necessária, não é suficiente para definir o valor artístico de uma obra. Afinal, computadores podem pintar e esculpir, por exemplo, de forma irrepreensível, mas isso não confere às suas obras qualquer valor artístico. O valor artístico seria decorrente de uma percepção subjetiva, impossível de explicar, decorrente de uma vivência ou possuída desde o nascimento...

Neste ponto a Estética Objetivista tem muito a dizer. Para o objetivismo, assim como o bem e o mal não são aleatórios, nem definidos por decreto divino (veja a página Ética), também o belo e o feio têm uma explicação absolutamente racional.

A seguinte citação de Ayn Rand, indica como uma mente racional deveria produzir (e avaliar) um trabalho artístico: (são palavras de um compositor, personagem de um de seus romances)

"É este o pagamento que exijo: a sua compreensão, o fato de que o prazer que sentiu foi da mesma natureza que o meu, veio da mesma fonte: a sua inteligência, o julgamento consciente de um cérebro capaz de julgar minha obra pelos padrões dos mesmos valores que me guiaram a compô-la ó ou seja, não o fato de que você sentiu, mas sim de que sentiu o que eu queria que sentisse; não o fato de que você admira minha obra e sim de que a admira pelos motivos que eu quero que ela seja admirada (...). Não quero ser admirada sem motivo, emocionalmente, intuitivamente, instintivamente nem cegamente. Não gosto de nenhum tipo de cegueira, pois tenho muito a mostrar. Não gosto de nenhum tipo de surdez, pois tenho muito a dizer. Não quero ser admirado pelo coração de ninguém, e sim pela cabeça de alguém. E quando um ouvinte tem esta capacidade tão valiosa, minha execução é uma transação em que ambas as partes lucram. O artista é um comerciante, o mais rígido e exigente dos comerciantes."

A Estética Objetivista, além de aparecer em diversas passagens dos romances de Ayn Rand, está sistematizada no seu livro "The Romantic Manifesto", infelizmente ainda não disponível em Português.

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