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LUSITANA, FÁBRICA DE VIDROS E CRISTAIS
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Também denominada por Angolana, Fábrica do Armindo e Fábrica do Emílio Gallo. Localizava-se na Rua do Vidreiro. Foi fundada em 1920, com a designação de Sociedade Vidreira Lusitana, Lda. Fabricou cristalaria e de entre a grande variedade de artigos produzidos salientaram-se as chaminés para candeeiros a petróleo. No período em que se denominou Fábrica Lusitânia, fabricava lustres imitando o estilo austríaco. Emílio Gallo era seu proprietário no ano de 1934 e, quando se deram os acontecimentos do 18 de Janeiro, este encerrou a fábrica. Posteriormente, quando retomou a laboração, entrou para sócio um indivíduo que fora emigrante em Angola, facto que levou a que a fábrica ficasse para sempre conhecida por "A Angolana". Em 12 de Setembro de 1942, celebrou-se um novo arrendamento feito pela Sociedade Emílio Gallo Lda., cujos sócios foram António Reis, Rafael João de Magalhães, Joaquim Carvalho Salgueiro e Emílio Gallo de Carvalho. Encontrando-se desactivada há bastante tempo, desde 1956, este complexo fabril alberga ainda valioso espólio constituído principalmente por fornos, moldes, maquinaria diversa e engenhos. Possuía uma locomóvel (máquina a vapor) com uma potência de 30 HP que se deslocava de secção para secção através de um carril. A sua actual função como armazém de diversas empresas vidreiras permitiu que a sua arquitectura original fosse preservada. É provável que no futuro venha a constituir-se como núcleo museologico vidreiro.
Recolha efectuada por Flora Caldas, 1991
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