‘Os chiados são intencionais, não
representam defeitos de fabricação’.
Produção : encerrando a
trilogia Dudu
Marote (TV de Cachorro + Isopor + Ruído Rosa).
Sobre o disco -
Fernanda : Por ter sido produzido e gravado em casa, é o disco
que ficamos polindo até o último momento antes de ir para a
Inglaterra terminar a mixagem. Colocamos a auto-crítica no máximo e
mostramos que é possível uma banda fazer um sexto disco inédito que
traz fôlego a uma carreira. Ele soa mais áspero do que os
anteriores, mas não menos diverso.
"É um disco do Pato Fu que passou dos 30 anos, ele enfatiza nossa
relação com o pop rock das bandas britânicas.""Envelhecer é
realidade e queremos isso."
Fernanda: Felizmente a gente tem total noção de que a cada
trabalho, temos que começar tudo de novo. Mas não somos unanimidade
de crítica não. Estamos satisfeitos com o resultado sonoro e lírico
do Ruído Rosa, mas ele não é perfeito. Vamos tentar de novo, no
próximo!
O Caminho até Ruído Rosa - Fernanda: Acho que fomos insistentes
e soubemos conduzir a nossa carreira tomando as próprias decisões.
Uma coisa boa para a gente é ver nosso público nos acompanhando,
ficando mais velho com a banda. Isso é sinal de que estamos pensando
e criando a longo prazo. A gente espera fazer música decente por
muito tempo e viver dela feliz, sem ter que entrar na onda do
momento só porque alguém acha melhor.
John:“Esse disco é 100% eletrônico. Alguns pensam que não porque
há mais instrumentos orgânicos, mas na verdade usamos muito
Pro-Tools, loopings de bateria, efeitos em tudo”."É diferente
daquelas baladas radiofônicas. Ela não é padrão, tem phaser, delay,
vários efeitos nas guitarras".
ESTÚDIO CASEIRO - John:“Como 80% do disco foi gravado em casa,
economizamos para poder fazer a mixagem em Londres. Recomendo essa
experiência para as bandas. Num estúdio caseiro, você fica muito
mais à vontade para criar”
LONDRES - John:
"Estamos bem perto de nossas referências".
"Nossa vinda não foi uma questão de tecnologia. Estamos atrás de
conceitos, do som inglês. Os técnicos daqui tem uma 'mão'
diferente."
Mixagem e masterização em Londres - Fernanda: Muito mais do que
os equipamentos, o que fez diferença foi o conceito de mixagem do
engenheiro inglês. Como a gente explicitamente diz que sofre
influência de muitas bandas britânicas, queríamos experimentar
trabalhar com alguém que faz discos que ouvimos muito em casa e que
nasceu ouvindo rock como música popular local. Trabalhamos muito lá,
a gente acordava e ia para o estúdio, de segunda a sexta, durante 2
semanas.
Passeio por
Londres: Tâmisa + Denmark Street + Guitarrinha Pignose
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