Sobre o disco - John:
eu acho que esse disco não é nem mais ou menos... No sentido da
formula, a gente tá exatamente a mesma coisa.Essa coisa que a
Fernanda quis dizer de vencer pela estranheza era não escolher, como
musica de trabalho, a musica pop, dentro do nosso repertório. Porque
a gente tem todas essas facetas: tem pop, tem musica esquisita, tem
não sei que e tal.
Pra fazer música pop, eu acho que a gente faz bem mas tem um monte
de bandas que fazem. Pra fazer musica mais bagunçada, eu acho que a
gente... É a nossa especialidade, é o tchan. É casual... A gente não
mede as musicas que vai colocar num disco pelo tanto que elas são
experimentais ou não. A gente gosta dos arranjos ou não.
Agora, esse disco, ele tem uma coisa de mais experimental nele, esse
Tem Mas Acabou, que não é talvez tão perceptível para o publico
comum: a sonoridade dele é muito mais experimental do que nos outros
dois. A maneira como ele foi gravado é completamente
não-convencional, não-standard. Muitas vezes é um negocio que não
passa para o publico, mas pra quem tá fazendo, a gravação dele foi
extremamente ousada, e a maneira como foi registrado o som, os
timbres das musicas... A gente conseguiu fazer com que as partes das
musicas onde tem aquelas mudanças soassem diferentes acusticamente,
que é muito mais difícil de se fazer do que se fazer no eletrônico.
No eletrônico você aperta um botãozinho e os timbres mudam; no
acústico você tem que mudar os microfones de lugar, fazer um monte
de coisas assim.
México :
O terceiro disco do Pato Fu, Tem Mas Acabou conquistou o México,
lançado pelo selo Culebra da BMG, e eles participaram também de uma
coletânea de diversas bandas brasileiras lançada no Japão.
Participação Especial : " Karnak" e "Tangos e Tragédias"
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