Vida e Obra de Bernardo Guimarães
  poeta e romancista brasileiro [1825-1884 - biografia]

 
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O escravo Ambrósio

Ambrósio foi o escravo que acompanhou o estudante Bernardo Guimarães na sua mudança de Ouro Preto (MG) para São Paulo (SP), onde se matriculou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Corria o ano de 1847.

Os acadêmicos agrupavam-se em repúblicas, que não eram apenas moradias, mas também sociedades literárias e musicais. Para os então alunos da Faculdade de Direito de São Paulo, o mundo se dividia em duas classes: acadêmicos (eles próprios) e futricas (o resto da humanidade). Eles levavam uma vida divertida, alegre e boêmia.

Para pagar as despesas das repúblicas, os estudantes de famílias de pouco recurso tinham de fazer dinheiro a qualquer custo. Uma das maneiras de conseguir dinheiro era transformar seus cativos em "escravos de ganho". Foi o que Bernardo fez com o velho escravo da família Guimarães, o Ambrósio, o qual, ao contrário dos cativos de outros estudantes, não tinha forças para trabalhar em chácara ou como cortador de lenha.

Hábil quitandeiro -- fazia biscoitos, bolos e doces que ficam expostos em tabuleiros --, Ambrósio fez ponto no largo da Igreja da Misericórdia e depois nas escadarias da Igreja do Carmo.

Como os biscoitos de farinha de milho de Ambrósio fizeram sucesso, Bernardo Guimarães abriu uma vendola de guloseimas na rua das Sete Casas. Ambos repartiam os lucros.

Bernardo Guimarães escreveu o poema À Sepultura de um Escravo em memória a Ambrósio, que morreu em 1851.

 
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