PY3ABT

* * A R T I G O S * *


NETUNO



           Netuno � o planeta mais externo dos gigantes de g�s. Tem um di�metro equatorial de 49,500 quil�metros (30,760 milhas). Se Netuno fosse oco, poderia conter cerca de 60 Terras. Netuno orbita o Sol a cada 165 anos. Tem oito luas, seis das quais foram descobertas pela Voyager. Um dia em Netuno dura 16 horas e 6.7 minutos. Netuno foi descoberto em 23 de Setembro de 1846 por Johann Gottfried Galle, do Observat�rio de Berlim, e Louis d'Arrest, um estudante de astronomia, atrav�s de predi��es matem�ticas feitas por Urbain Jean Joseph Le Verrier. Os primeiros dois ter�os de Netuno s�o compostos por uma mistura de rocha fundida, �gua, am�nia l�quida e metano. O ter�o externo � uma mistura de gases aquecidos compostos por hidrog�nio, h�lio, �gua e metano. O metano d� a Netuno a sua cor de nuvem azul.

Netuno Esta foto de Netuno foi obtida pela Voyager 2 em 20 de Agosto de 1989. Uma das grande forma��es de nuvens, denominada Grande Mancha Escura pelos cientistas da Voyager, pode ser vista pr�ximo do centro da imagem. Est� a uma latitude de 22 graus sul e circunda Netuno a cada 18.3 horas. As nuvens brilhantes a sul e leste da Grande Mancha Escura mudam constantemente de apar�ncia em per�odos curtos de quatro horas.

Observa��es do TEH de Netuno

Estas fotos de cor quase real foram criadas a partir de imagens do TEH/WFPC2 em filtros de espectro azul (467-nm), verde (588-nm) e vermelho (673-nm). Est� uma forma��o de nuvem brilhante no polo sul, perto da zona inferior direita da imagem. Podem ser vistas faixas de nuvens brilhantes a 30S e 60S de latitude. O hemisf�rio norte inclui tamb�m uma nuvem brilhante centrada perto de 30� de latitude N. A segunda foto foi compilada a partir de imagens obtidas depois do planeta ter rodado cerca de 180 graus em longitude (cerca de 9 horas depois) para mostrar o hemisf�rio oposto. Uma forma��o que se distingue pela sua aus�ncia � o sistema de tempestades conhecido por Grande Mancha Escura. A segunda mancha escura menor, DS2, que foi vista durante o encontro da Voyager-2, tamb�m est� ausente. A aus�ncia destas manchas escuras foi uma das maiores surpresas deste programa. Estas mudan�as dram�ticas nos grandes sistemas de tempestades e de faixas de nuvens que cercam Netuno n�o est�o ainda completamente esclarecidas, mas salientam a natureza din�mica da atmosfera deste planeta, e a necessidade de maior monitoriza��o.

O TEH Observa as Nuvens a Alta Altitude

Estas tr�s imagens foram obtidas em 10 de Outubro, 18 de Outubro e 2 de Novembro de 1994, quando Netuno estava a 4.5 bili�es de quil�metros da Terra. Baseado nas descobertas iniciais da Voyager, o Hubble revelou que Netuno tem uma atmosfera marcadamente din�mica que muda em poucos dias. A diferen�a de temperaturas entre a fonte de calor intensa de Netuno e os topos de nuvens fr�gidas (-162� Celcius ou -260� Fahrenheit) pode desencadear instabilidades na atmosfera que originam estas altera��es do tempo em larga escala. As forma��es rosa s�o nuvens de cristais de gelo de metano de alta altitude.

O TEH Descobre Outra Mancha Escura

Em Junho de 1994, o telesc�pio Hubble revelou que a Grande Mancha Escura descoberta pela Voyager 2 estava ausente. Esta nova imagem obtida em 2 de Novembro, mostra que foi formada uma nova mancha perto do limite do planeta. Tal como o seu predecessor, a nova mancha tem nuvens em alta altitude ao longo do seu extremo, causadas por gases que foram levados para maiores altitudes onde arrefeceram e formaram nuvens de cristais de metano gelado. A mancha escura pode ser uma zona de g�s claro que � uma janela para uma coberta de nuvens mais abaixo na atmosfera.

Nuvens Tipo Cirros

Esta imagem mostra faixas de nuvens tipo cirros iluminadas pelo Sol no hemisf�rio norte de Netuno. Estas nuvens projectam sombras na coberta de nuvens azul 35 milhas mais abaixo. As nuvens listadas brancas t�m de 48 a 160 quil�metros (30 a 100 milhas) de largura e estendem-se por milhares de milhas. (Cr�dito: Calvin J. Hamilton)

Imagem em Cor Verdadeira

Esta imagem da Voyager 2 foi processada por computadores de forma que tanto a estrutura de nuvens nas regi�es escuras perto do polo e as nuvens brilhantes a leste da Grande Mancha Escura s�o vis�veis. Pequenos rastos de nuvens de leste para oeste e estruturas em grande escala a leste da Grande Mancha Escura, ambos sugerem que existem ondas na atmosfera e t�m um papel importante no tipo de nuvens que s�o vis�veis. (Cortesia NASA/JPL)

A Grande Mancha Escura

Nuvens brancas em pluma preenchem o limite entre as regi�es azuis escuras e claras na Grande Mancha Escura. A forma dos limites escuros e dos cirros brancos sugerem que o sistema de tempestades roda no sentido anti-hor�rio. Padr�es peri�dicos de pequena escala na nuvem branca, possivelmente ondas, t�m uma dura��o curta e n�o duram desde uma rota��o de Netuno at� � seguinte. (Cortesia NASA/JPL)

Altera��o Na Grande Mancha Escura

As nuvens brilhantes tipo cirros de Netuno mudam rapidamente, muitas vezes formando-se e dissipando-se em per�odos de algumas a dezenas de horas. Nesta sequ�ncia que durou duas rota��es de Netuno (cerca de 36 horas) a Voyager 2 observou a evolu��o das nuvens na regi�o � volta da Grande Mancha Escura numa resolu��o efectiva de cerca de 100 quil�metros (62 milhas) por pixel. As mudan�as surpreendentemente r�pidas que ocorrem durante as 18 horas que separam cada painel mostram que nesta regi�o o tempo em Netuno � talvez t�o din�mico e vari�vel como na Terra. Contudo, a escala � imensa segundo os nossos padr�es. A Terra e a Grande Mancha Escura s�o de dimens�o semelhante e na atmosfera fr�gida de Netuno, onde as temperaturas v�o at� aos 55 graus Kelvin (-360 F), as nuvens cirros s�o compostas por metano congelado e n�o por cristais de �gua gelada como na Terra. (Cortesia NASA/JPL)

Olhar de Despedida

Esta imagem da Voyager 2 mostra uma vista em crescente dual de Netuno e de Trit�o. A imagem, obtida em 31 de Agosto de 1989, � o tributo de partida da miss�o Voyager. (Cr�dito: Calvin J. Hamilton)

A Pequena Mancha Escura

Esta imagem mostra a Pequena Mancha Escura, que est� a sul da Grande Mancha Escura. Pensa-se que a mancha pequena � uma tempestade na atmosfera de Netuno, talvez semelhante � Grande Mancha Vermelha de J�piter. (Cr�dito: Calvin J. Hamilton)

Os An�is de Netuno

Estas duas exposi��es de 591 segundos dos an�is de Netuno foram obtidas em 26 de Agosto de 1989 a uma dist�ncia de 280,000 quil�metros (174,000 milhas). Os dois an�is principais s�o claramente vis�veis e aparecem completos na regi�o fotografada. Tamb�m est� vis�vel nesta imagem o anel interior mais fraco a cerca de 42,000 quil�metros (25,000 milhas) do centro de Netuno, e a banda fraca que se estende suavemente do anel a 53,000 quil�metros (33,000 milhas) at� cerca de meio caminho entre os dois an�is brilhantes. O clar�o luminoso ao centro � devido � sobre-exposi��o do crescente de Netuno. Numerosas estrelas brilhantes s�o evidentes no fundo. Ambos os an�is s�o cont�nuos. (Cortesia NASA/JPL)

An�is Torcidos

Esta por��o de um dos an�is de Netuno parece estar torcida. Os cientistas acreditam que parece deste modo porque o material original destes an�is estava em aglomerados que formaram raios quando o material orbitava Netuno. O movimento da sonda espacial acrescentou o aspecto torcido causando um leve borr�o na imagem. (Cortesia NASA/JPL)

Imagem de Despedida da Voyager

Esta vista de Urano foi registada pela Voyager 2 em 25 de Janeiro de l986, quando a sonda deixou o planeta para tr�s e prosseguiu a sua viagem em direc��o a Neptuno. A Voyager esta a 1 milh�o de quil�metros (620,000 milhas) de Urano quando obteve esta foto em grande angular. A fotografia, uma composi��o colorida de imagens azul, verde e laranja, tem uma resolu��o de 140 quil�metros (90 milhas). Este fino crescente de Urano � visto de um �ngulo de 153 graus entre a sonda, o planeta e o Sol. Mesmo neste �ngulo extremo, Urano mant�m a cor azul-esverdeada p�lida vista pelos astr�nomos em Terra e registada pela Voyager durante o seu encontro hist�rico. Esta cor resulta da presen�a do metano na atmosfera de �rano; o g�s absorve a luz no comprimento de onda dos vermelhos, deixando a tonalidade predominante aqui mostrada. A tend�ncia para o crescente se tornar branco no limite � causada pela presen�a de uma n�voa a grande altitude.

Hubble Captura a Rota��o de Urano

Esta vista de Urano foi obtida pelo Telesc�pio Espacial Hubble, da NASA e revela um par de nuvens brilhantes no hemisf�rio sul do planeta, e uma n�voa a grande altitude que forma uma "calota" acima do polo sul do planeta. Esta � apenas uma vista da sequ�ncia de tr�s que podem ser vistas seleccionando a imagem acima. Esta nova vista do Hubble foi obtida em 14 de Agosto de 1994, quando Urano estava a 2.8 bili�es de quil�metros (1.7 bili�es de milhas) da Terra. Estes detalhes atmosf�ricos tinham sido previamente vistos pela sonda Voyager 2, que passou por Urano em 1986. Desde a�, n�o foram poss�veis mais observa��es detalhadas das caracter�sticas atmosf�ricas de Urano porque o planeta est� limite de resolu��o dos telesc�pios terrestres A C�mara Planet�ria 2 de Campo Aberto do Hubble observou Urano atrav�s de um filtro que � sens�vel � luz reflectida por um par de nuvens de grande altitude. Isto torna uma n�voa de grande altitude acima do polo sul de Urano claramente vis�vel, bem como um par de nuvens ou forma��es tipo plumagem de grande altitude que t�m entre 4,300 e 3,100 quil�metros (2,500 e 1,800 milhas) de comprimento, respectivamente. Sat�lites Pastores A descoberta de dois sat�lites pastores fez avan�ar a nossa compreens�o da estrutura dos an�is uranianos. As luas, Cordelia (1986U7) e Of�lia (1986U8), s�o vistas aqui nos dois lados do anel brilhante �psilon; todos os 9 an�is de Urano conhecidos s�o tamb�m vis�veis. O anel �psilon aparece rodeado por um halo escuro como resultado do processamento da imagem; marcas ocasionais vistas no anel s�o tamb�m artefactos. Dentro do anel �psilon est�o os an�is delta, gama e eta; os an�is beta e alfa; e finalmente os an�is 4, 5 e 6, pouco vis�veis. Os an�is foram estudados desde a sua descoberta em 1977. Pseudo-imagem dos An�is de Urano Esta pseudo-imagem dos an�is de Urano foi gerada usando o filtro FDS 26852.19 da Voyager 2. Esta imagem foi obtida em luz dispersa e mostra faixas de poeira ainda n�o vistas em qualquer outra imagem. Uma tira de 3 pixel de largura foi obtida da parte mais detalhada da imagem, transformada numa imagem de 1 pixel de largura, rodada de 360 graus e projectada em perspectiva. A cor real dos an�is � cinzento neutro e s�o t�o escuros como carv�o. Os An�is de Urano Os 9 an�is conhecidos de Urano s�o vis�veis aqui. As linhas mais fracas, em pastel, vistas entre os an�is s�o resultado do tratamento por computador. Seis imagens de pequena angular foram usadas para extrair a informa��o da cor dos an�is extremamente escuros e fracos. A imagem final foi feita de tr�s m�dias de cor e representam uma vista em cor falsa, melhorada. A imagem mostra que o anel mais brilhante no topo, �psilon, � de cor neutra com os restantes 8 an�is mais fracos mostrando diferen�as nas respectivas cores. A Fam�lia de Urano Esta montagem de imagens do sistema uraniano foi preparada de um conjunto de imagens obtidas pela sonda Voyager 2 durante o seu encontro com Urano em Janeiro de 1986. A vista art�stica mostra Ariel em primeiro plano, Urano logo atr�s, Umbriel � esquerda, Miranda em primeiro plano � direita, Tit�nia desaparecendo � dist�ncia ao longe � direita, e Oberon na sua �rbita distante em cima.


* * * * *
* * * *
* * *
* *
*



| artigos | Recomende esta pagina a um amigo | imprimir esta pagina |



fale comigo



clicar no disco voador



Porto Alegre, RS, 05 de junho de 2006
Atualizado em 09 de junho de 2006

Hosted by www.Geocities.ws

1