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Porto Alegre, RS, 10 de fevereiro de 2007
Atualizado em 07 de abril de 2007
Parece que a precariedade do Servi�o Radioamadoristico tem nos feito omissos, medrosos, ou quem sabe, cordeirinhos. � preciso entender claramente que a palavra prec�ria quer dizer que o Governo pode a qualquer momento, e por qualquer motivo l�gico suspender a autoriza��o que temos para utilizar o espectro de radiofreq��ncia a n�s dedicados sem a necessidade de qualquer indeniza��o e nada mais.
A palavra prec�ria n�o quer dizer que o Governo pode nos deixar a Deus dar�, abandonados, sem uma fiscaliza��o eficiente, o sentido daquela palavra tampouco � permitir que tenhamos que dividir nossas faixas com piratas, clandestinos, esta��es comerciais e caminhoneiros n�o habilitados como radioamadores.
Tamb�m n�o entendo a palavra prec�ria como sin�nimo de bitributa��o e cobran�a de taxas sistem�ticas pelas coisas mais simples como mudan�a de QTH, mudan�a de classe, extravio do COER e da licen�a (h� bem pouco tempo n�o era assim) e etc.
O fato � que nos �ltimos cinco anos foram baixados Decretos, Portarias, Leis e sei mais o que nos comparando, quem sabe, a esta��es de Telecomunica��es comerciais e n�s radioamadores, bovinamente, vamos aceitando sem oferecer a menor resist�ncia, como se estiv�ssemos achando corretas as medidas governamentais.
Sei que muitos dos colegas radioamadores dir�o que isto � problema das LABRE�s, principalmente da LABRE Central em Bras�lia, eu tamb�m acho que sim, no entanto, n�s temos a grande responsabilidade de defender o que � nosso, e n�o ficarmos somente aguardando a LIGA tomar as devidas atitudes, at� porque temos hoje mecanismos que conduzem nossas cr�ticas, sugest�es e insatisfa��o as autoridades, como exemplo os telefones e o site da ANATEL, os abaixo assinados e etc.
Por�m n�o adianta meia d�zia de gatos pingados espernearem, � preciso reclamar em massa sem jamais esquecer que a uni�o faz a for�a, e que os radioamadores unidos podem eleger Deputados, Vereadores, Prefeitos Senadores e at� Presidente, residindo a�, talvez � solu��o dos nossos anseios, para que sejamos tratados com dignidade, n�o somente em �poca de elei��es, em campanhas de sa�de, em calamidade p�blica, bugs do mil�nio, busca de barcos e aeronaves desaparecidos, mas tamb�m nos momentos comuns quando as Leis s�o criadas. Quando precisam de nossas pessoas e de nossas esta��es, somos Utilidade P�blica, quando n�o, somos apenas meros contribuintes.
� hora de virarmos o jogo e voltarmos a ser respeitados como fomos h� alguns anos atr�s. Que nos cobrem a justa taxa, mas que a n�s retornem em forma de fiscaliza��o.
Que lembrem dos radioamadores nas necessidades governamentais e da sociedade, mas que tamb�m lembrem de n�s nos dias comuns.
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Porto Alegre, RS, 10 de fevereiro de 2007
Atualizado em 07 de abril de 2007