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Leituras de Física

AS MARÉS


As máres são o movimento periódico de elevação e declíneo das águas do mar devido às forças atração gravitacional do Lua e do Sol. A superfície da Terra é constituída de parte sólida que chamamos crosta terrestre e uma parte líquida, rios, mares, etc. A região do nosso planeta que está mais próxima da Lua e do Sol sofrerá uma força maior, com isso a água será "puxada" mais fortemente que a crosta, formando uma protuberância de água nessa região.

Para entender a formação das máres observe a figura acima que representa a Lua em seu movimento em torno da Terra. A água do mar, em A, está mais próxima da Lua, sendo, então, atraída por ela por uma força maior do que nos demais pontos. Por isso essa água sofre uma elevação neste ponto, dando origem a uma maré alta na posição A.

No ponto C, oposto, a força gravitacional da Lua sobre a água é menor do que nos outros pontos. Então, em C, por inércia, a água tende a se afastar da Terra, dando origem neste ponto também a uma maré alta. Nos pontos B e D o nível do mar é mais baixo à altura média, dando origem à maré baixa nesses pontos.

A atração gravitacional do Sol provoca um efeito semelhante nas águas do mar, se sobrepondo ao efeito produzido pela Lua. Por isto, quando o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados, são observadas marés mais elevadas, pois nesta situação os efeitos se somam.


(Mudança do nível da água em um ponto da Terra num período de 24 horas)

À medida que a Terra gira em torno de seu eixo, as marés alta e baixa se sucedem numa dada região.
A amplitude das máres, isto é, a diferença de nível entre a preamar e a baixa-mar, varia muito de um lugar para outro. Uma das maiores marés do mundo é a que ocorre na baía do Monte Saint-Michel, na França, podendo chegar a 14 metros. No Brasil, as maiores marés acontecem no litoral do Maranhão.
O fenômeno das marés ocorre em todas as superfícies de água da Terra, e não apenas nos oceanos. Embora menos evidente, as marés existem em rios e lagos.

O entendimento das marés permitiu compreender a razão pela qual a Lua volta sempre a mesma face para a Terra. Outrora o nosso satélite encontrava-se provavelmente no estado líquido. A rotação desta esfera líquida em torno da Terra era acompanhada por um muito forte atrito de marés que tinha por efeito reduzir gradualmente a velocidade da rotação da Lua. Finalmente, cessou essa rotação em relação à Terra, as mares desapareceram e a Lua escondeu-nos metade da sua superfície.

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