Sala de Física

Como Funciona

ALTO-FALANTE 


Os primeiros alto-falantes surgiram entre 1924 e 1925, como equipamento capaz de ampliar o som produzido pelos fonógrafos elétricos primitivos. Os diminutos movimentos comunicados à agulha, quando de sua passagem pelo sulco do disco, eram transformados em sinais elétricos que precisavam ser reconvertidos em vibrações mecânicas. E essa função não podia ser exercida pelas cornetas acústicas dos fonógrafos mecânicos. Surgiu, assim, o alto-falante de bobina móvel, desenvolvido pelos norte-americanos. A simplicidade de sua construção e a boa qualidade de reprodução sonora possibilitadas pelo novo dispositivo fizeram com que ele permanecesse praticamente inalterado até hoje.

Esse tipo de alto-falante consiste basicamente de um cone (o diafragma) circular ou elíptico de pouco peso, geralmente de papelão, e de um conjunto de bobina e ímã. O diafragma fica preso no chassi de metal por meio de um sistema de suspensão localizado ao redor de sua borda externa. Na parte central do cone, fica a bobina, posicionada entre os pólos de um ímã permanente e mantida nessa posição por uma segunda suspensão chamada "aranha". Ao enrolamento da bobina ligam-se os fios de saída do amplificador. Quando os sinais elétricos provenientes do amplificador passam pela bobina, produzem nela um campo magnético que varia de acordo com as vibrações de sinais. Como a bobina está sob a influência magnética do ímã permanente, ela passa a vibrar, fazendo vibrar também o cone. A vibração transmite-se ao ar, sob a forma de ondas sonoras. Assim, o som produzido pelo alto-falante nada mais é do que a turbulência ritmada do ar provocada pela vibração do diafragma.

Atendendo às exigências de reproduções cada vez mais fiéis do som original, os novos projetos passaram a considerar formas de superar os problemas causados pelo sistema de bobina móvel. Foi necessário cuidar para que o som gerado na superfície frontal do cone fosse isolado do emitido pela superfície posterior; caso contrário as ondas sonoras se cancelavam, prejudicando a reprodução dos sons graves.

Para melhorar a reprodução o alto-falante passou a ser montado em uma caixa acústica. Trata-se de uma caixa selada, revestida internamente com isolantes acústicos, de modo que a emissão sonora da superfície posterior do cone fica perfeitamente controlada. As caixas desse tipo, requerem maior potência do amplificador, mas oferecem melhor resposta em baixa freqüência.

As caixas acústicas de alta qualidade possuem sempre mais de um alto-falante, para cobrir melhor toda a faixa de freqüências audíveis. As unidades pequenas (tweeters), são responsáveis pela faixa de freqüência dos sons agudos. Além do tweter, a caixa deve possuir um alto-falante de baixa freqüência (woofer), cobrindo a faixa de freqüência que vai de aproximadamente 300 a 500 Hertz, e uma unidade de freqüência intermediária, operando entre 500 Hz e 4000 Hz.
Num equipamento desse tipo, o sinal que chega aos alto-falantes passa antes por um circuito divisor de freqüências (uma espécie de filtro elétrico), que distribui o espectro sonoro adequadamente entre as diversas unidades.

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