Sala de Física

Como Funciona

PROJETOR DE CINEMA 


  

Persistência das imagens
A sensação luminoso produzida por um raio de luz que atinge a retina perdura, mesmo depois que o raio cessou de chegar ao olho, aproximadamente durante 1 décimo de segundo.
Essa particularidade da retina é facilmente observável: se em um quarto escuro move-se rapidamente um cigarro aceso fazendo-o descrever uma circunferência, o olho não percebe um ponto luminoso, senão toda a circunferência.
O movimento que se aprecia no cinema é possível devido a essa persistência das imagens na retina. Na tela se projeta uma imagem que se mantém durante um tempo muito curto (aproximadamente 0,04 s), embora suficiente para que impressione a retina. A seguir é substituída por outra, enquanto no olho persiste ainda a anterior, e assim sucessivamente; de modo que para o olho essa sucessão produz o efeito de um movimento contínuo.
O obturador do projetor permite que a luz chegue ao quadro do filme somente quando este se encontra em posição na janela, não deixando que a luz passe enquanto avança. Um mecanismo de ganchos encaixa-se nas perfurações no filme para sincronizar o avanço com a rotação do obturador.

Projetor
Todos os projetores, desde os primeiros projetores de slides até os modernos projetores de filmes, possuem os mesmos componentes: fonte de luz, condensador e lente de projeção. O material transparente, com a imagem a ser projetada, é colocado no plano objeto de maneira que a fonte de luz, orientada pelo condensador, possa brilhar através do material e atingir a lente, que projeta a imagem ampliada sobre a tela.
O sistema condensador é indispensável para a iluminação uniforme de todos os pontos da tela. Em geral, tem duas partes: um espelho esférico atrás da fonte de luz e um sistema de lentes que se localiza entre a fonte luminosa e o plano objeto.
O espelho esférico capta a luz que, de outra maneira, se irradiaria para longe do objeto, e a reflete em direção ao objeto, dobrando com isso o brilho da fonte.

O filme
O filme consiste numa seqüência de quadros transparentes que mostram objetos e pessoas em diferentes posições.
O projetor de cinema possui, além da fonte luminosa e da lente, uma garra que puxa o filme, quadro por quadro, através de orifícios. É equipado também com um obturador, que corta o feixe luminoso quando se dá a mudança de quadro.
Quando o filme é projetado, o obturador corta o feixe de luz cada vez que ocorre mudança de um quadro para outro. Nesse instante não há projeção. Entretanto não percebemos esse corte porque, apesar de apagado o feixe de luz, a imagem ainda persiste em nossa retina o tempo necessário para a troca de quadro. Se a freqüência é maior que trinta lampejos por segundo, não conseguimos perceber a variação da luminosidade, e temos a ilusão de que a luz permanece continuamente acesa.
Assim o filme é uma seqüência de quadros separados e a imagem projetada na tela é sempre imóvel. Mas, como nossa vista guarda a imagem por um certo tempo, quando vemos um quadro a imagem do anterior ainda está em nosso olho. Dessa forma, não percebemos o intervalo entre a projeção dos quadros, de movimento.

Quando você vê um filme de um leopardo em movimento, por exemplo, você, na realidade, vê uma sucessão de fotografias paradas. Elas se sucedem, uma à outra, tão rapidamente que os seus olhos não podem separar cada imagem da próxima. O leopardo parece mover-se.

Trilha sonora
A trilha sonora consiste numa faixa óptica ou magnética localizada fora da área de imagem. A trilha é detectada por uma cabeça magnética, como num gravador de fita, ou por um sistema fotoelétrico, que capta as variações luminosas da faixa óptica.

Na maioria dos casos, cada cinema necessita de dois projetores, um deles com o segundo carretel pronto para entrar em ação, enquanto o outro estará exibindo a primeira parte do filme. No canto superior deste rolo, pouco antes do fim, marcas impressas avisarão o operador para ligar o outro projetor e desligar o que estiver em ação.

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