Sala de Física

Como Funciona

TRENÓ 


Há muito tempo, quando o homem precisava transportar uma carga pesada tinha duas alternativas: podia fazê-lo por via fluvial, numa jangada, ou usar um trenó. Mesmo após a invenção da roda, por volta do ano 2500 a.C., não se construíam veículos suficientemente fortes para carregamentos pesados e os trenós continuaram a ser empregados.
Hoje em dia, quando os membros de uma tribo primitiva matam um animal grande, costumam arrastar a carcaça sobre um galho cortado de uma árvore. O homem pré-histórico também deve ter usado esse método, mas nenhum trenó de construção mais elaborada era conhecido até meados da Idade da Pedra Polida, por volta do ano 6000 a.C., quando os homens começaram a erigir templos e túmulos usando enormes blocos de pedra.
Esse procedimento atingia, muitas vezes, proporções gigantescas, como se pode constatar na pintura de um túmulo egípcio, construído por volta do ano 2000 a.C., na qual se vê uma estátua colossal sendo transportada em trenó puxado por quatro parelhas de escravos. Rolos feitos de troncos são colocados em frente do trenó e molhados, para que a fricção seja reduzida. Um método semelhante deve ter sido empregado para transportar os imensos blocos de pedra usados na construção das pirâmides.
Na Mesopotânia, uma operação semelhante está reproduzida num baixo-relevo assírio, de cerca de 700 anos a.C., muito antes disso, os trenós já eram usados no transporte de pessoas e puxados por onagros, os burros selvagens citados na Bíblia.

No Oriente próximo o uso de trenós em terrenos irregulares era restrito. No norte da Europa, porém, devido aos longos invernos, esse meio de transporte resultou ser o mais prático para atravessar longas distâncias cobertas de neve.
Parece que o uso do trenó se tornou mais intenso por volta de 6000 a.C., pois além dos desenhos gravados em rochas, na Escandinávia, foram encontrados patins para trenós feitos de madeira nessa época.
Os veículos com rodas, usados pela primeira vez no Oriente Próximo, há cerca de 2500 anos a.C., suplantaram os trenós lentamente, porque as rodas eram muito dispendiosas e se quebravam com facilidade. O uso do trenó perdurou em muitas atividades, como as minas de sal da Europa central, até o fim da Idade Média, quando foi substituído por carrinho de mão. Nessa mesma época as carroças e carroções se tornaram cada vez mais comuns nas fazendas européias, mas tinham pouco uso nas povoações montanhesas, onde grande variedade de trenós servia para transportar feno e outros produtos.
Nas remotas regiões do Canadá, o trenó puxado por cães é ainda hoje o meio mais adequado de transporte. A estrutura desse veículo difere um pouco dos trenós feitos pelos esquimós. No verão podem se movimentar sobre alagados e pântanos e deslizam com facilidade sobre o musgo.

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