Yanomamis |
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Ianomami e Waiká Os Ianomami são considerados parentes dos índios Waiká porque falam uma língua parecida com a dos Waiká e têm alguns costumes semelhantes. A língua Ianomami é também chamada xiriana. Quando os idiomas são parecidos assim como o português é parecido com o espanhol , diz-se que são da mesma família lingüística.
No Brasil, há cerca de 20 famílias lingüísticas em que se distribuem mais de
120 idiomas falados pelos índios brasileiros. Esses índios vivem na região nordeste de Roraima, no norte do Estado do Amazonas e no sul da Venezuela, na região de fronteira com o Brasil. |
Já foram contadas mais de cem aldeias Ianomami na margem esquerda do rio Catrimani, em Roraima. Os Ianomami vivem em malocas que podem abrigar até 250 pessoas (as maiores). Essas casas são feitas de caibros de madeira encaixados, amarrados com cipó e cobertos de palha. Dentro da maloca, cada família faz a sua fogueira, tem o seu jirau armação de madeira para guardar objetos e um lugar para armar suas redes de dormir. O teto da maloca tem uma abertura para sair fumaça. Geralmente, as aldeias têm de uma a três casas.
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Aldeias
Ianomami mudam de lugar Os Ianomami são considerados semi-nômades, porque mudam periodicamente suas aldeias de lugar. Percorrem todo o seu território em aproximadamente 20 anos. Eles mudam porque precisam encontrar caça cutias, jacarés, macacos, jabutis etc. , pesca e terra boa para fazer suas roças de milho, mandioca, banana, cará etc. Esses índios também fazem coleta de alimentos, como pupunha (fruto de palmeira), cogumelos, larvas de insetos, mel, castanhas, palmito, entre outros. Hoje em dia, os Ianomami também precisam se mudar porque garimpeiros procurando ouro e diamantes invadem suas terras, poluem os rios e destroem a floresta. |
Pajés Ianomami e a medicina do macaco |
Os índios Ianomami são caçadores. Costumam fazer a ponta de suas flechas envenenadas com ossos da perna do macaco coatá (Ateles). | |
Os Ianomami acham estranho criar
animais para comer, pois ficam amigos dos animais que criam como, por exemplo, os macacos
filhotes de fêmeas flechadas que ficaram sem mãe. Para esses índios, os espíritos dos
animais são amigos e protetores - os rixis. Cada grupo de homens ou de mulheres tem o seu
rixi. Quando um índio nasce, é preciso descobrir o
seu rixi entre os animais que geralmente são caçados. Quando um índio fica doente, é
preciso cuidar do espírito dele com os seus guardiões - rixis. |
Por exemplo, antigamente se um Ianomami fosse mordido por uma cobra, o Xapuri - Pajé - chamava o espírito de um pássaro para descobrir o paradeiro do espírito da cobra. Então o Pajé pedia ao espírito do macaco para flechar o espírito da cobra. Só que os macacos nem sempre ajudam, o que explica, para eles, porque às vezes uma pessoa picada por cobra morre e às vezes sobrevive. |
Hoje em dia, junto com os médicos, já utilizam soro anti-ofídico fabricado pelo Instituto Butantan, mas ainda chamam o pajé para acalmar o doente com suas histórias enquanto o soro anti-ofídico, com seus anticorpos, desfaz o veneno das serpentes no corpo do índio paciente. |
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