MINISSÉRIE ESPECIAL
Capitulo 4

Bernardo aproximava seu Vectra próximo à casa de Madalena. Viu-a na sacada da janela e sorriu. Lá de cima, Madalena percebeu a chegada do pilantra. 

(Madalena) - Ah... pois esse canalha há de ter comigo! 

Com passos fortes, ela desceu as escadas de sua casa e saiu pela porta central. Enquanto isso, Bernardo caminhava em direção ao portão de entrada. Foi quando ambos se toparam. 

(Bernardo) - Oi, meu bem! Recebeu minhas flores? 

Madalena abriu o portão e mirou um tapa na face de Bernardo. 

(Madalena) - Quero minhas compras! 

Bernardo segurava a face dolorida com ambas as mãos. Mas ele não sentia ódio por Madalena. 

(Bernardo) - Adoro mulheres selvagens! 

Bernardo então, puxou Madalena e beijou-a apaixonadamente. Enquanto isso, na rua, Alexandre caminhava de encontro à casa da amada. E nas mãos, ele trazia um buquê de rosas. 

* APRESENTANDO: SÍNDROME DE MADALENA ESCRITO POR: FILIPE GARCIA * Alexandre deu meia volta. Dos seus olhos, brotou uma lágrima. Não de ciúmes, mas de decepção... 

(Alexandre, consigo mesmo) - Ela até achou meus olhos bonitos... 

Num impulso, Alexandre jogou as flores numa lata de lixo. 

(Alexandre) - Eu não a mereço! É muito bonita para mim... 

Arrependido de ter ido procurá-la naquela manhã, o pobre rapaz sentou-se tristonho no banco da praça e chorou sua desilusão. * Madalena empurrou Bernardo que caiu sobre o pára-brisa do seu carro. 

(Madalena) - Seu... seu... pirralho! Cretino! Babaca! Canalha! Pilantra! Além de tudo: ladrão de compras de natal! Bernardo seguiu até Madalena. Ele estava calmo, sereno... parecia querer beijá-la de novo. 

(Madalena) - Sai de perto, sua mula! 

(Bernardo) - Eu só quero avisar que trouxe as suas comprinhas... 

(Madalena, irônica) - Ah trouxe, é? Pois o que está esperando para me entregar? 

Ele sorriu para ela e, em seguida, abriu o porta-malas do carro e, de lá, tirou as compras de Madalena. Naquele momento, D. Inês, a mãe de Madalena, apareceu na porta. Estava mais contente do que nunca. Ela caminhou até a filha. 

(D. Inês) - Minha filha! Então esse é o seu namorado? Mas por que não disse para ele entrar? 

(Madalena) - Mamãe! Não... ele não é o meu namorado... 

Mas D. Inês pareceu nem se importar com as palavras da filha. 

(D. Inês) - Olha, meu rapaz, eu vi as flores que você mandou para minha filha e achei uma atitude linda da sua parte... 

(Bernardo, sorrindo) - Bem... eu só queria agradar a Madalena... 

(D. Inês) - Claro, claro! Mas... vamos entrar, meu jovem! Está na hora do café! 

Madalena lançou um olhar inquisidor para a mãe. (

Madalena) - Mãe! O que é isso? Ele não é meu namorado coisíssima nenhuma! 

(D. Inês) - Ora, minha filha! Não precisa mais esconder! Além de tudo, eu assisti o beijo que ele te deu... 

(Madalena) - Mas mãe...! 

No entanto, D. Inês estava firme no seu propósito de casar a filha. Assim, ela acabou levando Bernardo para dentro de casa.

 

 

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