CINCO CORTINAS PARA UMA SÓ PEÇA

  Para ver a peça SABEDORIA, no palco da vida, cinco cortinas devem ser abertas. A primeira cortina é a ILUSÃO. Monólogos feitos por um homem ou por uma mulher que pensa ter descoberto os mistérios.

A ilusão é um sonho utópico. A cortina da MENTIRA é a segunda. Diálogo de personagens que usam as palavras para enganar ou tentar enganar os espectadores. São pessoas que leram alguns poucos livros de esoterismo e querem passar por mestres e magos.

A terceira cortina é a dos SENTIDOS. São as dificuldades naturais que temos para entender a realidade devido aos nosso próprios limites. Criamos um mundo virtual e o cenário é feito para simular o mundo verdadeiro. Quando abrimos essa cortina, um drama está se encenando, imitando a vida.

Imitar não é retratar. Surge outra cortina para ser aberta. A TRANSCENDÊNCIA. Essa cortina nos revela um mundo diferente daquele que imaginávamos. A intuição passa a ser nosso maior instrumento de percepção. Nem emoções nem imaginação, uma visão intuitiva através da superação de nossos limites. Livres das ilusões, das mentiras e dos sentidos limitados, pairamos acima dos enganos.

Finalmente, estamos diante da última cortina. Muitos pensam estar descobrindo a VERDADE.

Depois de uma compreensão transcendente, só resta encontrar a verdade e sair pela Terra anunciando a descoberta. Esta derradeira cortina da peça SABEDORIA, não é a verdade que ela esconde, mas a BUSCA. Depois dela, muita procura das respostas.

Sábio é aquele que está sempre buscando um entendimento luminoso que sempre caminha adiante clareando o caminho.

A VERDADE é outra peça. É cômica, é trágica, é romântica, é fria e calculista. Quando abrimos uma de suas cortinas, outras se fecham, outras surgem, outras nos desafiam. Só os presunçosos pensam poder vê-la como realmente é.  

Pesquisado e extraído do
Jornal NOVO TEMPO
Por NOSDE-RA, membro do Grupo Epistolar Esotérico
Araruama - RJ

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