QUAL É A ORIGEM DA NOSSA MATÉRIA?

A origem de nossa matéria está na crença da lenda dos filhos do Omolocô: Ali diz, nossa matéria veio dos sete planetas. Então não foi Deus quem fez o homem à sua imagem e semelhança, mas sim este, que humanizou a divindade.

Então, a que é devida esta forma de animal superior, chamada homem? Pois o humano ou humanóide, são denominados de homens em cruz, princípio básico pelo qual Jesus morreu desta forma.

Porém uma coisa é certa:

A mesma força existente na natureza, suas essências, acham-se no denso corpo físico do homem, na sua estrutura de matéria sólida, líquida, gasosa.

As mesmas essências químicas existentes nos sete planetas, também estão na constituição humana, ou qualquer substância ou poder que naqueles planetas existam em desenvolvimento ou estado latente.

Mas, será puramente uma evolução fisiológica o fato de que o homem seja como é? Não haverá em nosso reino animal, alguma outra forma mais alta ou mais baixa, mais bonita ou mais feia, que pertença a alguma outra galáxia que contenha maior numero de seres humanóides que de outras formas? Seremos nós os mais perfeitos, deduzindo daí que nos pareçamos a Deus?

Os alquimistas dizem que o homem terrestre se formou fisicamente quando o barro foi se adaptando à sua forma espiritual, fato esse do qual podemos tirar o ensinamento seguinte: Nosso corpo espiritual, que hoje se adapta à matéria, foi anteriormente o molde pelo qual esta se formou, razão pela qual a sua forma é mais antiga que o próprio corpo.

Qual foi então a origem da nossa matéria, a não ser aquela dos filhos do Omolocô?

Eis aqui um dos ensinamentos mais secretos e uma das revelações mais transcendentais dos mestres alquimistas:
Observar que o primeiro parto de Deus é sempre esférico e por esse mesmo motivo o são também os sóis e planetas; mas a vida individual tem, primeiramente, uma formação ovóide.
Depois, em seu afã liberatório, os raios começam a se manifestar como ondas de energia, criando-se então a estrela de cinco pontas, verdadeira representação do homem em cruz, e que Agripa nos mostra com muito mais clareza do que qualquer outro ocultista.

Vejamos agora o grande dilema exposto por alguns ocultistas do passado. A Terra é um ser, divino como todos os planetas, e sobre o qual nós habitamos. Se a Mãe Terra, a quem nós devemos adorar e respeitar, tem cabeça, onde estaria ela? A isto poderíamos responder que todos os sábios afirmam que houve uma mudança de pólos que achatou a Terra; e os ocultistas sabem que a Terra, inicialmente esférica, tornou-se ovóide com o continente da Miocena, sua cabeça crística. E nela, pela transformação do Pitri, nasce então o homem, que posteriormente será destruído como um castigo dos próprios Elementais da Terra, que se tornará então achatada nos pólos e alargada no equador.

Este fato, porém, se realizou apenas no seu conceito periférico físico, já que as observações feitas por astronautas nos revelam que, desde a estratosfera, a Terra tem a forma de uma pêra, donde podemos configurar a cabeça espiritual do nosso planeta.

Afirmam os livros sagrados a existência de quatro luas no passado; o choque de algumas delas com o nosso planeta, deu origem à destruição dos continentes hoje submersos.

Que luas seriam essas? Nada mais que os braços e pernas da nossa Mãe Terra, que ao se desprenderem, em sua individualidade, voltam à forma esférica por se tornarem filhos do planeta; mas pela força de atração desse mesmo planeta, chocam-se com ele.

Somente resta à nossa mãe planetária uma única extremidade; a Lua, conhecida por nós.

E o medo constante de alguns ocultistas de que seja ela a causadora de uma nova catástrofe.

Fica pois, claro, que as estrelas e sua irradiação são a origem dos braços e pernas.

Vejamos agora qual a diferença entre a cruz de Jesus e a de Santo André, em forma de X; é que, enquanto esta última pretende a irradiação do equilíbrio dos quatro elementos, a Cristã se expressa num sentido de manifestação só ao alto cosmo, cerrando o baixo a tudo o que ele representa.

Compreendemos portanto a necessidade que o homem tem de seguir as formas de Deus na evolução e o porque da corporificação dos homens para com a divindade, mal chamada de idolátrica.

Bibliografia:
TECNOLOGIA OCULTISTA DA UMBANDA
Tancredo da Silva Pinto

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