MEDIUNIDADE
Definições (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa)
  • Médium: Suposto intermediário entre os vivos e a alma dos mortos.
  • Animismo: Teoria filosófica que considera a alma como causa primária de todos os fatos intelectuais e vitais.
  • Em vários livros encontramos explicações detalhadas sobre a mediunidade. O Assunto é bastante complexo e as definições atendem quase sempre às conjunturas dos serviços objetivando sempre as suas modalidades.

    No Livro dos Médiuns, encontramos coordenados os princípios e normas atinentes a cada caso especial, considerando-se as formas de mediunidade mais conhecidas.

    Em detalhes e apreciações explicativas, encontramos nos livros Nos domínios da mediunidade e Mecanismo da mediunidade vasto material literário considerando-se ainda que, todos os dias em todas as horas, entidades do Plano Espiritual, nos trazem, em centros espíritas ou fora deles, esclarecimentos complementares ou detalhes que podem ser adicionados para a elucidação do assunto, definindo sempre de forma mais e mais precisa o que é a mediunidade.

    COMENTÁRIOS

    Reunimos, à guisa de esclarecimento, alguns textos extraídos de alguns livros, que nos parecem, servirão como auxiliares, para que melhor se possa entender o assunto.

    Extraímos assim do livro No mundo maior, o seguinte texto:
    Milhares de trabalhadores fogem do trabalho amedrontados, recuam ante os percalços da iniciação mediúnica, porque o animismo se converteu em cérebro. Reclama-se deles, precisão absoluta, olvidando-se lições elementares da natureza.

    Exige-se meros aparelhos de comunicação. - Nenhuma árvore nasce, produzindo e qualquer faculdade nobre, requer burilamento. - A Mediunidade tem, pois, seu campo, sua evolução, sua rota. É imprescindível que o médium, aprenda a ceder, e nem todos, pelo intricado das operações, o conseguem à curto prazo. - A mente há de fixar-se nas zonas mais altas do próprio ser, onde apreciará o valor das concepções sublimes.

    Moisés, em sua mediunidade, compelido pelas expressões fenomênicas que o cercavam, recebe sob incoercível comoção os princípios do Decálogo, sentindo defrontar-se com figuras e vozes do plano espiritual e ao transmitir ao povo, Não matarás, não parece muito inclinado ao inquebrantável respeito pela vida alheia. Sua Doutrina e leis complementares, veneráveis, embora ensinam olho por olho.

    Em Jesus, porém, os aspectos mediúnicos são diferentes. Mantém-se, o Mestre, em contato permanente com o Pai, através de sua própria consciência e coração de transmitir aos homens a Revelação Divina.

    Vemos, pois, dois tipos de medianeiros, evidentemente diversos e que mostram, ressaltados os méritos, o padrão desejável.

    Na Mediunidade comum, portanto, o colaborador servirá como matéria mental que lhe é própria, sofrendo imprecisões naturais, até que, em renuncia pessoal, não de improviso, mas a custa de trabalho incessante, consiga edificar o templo individual de serviço.

    Não nos referimos às faculdades acidentais, que aparecem e desaparecem entre os candidatos ao serviço, e que se constituem em balões de ensaio, para vôos do porvir.

    Do livro Seara dos Médiuns, extraímos: no trato da mediunidade, não andemos a cata de louros terrestres. Age e serve, ajuda e socorre sem recompensa. Dos milhares de enfermos que ouviram Jesus e buscaram tocá-lo, ansiosos pela própria cura, nenhum se destaca para segui-lo até a cruz. No livro Espírito da Verdade encontramos o texto seguinte: não existem médiuns ou mediunidades mais importantes.

    Menêmio Agripa dizia ao povo amotinado e incompreensível de Roma:
    - Se o cérebro, por reter ideações fulgurrantes, desprezasse o estômago na tarefa obscura da digestão, a cabeça não conseguira pensar.
    - Se os olhos, por refletirem a luz, decllarassem guerra aos intestinos, por serem eles vasos seletores de resíduos, a breve tempo a retina seria espelho morto nas trevas e se o tronco, por sentir-se guindado a pequena altura, condenasse os pés, por viverem em contato com o solo, rolaria o corpo sem equilíbrio. Tudo no campo da natureza, é solidariedade e cooperação.

    Cada Médium, possui tarefa específica:
  • Esse esclarece;
  • Aquele consola;
  • Outro pensa feridas;
  • Aquele outro, anula perturbações;
  • Esse incorpora sofredores angustiados;
  • Outro recebe e transmite palavras construtivas;
  • Outro ainda se incumbe de mensagens edificantes;
  • É fácil observar. O passe curativo é irmão da prece confortadora. O verbo fulgente é a outra face do livro que o silêncio abençoa.

    Não existem Médiuns-pastores, Médiuns-gerentes, Médiuns-líderes ou Médiuns-diretores, porquanto a cada qual cabe uma parte no apostolado da redenção, que nos foi atribuído pela espiritualidade Maior.

    Todos nós, temos um mentor à procurar. Esse mentor é Nosso Senhor Jesus Cristo, o sol do Amor Eterno e do qual, no grande dia de nossos mais altos ajustamentos, aí estaremos, diante da inflexível lição: A cada qual, segundo as suas obras.

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