ESTUDOS SOBRE PIRÂMIDES

Há um grande mistério em torno das pirâmides - desde o enigma da construção das colossais pirâmides egípcias, maias e peruanas, até os desconcertantes e inexplicáveis poderes aparentemente intrínsecos à forma piramidal. E talvez o principal mistério das pirâmides seja o da origem do próprio nome.

Evidentemente, a palavras deriva do grego PYRAMIS (plural pyramides). Derivação inteiramente diferente é a sugerida por Gerald Massey em Ancient Egypt: The light of the World. Massey recua a palavra até o grego PUR (pronunciado pyr) que significa fogo, e o egípcio MET, que significa dez ou uma medida. Assim, afirma ele, a palavra representa as dez medidas originais ou arcos traçados pelo deus do fogo, o Sol, através do percurso do zodíaco.

Alguns piramidólogos, acreditam que elas são ressoantes ou que armazenam de energia. Sua conclusão baseia-se em que as freqüências irradiadas pela própria terra (inclusive as linhas de força magnéticas) e a irradiação cósmica, se curvam dentro da estrutura piramidal e produzem uma freqüência de batimento, freqüência esta, sugerem eles, poderia criar uma radiação de energia.

A questão então é a seguinte: foram as pirâmides construídas precisamente com o objetivo de armazenar, ou produzir energia?

Não há dúvida de que cada civilização que construiu pirâmides empregou cálculos astronômicos e matemáticos altamente adiantados e o fez com um aparentemente domínio da habilidade de trabalhar a pedra.

OS ANTIGOS EGÍPCIOS

CONSTRUTORES DE PIRÂMIDES
A Era das Pirâmides do Egito começou com a Terceira Dinastia e terminou com a Sexta.
São os seguintes os nove períodos de dinastias, com as datas aproximadas (segundo I.E.S. Edwardas em The pyramids of Egypt):
3100 -2686 a.C. Período dinástico, 1a e 2a dinastias

Primitivo Dinastias
2686-2181 a.C. Antigo Império, 3a à 6a dinastias
2181 -2133 a.C. Primeiro Período, 7a à 10a dinastias

Intermediário Dinastias
2133 -1786 a.C. Médio Império, 11a e 12a dinastias
1786 -1567 a.C. Segundo Império, 13a à 17a

Intermediário Dinastias
1567 -1080 a.C. Novo Império, 18a à 20a dinastias
1080 -664 a.C. Novíssimo Império, 21a à 25a dinastias
664 - 525 a.C. Período Saíta, 26a dinastia
525 - 332 a.C. Último Período, 27a à 31a dinastias

Durante a Era das Pirâmides, foram construídas aproximadamente 80 delas.

O desenvolvimento de uma Religião Oficial, teve início na Era das Pirâmides. Acha-se que ela deriva do culto (de origem desconhecida) de um templo com uma poderosa classe sacerdotal. O objeto mais sagrado dentro deste templo era o benben, mais provavelmente uma pedra de forma cônica que se pensava simbolizar o mound que emergiu das águas primitivas da criação (possivelmente, restos da Atlântida). Atribui-se à estes sacerdotes a criação de nove divindades (descendentes do Sol) conhecidas como a Grande Novena de Heliópolis.

A adoração de duas destas divindades se transformou em cultos, que exerceram grande influência na religião dos construtores das pirâmides: um, era RA, o Sol (deus da vida +) e o outro, Osíris, a Lua (deusa da Morte -).

Nas eras pré-dinásticas, os mortos eram sepultados em covas ovais ou retangulares, cavadas na areia, dispostos em posição fetal, envolvidos num tapete e deitados de lado. Depois na era dinástica, os reis e os nobres começaram a construir uma mastaba sobre suas covas, que tratava-se de uma superestrutura de tijolos de barro secados ao sol e colocados sobre o poço funerário.

Cada mastaba era certamente uma cópia muito aproximada de uma casa ou palácio, e é provavelmente por essa razão que o túmulo era encarado como o lugar onde o morto morava.

Descobriu-se uma interessante mastaba datada do reinado de Aha, da 1a Dinastia, que por baixo da dita ib havia uma cova rasa retangular, dividida em cinco compartimentos e acima era dividida num espaço retangular de vinte e sete células, pois achava-se que o espírito do falecido podia atravessar sem nenhum impedimento qualquer barreira.

O primeiro túmulo construído de pedra é mais conhecido como Pirâmide Escalonada. Sua construção foi atribuída a Imhotep, cujos feitos tornaram-se lendários entre os egípcios que o olhavam não apenas como um arquiteto, mas também como o pai da medicina e um notável astrônomo e mágico. Os egípcios das gerações posteriores o deificaram; os gregos o equipararam ao seu próprio deus da medicina.

A primeira ação de um Rei (ou Faraó) era escolher o local de sua futura tumba (a Pirâmide) para vê-la pronta antes de sua morte.

Sckhemkhet, um dos reis que sucederam à Zoser, escolheu o seu sítio perto do complexo da Pirâmide Escalonada, projetada sobre uma base que media aproximadamente 395 pés quadrados, estima-se que a mesma (pirâmide) teria alcançado cerca de 230 pés de altura, com sete degraus, mas como seu reinado durou apenas seis anos, período de tempo excepcionalmente curto, a estrutura foi usada como pedreira, e agora é impossível afirmar qual era sua altura original. Durante sua escavação no início da década de 1950, verificou-se que o corredor principal do poço vertical estava intato. Selado em três lugares, o poço conduzia ao corredor cuja porta para a câmara funerária ainda estava selada por espessos blocos de pedra, e quando se penetrou na câmara, foi encontrado um sarcófago fechado e lacrado. Este sarcófago, esculpido em um único bloco de alabastro, revelou-se excepcional. Em vez de ter uma tampa, era uma peça inteiriça, e em uma das extremidades havia um painel corrediço manipulado por uma corda e polias (isto há 3.000 anos a.C.). A argamassa que obliterava as fendas do painel após o seu fechamento cerimonial estava intacta o que significava que ele não havia sido mexido após o seu fechamento. Quando por fim o sarcófago foi aberto, verificou-se que estava... vazio! (porque o rei morrera antes de terminá-lo).

Bibliografia:
Compilado e transcrito do livro
A FORÇA DAS PIRÂMIDES
de Max Toth & Greg Nielsen

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