Nobreza, as Famílias Nobres e os Feudos Waterdhavianos

    A forma mais baixa de nobreza é aquela desconhecida. Nobres que não possuem terras (ou nunca irão herdá-las), pessoas abastadas mas sem poder político e nobres que não podem possuir representantes na Magistratura são pessoas com títulos genéricos de nobreza. Eles são nobres, seu sangue azul, mas são menores que os verdadeiros lordes. Assim, em vez de receberem um título formal, como Barão, Conde, Duque, Marquês, entre outros, são apenas chamados de "Saer".

   Logo após o título de Saer, que, embora baixo, ainda represente uma distinção social, vem o título de "Sir". Aqueles que o possuem não são senhores feudais, com terras e posses, mas sim cavaleiros e oficiais que prestam serviço a um lorde maior.

   Iniciando a lista dos verdadeiros senhores feudais e lordes proprietários, temos os "Lords". Eles podem ser também pessoas de extrema riqueza, que compraram este título para si, mas, como os nobres maiores, possuem um poder político diferenciado, com grandes aplicações do mesmo. Na categoria de Lord, encontramos os prefeitos de vilas e cidades, que, mesmo não tendo um feudo para si (na categoria de grandes terras), administram a terra e a vida da cidade, sempre com o consentimento de um lorde maior. Nesta categoria também se incluem outros tipos de administradores e governantes, e também grandes guerreiros do exército ou da guarda de um lorde.

    Imediatamente superiores aos Lords, mas com terras grandes e servos em quantidade, vem os Barões e Condes. Eles normalmente são pequenos senhores feudais, com poucas terras e pouco poder, político e militar, mas não deixam de serem lordes. Estas pessoas são chamadas de "Milord" (e não "my lord", usado no tratamento de Lords. Milord é um título próprio, e não deve ser utilizado erroneamente para se dirigir à Lords), e podem descender de famílias nobres ou ter recebido esse título por sua posição militar, mas neste último caso, a pessoa em questão teria recebido a mais alta honraria militar, sendo que teria os mesmos direitos que um lorde feudal. Entretanto, é raro uma pessoa que não seja de sangue nobre receber este título, com exceção dos mais altos cargos militares.

    Maiores em seus títulos de nobreza que os Milords, encontram-se os High Lords. Eles são os Duques, Viscondes e Marqueses de todos os tipos, possuindo territórios imensos, poderosíssimos exércitos, normalmente uma ampla gama de vassalos (senhores feudais menores que se submetem ao lorde maior, em troca de proteção ou outros negócios), muitas riquezas e poder político. A partir deste nível de nobreza, há somente pessoas que vem de antigas tradições nobres, com linhagens definidas e que podem ser traçadas a muitas e muitas gerações. Estes nobres são o que se pode definir por "Alta Nobreza", sendo os Senhores dos senhores.

    Este é o último nível de nobreza em Waterdeep, visto que ele é um estado livre, e não um reino propriamente dito. A estes Senhores, conhecidos pelos títulos de Grão-Duques (e príncipes, onde isto se aplica), dá-se o título de Alteza, devido a sua posição extremamente privilegiada. Estes lordes são o ápice da nobreza Waterdhaviana, possuindo terras imensuráveis, poder político, econômico e militar praticamente ilimitado e uma enorme gama de servidores, sendo os últimos "mestres", sem servir a ninguém, com exceção de seus próprios interesses. São eles que movem as máquinas de guerra, dão as ordem e ordenam as peças no tabuleiro. Pelo menos, assim deveria ser. Mas é claro que existem forças maiores que eles, como as guildas do submundo e grandes comerciantes, às vezes mais ricos que muitos Grão-Duques (e até mesmo Reis). Sendo o ápice, são aqueles a quem todos temem e servem.

    Para uma listagem completa, mesmo que este grau não exista em Waterdeep, iremos tratar do último grau de nobreza, que é preenchido pelos Reis e Rainhas (e, em algumas terras, Arquiduques). Eles são o dono de TODAS as terras de seus reinados (ou arquiducados), possuindo poderes ainda maiores que o dos Grão-Duques, que servem a eles. O tratamento destes mais altos nobres é o de "Alteza".

    O que devemos ter em mente, entretanto, é que a idéia de Idade Média da maioria das pessoas (da Terra, pelo menos. Em Toril, este problema não existe) tem o sistema de títulos de nobreza como algo hierárquico. Isto, de fato, é verdadeiro para toda Faerûn, mas ele só se aplica na Terra para um período posterior, no final da Alta Idade Média, junto com o renascimento comercial. A Idade Média em si foi apenas a era dos Senhores Feudais. Num primeiro momento, não havia hierarquia. Cada um tinha seu título e suas terras, mas a noção de "Estado" e "Nação" decorre do Renascimento, já na era Moderna (da Terra). Entretanto, conforme houve a necessidade de unir os feudos, por quaisquer motivos, mas normalmente devido a conquistas, instabilidade política (devido à ascensão da Burguesia), necessidade de defesa etc, um sistema mais sofisticado de títulos veio para manter uma nova ordem.

    Outra coisa importante para se pensar é que as cidades, pelo menos a maioria delas, simplesmente deixou de existir durante grande parte da Alta Idade Média. O que, de fato, existiam, eram os Mansos Servis, onde o Senhor Feudal, que poderia ter qualquer título, construía moinhos, fornos, forjas etc, e cobrava pelo seu uso, não com dinheiro (que era incomum e visto com maus olhos), mas com um "dízimo", com uma parte do produto final. A Idade Média, como se costuma ver no mundo de Toril (e em muitos jogos de Fantasia Medieval, diga-se de passagem) só existe se pegarmos um período final da Idade Média. Dito isso, devo dar uma breve explicação da Idade Média onde vocês estão, do funcionamento da Nobreza e do que são os Feudos.

    A Idade Média de Faerûn é, como já foi dito anteriormente, muito semelhante à Idade Média pós-renascimento comercial da Terra (onde quer que isto seja). Os Mansos Servis não tinham a mesma utilidade que antes, portanto a vida acabou por se centrar nas cidades e vilas. Devemos entender que grandes cidades são a exceção, e não a regra, em todos os Reinos e Estados de Faerûn. Entretanto, também devemos saber que são as vilas que mantém as cidades. O sistema pode ser, de um modo resumido, definido desta forma: as cidades são como as grandes capitais, e a seu redor, existem grandes extensões de terras, que são cultivadas pelos servos. Entretanto, estes não vivem nas cidades que possuem as terras que eles trabalham, mas sim nas pequenas vilas. Deste modo, as terras, embora pertencendo a uma cidade maior, ainda assim pertencem a vila. Isto é um pouco confuso, mas creio que este pequeno desenho possa auxiliar.

    O grande círculo vermelho determina as terras que são de posse da cidade grande (a capital). Os círculos de cores diferentes são as terras das vilas, sendo que cada vila detém as terras com cores semelhantes a sua (a cidade e as vilas são os pontos, com as legendas embaixo). Os círculos em preto são cultivados ou pela cidade principal ou por vilas pequenas demais para aparecerem. As terras em amarelo (dentro dos círculos) são as que estão sendo cultivadas, as verdes são de propriedade exclusiva da cidade e as em ciano são do feudo ao qual a cidade pertence. Como vocês podem ter notado, alguns círculos se cruzam, e estas são terras divididas pelas cidades e vilas. Entretanto, acho que este esquema exige mais esclarecimentos. Pois bem: as terras das vilas, quando dentro do território da cidade, pertencem a cidade, mas são cultivados pelas vilas. Elas são terras "emprestadas" às vilas, que trabalham elas em troca de pagar tributos e impostos à cidade. Por sua vez, a própria cidade não é dona de suas terras: elas pertencem ao Feudo. Deste modo, todos que a utilizem pagam impostos ao Senhor Feudal. Creio que a explicação ainda está um pouco confusa, portanto irei fazer um pequeno esquema mais amplo: O Senhor Feudal é DONO de todas as terras de seu Feudo. Por sua vez, um feudo sozinho não produz nada, portanto ele "ARRENDA" (empresta) suas terras a outras pessoas, normalmente outros Nobres, que possuem VILAS ou CIDADES. Se a CIDADE for muito grande, e suas terras não puderem ser cultivadas por seus servos, o Nobre DONO da CIDADE ARRENDA pedaços de suas próprias terras a outros Nobres, ou funda VILAS para que trabalhem em suas terras. Na verdade, um Senhor Feudal pode arrendar suas terras apenas a servos, sem ter de dividi-la com outros Nobres, o que cria um organograma mais ou menos assim:

    Se formos ver, a bem da verdade, a terra é arrendada, em último grau, aos servos, pois são eles, e não os nobres, que trabalham nelas. Os nobres são os detentores das terras, administradores do reino e de suas cidades, mas o trabalho recai sobre as pessoas comuns do campo.

    Ao analisarmos a estruturação dos feudos, podemos claramente ver uma analogia ao estudo anterior. Um Senhor Feudal maior cede terras à um menor, normalmente formando um vínculo chamado de Vassalagem, onde o Senhor Feudal menor paga impostos ao maior em troca de favores, como proteção ou até mesmo pela terra. Isto é muito semelhante ao atual sistema federativo da Terra, onde o Estado é soberano (como um Senhor Feudal maior), mas os estados são independentes (eles tem suas terras, mas estas pertencem ao Estado). Entretanto, como dito anteriormente, isto só é valido num período posterior da Idade Média. Num primeiro momento, embora existissem as relações de Senhor-Vassalo, cada feudo era como um pequeno país, não tendo vínculos tão fortes quanto os ditos neste parágrafo. Percebam, no entanto, que as relações de vassalagem são entre Senhores Feudais. A relação Nobreza-Plebe (Servos) se dá de modo análogo, mas diferente, visto que os vínculos entre Senhores Feudais eram diferentes.

    A nobreza existe com apenas um propósito: eles são os donos das terras, que são os maiores bens da época feudal. Eles são os administradores, os líderes, os políticos, os chefes de exército e estado. São os Senhores Feudais que determinam e aplicam as leis, coletam impostos, cuidam dos cidadãos e mantém a unidade do estado.

    Em Waterdeep, os Senhores Feudais continuam tendo todo este poder. Mas existem algumas peculiaridades próprias do estado Waterdhaviano.

    No estado Waterdhaviano, como em todos os outros Reinos e Estados, existem diversos Lords e Senhores Feudais. Porém, o que é incomum é que existem muito poucos suseranos, mas um grande numero de vassalos. Isto faz com que o poder seja muito concentrado, e o verdadeiro poder político acaba se encontrando apenas nas mãos dos maiores nobres.

    Obviamente, os Lords menores não são desprovidos de poder. Embora dependam da magistratura, eles possuem direitos de criar leis locais (para seus feudos ou cidades) e coletar impostos. Eventualmente, podem até participar da Aliança dos Lords, desde que tenham a influência necessária para isso.

    É importante esclarecer algumas coisas, antes de prosseguirmos. A administração do estado Waterdhaviano é efetuada em duas frentes: com um conselho diretor, chamado de Aliança dos Lords, e com a Magistratura e Protetorado de Waterdeep.

    A Aliança dos Lords é composta por 15 Lords Mascarados, de diversos feudos de Waterdeep e do Norte como um todo, e um Lord Aberto (Não-Mascarado), que é o líder da Aliança. Atualmente, este líder é Lord Piergeiron, o Paladinson, um nobre recentemente empossado(1282 DR) pelas famílias Baeron e Shilarn. A Aliança funciona de uma forma análoga as Diarquias e Triarquias, só que ela está mais para um Conselho Diretor que para um governo de reis. É a Aliança que define quais atos devem ser tomados, onde se gastar os impostos, qual deve ser o uso das tropas, como defender as cidades, feudos e o estado, provém as necessidades dos cidadãos, enfim, definem tudo o que é de relevância a um estado. Eles também são a palavra final em qualquer conflito ou disputa, e todas as leis derivam de seu poder. Um Lord Mascarado é escolhido pelo Conselho, devido à suas ações e competência, tornando o sistema meritocrático. Não há transmissão hereditária dos cargos, sendo que qualquer um dos 16 Lords podem ser substituídos por outros conforme as vontades do Conselho. É importante salientar que a identidade dos Lords é escondida de todos, com exceção deles próprios.

    Uma instituição de importância vital para o bom funcionamento da cidade de Waterdeep e do estado Waterdhaviano, a Magistratura é semelhante ao senado e parlamento da Terra. Compondo o corpo da Magistratura, encontramos muitos nobres, tanto Senhores Feudais quanto seus filhos e parentes, assim como cidadãos comuns. Todos os Lordes que possuam feudos possuem ao menos um representante na Magistratura, e os outros Magistrados são pessoas que foram votadas pelos Chanceleres para ingressar o corpo da instituição. Isto significa que qualquer pessoa que possua influência política suficiente pode ter seus representantes, sendo que a maioria dos Mestres de Guilda e grandes comerciantes em geral possuam-nos, mas normalmente é mais fácil se aliar a um Magistrado já integrado, que irá buscar seus interesses, do que conseguir seu próprio representante.

    A Magistratura é composta por 100 membros, sendo 90 Magistrados, que tem uma pequena representatividade (voto de peso 1 na assembléia), 9 Chanceleres, que são os verdadeiros representantes da Magistratura, visto que são eles quem tomam as decisões maiores, e fazem o julgamento do que for apresentado na assembléia, possuindo voto de peso 10, e o Supremo Chanceler, o Juiz Máximo do foro da Magistratura, que normalmente só toma as maiores decisões, aquelas que tem maior poder de afetar o Estado em si. Seu voto tem peso 90, o que faz com que seu maior poder seja o poder de veto.

    A assembléia da Magistratura é um evento mensal, que pode durar mais de 15 dias, onde são apresentados dados sobre a economia, o exército, a guarda, a defesa, os problemas do Estado etc, e onde são discutidos como distribuir as forças Waterdhavianas e como resolver os problemas. De fato, a discussão é muito completa, fomentada por diversos relatórios e discussões, mas tudo é muito civilizado, com decisões justas e bem acertadas. Em certas ocasiões especiais, reuniões de emergência podem ser convocadas, com Magistrados de todo o Estado chegando por magias de Teleporte para atender o Chamado (nome que se dá às reuniões de emergência). Não podemos nos esquecer, no entanto, que a Magistratura é apenas uma ferramenta do Estado, sendo que suas decisões não entram em vigor automaticamente - primeiro, elas são aprovadas pela Aliança. Isto significa que, embora útil, o verdadeiro poder ainda provém dos Lords da Aliança, e não da representatividade popular.

    De fato, são as famílias nobres, e seus principais representantes, aqueles que geram a nobreza. A partir daqui, irei fazer uma breve descrição de cada uma das 76 famílias de Waterdeep, contendo seus desígnios, relações com outras famílias, área de seu feudo (localizado no mapa anexo), e uma pequena história das 22 famílias principais, bem como o representante (ou representantes) principal de cada uma.

Allabrar: Família que, junto as famílias Flowind, Portsprout, Howlingwind e Deepshore forma a maior das elites da nobreza Waterdhaviana: a elite da União Portuária. Eles são os nobres que possuem as terras costeiras de Waterdeep, que são uma das mais importantes. De fato, metade de todo o imposto que se arrecada nas regiões portuárias vai diretamente para os cofres destas famílias, e como elas são muito bem relacionadas, possuem um controle sobre o estado que é invejável.

História: A família Allabrar é uma das pioneiras na região. Estabeleceu-se no extremo norte, onde, por ficar próxima a atual Fronteira Selvagem, conseguiu enriquecer com a caça e extração de artigos vegetais e minerais, além de ter sido um dos primeiros portos da região. Durante muito tempo, devido a seu poderio naval e militar, a família conseguiu manter os rivais a distância, além de enriquecer muito com o uso de sua força. Após esta primeira fase, começou a vender escravo, mas atualmente trabalha apenas com o comércio portuário, que é muito lucrativo.

Feudo:A1 (Extremo Norte, Capital: Boatsferry, 2.300 hab.)

Representante: Grão-duque Hoaster Masterfield Allabrar, Chanceler da magistratura

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: Não possui relações de vassalagem

Relações: A família Allabrar é muito bem relacionada com todas as famílias do estado Waterdhaviano, mas uma relação mais estreita se dá entre esta e as outras quatro que fazem parte da União Portuária, principalmente com a família Flowind, que é a líder desta União.

Símbolo: Um escudo, uma clava sobre o escudo, uma árvore ao fundo e um barco pequeno à frente

Portsprout: A família Portsprout, como a família Allambrar fazem parte da União Portuária. Sua atividade atual é a exploração do comércio marítimo e suas grandes frotas de pesca, que trazem quase 90% de todo o peixe que é consumido na região.

História: Esta família possui um passado sombrio. Há muitos séculos, no início da formação de Waterdeep, eles faziam parte de um poderoso clã de feiticeiros Necromantes, uma facção da Irmandade Arcana(Arcane Brotherhood). Eles foram os que apoiaram (e estiveram no poder com) os primeiros Warlords de Waterdeep, e é dito que eles também manipularam e extorquiram muitos Mestres de Guildas, durante a fase em que eles governaram. Verdadeira ou não, o que se vê ainda hoje é que muitos da família, incluindo seu líder, Grão-duque Normam, são conhecidos magos necromantes (não necessariamente da Irmandade Arcana, mas necromantes ainda assim.), e eles são os que possuem o maior número de participantes na Magistratura (tanto na parte administrativa quanto na burocrática).

Feudo:A5 (Foz do rio Delinbiyr, Capital: Mastor, 12.300 hab.)

Representantes: Grão-duque Norman Etnamorcen Portsprout, Chanceler da Magistratura; Lord Justus Maximo Portsprout, Magistrado; Lord Kanus Etnamorcen Portsprout XII, Mestre em Necromancia da Guilda de Magos de Waterdeep (controlada pela magistratura)

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: Não possui relações de vassalagem

Relações: A família como um todo possui relações cordiais com todos os nobres, mas possui relações especiais com os nobres ricos, particularmente os Mestres da Guilda dos Magos Elementalistas, Guilda dos Arqueiros Negros, e das famílias Mordred, Azthar e Kavok. Obviamente, também apoiam os Flowind, vistos que estes são os líderes da União.

Símbolo: Um céu negro estrelado com uma caravela e um crânio estampado na vela

Deepshore: Esta é uma família de influência peculiar na sociedade e na política Waterdhaviana como um todo. Ao contrário de outras famílias regentes, esta tomou o poder através da força de uma antiga família, e se estabilizou ao dividir este poder com outras, como a família Flowind e Deephowl. Atualmente, eles vivem da extração de minérios, do comércio marítimo e do grande apoio das famílias poderosas que um dia eles auxiliaram.

História: Esta família não é tão recente como pode sugerir a introdução. Na realidade eles já possuem o poder a mais de 1000 anos, quando a então família de piratas Highstraight aportou na região da Sword Mountain e tomou a capital do feudo da família Cavesprout. Após isso, devido a uma liderança inteligente e uma grande força-de-armas, eles tomaram todo o feudo, e absorveram a família líder do feudo. Entretanto, para não perder o poder conquistado para as famílias vizinhas, Flowind e Deephowl, eles dividiram o feudo com elas, o que lhes rendeu uma aliança que perdura até hoje.

Feudo: A2 (Próximo das Sword Mountain, Capital: Caterwool, 22.100 hab.)

Representantes: Grão-duque Marcus Deepshore, Chanceler da Magistratura.

Suseranos e Vassalos: Embora não possuam suseranos reais, pode-se considerar que existe uma relação bidirecional entre esta família e as famílias Flowind e Azthar

Relações: As relações entre esta e as outras famílias é a mais cordial possível, mas isto é apenas na aparência. A família Deepshore costuma trapacear nos negócios, o que faz com que tenha uma pequena má reputação. Entretanto, entre as famílias já citadas, o relacionamento é muito intenso, com apoio de armas e diplomático entre todas as partes.

Símbolo: Uma praia com um navio atracado, numa noite escura, com uma caveira de piratas no lugar da lua.

Howlingwind: Uma família politicamente influente, e com boas relações em toda a Costa da Espada (Sword Coast), a família Howlingwind se apresenta como a mais antiga família da região. Na verdade, seu território também se estendia até o feudo dos Flowind, mas durante a época dos Warlords, eles a perderam, mas em troca disso receberam certos favores políticos. Até hoje, esta é uma das mais fervorosas em termos de apoio à família regente.

História: A família Howlingwind descende do antigo clã Cappadon, que foram, junto dos Mariston (atuais Flowind's), os fundadores da vila de Waterdeep (hoje, a capital do Estado). Durante muito tempo, seu poder e influência se baseava no controle dos mares da região, mas com o passar do tempo, o poder político ficou mais acessível, o que fez com que a família se preocupasse mais com ele que com seus territórios. Isso resultou na diminuição do mesmo, mas ao mesmo tempo garantiu a soberania da vontade dos Howlingwind, que foram, de fato, os fundadores da Aliança dos Lords.

Feudo: A4 (Próximo da Floresta Ardeep, Capital: Shore Coast, 17.500 hab.)

Representantes: Grão-duque Travis Mortin Howlingwind, Chanceler da Magistratura; Barão Otto Malus Howlingwind, Diplomata da Magistratura; Lady Hinna Berta Howlingwind, Burocrata da Magistratura; Saer Gorstag Howlingwind, Diplomata da Magistratura; Milord Baeronium Tordok Howlingwind, Capitão da Guarda de Waterdeep; Milord Johnas Mior Howlingwind, Tenente-Comandante do Exército Waterdhaviano; Milord Zoroar Katron Howlingwind, Almirante da Marinha Waterdhaviana

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: Não possui relações de vassalagem

Relações: Uma forte aliança liga esta família a todas as outras 21 de primeiro escalão. Isto a torna muito poderosa, mas cobra um preço: a lealdade. Além disso, há uma união profunda com os Flowind, já que os Howlingwind fazem parte da União.

Símbolo: Uma espada sobre um campo de trigo, num rochedo sobre o mar.

Flowind: Com a provável exceção da família Piergeiron, esta é a família de maior poder e influência de todo o Estado, e talvez, de toda Faerûn (embora, deva acrescentar, isso seja muito improvável). Os Flowind estão no poder desde a fundação da Cidade dos Esplendores, sempre participando ativamente do poder. Sob seus territórios está a Cidade Livre de Waterdeep, que, embora tenha administração própria e seja a sede do poder do estado Waterdhaviano, iniciou-se como cidade-capital dos Flowind's. Ainda hoje, a cidade pode ser considerada como a capital do feudo, sendo, portanto, uma dupla capital.

    O poder desta família reside em dois fatos principais: ela controla as maiores rotas marítimas do mundo e são as líderes da União e da Magistratura. E, é claro, possuem a maior armada particular de toda a região.

História: A família Flowind descende do Clã Maristons, que vieram do Norte Selvagem para se fixar numa região mais apropriada. Fundadores da cidade de Waterdeep, a melhor costa protegida numa região de centenas de milhas de mares bravios e recifes e rochedos perigosos, adquiriram fortuna rapidamente, e junto desta, muito poder militar e político. Com a evolução da região, ao contrário de outras famílias, esta começou a adquirir ainda mais terras e poder, por estar sempre ao lado (ou sendo) a família regente de sua época. Atualmente, seu poder se expandiu praticamente até as fronteiras de todo o Estado, e é graças a ela que Waterdeep possui uma administração financeira invejável.

Feudo: A3 (Foz do rio Desarin, Capital: Waterdeep, 175.000 hab.)

Representantes: O maior e mais importante representante é o Grão-duque Arthur Flowrish Flowind, Supremo Chanceler da Magistratura

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: De fato, todo o estado Waterdhaviano é seu vassalo, visto que as finanças do mesmo vão parar em seu feudo. Mas, ao mesmo tempo, como a capital é um Cidade Livre, a relação é apenas imaginária, e não real.

Relações: A família Flowind é a mais bem relacionada dentro do Estado, não possuindo nem um inimigo, apenas aliados. Líderes da União Portuária e também da Magistratura, todo o poder político que se pode imaginar fica a seu cargo, que o utiliza sabiamente, para o bem de todos e o progresso de Waterdeep.

Símbolo: Uma coroa de ouro sob três estrelas de platina num fundo azul-miosótis com duas espadas flamejantes cruzadas.

Deephowl: A família Deephowl é uma família antiga e poderosa, senhora de muitas terras. Com uma política expansionista e agressiva, vivendo desde os primóridios na fronteira com o Território Selvagem, a família adquiriu muitas terras, e também inimigos. Atualmente, ela só se mantém coesa devido a mão forte de Lord Paladinson, pois de outra forma ela acabaria com suas alianças e tentaria dominar todo o reino.

História: Os Deephowl descendem de uma tribo nômade do Território Selvagem, que, devido a sua enorme força conseguiu conquistar as terras ao norte de Waterdeep, e com o passar dos tempos se aliou ao Lordes já estabelecidos. Graças à sua política forte e arrojada, eles conseguiram sobreviver a diversas crises, e criaram grandes alianças. Mas nos últimos vinte anos, graças ao seu atual líder, Grão-duque Robert De'fall Deephowl, tudo pode estar para ruir. Ou, ao menos, suas alianças. Isto ocorre pois o Grão-duque acha que NINGUÉM, exceto ele, deve ter as terras do feudo. E, talvez, do Estado. Um ditador nato, apenas as fortes investidas de Piergeiron impedem que ele desestruture seriamente o Estado.

Feudo: B1 (Extremo Norte, Capital: Sharwood, 4.500 hab.)

Representantes: Grão-duque Robert De'fall Deephowl, mestre-de-armas; Martha Deephowl, Chanceler da Magistratura

Suseranos: Este feudo não possui relações de suserania. Vassalos: As famílias Goldwin, Alit, Lomnander são seus vassalos diretos.

Relações: A família Deephowl goza de péssima fama nos círculos nobres waterdhavianos. De fato, ela só não é pior devido à Martha Deephowl, a Chanceler. Esta família costuma ser conhecida por cobrar proteção de seus vassalos, não obedecer ordens da Aliança e trabalhar, ainda nos dias de hoje, com tráfico de escravos. Mas é claro que ninguém jamais provou isto.

Símbolo: Uma foice sob um crânio, num fundo azul marinho.

Baeron: Uma família antiga e muito influente, os Baeron estão na atual região da Cidade de Waterdeep desde a fundação da mesma. Com muitos aliados, e uma longa tradição de magos poderosos em suas fileiras, acredita-se que o próximo Lord Aberto do Estado venha desta família.

História: No ano de -1000 DR(aproximadamente), algumas poucas famílias, vindo do Norte e da Fronteira Selvagem, fixaram-se na foz do rio Desarin e fundaram uma pequena vila de pescadores, que hoje viria a ser Waterdeep. Uma destas famílias eram os Baeron, pescadores e caçadores habilidosos. Com o passar do tempo e o desenvolvimento da política waterdhaviana, esta família cresceu e prosperou, e tornou-se muito poderosa, tanto em termos bélicos quanto econômicos. Hoje, eles controlam vastas terras e possuem muita força no Estado.

Feudo: B2 (Nordeste da Cidade de Waterdeep, Capital: Westbridge, 28.000 hab.)

Representantes: Grão-duque Evendur Baeron, Chanceler da Magistratura, Lord Haver Baeron, Magistrado

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: As famílias Wands, Listar e Goldleaf são seus vassalos diretos.

Relações: Os Baeron são uma família muito bem relacionadas. Eles são conhecidos por serem justos e leais, e ajudarem a todos que a eles recorrem. Assim sendo, eles possuem um séquito de aliados em potencial, que normalmente estão prontos para apoiá-los em praticamente todas as decisões. Seus aliados variam de comerciantes à aldeões, militares e muitas outras famílias, como os Shilarn, Anura'Ortnec, Earthwider, Mastor, Piergeiron, os Goldstrode (banqueiros plebeus), Warren (mestres-de-armas), Zathak (uma família de anões que vivem próximos a Waterdeep) entre outros.

    Outro relacionamento importante é entre esta família, Shilarn e Flowind, a Aliança Real, que mantém Piergeiron no poder através de suas diversas manobras, com o objetivo de controlar as famílias mais rebeldes, como os Deephowl e os Azthar.

Símbolo: Uma cora com sete pontas de ouro sobre uma árvore élfica embaixo de três estrelas, num fundo verde

Shilarn: A família Shilarn é conhecida por ser aquela que cedeu suas terras para a família do atual Lord Aberto, Piergeiron, o Paladinson. O que muitos não sabem, entretanto, é que isto foi uma jogada política muito habilidosa, arquitetada há muito pelas famílias Baeron, Flowind e esta.

História: Os Baeron descendem de um grupo de fazendeiros e mineiros que conseguiu muito dinheiro e poder durante a época dos Warlords. Inclusive, um destes veio diretamente de suas fileira, o Warlord Masterson Baeron.

    Com o passar do tempo, esta família desenvolveu enormemente suas alianças e poderes econômicos, chegando a dominar o comércio da costa da Cidade dos Esplendores. Porém, a algum tempo, uma crise forte tomou seu lugar, e eles foram obrigados a fazer novas alianças para se manter no poder. Uma delas, a mais importante, foi aquela que colocou Piergeiron no poder, para manter a unidade do reino.

Feudo: B3 (Centro, ao lado da Cidade de Waterdeep, Capital: Crumbling Field 12.400 hab.)

Representantes: Grão-duque Omen Il Shilarn, Chanceler da Magistratura

Suseranos: Não apresenta relações de suserania. Vassalos: As famílias Kopsdan, Earthwider e Greatmine são seus vassalos diretos.

Relações: Os Shilarn possuem um estreito laço de amizade com a família Baeron. Além disso, uma aliança entre estes e os Piergeiron existe para manter o Estado unido, o que trouxe grandes benefícios para todos os envolvidos.

Símbolo: Um trevo de três folhas sobre uma espada vermelha, com o crepúsculo ao fundo.

Azthar: A família Azthar encontra-se em Waterdeep desde o primeiro Warlord auto-proclamado, que, por sinal, foi apoiado por esta. Eles sempre trabalharam com tráfico de escravos, mas com o fim deste mudaram-se para o ramo da venda de armas e serviços mercenários.

    De fato, eles estão muito insatisfeitos com a atual política de Waterdeep, mas eles ainda se mantém na união pois Paladinson, com sua mão forte, os obriga.

História: Os Azthar não estão em Waterdeep há muito tempo, mas já o estão a tempo suficiente. De fato, eles só possuem as terras que são donos devido a ajuda dos Portsprout, que financiou a entrada deles no Estado.

Feudo: B5 (Sudoeste de Waterdeep, Capital: Arwind, 8.250 hab.)

Representantes: Grão-duque Norman Rotten Azthar, Chanceler da Magistratura

Suseranos: Não apresentam relações de suserania. Vassalos: As famílias Anura'Ortnec, Mordred e Hooming são seus vassalos diretos.

Relações: Os Azthar gozam de grande prestígio na sociedade Waterdhaviana, tanto por suas extensas terras quanto por seu poderio militar (que quase se equipara ao da Guarda). Entretanto, eles tem desejo de sair do Estado, pois consideram sua liderança muito opressiva.

Símbolo: Um dragão vermelho deitado sobre uma pilha de ouro

Piergeiron A família Piergeiron não era uma família de nobres até recentemente, quando as famílias Baeron e Shilarn o puseram diretamente no poder. A partir disto, suas decisões bem acertadas, mão forte, poder de persuasão, inteligência, sabedoria, liderança e capacidade o elevaram a altos níveis. O importante, entretanto, é ver que esta família resume-se a apenas DUAS pessoas: Paladinson e sua filha, Aleena Paladinstar, que também tem as qualidades de seu pai. Crê-se que ela será a sucessora do mesmo quando chegar a hora.

História: A história da família Piergeiron é longa. Mas, de fato, o que importa são apenas seus últimos anos, desde 1273 DR.

    No ano de 1273 DR, as famílias Baeron e Shilarn, antigamente com um poder reduzido devido aos Dois Lords Magistrados, líderes Waterdhavianos e grandes mestres de guildas, tomaram o lugar destes. Eles estabeleceram as leis atuais e tornaram Waterdeep segura novamente. Baeron tornou-se o Lord Aberto e ampliou a Aliança. Poucos anos depois, em 1314, com a morte de Lhestyn, filha de Baeron, Piergeiron foi empossado, e até hoje mantém seu lugar, com competência e justiça

Feudo: B4 (Região da cidade de Waterdeep, Capital: Morningburgh 3.550 hab.)

Representantes: Lord Piergeiron, o Paladinson, Lord Aberto, Protetor da Cidade e Mestre-das-Armas de Waterdeep.

Suseranos: De fato, não há uma relação de suserania. Mas poder-se-ia considerar que as famílias da Aliança Real são seus superiores. Vassalos: As famílias Thornwide, Mourt, Holygreen e Baxter são seus vassalos diretos.

Relações: As relações de Paladinson são profundas e intrincadas. Ele possui total influência no Exército (City Guard), Marinha (Navy) e na Guarda (City Watch), além de possuir um sem-número de contatos comerciais, no submundo, com nobres e regentes de outros reinos (e, talvez, até de outros planos). Ele é imensamente suportado pelas famílias Baeron e Shilarn, que apoiam e endossam cada palavra sua. Isto o torna a pessoa mais influente da cidade (com exceção, talvez, de Khelben "Blackstaff").

Símbolo: Um escudo com o símbolo de Tyr

Goldwin: A fam�lia Goldwin � uma antiga fam�lia de mineiros. Com a descoberta do maior veio de ouro de Waterdeep, tornou-se muito rica e poderosa. Suserano:Deephowl. Vassalos:Trooper, Zort, Alucar e Northstroum. Representante: Duque Lafordi Goldwin, Magistrado

Alit: Os Alit descendem de um antigo cl� b�rbaro. Atualmente negociam com ca�a e extrativismo vegetal. Suserano:Deephowl. Vassalos:Lowerin e Khowl. Representante: Duque Khaz Il Alit, Comandante das tropas do 12o batalh�o de Waterdeep

Lomnander: A fam�lia Lomnander � recente no Estado. Eles s�o uma das poucas fam�lias n�o-humanas Waterdhavianas, sendo composta por Halflings. Seu principal neg�cio � com comidas e bebidas finas, e importa��es de Silverymoon. Suserano:Deephowl. Vassalos:Alwyn, Agnar, Xaq, Jormun e Morgan. Representante: Duque Quince Lomnander, Magistrado

Wands: Os Wands s�o uma fam�lia de longa tradi��o em magia. S�o extremamente poderosos e ricos devido a isso, possuindo cerca de um quarto do conselho da Guilda da Magistratura e Protetorado. Suserano:Baeron. Vassalos:Staffs, Normlord, Kuarin e Jasie. Representante: Marqu�s Drumsdang Wands, Magistrado

Listar: Os Listar s�o uma fam�lia de poderosos guerreiros e magos de guerra. De fato, durante a �poca dos Warlords, eles eram conhecidos como as "Estrelas da perdi��o". Atualmente, trabalham com itens m�gicos e guildas de magos de guerra, possuindo inclusive influ�ncia em Cormyr. Suserano:Baeron. Vassalos:Hutgard, Morningwater, Kontur e Planeyard. Representante: Marqu�s Wolfgang Listar, Magistrado

Goldleaf: A fam�lia Goldleaf consiste dos donos das terras que compreendem a Kryptgarden Forest. Eles s�o de uma longa tradi��o de magos �lficos, e dizem as lendas que seu poder concebe inclusive o mythallar. Sendo verdade ou n�o, esta � uma fam�lia poderosa, mas que raramente se inclui na pauta das discuss�es maiores de Waterdeep. Suserano:Baeron. Vassalos: Kala�ron, Woodstone, Molterinador. Representante: Marqu�s Ilu�n� Goldleaf, Magistrado

Kopsdan: Os Kopsdan s�o grandes fazendeiros. De fato, cerca de 60% de toda a produ��o agr�cola waterdhaviana � de sua responsabilidade. Al�m disso, s�o pessoas muito influ�ntes, que possuem �timas rela��es com a maior parte dos nobres.Suserano:Shilarn. Vassalos: Maskedsnake, Katar e Greatswordsman. Representante: Conde Vlad Kopsdan, Magistrado

Earthwider: Os Earthwider s�o antigos aliados dos Kopsdan, e junto com elas fornecem mais de 80% dos generos agropecu�rios do Estado. Como os primeiros, s�o muito bem relacionados na corte. Suserano:Shilarn. Vassalos: Masterson, De'luc e Farmer. Representante: Conde Morgan Earthwider, Magistrado

Greatmine: A fam�lia Greatmine � a mais rica fam�lia de Waterdeep, com exce��o do primeiro escal�o e dos banqueiros, � claro. Seu principal neg�cio prov�m de suas imensas minas de ferro, cobre e ouro, que s�o vitais para o Estado.Suserano:Shilarn. Vassalos: Cobbler, Wintsplow, Winterbow e Grratzfur. Representante: Bar�o Heirus Greatmine, Magistrado

Anura'Ortnec: A fam�lia Anura'Ortnec � uma fam�lia antiga, formada por duas outras fam�lias. Sempre foram grandes combatentes, e possuem as maiores terras de Waterdeep (para o segundo escal�o). Existe na fam�lia uma antiga tradi��o, onde se diz que a cada oito gera��es surge um mago de grande poder, e estudiosos e pol�ticos de Waterdeep dizem que Lord Bruce pode ser este.Suserano:Azthar. Vassalos: Yenruro, Kjasul, Azteron, Yekjasan, Hureduin, Jefulor, Dragonfly e Wings. Representante: Conde Bruce Anura'Ortnec, Magistrado

Mordred: Os Mordred s�o uma fam�lia muito forte, que tem fama de ser cruel com seus inimigos. De fato, a maior parte do contingente do ex�rcito waterdhaviano vem de suas fileiras, j� que a maior escola de guerra de Waterdeep (talvez at� de toda Faer�n) localiza-se em seu feudo.Suserano:Azthar. Vassalos: Guardsman, Topaz, Longaps, Longbowing, Firethrow e Siegeman. Representante: Bar�o Darvin Mordred XIX, Magistrado

Hooming: Os Hooming s�o uma fam�lia de guerra. A pouco tempo, suas fileiras se propuseram a ajudar Waterdeep a conquistar o norte, mas a oferta foi prontamente recusada, e Milord Hooming quase foi expulso do conselho. Entretanto, ele ainda apoia fortemente seu Suserano, Azthar, em seus planos de conquista.Suserano:Azthar. Vassalos: Hotboil, Greatwing, Blackdragon e Naster. Representante: Bar�o Dutch Hooming, Magistrado