Da mais alta janela da minha casa
Com um lenço branco digo adeus
Aos meus versos que partem para a humanidade.

E não estou alegre nem triste.
Esse é o destino dos versos.
Escreví-os e devo mostrá-los a todos
Porque não posso fazer o contrário.

Alberto Caieiro, O guardador de rebanhos XLVIII, fragmento

Seja bem vindo a EmCantos, homepage dedicada a obras literárias de qualidade que nos inspiram sentimentos bons.

Novo ano, novas poesias! O que foi atualizado em 2004 está em fundo roxinho, texto preto. O que é de 2003 está em fundo amarelo, texto azul. Entre outros motivos, a mudança se deu para facilitar a impressão de poesias.

Estamos em permanente construção. Veja o que já temos em nosso acervo virtual:

Poesia

Círculo Vicioso (Machado de Assis) 1 comentário
Poema da Purificação (Carlos Drummond de Andrade)
O mundo além das palavras (Rumi)
Desejo de regresso (Cecília Meireles)
Soneto (Gregório de Matos)
Horizonte (Fernando Pessoa) 1 comentário
Canção quase inquieta (Cecília Meireles)
Nel Mezzo Del Camin... (Olavo Bilac)
Ode ao gato (Pablo Neruda)
Meus oito anos (Casimiro de Abreu)
Poesia (Ana Cristina Cesar)
Lua adversa (Cecília Meireles) 1 comentário
A Cavalgada (Raimundo Correia)
O Girassol (Vinícius de Moraes)
O Guardador de Rebanhos - II - O Meu Olhar (Alberto Caieiro)

Crônicas, contos e outras prosas

Um Apólogo (Machado de Assis)
Felicidade Clandestina (Clarice Lispector)

Ensaios, resenhas, crítica literária, etc

A criação mais bela dos homens: A invenção da Memória (Luthien)

Trechos curtos de prosa (de ficção e não ficção)

As Melhores histórias JRR Tolkien, O Senhor dos Anéis
Introdução à Terra dos Homens Antonie de Saint-Exupéry
O encantamento da voz JRR Tolkien, O Senhor dos Anéis
Carta a um Refém - fragmentos Antonie de Sant-Exupéry

"Os mitos e espaços poéticos nascem não só da realidade circundante, compartilhada por autor e leitores, mas também do diálogo com tudo o que, vindo de tempos anteriores, constitui a chamada tradição literária. É como se a literatura fosse um constante passar a limpo de textos anteriores, constituindo o conjunto de tudo – passado e presente – um grande e único texto de literatura, agora sim, leitor, com ele maiúsculo: Literatura!
A história vivida pela multidão de leitores está sempre presente, no direito ou no avesso do texto. Porque é cada um, no silêncio ou na algazarra de suas leituras, que torna literários alguns dos textos com que se encontra na vida. Às vezes o gesto individual coincide com o gesto oficial de literarizar um texto. Outras vezes não coincide. E casa um que decida a qual gosto- se o próprio, se o alheio – vai ser fiel e solidário!”
Marisa Lajolo. Literatura: Leitores & Leitura. Editora Moderna, São Paulo, 2001.

Especial: EmCantos de Natal

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