MORBID ANGEL - Altars of Madness (Ereach Reecords)
O primeiro não poderia deixar de ser! Comentarei um dos mais brutais, técnicos, satânicos e desgracentos álbuns do cenário Speed/Death/Black-Metal: Altars of Madness. Lançado em 1989, foi posto no mercado como o primeiro resgistro oficial do Morbid Angel, mas na verdade foi o Abominations of Desolations que acabou não sendo lançado - como era de se esperar - em 1986. Pouco importa! A maldade que esse "Altars" transmite é inigualável, nem o próprio Morbid Angel  conseguiu novamente um resultado tão satisfatório. Músicas como Immortal Rites, Chapel of Ghouls, Visions from the Darkside, Evil Spells, Maze of Torment, Lord of All Fevers and Plague, Suffocation, Bleed for the Devil, Blasphemy e Damnation configuram até hoje como pérolas da música brutal e satânica, assim como do proprio Heavy-Metal falando mais amplamen-te! As letras, as vezes metafóricas,  escondem verdades terríveis da doutrina da escuridão para quem não é seguidor da mesma. Os riffs e solos cortantes de Trey Azagthoth e Richard Brunelli nunca foram tão diabolicamente execultados! As voiciferações de David Vincent eram maravilhosamente mais rasgadas do que dos álbuns posteriores; além disso, ele fazia uma linha de baixo sólida e marcante. A Besta parece tomar o lugar de Pete Sandoval nas baquetas, definitavamente esse cara não é humano!!! Enfim, altamente recomendável, pois é clásico e definitivo!!!
IN MEMORIAN - Insantification (Heavy Metall Rock/Rock Machine)
Esse CD tem um grande problema! Ele é muito curto! Apenas  24:11 (vinte e quatro minutos e onze segundos) chega a ser um pecado (satânico), essa maldita obra ter apenas esta duração. Bom, mas como nem tudo é perfeito, vamos ao que é! Centuries of Sortilege, isso sim é perfeito! Essa intro é linda, uma verdadeira ode aos sabás, ao Satanismo "histórico"! Já valeria o CD todo com certeza. Mas temos mais! Death Black Metal infernal, muitos "Satans" ouvidos no decorrer das músicas, que alternam velocidade extrema com muito peso nas partes cadenciadas. Intervenções de teclados muito bem sacadas, guitarras agressivas mas trabalhadas, baixo e bateria coesos (a cargo de Célio Oliveira e Ales Sandre respectivamente)  e a voz "das profundezas" do Wilson Jr (guitars/vocals & keyboards). Essa é a essência de Insatification . A capa nos remete aos fantasiosos sabás da época das inquisições, expecificamente aquela lenda do "pó infernal" recolhido do traseiro do bode. Voltando ao som, os destaques na minha opinião  são "As the Pediction" e "Living in the Unlight", mas "Insantification", "Stream of Evil" e "Final Torment" também são malditas. Apesar do encarte ser pobre, sem as letras, devemos aplaudir a atitude desse grande batalhador - de longa data - do underground nacional, que é o Wilton da Heavy Metal Rock por esse lançamento histórico gravado em 1995! Nessa época o Wilson não era "boss", não existia a Demise Records, e a HMR ficou com os louvores de ter lançado mais um clássico da música extrema, não só brasileira, mas mundial, pois Insatification é muito melhor do que muitos álbuns extrangeiros do estilo!
MARDUK - Nightwing (Osmose Productions)
Eis aqui um verdadeiro clássico da música extrema! A porradaria continua, só que o guitar Morgan melhorou muito. No Opus Nocturne, o extraordinário baixista B. War era o destaque das cordas, agora Morgan consegue ser criativo sem deixar a velocidade, sendo de grande importância para esse álbum. Falando em velocidade, de onde surgiu o Frederik Andersen? O cara parece uma britadeira, só dando colher de chá com suas fantásticas viradas. Sem duvidas um dos melhores bateras da atualidade! Os vocais agressivos de Legion estão muito bem postados, fazendo a ponte perfeita entre as músicas e as letras. Isso é o que se vê nas faixas 2,3,4 e 5 (a 1 é a intro preludium), sendo respectivamente Bloodtide (XXX), Of Hell's Fire (com refrão muito foda), Slay The Nazarene (massacre total) e Nightwing (com um riff fantástico)... Pura agressão! Essa primeira parte eles chamaram de Dictionaire Infernal. Não precissa dizer que só falam de blasfemeas e histórias satânicas, não é? A segunda parte -  The Warlord of Wallachia - começa mais cadenciada com Dreams of Blood and Iron, emenda na Dracole Wayda, volta a porrada em Kaziklu Bey (The Lord Impaler), candencia retomada na regravação de Deme Quaden Thyrane que ficou melhor do que no Opus Nocturne e finaliza com Anno Domini 1476. Os mais atentos devem ter percebido que a segunda parte é sobre Vlad o Impalador, o homen que inspirou as lendas vampirescas modernas. O teor lírico de toda obra é muito bom. A produção impecável - de Peter Tatgren - não suavizou o Marduk, muito pelo contrario, só ajudou a mostrar como eles são sujos, rápidos e basfemadores malditos, mas nunca vulgares ou triviais. Siceramente? Coloco Nightwing no posto privilegiado de um das mais importantes obras do Metal em todos os tempos!

 
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