Magia
Conceito:
Magia ("Magick") � processo ou a arte de causar mudan�as de acordo com nossa Vontade mediante aplica��o de determinada for�a em certa magnetude, do mesmo modo que seria em uma rela��o entre o medium e objeto apropriado. Tamb�m � vista como a ci�ncia de entender a si pr�prio e suas pr�prias condi��es, e a Arte de aplicar este entendimento � a��o. Na pr�tica poder�amos, a grosso modo, defin�-la como: "o movimento das energias naturais para efetivar ma mudan�a necess�ria".
Voc� pode gerar energia na maioria dos rituais Wiccans, apesar de raramente ser algo necess�rio. Entretanto, nos per�odos de Lua Cheia, solst�cios e equin�cios s�o os momentos ideais para a pr�tica da magia, pois h� uma carga extra de energia terrena dispon�vel, as quais podem ser utilizadas para aumentar a efic�cia de sua magia. Isto n�o significa que os rituais Wiccans sejam pretextos para trabalhar a magia, pois � perfeitamente poss�vel trabalhar com magia nos Oito Dias de Poder (na verdade, isto � tradicional), muitos Wiccans n�o o fazem, preferindo que estes sejam per�odos de harmonia e celebra��o e n�o de magia.
A Wicca diferencia-se da maioria das outras religi�es pela aceita��o da magia, n�o apenas nas m�os de sacerdotes especializados que operam milagres enquanto os outros observam, mas para todos os que praticam seus rituais. Magia � magia. N�o � religiosa no sentido comum da palavra. Na Wicca, contudo, a magia � geralmente trabalhada durante a invoca��o da Deusa e do Deus, pedindo por sua presen�a e para que emprestem sua for�a � tarefa. � isto que torna a magia Wiccana religiosa.
Quando for executar magia, assegure-se de que sua necessidade seja real, que esteja emocionalmente envolvido com essa necessidade, e que saiba que sua magia funcionar�. Alguns dos mais simples encantamentos s�o os mais eficazes. Voce poder� utilizar velas coloridas, �leos e ervas como pontos focais de energia.
H� incont�veis maneiras de praticar magia; escolha uma que seja a ideal para voc�. Uma vez que tenha finalizado seu trabalho de magia, pare por alguns momentos, em outras palavras: "voce constr�i seu pr�prio ritual m�gico de acordo com suas necessidades". Observe as velas da Deusa e do Deus, ou suas imagens no altar. Pode tamb�m olhar para a fuma�a que desprende do incenso ou para um vaso de flores frescas. Pense nas deidades e sobre o seu relacionamento com elas, assim como seu papel no universo. Afaste sua mente de pensamentos ligados ao ritual ao afastar sua conci�ncia do ritual. Voc� provavelmente se sentir� exausto se realmente liberou poder, portanto sente-se e relaxe por alguns instantes. Este � um momento de reflex�o. Ele fluir� suavemente rumo ao pr�ximo passo do ritual.
Texto sintetizado: CUNNINGHAM, Scott. Guia Essencial da Bruxa Solit�ria, Tradu��o de Claudio Quintino, Editora Gaia.
Uma Magia simples...
"Aqui
est� uma simples t�cnica m�gica yque voce poder� experimentar. Para lhe ajudar a
encontrar seus objetivos (m�gicos ou outros), pense em uma palavra ou frase que possua um
significado importante para voc�. Escreva esta palavra (ou frase) 10 vezes por dia
at� obter sucesso. Realize seus sonhos, isto � magick!"
Caracter�sticas
da Magia:
Todo ato intencional (vontade, primeiro requisto) � um ato de
M�gick. O segundo requisito para causar qualquer mudan�a � a habilidade pr�tica para
estabelecer o corrento movimento das for�as necess�rias. Um homem cujo desejo consciente
est� em disputa com a sua Verdadeira Vontade est� desperdi�ando a sua for�a. Ele n�o
pode esperar influenciar o seu meio ambiente eficientemente. Toda for�a no Universo �
capaz de ser transformada numa outra esp�cie de for�a pelo uso dos meios adequados. H�,
deste modo, um suprimento inexaur�vel de qualquer esp�cie particular de for�a de que
n�s possamos necessitar.
A aplica��o de qualquer for�a dada afeta todas as ordens de
exist�ncia que subsista no objeto para o qual � aplicada, qualquer destas ordens �
diretamente afetada.
Um homem pode aprender a usar qualquer for�a de modo a servir a
qualquer prop�sito
Ele pode atrair a si mesmo qualquer for�a do Universo tornando a si
mesmo um recept�culo ajustado para ela, estabelecendo um v�nculo com ela. O homem pode
somente atrair e empregar as for�as para as quais ele est� realmente ajustado.
A Energia por tr�s da Magia
Existem muitas controv�rsias em rela��o a origem da palavra "Bruxo(a)". No antigo Anglo-Saxon, wicca e wicce (no masculino e feminino) referem-se � clarevid�ncia, �quele que obt�m informa��o m�gica. Da raiz destas pavras adv�m a palavra Wicca termo o qual atualmente � empregado para designar a "Arte", referindo-se a nossas cren�as e ritos. A wicca � uma religi�o que honra a terra e todos os poderes que nela habitam. Isto inclui prestar homenagem aos Deuses em nossos ritos, reconhecendo-os tanto no feminino quanto o masculino of the divine. Na Wicca n�s acreditamos no equil�brio. Observe que "wych" em Sax�o e "wicce" em Ingl�s Antigo significam "retornar, adaptar, ou moldar", segundo CABOT, Laurie. "Power of the Witch", pg 14.
O que isto significa para n�s, bruxos? Somos capazes de provocar mudan�as segundo nossa vontade, ou seja, Magia?
N�s manipulamos as energias da natureza para trabalhar para n�s. Existem basicamente dois tipos de Magia:
A L Q U I M I A
A finalidade principal da Alquimia (do �rabe al-kimia) era a transforma��o de subst�ncias por processos qu�micos e as tentativas de transmuta��o dos metais. Embora a sua �poca de apogeu tenha sido a Idade M�dia, quando, sob esse nome, ela foi introduzida, no Ocidente, pelos �rabes (s�culo VII), a verdade � que ela foi praticada desde tempos muito antigos, no Egito, na P�rsia, na China, na �ndia e na Gr�cia arcaica. Os eg�pcios j� a utilizavam, de maneira pr�tica, para curtir couros, preparar ligas de metais comuns e fabricar corantes e cosm�ticos; os persas tiveram grande interesse por esse novo tipo de conhecimento e o espalharam entre os povos conquistados; atrav�s dos persas, ela chegou � Gr�cia, onde os gregos a incorporaram aos seus conhecimentos te�ricos sobre os mist�rios da vida.
� necess�rio, j� de in�cio, que se estabele�a a exist�ncia de dois tipos de alquimia: a pr�tica, precursora da qu�mica e estabelecida pelo m�dico sui�o Theophrastus Bombastus von Hohenheim, mais conhecido como Paracelso (1493-1541), e a alquimia oculta, muito associada � magia.
Em todas as teorias cosmog�nicas do mundo antigo, existe a id�ia da exist�ncia de um elemento primordial, do qual derivam todos os demais elementos. A mais antiga id�ia, relativa a esse conceito, � aquela que considerava a �gua como elemento fundamental, associada aos trabalhos do s�bio grego Thales, de Mileto. Na mesma Gr�cia, entretanto, muitos fil�sofos defenderam id�ias diferentes. Anax�menes afirmava que o elemento primordial era o ar, pois ele podia ser condensado, formando nuvens e chuvas, cujas �guas, ao se evaporar, formando, novamente, o ar, deixavam um res�duo s�lido de terra. O mitra�smo persa via a manifesta��o do poder divino no fogo, crendo, portanro que esse era o elemento formador de todas as coisas; Her�clito tamb�m defendia a teoria do fogo, afirmando que tudo, no mundo, est� em constante transforma��o e que o elemento que pode provocar as mais intensas transforma��es � o fogo, da� a m�xima herm�tica Igne Natura Renovatur Integra (o fogo renova toda a Natureza). J� Feresides escolheu, como fundamental o elemento terra, pois, afirmava, ao se queimar um corpo s�lido, obt�m-se �gua e ar. E Arist�teles, finalmente, defendendo uma concep��o de Emp�docles, afirmava que esses quatro elementos eram fundamentais e que todos os corpos eram formados por combina��es deles.
As id�ias de Arist�teles, b�sicas para a alquimia, eram ensinadas nas escolas de pensadores da cidade de Alexandria, no Egito, a qual foi o grande centro alquimista da Antig�idade, nela se dando a fus�o entre as pr�ticas eg�pcias e as teorias gregas, mais tarde desenvolvidas pelos �rabes. Estes, ao conquistar, em 642, o Egito, atingindo, depois, a S�ria e a P�rsia, trouxeram, para o ocidente, a nova contribui��o, que gerou aquilo que, hoje, � chamado de alquimia.