Publicado em 9 de Julho de 2002
Futebol Lancepress! O jogador iraniano Mojahed Khaziravi foi
condenado a receber 276 chibatadas por um tribunal de Teer�.
Ele foi considerado culpado de ter tudo uma rela��o sexual fora
do casamento al�m de ter participa��o em uma casa de prostitui��o.
Segundo o jornal iraniano Etemad, Khaziravi n�o poder� defender
a sele��o iraniana por tr�s anos e nem poder� disputar o campeonato
iraniano. O jogador est� vinculado ao Esteqlal de Teer�.
Tr�s mulheres s�o mortas na Caxemira ap�s
ordem de uso do v�u
Publicado em 20/12/2002 na Reuters, em Jammu
Supostos militantes mu�ulmanos mataram tr�s jovens em suas
casas, poucos dias depois do surgimento de cartazes ordenando
que as mulheres da Caxemira usassem v�u, disse a pol�cia hoje.
Duas das jovens, ambas de 21 anos, foram baleadas na cabe�a,
na regi�o de Rajouri, no sul do Estado. A terceira mulher, de
22 anos, foi levada embora e decapitada, segundo um policial,
que apontou "uma possibilidade de que os assassinatos estejam
ligados � ordem sobre o c�digo de vestimentas".
Os cartazes eram assinados por um grupo pouco conhecido, o
Lashkar Jabbar, e diziam �s mulheres da cidade de Rajouri e
arredores que n�o sa�ssem de casa sem o v�u, uma marca das mu�ulmanas.
Mais de dez guerrilhas combatem a presen�a indiana na Caxemira,
uma regi�o de maioria isl�mica. O conflito separatista � um
frequente ponto de atrito entre �ndia e Paquist�o.
No passado, alguns desses grupos separatistas j� haviam ordenadoam
�s mulheres do vale da Caxemira que usassem o v�u, mas as ordens
tiveram pouca repercuss�o.
Em 2001, o Lashkar Jabbar atacou com �cido duas mulheres que
desrespeitaram o c�digo de vestimentas, na principal cidade
da Caxemira, Srinagar. O grupo tamb�m amea�ou balear outras
mulheres que n�o pusessem o v�u.
�s mulheres hindus, o Lashkar ordenou que usassem o tradicional
"bindi" -um ponto colorido na testa- e �s sikhs que cobrissem
a cabe�a com um len�o amarelo.
A situa��o � tensa na Caxemira tamb�m por causa da greve geral,
que chegou ao segundo dia hoje, em protesto contra a senten�a
de morte imposta a tr�s suspeitos de participarem de um ataque
ao Parlamento indiano, no m�s passado.
Os tr�s homens -Mohammad Afzal, Shaukat Hussain e Abdul Rehman
Geelani- se dizem inocentes. Seus advogados prometeram recorrer
da senten�a. Segundo a pol�cia, Afzal e Hussain s�o membros
do proscrito grupo Jaish-e-Mohammad, com sede no Paquist�o.
A �ndia acusa o pa�s vizinho de fornecer armas e treinamento
para os militantes isl�micos da Caxemira. O governo paquistan�s
admite apenas apoio pol�tico � causa deles. O conflito j� matou
mais de 35 mil pessoas.
Mulheres s�o assassinadas por n�o usarem v�u mu�ulmano na
Caxemira Publicado no Jornal da Terra em 23 de dezembro
de 2002
Tr�s mulheres foram mortas na parte indiana da Caxemira na
semana passada por n�o usarem o v�u mu�ulmano. O epis�dio chocou
a popula��o local, que foi �s ruas acompanhar o enterro. Duas
das jovens, que tinham 21 anos, foram assassinadas dentro de
casa. A terceira, de 22 anos, foi morta em local desconhecido,
segundo autoridades locais. Um pequeno grupo isl�mico, rec�m-chegado
� regi�o, havia amea�ado matar as mulheres que sa�ssem de casa
sem a cabe�a coberta.
Fonte: http://tv.terra.com.br/jornaldoterra/interna/0,6483,OI26068-EI1039,00.html
O IMP�RIO DE ARAFAT
Presidente da Autoridade Palestina controla rede de investimentos
que inclui de empresa de biotecnologia a engarrafadora de Coca-Cola
Publicado na Revista ISTOE em Quarta-feira, 06 de Novembro
de 2002
O cen�rio � de desola��o e pobreza nas cidades palestinas
sob o controle da fr�gil Autoridade Palestina. Mesmo o bunker
de seu comandante, Yasser Arafat, apresenta sinais de decad�ncia.
Falar em riqueza ali parece um absurdo. Mas Arafat n�o est�
com uma m�o na frente e outra atr�s. O presidente da Autoridade
Palestina controla um emaranhado de investimentos do governo
aut�nomo palestino e da organiza��o pol�tica que comanda paralelamente,
a OLP (Organiza��o pela Liberta��o da Palestina). N�o se sabe
direito onde acaba o dinheiro de um e come�a o de outro, mas
ele existe e n�o � pouco. Uma boa parte est� sob o guarda-chuva
de uma institui��o conhecida como Companhia de Servi�os Comerciais
Palestinos (PCSC, em sua sigla em ingl�s). Trata-se na verdade
de uma holding para investimentos, quase um fundo de investimento
exclusivo do governo palestino. Segundo os �ltimos n�meros dispon�veis,
a PCSC controlava US$ 345 milh�es em investimentos no in�cio
de 2000.
Seu investimento mais emblem�tico � uma participa��o de 15%
na empresa que engarrafa Coca-Cola na regi�o, a Companhia Nacional
de Bebidas. A participa��o � t�o grande quanto a da pr�pria
companhia de Atlanta, s�mbolo mundial de capitalismo americano.
Na Palestina, o investimento de Arafat deu �s garrafas de Coca
um significado novo. � comum ver carregamentos do refrigerante
retidos em barreiras do governo israelense. O refrigerante,
nos territ�rios, virou s�mbolo das desaven�as entre israelenses
e palestinos.
O maior investimento individual est� indo de mal a pior devido
ao permanente conflito na regi�o. O fundo p�s US$ 60 milh�es
em um complexo de resort e cassino em Jeric�, voltado para turistas
que habitam o outro lado das trincheiras, em Israel. O governo
israelense n�o gostou da id�ia. O complexo est� fechado
Empr�stimo. Arafat usou sua companhia de investimentos para
tentar surfar tamb�m a onda das empresas de tecnologia. Um conselheiro
de Arafat, Mohamed Rachid, ouviu em 1999 uma apresenta��o de
uma companhia canadense de biotecnologia chamada Bioniche. Convenceu
o presidente da Autoridade Palestina a colocar US$ 9 milh�es
na companhia. A PCSC diz que comprou uma parcela de 10% da empresa,
o que talvez seja um mau neg�cio - at� agora, a Bioniche mostrou
s� preju�zos.
Mas diretores da companhia dizem que o que houve foi um empr�stimo,
e que a empresa paga aos palestinos juros de US$ 540 mil ao
ano. "Eles queriam investir em companhias que est�o crescendo,
para ajud�-los a construir um pa�s", diz Alberto Beraldo, vice-presidente
da Bioniche.
A maior fonte de riqueza para Arafat e suas duas organiza��es,
por�m, est� no controle que a Autoridade Palestina exerce sobre
a economia local. Gasolina e cimento, por exemplo, s�o monop�lios
nos territ�rios aut�nomos, e o Estado tem participa��o no capital
das empresas desses setores. No cimento, a PCSC tem 100%. Nas
telecomunica��es, det�m 8% da Paltel e divide o comando com
acionistas como a Padico - uma companhia de desenvolvimento
tamb�m do governo.
A confus�o entre o dinheiro da Autoridade Palestina e o da
OLP � t�o inextrinc�vel que Arafat foi buscar um ministro das
finan�as no mercado. Trouxe um palestino, Salam Fayyad, que
foi do FMI por 15 anos e tem PhD em economia da Universidade
do Texas em Austin. Fayyad admite que n�o vai ser f�cil. Ele
n�o sabe quanto dinheiro administrar�, nem onde ele est�. O
chefe da intelig�ncia militar de Israel, general Aharon Zeevi,
diz que o l�der palestino tem pessoalmente US$ 1,3 bilh�o, sem
separar dinheiro p�blico de pessoal. De fato, Arafat chegou
a receber repasse de imposto arrecadado por Israel em sua conta
pessoal. Fayyad mandou reunir todo o dinheiro em uma s� conta
do Tesouro palestino Com Bloomberg News
Original em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/271/financas/271_imperio_arafat.htm#
21 de novembro, 2002
�s 2:01 PM hora de Bras�lia (1601 GMT)
JERUSAL�M (CNN) -- A cidade de Jerusal�m amanheceu sob a sombra
do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um �nibus
lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50
feridos, oito dos quais em estado grave.
O grupo radical isl�mico Hamas assumiu a autoria do ataque.
A linha do �nibus atingido costuma transportar crian�as e
universit�rios para as aulas, segundo o prefeito de Jerusal�m,
Ehud Olmert.
"Cada vez que chego em uma cena como essa, n�o posso evitar
de pensar que uma pessoa entrou no �nibus, viu crian�as de seis,
sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de
dois metros da carca�a destro�ada do �nibus.
"� algo que voc� tem que ver para entender o qu�o terr�vel
�", continuou. "O clima � de imensa tristeza".
Testemunhas contaram que a explos�o, por volta das sete da
manh�, hora local, aconteceu logo ap�s um homem ter embarcado.
A Pol�cia israelense identificou o autor do ataque como um
palestino de 26 anos, procedente da vizinha Bel�m, a cerca de
cinco quil�metros do local da explos�o.
O �nibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de popula��o
de baixa renda na periferia de Jerusal�m, para o centro da cidade
sagrada.
Olmert revelou que as autoridades de Jerusal�m conseguem frustrar
cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba
- toda noite.
Protesto contra Miss Mundo
na Nig�ria j� teria feito 50 mortos
21 de novembro, 2002 - Publicado �s 21h39 GMT
Pelo menos 50 pessoas teriam morrido em violentos protestos
na cidade de Kaduna, no centro-norte da Nig�ria, contra o concurso
Miss Mundo, que deve ser realizado em dezembro na capital do
pa�s, Abuja.
O governo da Nig�ria decretou toque de recolher em Kaduna,
que fica ao norte da capital. Ao longo do dia, jovens mu�ulmanos
radicais ergueram barricadas com pneus em chamas, incendiaram
casas e atacaram v�rias igrejas crist�s no bairro de Tadun Wada.
O correspondente da BBC em Kaduna, Yusuf Sarki Muhammad, disse
que pelo menos 5 mil jovens participaram dos protestos.
O ativista de direitos humanos Shehu Sani disse que a viol�ncia
nas ruas fez com que escolas e o com�rcio na cidade permanecessem
fechados nesta quinta-feira. "Ningu�m quer sair de casa", disse.
Divis�o
Tadun Wada � dividido em �reas crist�s e mu�ulmanas. O bairro
foi palco de confrontos dois anos atr�s, em que mais de 2 mil
pessoas morreram.
Os protestos contra o concurso de Miss Mundo come�aram na
quarta-feira, quando mu�ulmanos radicais incendiaram a sede
de um jornal na cidade de Kaduna, no norte da Nig�ria.
O jornal havia publicado um artigo dizendo que o profeta Maom�
teria se casado com a Miss Mundo se ainda estivesse vivo.
Centenas de pessoas, gritando "Allahu Akbar" (Deus � grande),
atacaram a sucursal do jornal This Day em Kaduna.
Jornalistas afirmam que a regi�o de Kaduna � considerada uma
das mais inst�veis da Nig�ria, por causa das grandes popula��es
crist�s e mu�ulmanas.
H� dois anos, mais de 2 mil pessoas morreram em confrontos
entre as duas comunidades na cidade, e o conflito s� foi interrompido
depois da interven��o do Ex�rcito.
fonte: BBC , na URL http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021121_missamt.shtml
Kaduna - Empunhando qualquer coisa que pudesse servir como
arma - de pedras a rifles - hordas de mu�ulmanos e crist�os
travaram verdadeiras batalhas campais nesta sexta-feira na Nig�ria,
no terceiro dia de um conflito religioso que causou a destrui��o
de templos religiosos e resultou em corpos queimados pelas ruas
de Kaduna, no norte do pa�s. Pelo menos 100 pessoas morreram
em meio ao caos iniciado ap�s a publica��o de um artigo no jornal
ThisDay sobre o concurso Miss Universo.
O conflito chegou hoje � normalmente calma capital, Abuja,
onde o concurso ser� realizado em 7 de dezembro. Manifestantes
mu�ulmanos armados de paus, machetes e objetos cortantes queimaram
carros e atacaram pedestres em frente aos hot�is luxuosos da
cidade ap�s se reunirem em frente � mesquista central ao t�rmino
da ora��es vespertinas.
Tamb�m nesta sexta-feira, colunas de fuma�a subiam para os
c�us de Kaduna, uma cidade de milh�es de habitantes onde seguidores
de diversas religi�es vivem em tens�o. As autoridades impuseram
um extenso toque de recolher, apesar de muitas pessoas terem
desrespeitado a ordem.
A Cruz Vermelha nigeriana informou a exist�ncia de aproximadamente
100 mortos nos choques religiosos at� a manh� de hoje, disse
George Benet, presidente da delega��o da Federa��o Internacional
da Cruz Vermelha no pa�s. Segundo ele, por�m, ainda � imposs�vel
confirmar um n�mero exato de v�timas. Outros funcion�rios da
Cruz Vermelha calculam os feridos em mais de 500.
Apesar da viol�ncia, a promotora do concurso Miss Universo,
Stella Din, disse que o evento transcorrer� conforme previsto.
"Definitivamente, o show vai continuar", disse ela a jornalistas
em Abuja. Din afirmou estar "entristecida" com as mortes, mas
insiste que elas n�o foram causadas por causa do concurso de
Miss Universo. Todas as beldades concorrentes estavam a salvo
em seu hotel em Abuja, garantiu.
Grupos isl�micos v�m avisando h� meses que protestar�o contra
o evento, que segundo eles promove a promiscuidade e a indec�ncia.
As reclama��es fizeram os organizadores adiarem a final para
depois do Ramad�, m�s sagrado de jejum e ora��es para os mu�ulmanos.
A viol�ncia come�ou na quarta-feira em Kaduna, 360 quil�metros
a nordeste de Abuja, quando a sucursal do ThisDay foi incendiada
depois de o jornal ter publicado um artigo sugerindo que o profeta
Maom� teria vontade de escolher uma esposa entre as concorrentes
a Miss Universo.
O jornal publicou um breve pedido de desculpas na primeira
p�gina de sua edi��o de segunda-feira e uma retrata��o mais
extensa na quinta.
Viol�ncia continua na Nig�ria e candidatas
a miss deixam o pa�s
23 de novembro, 2002 - Publicado �s 18h07 GMT
Mais protestos foram registrados na cidade de Kaduna, na Nig�ria,
apesar da decis�o dos organizadores do concurso de Miss Mundo
de transferir a disputa para Londres, na Inglaterra.
H� relatos de que houve mais mortes, embora o n�mero n�o tenha
sido especificado, e testemunhas afirmam que for�as de seguran�a
atiraram para tentar controlar a multid�o que protestava.
As candidatas a Miss Mundo - que est�o na Nig�ria h� duas
semanas, comparecendo a eventos preliminares, especialmente
em �reas de maioria crist� _ devem sair do pa�s neste s�bado.
Uma porta-voz dos organizadores afirmou que a decis�o de transferir
o concurso foi tomada "para interromper o banho de sangue".
Desculpa
Uma das candidatas, Paula Murphy - Miss Esc�cia - afirmou
que n�o valia a pena morrer por causa do concurso de Miss Mundo.
"Estamos sendo usadas como desculpa. Pessoas est�o se matando
e dizendo que � por causa do Miss Mundo, e n�o posso aceitar
isso. Estou voltando para casa", afirmou ela a um jornal brit�nico.
Os choques em Kaduna deixaram at� agora mais de cem mortos
e cerca de 500 feridos, de acordo com a Cruz Vermelha.
H� dois anos, choques entre crist�os e mu�ulmanos deixaram
mais de dois mil mortos na cidade.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021123_nigeriadtl.shtml
21 de novembro, 2002
�s 2:01 PM hora de Bras�lia (1601 GMT)
JERUSAL�M (CNN) -- A cidade de Jerusal�m amanheceu sob a sombra
do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um �nibus
lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50
feridos, oito dos quais em estado grave.
O grupo radical isl�mico Hamas assumiu a autoria do ataque.
A linha do �nibus atingido costuma transportar crian�as e
universit�rios para as aulas, segundo o prefeito de Jerusal�m,
Ehud Olmert.
"Cada vez que chego em uma cena como essa, n�o posso evitar
de pensar que uma pessoa entrou no �nibus, viu crian�as de seis,
sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de
dois metros da carca�a destro�ada do �nibus.
"� algo que voc� tem que ver para entender o qu�o terr�vel
�", continuou. "O clima � de imensa tristeza".
Testemunhas contaram que a explos�o, por volta das sete da
manh�, hora local, aconteceu logo ap�s um homem ter embarcado.
A Pol�cia israelense identificou o autor do ataque como um
palestino de 26 anos, procedente da vizinha Bel�m, a cerca de
cinco quil�metros do local da explos�o.
O �nibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de popula��o
de baixa renda na periferia de Jerusal�m, para o centro da cidade
sagrada.
Olmert revelou que as autoridades de Jerusal�m conseguem frustrar
cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba
- toda noite.
PERFIL-Saiba mais sobre a luta dos chechenos pela independ�ncia
Quinta-Feira, 24 de Outubro, 09:27 AM
MOSCOU (Reuters) - Cerca de 40 guerrilheiros chechenos mant�m
centenas de pessoas ref�ns em um teatro de Moscou (capital da
R�ssia) e exigem, para libert�-los, a retirada de soldados russos
da Rep�blica da Chech�nia.
Leia abaixo dados sobre a regi�o da Chech�nia e sua luta contra
o governo russo:
TERRIT�RIO -- Cerca de 15 mil quil�metros quadrados, localizados
no sul da R�ssia.
POPULA��O -- Antes do in�cio do conflito, em dezembro de 1994,
cerca de 1,1 milh�o de pessoas, dois ter�os das quais de origem
chechena e o resto, russa. Agora, a maior parte dos russos fugiu
da regi�o e muitos chechenos vivem em campos de refugiados fora
dali. Dezenas de milhares de civis morreram nos conflitos.
RELIGI�O -- Os chechenos converteram-se ao islamismo no s�culo
16. A R�ssia chama aten��o hoje para a presen�a de estrangeiros
�rabes na regi�o e acusa os rebeldes de liga��es com a rede
Al Qaeda e o Taliban.
ECONOMIA -- A produ��o de petr�leo era intensa no s�culo 19.
Hoje, por�m, a maior parte das instala��es de extra��o est�
arruinada.
HIST�RIA -- Quando a Ge�rgia, regi�o crist� ao sul da Chech�nia,
concordou em unir-se ao governo de Moscou, em 1783, o C�ucaso
(ao norte) viu-se cercado e o xeique Mansour liderou uma guerra
santa nos anos 1780. A Guerra do C�ucaso, deflagrada mais tarde,
durou 47 anos, at� 1864.
Em 1944, o ditador sovi�tico Josef St�lin acusou os chechenos
de darem ajuda aos invasores alem�es e deportou toda a na��o
para as estepes da �sia Central, onde milhares morreram. Em
1957, Nikita Khruchov permitiu a volta deles para sua terra
natal.
Depois do fim da Uni�o Sovi�tica, em outubro de 1991, o general
da For�a A�rea Dzhokhar Dudayev venceu as elei��es presidenciais
na Chech�nia. Dudayev declarou a independ�ncia da regi�o.
Em 11 de dezembro de 1994, o ent�o presidente russo, Boris
Yeltsin, ordenou o ingresso de suas for�as na Chech�nia. Dois
grandes sequestros caracterizaram a resposta dos rebeldes, at�
que uma grande ofensiva no ver�o de 1996 obrigou Moscou a negociar
um acordo de paz e uma retirada. A discuss�o sobre o status
da Rep�blica foi adiada.
Em 1999, o ent�o primeiro-ministro de Yeltsin, Vladimir Putin,
atual presidente da R�ssia, ordenou o retorno dos soldados �
regi�o, tomando a maior parte do territ�rio checheno, com exce��o
das �reas montanhosas.
Apesar de Putin ter dito, em abril de 2000, que a fase militar
da opera��o "antiterrorismo" na Chech�nia havia acabado, a guerra
continua, com baixas quase di�rias dos dois lados.
Fonte: http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vuq.html
Mais noticias sobre o assunto na URL:
http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vtb.html
e
http://cnnemportugues.com/2002/mundo/europa/10/24/russiarefens/index.html
SALAH SHEHADE - COMANDANTE DO BRA�O MILITAR DO HAMAS
No ataque de avi�es da For�a A�rea desta noite em Gaza, foi
morto Salah Shehade, comandante dos batalh�es Az-A-Din-Al Kassem,
o bra�o militar do Hamas, que tamb�m era o vice do xeique Iassin.
De acordo com a m�dia, no ataque foram mortos igualmente civis,
dentre os quais oito crian�as. A seguir, fatos sobre o assunto:
1) Salah Shehade era um dos maiores terroristas da hist�ria
do Oriente M�dio.
2) A sua elimina��o � um passo importante para a derrota do
terror fundamentalista que representa o maior obst�culo para
a volta � mesa de negocia��es e para qualquer processo de paz.
3) Trata-se do dirigente mais importante dos batalh�es Az-A-Din-Al
Kassem, o bra�o militar do Hamas. Shehade era o procurado n�mero
um dentre os membros da organiza��o que representa o bra�o mais
extremista e exterminador do terror palestino. Foi um ataque
a um terrorista do primeiro escal�o, respons�vel pelo derramamento
de muito sangue.
4) Shehade e a organiza��o sob sua dire��o s�o respons�veis
por dezenas de atos criminosos e pela morte a sangue frio de
centenas (!) de civis inocentes, israelenses, americanos e de
outras nacionalidades. � dever de todo pa�s democr�tico defender
os seus cidad�os!
5) Se realmente ocorreram perdas entre civis palestinos no
decorrer do ataque, Israel lamenta o fato, particularmente em
se tratando de crian�as. Diversamente dos terroristas, Israel
evita ao m�ximo, como uma quest�o de sua pol�tica, atingir pessoas
inocentes. Lamentavelmente, a luta contra o terror n�o � "esterilizada"
e Israel continuar� a fazer o m�ximo para n�o atingir pessoas
inocentes.
6) A campanha assassina palestina, na qual Shehade cumpriu
um papel central, obriga Israel a uma guerra sem tr�guas contra
o terrorismo com o objetivo de interromper a matan�a indiscriminada
de seus cidad�os. Os terroristas agem premeditadamente para
matar mulheres e crian�as inocentes, e Israel continuar� a agir
para evitar estes atentados assassinos no futuro.
7) Se a Autoridade Palestina o tivesse detido, n�o haveria
necessidade desta a��o de auto-defesa.
8) A morte de Shehade foi destinada a evitar a morte de muitos
israelenses. Shehade encontrava-se no auge do processo de prepara��o
de um grande atentado em Israel e representava uma bomba-rel�gio
de alta prioridade.
9) � preciso acentuar que tamb�m nos �ltimos tempos n�o houve
tranq�ilidade aqui, com dois grandes atentados somente na semana
passada e um grande n�mero de atentados frustrados diariamente.
Israel n�o pode ficar est�tico enquanto seus cidad�os s�o assassinados
diariamente.
10) A exclus�o de Shehade � mais um passo para a elimina��o
do terror, devido � necessidade clara de chegar � tranq�ilidade
e de retorno � mesa de negocia��es com os palestinos. � preciso
lembrar que o terror e as negocia��es n�o podem conviver e,
por isto, se os palestinos est�o realmente interessados em negocia��es
e na execu��o de reformas, devem condenar e eliminar o terror
que parte de suas regi�es.
A seguir, de fontes da seguran�a:
Salah Shehade, chefe do bra�o militar do Hamas, promotor,
incentivador e organizador da maior parte dos atentados do Hamas
na Faixa de Gaza e na Margem Ocidental. Esteve por tr�s do financiamento
dos laborat�rios para fabrica��o dos m�sseis Kassem e de cargas
de sabotagem do Hamas e tamb�m da escolha e condu��o do mecanismo
de localiza��o e recrutamento de suicidas do Hamas. Dirigiu
e direcionou a execu��o do atentado de Atsmona, na Faixa de
Gaza, em que foram mortos cinco alunos de academia rab�nica
e tamb�m do atentado suicida no restaurante Matsa, em Haifa,
em que 16 israelenses foram mortos e dezenas ficaram feridas.
Al�m disto, esteve envolvido na sele��o e condu��o de dezenas
de atentados com armadilhas e por meio de suicidas em Jud�,
Shomron, Faixa de Gaza e em Israel nos dois �ltimos anos, em
que foram mortas e feridas centenas de pessoas. Salah Shehade,
um dos criadores do Hamas e que esteve � frente do bra�o militar
da organiza��o j� na d�cada de 80, organizou e conduziu o seq�estro
dos soldados Saportas e Saadon. Nos anos 1998-2000 esteve preso
em Israel. Durante este per�odo serviu como chefe incontest�vel
dos membros do Hamas que estavam presos e chefe da comiss�o
de seguran�a do Hamas na pris�o, que ocupou-se da investiga��o
dos presos suspeitos de cooperar com Israel, exercendo torturas
e muita viol�ncia contra eles. Com o seu retorno � Faixa de
Gaza, dedicou-se imediatamente � organiza��o das fileiras do
Hamas militar, organizou os seus ativistas e construiu a base
militar espalhada atualmente por toda a Faixa. Desde o seu retorno
� regi�o, transformou-se no endere�o central dos membros do
alto escal�o do Hamas na S�ria, em tudo o que est� ligado �
iniciativa de atividade militar, planejamento e execu��o de
atentados e distribui��o de dinheiro destinado a isto. Com a
sua volta � Faixa de Gaza, come�ou a agir em coordena��o com
Rashid Abu Shabakh, vice-chefe do Servi�o de Informa��o de Impedimento
de Atos, que lhe proporcionou imunidade perante a Autoridade
Palestina. O nome de Shehade foi passado no in�cio da lista
de ativistas apresentada por Israel � Autoridade Palestina para
ser detido no contexto da luta contra o terror, por�m, como
foi dito, ele gozava de total imunidade. Desde a elimina��o
do diret�rio do Hamas em Jud� e Shomron, Shehade ocupou o comando
tamb�m nestas regi�es. Neste contexto, atuou intensamente para
a transmiss�o de conhecimento, capacita��o e financiamento necess�rios
para o desenvolvimento de uma base de morteiros e m�sseis Kassem,
tamb�m para a regi�o do Shomron, e impulsionou incansavelmente
o recrutamento de suicidas e lan�amento de atentados em Israel.
Maioria de palestinos liga
Intifada ao fim de Israel
Fonte: Consulado Geral de Israel em S�o Paulo
Ter�a-Feira, 11 de Junho, 11:48 AM
JERUSAL�M (Reuters) - A maioria de palestinos acredita que
o objetivo dos 20 meses de levante deveria ser a elimina��o
de Israel e n�o apenas o fim da ocupa��o israelense da Faixa
de Gaza e da Cisjord�nia, mostrou uma pesquisa de opini�o na
ter�a-feira.
A pesquisa tamb�m revelou que a quase metade dos que responderam
�s perguntas acreditavam que o l�der palestino Yasser Arafat
venceria as elei��es propostas por ele para serem realizadas
no pr�ximo ano e mais da metade defendeu reformas na Autoridade
Palestina.
A pesquisa, realizada pelo Centro de M�dia e de Comunica��o
de Jerusal�m (JMCC), um �rg�o palestino, traz � tona a radicaliza��o
das opini�es depois de 20 meses de levante.
O JMCC entrevistou 1.179 pessoas na Cisjord�nia e na Faixa
de Gaza no final de maio e come�o de junho. A pesquisa possui
margem de erro de tr�s pontos percentuais.
Dos entrevistados, 51 por cento disseram que o objetivo final
do levante deveria ser "a liberta��o de toda a Palestina hist�rica",
uma refer�ncia � Palestina controlada pela Gr�-Bretanha, em
parte da qual Israel foi fundado em 1948.
Por outro lado, 43 por cento dos entrevistados afirmaram que
o alvo do levante era acabar com a ocupa��o israelense e criar
um Estado palestino a abarcar a Cisjord�nia e a Faixa de Gaza.
Em dezembro, 48 por cento declararam ser a cria��o do Estado
palestino o objetivo final do levante, contra 44 por cento que
defenderam ser o objetivo final a elimina��o de Israel, disse
o JMCC.
O levante continuava a contar com grande apoio -- 79 por cento
das pessoas entrevistadas declararam ser favor�veis � revolta
e 68 por cento disseram aprovar os atentados suicidas contra
civis israelenses.
Not�cia publicada na URL http://br.news.yahoo.com/020611/16/6jta.html
Confrontos entre rebeldes
e Ex�rcito deixam 18 mortos na �ndia
Ter�a-Feira, 19 de Novembro, 08:38 AM
JAMMU - Pelo menos 17 rebeldes e um soldado indiano morreram
durante confrontos na regi�o da Caxemira. Entre os mortos est�o
10 militantes que eram de Bangladesh. Os rebeldes foram mortos
quando tentavam invadir a fronteira entre a �ndia e o Paquist�o.
Quinta-Feira, 21 de Novembro, 07:16 PM
Jihad Isl�mica tamb�m reivindica atentado
de Jerusal�m
BEL�M - O grupo radical palestino Jihad Isl�mica tamb�m reivindicou
o atentado suicida ocorrido hoje em Jerusal�m, que deixou 11
mortos, al�m do kamikaze, pouco depois de o Hamas se responsabilizar
pelo ataque. A informa��o � da ag�ncia France Presse. 'Esta
opera��o � em resposta aos crimes do inimigo sionista', diz
um comunicado do bra�o armado do Jihad, as Brigadas Al Qods.
O texto continua: 'A Jihad Isl�mica reivindica esta opera��o
que foi praticada por Nael Abu Hilayel, de 23 anos, para mostrar
a capacidade de nossos combatentes de romper todas as barreiras
de seguran�a do inimigo sionista'. Pouco antes, o movimento
isl�mico de resist�ncia Hamas tinha reivindicado o atentado
suicida em um comunicado recebido pela ag�ncia France Presse,
em Gaza.
fonte: http://br.news.yahoo.com/021121/6/9diq.html
Quarta-Feira, 13 de Novembro, 03:57 PM - http://br.news.yahoo.com/021113/16/98tv.html
Filmes porno faz sucesso em Israel, f�s
s�oJudeus e �rabes, Atriz quase linchada
Publicado em 16/01/2003 no Site Terra em: http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,6675,OI81050-EI1141,00.html
Apesar da forte tradi��o religiosa, os filmes pornogr�ficos
fazem sucesso em Israel. Donos de locadores de v�deo dizem que
os f�s deste tipo de cinema se dividem igualmente entre judeus
e �rabes, o que n�o impediu que uma atriz do g�nero quase fosse
linchada na cidade de Tira, no centro do pa�s.
Amal Kashua, 38 anos, foi espancada, mas sobreviveu com arranh�es
no rosto e um bra�o quebrado. E os respons�veis foram seus vizinhos
�rabes que a reconheceram por sua atua��o no filme Fatima e
Yussuf. Quer dizer: ver pode, fazer n�o. Mais um detalhe interessante:
Fatima e Yussuf faz parte de um curioso projeto de uni�o entre
os povos baseado na produ��o pornogr�fica �rabe-israelense
Pol�cia faz busca em 27 apartamentos de
palestinos na Alemanha
BERLIM (Reuters) - A pol�cia alem� fez buscas em um grande
n�mero de apartamentos em todo o pa�s durante a investiga��o
de 25 palestinos suspeitos de pertencerem a um grupo isl�mico
radical, disseram promotores na quarta-feira.
A Alemanha conduziu uma s�rie de buscas de militantes isl�micos
suspeitos, depois de o pa�s ter ficado chocado ao saber que
os ataques em 11 de setembro contra os Estados Unidos foram
planejados na cidade alem� de Hamburgo.
Job Tilmann, porta-voz da promotoria de Frankfurt que supervisiona
o caso, disse que as pol�cias de Frankfurt, Berlim, Hamburgo
e outras cidades vasculharam 27 apartamentos na ter�a-feira.
"A investiga��o est� sendo conduzida pela suspeita de cria��o
de uma organiza��o criminosa", disse ele.
"Os palestinos t�m cidadania israelense ou jordaniana e s�o
suspeitos de pertencerem ao grupo Hib-ut-Tahrir (Partido da
Liberta��o Isl�mica), um grupo radical isl�mico que existe h�
cerca de 50 anos".
No site da Internet, o grupo ap�ia a cria��o de uma sociedade
isl�mica. "O trabalho do Hizb ut-Tahrir ir� mudar a situa��o
da sociedade corrupta, que ser� transformada em uma sociedade
isl�mica", diz o site.
Tilmann disse que a investiga��o n�o descobriu evid�ncias
de qualquer ato de viol�ncia planejado pelo grupo, mas disse
que eles s�o suspeitos de manterem contatos com um grupo terrorista,
que n�o quis identificar.
A pol�cia ainda est� examinando v�rios produtos qu�micos encontrados
em um apartamento, embora a etiquetagem dos produtos dissesse
que eram inofensivos, disse o porta-voz.
Palestinos matam v�rios colonos judeus em
Hebron, diz TV
Sexta-Feira, 15 de Novembro, 04:38 PM
JERUSAL�M (Reuters) - Atiradores palestinos abriram fogo contra
colonos judeus na cidade de Hebron, na Cisjord�nia, na sexta-feira,
matando v�rias pessoas e ferindo ao menos outras sete, disse
a televis�o israelense.
O ex�rcito de Israel confirmou o ataque, mas n�o forneceu
o n�mero de mortos.
A televis�o disse que v�rias pessoas foram mortas no incidente,
que detonou um tiroteio pesado entre soldados e franco-atiradores
palestinos.
A reportagem disse ainda que ao menos sete pessoas estavam
feridas e o tiroteio tornava dif�cil o acesso de ambul�ncias
ao local.
Homem tenta invadir cabine e sequestrar
avi�o israelense
Domingo, 17 de Novembro, 08:02 PM
ISTAMBUL (Reuters) - Guardas de seguran�a de Israel frustraram
no domingo uma suposta tentativa de sequestro do v�o da El Al
Airlines de Tel Aviv com destino a Istambul, disseram uma autoridade
do aeroporto Turco e a r�dio Israel.
O v�o 581 aterrizou com seguran�a em Istambul, disse a autoridade
do aeroporto, acrescentando que um "terrorista" tinha sido preso.
A m�dia israelense disse que o homem, aparentemente um �rabe
israelense, teria tentado invadir a cabine de piloto do avi�o
antes de ser rendido por seguran�as.
O vice-diretor da Autoridade Aeroportu�ria de Israel, Pini
Schiff, disse que o passageiro estava aparentemente armado com
um estilete. "Ouvimos algumas pessoas relatarem que houve uma
briga e meio minuto depois ficou claro que na fileira seis ou
sete um homem tinha disparado em dire��o � cabine de pilotos,
atacado uma aeromo�a e tentado invadir o cockpit", disse um
passageiro do avi�o � r�dio do Ex�rcito israelense.
A companhia a�rea � conhecida por ser uma das mais seguras
empresas do mundo, principalmente depois de ter sido alvo de
in�meros sequestros e atentados nos anos 70.
"Por volta das 21h30 (17h30, hor�rio de Bras�lia), apareceu
um sinal de alerta de que um evento terrorista estava em andamento
no avi�o. A aeronave pousou por volta das 17h50 e o indiv�duo
foi entregue a n�s. Ele foi rendido sem ferimentos", disse a
autoridade a�rea da Turquia.
A imprensa disse que cerca de 170 pessoas estavam � bordo
do avi�o.
Fonte: http://br.news.yahoo.com//021117/16/9amq.html
Teatro de guerra
Publicado na Revista �poca Edi��o 232 em 28/10/2002 -
Carnificina p�e fim � invas�o de casa de espet�culos em Moscou
por rebeldes tchetchenos
A brutal resposta do presidente russo, Vladimir Putin, aos
separatistas tchetchenos que tomaram um teatro lotado em Moscou
na noite da quarta-feira 23 n�o poderia ter sido mais clara.
Armados de metralhadoras e explosivos, os terroristas exigiam
o fim da interven��o militar russa em seu territ�rio. Amea�avam
come�ar a matar os cerca de 800 ref�ns ao amanhecer do s�bado.
Antes disso, os militares russos invadiram o teatro. Pelo menos
50 rebeldes e 117 dos ref�ns morreram. Putin, ex-agente da KGB,
a pol�cia secreta sovi�tica, pediu perd�o � popula��o pelos
mortos inocentes, mas comemorou como uma vit�ria a a��o: 'A
R�ssia mostrou que n�o ser� posta de joelhos'.
A maioria das v�timas morreu envenenada por g�s. Os terroristas
tinham bombas amarradas ao corpo, al�m de grande quantidade
de explosivos espalhada pelo pr�dio. Tudo poderia ir pelos ares
rapidamente se uma invas�o convencional fosse tentada. Para
evitar isso, os russos bombearam um g�s que p�s quase todos
dormindo dentro do pr�dio. S� dois ref�ns morreram por tiros.
Como morreram os 32 homens e as 18 mulheres ca�dos na a��o tamb�m
ainda n�o foi explicado. Entre os mortos est� Movsar Barayev,
o l�der dos terroristas. Quatro rebeldes sobreviventes foram
presos.
As autoridades russas se recusam a dizer que g�s foi usado.
Admitem apenas que se trata de subst�ncia de uso militar. Pela
descri��o dos sintomas feita por sobreviventes, especialistas
cr�em tratar-se de BZ, usado pela primeira vez pelos Estados
Unidos no Vietn� na d�cada de 1960. 'Os russos n�o v�o querer
falar disso porque n�o era para eles terem BZ', comentou Michael
Yardley, especialista brit�nico. O g�s n�o � proibido, mas a
posse teria que ser declarada. Os russos nunca disseram t�-lo.
O n�mero de ref�ns mortos pode se mostrar um problema s�rio
para Putin, mas a m�o pesada com que trata os rebeldes tchetchenos
est� na base de sua popularidade. Em 1999, o ent�o primeiro-ministro
ordenou a invas�o da Tchetch�nia e prometeu 'acabar com os terroristas'
em algumas semanas. Tinha in�cio a segunda guerra contra os
separatistas. No ano seguinte, Putin foi eleito presidente.
Em 1994, os russos j� haviam tentado sufocar os rebeldes, que
lutam pela independ�ncia desde 1991. Numa guerra brutal, destru�ram
a capital, Grozny, mas foram obrigados a negociar a retirada
depois de uma a��o terrorista parecida com a de quarta-feira.
Em 1995, terroristas tomaram um hospital na cidade russa de
Budyonnovsk, fazendo cerca de 1.000 ref�ns. As tropas russas
invadiram, deixando 100 ref�ns sem conseguir libertar o hospital.
Os terroristas tiveram ent�o autoriza��o de se retirar e Moscou
declarou o fim da guerra, sem, no entanto, reconhecer a independ�ncia
tchetchena.
A retomada das hostilidades em 1999 seguiu-se a uma s�rie
de atentados em toda a R�ssia. De l� pra c�, as tropas russas
t�m destru�do vilas e cidades em meio a acusa��es de saques
e abusos. Em 2000, a Tchetch�nia foi posta sob controle direto
da R�ssia, sem a autonomia de que dispunha desde 1996. Aslan
Maskhadov, ex-chefe rebelde eleito presidente em 1996, n�o �
mais reconhecido pelo governo russo.
Maskhadov, que vive foragido, condenou tanto a tomada do teatro
como a maneira violenta com que ela foi encerrada. Prevendo
novos ataques, Maskhadov disse que agora cabe ao presidente
Putin decidir se quer negociar com rebeldes armados ou com ele,
um presidente eleito.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT426470-1663,00.html
Alemanha pro�be grupo isl�mico
por anti-semitismo
BERLIM (Reuters) - A Alemanha proibiu na quarta-feira a organiza��o
isl�mica Hizb ut-Tahrir, acusada de promover o anti-semitismo
em universidades, e a pol�cia invadiu mais de 25 pr�dios ligados
ao grupo.
A organiza��o de 50 anos, cujo objetivo era transformar uma
"sociedade corrupta" em uma "sociedade isl�mica", � a terceira
a ser banida na Alemanha sob a lei antiterror adotada ap�s os
ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
"Esta organiza��o nega o direito de Israel de existir e espalha
propaganda de �dio contra os judeus e contra Israel", disse
o ministro do Interior, Otto Schily, em entrevista coletiva.
"Esta organiza��o promove o uso da viol�ncia para atingir
objetivos pol�ticos e tamb�m quer provocar viol�ncia", ele disse.
"Persegue o objetivo pol�tico de destruir Israel e pede a expuls�o
e a matan�a de judeus".
O ministro do Interior disse que a proibi��o entrou em vigor
na quarta-feira, com a pol�cia invadindo mais de 25 pr�dios
em Berlim, Hamburgo e nos estados da Bav�ria, Hesse e Ren�nia
do Norte-Vestef�lia.
Schily disse que a organiza��o era particularmente ativa em
campi universit�rios e destacou que tr�s dos sequestradores
do 11 de setembro faziam parte de um grupo isl�mico ativo na
Universidade de Hamburgo, onde eles estudavam.
Fundamentalista mata quatro
m�dicos americanos no I�men
Quatro m�dicos norte-americanos foram mortos a tiro no centro
do I�men, na cidade de Jibla, por um fundamentalista isl�mico.
Segundo fontes hospitalares iemenitas, o atacante, armado com
uma Kalachnikov, abriu fogo contra funcion�rios do hospital
baptista de Jibla, que se encontravam na reuni�o matinal. Foi
detido no pr�prio local. � um estudante da Universidade Al-Iman,
origin�rio da prov�ncia de Damar, 90 quil�metros a sul da capital
http://www.euronews.net/create_html.php?page=detail_info&lng=6&option=2,info
Mais um eg�pcio preso por
criar um site gay
Fonte: http://glsplanet.terra.com.br/cgi-bin/viewnews.cgi?category=1&id=1042202050
Mais um homossexual � perseguido e preso pelas leis do islamismo.
Desta vez, a pol�cia prendeu um gay esg�pcio somente porque
ele criou um site de encontros gays na Internet.
Com 30 anos, o homem que trabalhava num hotel de luxo do Cairo,
fez o site Single Dreamer com fotos suas anunciando aos internautas
interessados que fizesse contato.
Ele foi preso durante uma opera��o polical armada com um dos
supostos "interessados", na verdade, um agente � paisana.
No ano passado diversos gays que utilizavam a Internet para
encontros foram presos pela pol�cia, um deles � um jovem dentista.
A pris�o de 52 eg�pcios num barco gay no Nilo no ano passado
foi o marco da persegui��o � homossexualidade no Egito, e at�
hoje os presos aguardam novo julgamento, que vem sendo sistematicamente
adiado, mesmo com toda a press�o de �rg�os internacionais e
de direitos humanos.