461 mulheres mortas neste ano no Paquist�o, "em defesa da honra"

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 24/12/2002

Islamabad - Pelo menos 461 mulheres paquistanesas foram assassinadas, neste ano, por membros de suas fam�lias nos chamados casos de "assassinatos em defesa da honra", destinados a castigar uma conduta considerada imoral, disse nesta quarta-feira um grupo de defesa dos direitos humanos.

A Comiss�o de Direitos Humanos do Paquist�o, que n�o � ligada ao governo, disse que os n�meros deste ano - que cresceram em rela��o aos de 2001, quando foram divulgados 372 assassinatos por quest�es de honra - mostram que as mulheres paquistanesas necessitam de maior prote��o.

"Os crimes contra as mulheres continuaram aumentando neste ano", disse � Associated Press Kamla Hayat, alto funcion�rio da comiss�o de direitos humanos.

As cifras de 2002 e o total de 2001 prov�m de duas prov�ncias, Punjab e Sindh, disse Hayat.

A maioria dos assassinatos � perpetrada por maridos, pais, irm�os e filhos para proteger "a honra da fam�lia".

Segundo os dados da comiss�o, dos 161 casos de mulheres assassinadas por essa raz�o no estado de Punjab, 67 foram mortas por seus irm�os, 49 por seus maridos e as demais, por outros membros da fam�lia. Em sete casos, as mulheres foram assassinadas por seus pr�prios filhos.

A revolta dos iranianos descontentes

Publicado no New York Times em 16/09/2002

Um jovem empres�rio havia montado um semi-secreto est�dio de grava��o. N�o seria algo t�o marcante em qualquer outro lugar, mas esta � Rep�blica Isl�mica do Ir�, um pa�s oficialmente dedicado a uma vis�o fundamentalista do Isl� definida pelo Aiatol� Khomeini e outros que vieram depois da revolu��o de 1979.

A revolu��o isl�mica rejeita a "polui��o" da cultura e dos valores do Ocidente. Neste sentido, pelo menos, a revolu��o est� com os dias contados.

Na parte de inferior do por�o, um homem que lembrava John Lennon no per�odo de St. Pepper est� ensaiando. Com ele, no abafado e pequeno est�dio, est� um baixista vestido de preto, um baterista e um menino afeg�o de uns 10 anos de idade tocando uma pequena bateria.

Logo que entrei no est�dio, a minha primeira impress�o era de que eu havia me transportado par um outro mundo. Um pa�s distante daquelas ruas que estavam sobre n�s, com suas mulheres vestidas de xadores pretos, vastos murais com m�rtires revolucion�rios e multid�es de manifestantes gritando "Morte a Am�rica" e "Morte a Israel".

Mas � claro, eu n�o estava em outro mundo. O Ir� � um pa�s de duas faces. Existe a face p�blica do conformismo regida pelas leis isl�micas e a face privada que freq�entemente ignora ou at� despreza estas escrituras.

Desde 1997, os pol�ticos iranianos tiveram que se desdobrar entre os reformistas, liderados por Mohammad Khatami, que foi eleito presidente com uma maioria absoluta de 69% dos votos, e os conservadores, liderados por Ali Khamenei, que � o sucessor oficial do Aiatol� Khomeini

Numa tentativa de modernizar o estado isl�mico, ao mesmo tempo evitando que ele se desmorone, o Parlamento aprovou uma s�rie de reformas significativas; como resultado, o Ir� � hoje um pa�s muito mais livre. Cada reforma, no entanto, tem sido uma dura batalha para os conservadores, eleitos indiretamente ou por meio de institui��es n�o eleitas.

Nos �ltimos anos, os linhas-dura recuperaram alguns poderes. Mas eles t�m feito um jogo perigoso. O Ir� est� passando por uma nova revolu��o; uma revolu��o social e cultural t�o poderosa quanto aquela que derrubou o x�. Enquanto os pol�ticos est�o brigando, o ch�o de move debaixo de seus p�s.

Ap�s as consequ�ncias da revolu��o Isl�mica, os mul�s proibiram o uso de contraceptivos, e as mulheres eram encorajadas a serem f�rteis e a se multiplicar. Seguiu-se um grande "baby boom". Atualmente, dois ter�os dos 66 milh�es de iranianos est�o abaixo dos 30 anos de idade. Mas muitos membros dessa gera��o que foram concebidos como guerreiros do aiatol� est�o agora se rebelando contra as leis restritivas, e mais interessados em checar seus emails que morrer pelo Isl�.

O ressentimento destes jovens n�o foi necessariamente traduzido diretamente em uma a��o pol�tica, pelo menos ainda n�o. O desejo de muitos deles � apenas poder continuar uma vida normal, silenciosamente tirando as amarras necess�rias para o que � aceit�vel, mas recusando a seguir as pr�ticas religiosas ditadas pelo Estado.

Mas uma grande mudan�a est� a caminho, vis�vel por toda parte, especialmente nas ruas metropolitanas de Teer�. L� � comum nos depararmos com meninas adolescentes com suas cabe�as cobertas sentadas em frente a computadores, usando fones de ouvido, e fazendo download de m�sicas dos mais diversos cantos do mundo.

Elas est�o ouvindo Shakira, assistindo v�deos do Eminem ou trocando mensagens instant�neas com seus "cyber amigos" de Los Angeles. Como em qualquer outro lugar, no entanto, a moderniza��o trouxe tamb�m os fantasmas familiares: prostitui��o, drogas, e um vasto senso de aliena��o.

Alguns dos mul�s t�m falado abertamente sobre a impot�ncia do estado isl�mico em angariar jovens. Mas muitos outros se recusaram a tomar conhecimento da situa��o, fingindo que nada est� acontecendo Eles freq�entemente comparam Khatami com Mickhail Gorbachev, cujo exemplo, dizem eles, prova que uma vez que faz concess�es a liberdade, � imposs�vel manter o controle - e antes que voc� se d� conta, a Rep�blica Isl�mica desaparecer� da mesma forma que a Uni�o Sovi�tica.

Eles est�o certos. Mas agora pode ser tarde demais. O processo que eles estavam tentando evitar j� est� em andamento.

Enquanto que h� dois anos atr�s apenas 500 mil iranianos tinham acesso � internet, agora esse n�mero � estimado em 1,75 milh�o, com expectativa de um crescimento que atinja a casa dos 5 milh�es nos pr�ximos 5 anos.

Este amplo acesso tem permitido que muitos iranianos jovens acompanhem os avan�os pol�ticos e culturais de qualquer parte do planeta. Mas mais significativo que isso, no entanto, foi a facilidade de comunica��o entre pessoas. Os computadores t�m sido particularmente importantes nas vidas das meninas das cidades, tradicionalmente confinadas em suas casas pelos pais conservadores que, pelas suas limita��es, n�o t�m id�ia do que elas fazem quando est�o conectadas. Muito do que elas fazem, de maneira geral, � "bloggear". Para os n�o iniciados, o blog � uma ferramenta de internet, uma esp�cie de di�rio ou jornal on-line. Muitos blogs, no Ir� ou em outro pa�s, s�o enfadonhas anota��es das vidas pessoas, ou balbucia��es reflexivas da consci�ncia. Mas no Ir�, sustentadas pela possibilidade do anonimato que uma tela de computador concede, as meninas "bloggers" est�o atraindo as aten��es pela sua ousadia e articulada mistura de coment�rios pol�ticos, piadas, e frases apimentadas.

Aqui uma menina blogger pode ser pega escrevendo: "Eu odeio as pessoas que rezam e com suas rezas fazem de nossas vidas um desastre. Eu odeio todos aqueles est�pidos que v�o �quelas manifesta��es e gritam 'Abaixo a Am�rica'. Eu odeio todas as pessoas �s quais supostamente eu tenho que me submeter sem raz�o alguma". Em um pa�s onde a Corte pode sentenciar uma mulher a ser apedrejada at� a morte, e n�o � nada fora do comum uma noiva casar aos 13 anos de idade, estas palavras s�o a mais forte prova de abomina��o e heresia.

E esse tipo de sentimento v�m se impregnando com facilidade. Mas fora da tela, em conversas reais, as pessoas ainda t�m que baixar suas vozes e olhar por sobre seus ombros. Mas a qualquer volume, o desprezo pelos conservadores � o tema favorito da juventude iraniana.

Cada vez mais os jovens iranianos est�o buscando sentidos metaf�ricos para escaparem. Nos mais pr�speros sub�rbios de Teer�, os jovens ingerem p�lulas de ecstasy e fumam maconha em festas secretas. No sul do pa�s, o predom�nio � de hero�na e �pio.

Com o crescimento das drogas, surge o crime. Os consumidores tamb�m aumentaram; acredita-se que o n�mero de usu�rios seja por volta de 1,2 a 3 milh�es. E como em qualquer outro lugar, o consumo de drogas caminha junto com outro fen�meno em ascens�o, a prostitui��o.

Muitas dessas meninas s�o fugitivas. Elas fugiram dos abusos ou dos v�cios dos pais, ou elas s�o garotas do campo que viram as grandes cidades pela televis�o ou fugiram dos casamentos arranjados.

Bloggers ou fugitivas, roqueiras, prostitutas e garotas apenas em busca de divers�o s�o partes dessa juventude, de um Ir� em transforma��o. Mas, � claro, elas s�o uma parte do pa�s. No m�nimo um ter�o do eleitorado firmemente resiste �s reformas. De um modo geral, essas pessoas tendem a ser mais velhas, com menos acesso � educa��o e mais pobres. Mas n�o � regra geral.

Ao passar uma noite em um vasto hangar como o santu�rio do Aiatol� Khomeini no sul de Teer�, voc� ir� notar um forte contingente de jovens. Assim que eles seguram nas grades dos arredores da tumba, suas faces registram um estase calmo e alguns deles saem com um excesso de fervor religioso, que se expressa nas l�grimas.

Dentro de uma t�pica mesquita no modesto distrito de Afsarieh, no sul de Teer�, os jovens Basijees - membros volunt�rios da mil�cia isl�mica de Ali Khamenei - s�o recrutados para o per�odo da noite. Alguns estudam o Alcor�o enquanto 25 garotos, em idades entre 10 e 12 anos, estudam os Kalashnikov.

Amir Parish, o instrutor de 21 anos de idade, est� dizendo: "os pentes t�m capacidade de comportar de 30 a 40 balas". Em fila os garotos gritam: "Allah akbar" ("Deus � grande!") - e se despedem alegremente � noite, cada um pegando um folheto sobre a causa palestina. Na televis�o aqui os homens-bomba s�o chamados de "m�rtires a procura de uma opera��o".

A gera��o que iniciou a revolu��o, e que agora est� lutando para defend�-la ou modific�-la (com a constante amea�a de pris�o ou algo pior), tende a crer que h� apenas duas arenas nas quais mudan�as reais s�o poss�veis, para melhor ou pior: o Parlamento e as mesquitas.

Para estas pessoas, as reivindica��es dos jovens que querem se divertir deixa para segundo plano os ideais mu�ulmanos, o que � um fato inaceit�vel, � uma distra��o custosa para um esfor�o de justi�a social.

Quando os pequenos Basij me contaram que eles estavam dispostos a morrer para defender a revolu��o, eu pensei: se os seus l�deres persistirem em segurar as mudan�as, um dia talvez eles ter�o que fazer exatamente como os pequenos Basij: morrer pela revolu��o.

(Tim Judah � autor de ``Kosovo: War and Revenge.'')

Ir�: o chicote faz a festa

Publicado no Jornal da Tarde em 26/09/2002

Um grupo de 60 iranianos, homens e mulheres, corre o risco de condena��o a chicotadas. Eles foram presos em uma festa particular, em Shiraz, no sul do pa�s, cometendo um dos "pecados capitais" do r�gido c�digo moral imposto no Ir� pelos religiosos conservadores: mulheres e homens n�o podem dan�ar juntos.

As pris�es foram noticiadas pelo jornal oficialista Kayhan, que classificou o evento como "uma festa corrupta, em que todos dan�avam juntos, e as mulheres n�o tinham o corpo devidamente coberto". Pela moral oficial do pa�s, as mulheres n�o podem deixar � vista nada al�m das m�os e do rosto - a rigor, uma mecha de cabelo exposta j� justifica castigo.

Para piorar, segundo o Kayhan, a maioria dos participantes da festa consumia bebidas alco�licas.

O assalto � festa de Shiraz foi mais uma a��o da "pol�cia moral", que vem refor�ando a imposi��o da moral oficial mesmo na vida privada - � base de espionagem e invas�es de domic�lio.

Original em: http://www.jt.estadao.com.br/editorias/2002/09/26/int006.html

Jogador iraniano leva 276 chibatadas por cometer adult�rio

Publicado em 9 de Julho de 2002

Futebol Lancepress! O jogador iraniano Mojahed Khaziravi foi condenado a receber 276 chibatadas por um tribunal de Teer�. Ele foi considerado culpado de ter tudo uma rela��o sexual fora do casamento al�m de ter participa��o em uma casa de prostitui��o. Segundo o jornal iraniano Etemad, Khaziravi n�o poder� defender a sele��o iraniana por tr�s anos e nem poder� disputar o campeonato iraniano. O jogador est� vinculado ao Esteqlal de Teer�.

Tr�s mulheres s�o mortas na Caxemira ap�s ordem de uso do v�u

Publicado em 20/12/2002 na Reuters, em Jammu

Supostos militantes mu�ulmanos mataram tr�s jovens em suas casas, poucos dias depois do surgimento de cartazes ordenando que as mulheres da Caxemira usassem v�u, disse a pol�cia hoje.

Duas das jovens, ambas de 21 anos, foram baleadas na cabe�a, na regi�o de Rajouri, no sul do Estado. A terceira mulher, de 22 anos, foi levada embora e decapitada, segundo um policial, que apontou "uma possibilidade de que os assassinatos estejam ligados � ordem sobre o c�digo de vestimentas".

Os cartazes eram assinados por um grupo pouco conhecido, o Lashkar Jabbar, e diziam �s mulheres da cidade de Rajouri e arredores que n�o sa�ssem de casa sem o v�u, uma marca das mu�ulmanas.

Mais de dez guerrilhas combatem a presen�a indiana na Caxemira, uma regi�o de maioria isl�mica. O conflito separatista � um frequente ponto de atrito entre �ndia e Paquist�o.

No passado, alguns desses grupos separatistas j� haviam ordenadoam �s mulheres do vale da Caxemira que usassem o v�u, mas as ordens tiveram pouca repercuss�o.

Em 2001, o Lashkar Jabbar atacou com �cido duas mulheres que desrespeitaram o c�digo de vestimentas, na principal cidade da Caxemira, Srinagar. O grupo tamb�m amea�ou balear outras mulheres que n�o pusessem o v�u.

�s mulheres hindus, o Lashkar ordenou que usassem o tradicional "bindi" -um ponto colorido na testa- e �s sikhs que cobrissem a cabe�a com um len�o amarelo.

A situa��o � tensa na Caxemira tamb�m por causa da greve geral, que chegou ao segundo dia hoje, em protesto contra a senten�a de morte imposta a tr�s suspeitos de participarem de um ataque ao Parlamento indiano, no m�s passado.

Os tr�s homens -Mohammad Afzal, Shaukat Hussain e Abdul Rehman Geelani- se dizem inocentes. Seus advogados prometeram recorrer da senten�a. Segundo a pol�cia, Afzal e Hussain s�o membros do proscrito grupo Jaish-e-Mohammad, com sede no Paquist�o.

A �ndia acusa o pa�s vizinho de fornecer armas e treinamento para os militantes isl�micos da Caxemira. O governo paquistan�s admite apenas apoio pol�tico � causa deles. O conflito j� matou mais de 35 mil pessoas.

Mulheres s�o assassinadas por n�o usarem v�u mu�ulmano na Caxemira Publicado no Jornal da Terra em 23 de dezembro de 2002

Tr�s mulheres foram mortas na parte indiana da Caxemira na semana passada por n�o usarem o v�u mu�ulmano. O epis�dio chocou a popula��o local, que foi �s ruas acompanhar o enterro. Duas das jovens, que tinham 21 anos, foram assassinadas dentro de casa. A terceira, de 22 anos, foi morta em local desconhecido, segundo autoridades locais. Um pequeno grupo isl�mico, rec�m-chegado � regi�o, havia amea�ado matar as mulheres que sa�ssem de casa sem a cabe�a coberta.

Fonte: http://tv.terra.com.br/jornaldoterra/interna/0,6483,OI26068-EI1039,00.html

O IMP�RIO DE ARAFAT

Presidente da Autoridade Palestina controla rede de investimentos que inclui de empresa de biotecnologia a engarrafadora de Coca-Cola

Publicado na Revista ISTOE em Quarta-feira, 06 de Novembro de 2002

O cen�rio � de desola��o e pobreza nas cidades palestinas sob o controle da fr�gil Autoridade Palestina. Mesmo o bunker de seu comandante, Yasser Arafat, apresenta sinais de decad�ncia. Falar em riqueza ali parece um absurdo. Mas Arafat n�o est� com uma m�o na frente e outra atr�s. O presidente da Autoridade Palestina controla um emaranhado de investimentos do governo aut�nomo palestino e da organiza��o pol�tica que comanda paralelamente, a OLP (Organiza��o pela Liberta��o da Palestina). N�o se sabe direito onde acaba o dinheiro de um e come�a o de outro, mas ele existe e n�o � pouco. Uma boa parte est� sob o guarda-chuva de uma institui��o conhecida como Companhia de Servi�os Comerciais Palestinos (PCSC, em sua sigla em ingl�s). Trata-se na verdade de uma holding para investimentos, quase um fundo de investimento exclusivo do governo palestino. Segundo os �ltimos n�meros dispon�veis, a PCSC controlava US$ 345 milh�es em investimentos no in�cio de 2000.

Seu investimento mais emblem�tico � uma participa��o de 15% na empresa que engarrafa Coca-Cola na regi�o, a Companhia Nacional de Bebidas. A participa��o � t�o grande quanto a da pr�pria companhia de Atlanta, s�mbolo mundial de capitalismo americano. Na Palestina, o investimento de Arafat deu �s garrafas de Coca um significado novo. � comum ver carregamentos do refrigerante retidos em barreiras do governo israelense. O refrigerante, nos territ�rios, virou s�mbolo das desaven�as entre israelenses e palestinos.

O maior investimento individual est� indo de mal a pior devido ao permanente conflito na regi�o. O fundo p�s US$ 60 milh�es em um complexo de resort e cassino em Jeric�, voltado para turistas que habitam o outro lado das trincheiras, em Israel. O governo israelense n�o gostou da id�ia. O complexo est� fechado

Empr�stimo. Arafat usou sua companhia de investimentos para tentar surfar tamb�m a onda das empresas de tecnologia. Um conselheiro de Arafat, Mohamed Rachid, ouviu em 1999 uma apresenta��o de uma companhia canadense de biotecnologia chamada Bioniche. Convenceu o presidente da Autoridade Palestina a colocar US$ 9 milh�es na companhia. A PCSC diz que comprou uma parcela de 10% da empresa, o que talvez seja um mau neg�cio - at� agora, a Bioniche mostrou s� preju�zos.

Mas diretores da companhia dizem que o que houve foi um empr�stimo, e que a empresa paga aos palestinos juros de US$ 540 mil ao ano. "Eles queriam investir em companhias que est�o crescendo, para ajud�-los a construir um pa�s", diz Alberto Beraldo, vice-presidente da Bioniche.

A maior fonte de riqueza para Arafat e suas duas organiza��es, por�m, est� no controle que a Autoridade Palestina exerce sobre a economia local. Gasolina e cimento, por exemplo, s�o monop�lios nos territ�rios aut�nomos, e o Estado tem participa��o no capital das empresas desses setores. No cimento, a PCSC tem 100%. Nas telecomunica��es, det�m 8% da Paltel e divide o comando com acionistas como a Padico - uma companhia de desenvolvimento tamb�m do governo.

A confus�o entre o dinheiro da Autoridade Palestina e o da OLP � t�o inextrinc�vel que Arafat foi buscar um ministro das finan�as no mercado. Trouxe um palestino, Salam Fayyad, que foi do FMI por 15 anos e tem PhD em economia da Universidade do Texas em Austin. Fayyad admite que n�o vai ser f�cil. Ele n�o sabe quanto dinheiro administrar�, nem onde ele est�. O chefe da intelig�ncia militar de Israel, general Aharon Zeevi, diz que o l�der palestino tem pessoalmente US$ 1,3 bilh�o, sem separar dinheiro p�blico de pessoal. De fato, Arafat chegou a receber repasse de imposto arrecadado por Israel em sua conta pessoal. Fayyad mandou reunir todo o dinheiro em uma s� conta do Tesouro palestino Com Bloomberg News

Original em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/271/financas/271_imperio_arafat.htm#

21 de novembro, 2002
�s 2:01 PM hora de Bras�lia (1601 GMT)

JERUSAL�M (CNN) -- A cidade de Jerusal�m amanheceu sob a sombra do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um �nibus lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50 feridos, oito dos quais em estado grave.

O grupo radical isl�mico Hamas assumiu a autoria do ataque.

A linha do �nibus atingido costuma transportar crian�as e universit�rios para as aulas, segundo o prefeito de Jerusal�m, Ehud Olmert.

"Cada vez que chego em uma cena como essa, n�o posso evitar de pensar que uma pessoa entrou no �nibus, viu crian�as de seis, sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de dois metros da carca�a destro�ada do �nibus.

"� algo que voc� tem que ver para entender o qu�o terr�vel �", continuou. "O clima � de imensa tristeza".

Testemunhas contaram que a explos�o, por volta das sete da manh�, hora local, aconteceu logo ap�s um homem ter embarcado.

A Pol�cia israelense identificou o autor do ataque como um palestino de 26 anos, procedente da vizinha Bel�m, a cerca de cinco quil�metros do local da explos�o.

O �nibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de popula��o de baixa renda na periferia de Jerusal�m, para o centro da cidade sagrada.

Olmert revelou que as autoridades de Jerusal�m conseguem frustrar cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba - toda noite.

Protesto contra Miss Mundo na Nig�ria j� teria feito 50 mortos

21 de novembro, 2002 - Publicado �s 21h39 GMT

Pelo menos 50 pessoas teriam morrido em violentos protestos na cidade de Kaduna, no centro-norte da Nig�ria, contra o concurso Miss Mundo, que deve ser realizado em dezembro na capital do pa�s, Abuja.

O governo da Nig�ria decretou toque de recolher em Kaduna, que fica ao norte da capital. Ao longo do dia, jovens mu�ulmanos radicais ergueram barricadas com pneus em chamas, incendiaram casas e atacaram v�rias igrejas crist�s no bairro de Tadun Wada.

O correspondente da BBC em Kaduna, Yusuf Sarki Muhammad, disse que pelo menos 5 mil jovens participaram dos protestos.

O ativista de direitos humanos Shehu Sani disse que a viol�ncia nas ruas fez com que escolas e o com�rcio na cidade permanecessem fechados nesta quinta-feira. "Ningu�m quer sair de casa", disse.

Divis�o

Tadun Wada � dividido em �reas crist�s e mu�ulmanas. O bairro foi palco de confrontos dois anos atr�s, em que mais de 2 mil pessoas morreram.

Os protestos contra o concurso de Miss Mundo come�aram na quarta-feira, quando mu�ulmanos radicais incendiaram a sede de um jornal na cidade de Kaduna, no norte da Nig�ria.

O jornal havia publicado um artigo dizendo que o profeta Maom� teria se casado com a Miss Mundo se ainda estivesse vivo.

Centenas de pessoas, gritando "Allahu Akbar" (Deus � grande), atacaram a sucursal do jornal This Day em Kaduna.

Jornalistas afirmam que a regi�o de Kaduna � considerada uma das mais inst�veis da Nig�ria, por causa das grandes popula��es crist�s e mu�ulmanas.

H� dois anos, mais de 2 mil pessoas morreram em confrontos entre as duas comunidades na cidade, e o conflito s� foi interrompido depois da interven��o do Ex�rcito.

fonte: BBC , na URL http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021121_missamt.shtml

Kaduna - Empunhando qualquer coisa que pudesse servir como arma - de pedras a rifles - hordas de mu�ulmanos e crist�os travaram verdadeiras batalhas campais nesta sexta-feira na Nig�ria, no terceiro dia de um conflito religioso que causou a destrui��o de templos religiosos e resultou em corpos queimados pelas ruas de Kaduna, no norte do pa�s. Pelo menos 100 pessoas morreram em meio ao caos iniciado ap�s a publica��o de um artigo no jornal ThisDay sobre o concurso Miss Universo.

O conflito chegou hoje � normalmente calma capital, Abuja, onde o concurso ser� realizado em 7 de dezembro. Manifestantes mu�ulmanos armados de paus, machetes e objetos cortantes queimaram carros e atacaram pedestres em frente aos hot�is luxuosos da cidade ap�s se reunirem em frente � mesquista central ao t�rmino da ora��es vespertinas.

Tamb�m nesta sexta-feira, colunas de fuma�a subiam para os c�us de Kaduna, uma cidade de milh�es de habitantes onde seguidores de diversas religi�es vivem em tens�o. As autoridades impuseram um extenso toque de recolher, apesar de muitas pessoas terem desrespeitado a ordem.

A Cruz Vermelha nigeriana informou a exist�ncia de aproximadamente 100 mortos nos choques religiosos at� a manh� de hoje, disse George Benet, presidente da delega��o da Federa��o Internacional da Cruz Vermelha no pa�s. Segundo ele, por�m, ainda � imposs�vel confirmar um n�mero exato de v�timas. Outros funcion�rios da Cruz Vermelha calculam os feridos em mais de 500.

Apesar da viol�ncia, a promotora do concurso Miss Universo, Stella Din, disse que o evento transcorrer� conforme previsto. "Definitivamente, o show vai continuar", disse ela a jornalistas em Abuja. Din afirmou estar "entristecida" com as mortes, mas insiste que elas n�o foram causadas por causa do concurso de Miss Universo. Todas as beldades concorrentes estavam a salvo em seu hotel em Abuja, garantiu.

Grupos isl�micos v�m avisando h� meses que protestar�o contra o evento, que segundo eles promove a promiscuidade e a indec�ncia. As reclama��es fizeram os organizadores adiarem a final para depois do Ramad�, m�s sagrado de jejum e ora��es para os mu�ulmanos.

A viol�ncia come�ou na quarta-feira em Kaduna, 360 quil�metros a nordeste de Abuja, quando a sucursal do ThisDay foi incendiada depois de o jornal ter publicado um artigo sugerindo que o profeta Maom� teria vontade de escolher uma esposa entre as concorrentes a Miss Universo.

O jornal publicou um breve pedido de desculpas na primeira p�gina de sua edi��o de segunda-feira e uma retrata��o mais extensa na quinta.

 

Viol�ncia continua na Nig�ria e candidatas a miss deixam o pa�s

23 de novembro, 2002 - Publicado �s 18h07 GMT

 

Mais protestos foram registrados na cidade de Kaduna, na Nig�ria, apesar da decis�o dos organizadores do concurso de Miss Mundo de transferir a disputa para Londres, na Inglaterra.

H� relatos de que houve mais mortes, embora o n�mero n�o tenha sido especificado, e testemunhas afirmam que for�as de seguran�a atiraram para tentar controlar a multid�o que protestava.

As candidatas a Miss Mundo - que est�o na Nig�ria h� duas semanas, comparecendo a eventos preliminares, especialmente em �reas de maioria crist� _ devem sair do pa�s neste s�bado.

Uma porta-voz dos organizadores afirmou que a decis�o de transferir o concurso foi tomada "para interromper o banho de sangue".

Desculpa

Uma das candidatas, Paula Murphy - Miss Esc�cia - afirmou que n�o valia a pena morrer por causa do concurso de Miss Mundo.

"Estamos sendo usadas como desculpa. Pessoas est�o se matando e dizendo que � por causa do Miss Mundo, e n�o posso aceitar isso. Estou voltando para casa", afirmou ela a um jornal brit�nico.

Os choques em Kaduna deixaram at� agora mais de cem mortos e cerca de 500 feridos, de acordo com a Cruz Vermelha.

H� dois anos, choques entre crist�os e mu�ulmanos deixaram mais de dois mil mortos na cidade. Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021123_nigeriadtl.shtml

 

P�ginas em Flash mostrando o que � o islamismo radical (terrorismo) de hoje:
Made in Jenin
Crian�as e Terror
O massagre de Jenin
A zona de combate de Jenin

21 de novembro, 2002

�s 2:01 PM hora de Bras�lia (1601 GMT)

JERUSAL�M (CNN) -- A cidade de Jerusal�m amanheceu sob a sombra do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um �nibus lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50 feridos, oito dos quais em estado grave.

O grupo radical isl�mico Hamas assumiu a autoria do ataque.

A linha do �nibus atingido costuma transportar crian�as e universit�rios para as aulas, segundo o prefeito de Jerusal�m, Ehud Olmert.

"Cada vez que chego em uma cena como essa, n�o posso evitar de pensar que uma pessoa entrou no �nibus, viu crian�as de seis, sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de dois metros da carca�a destro�ada do �nibus.

"� algo que voc� tem que ver para entender o qu�o terr�vel �", continuou. "O clima � de imensa tristeza".

Testemunhas contaram que a explos�o, por volta das sete da manh�, hora local, aconteceu logo ap�s um homem ter embarcado.

A Pol�cia israelense identificou o autor do ataque como um palestino de 26 anos, procedente da vizinha Bel�m, a cerca de cinco quil�metros do local da explos�o.

O �nibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de popula��o de baixa renda na periferia de Jerusal�m, para o centro da cidade sagrada.

Olmert revelou que as autoridades de Jerusal�m conseguem frustrar cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba - toda noite.

PERFIL-Saiba mais sobre a luta dos chechenos pela independ�ncia

Quinta-Feira, 24 de Outubro, 09:27 AM

MOSCOU (Reuters) - Cerca de 40 guerrilheiros chechenos mant�m centenas de pessoas ref�ns em um teatro de Moscou (capital da R�ssia) e exigem, para libert�-los, a retirada de soldados russos da Rep�blica da Chech�nia.

Leia abaixo dados sobre a regi�o da Chech�nia e sua luta contra o governo russo:

TERRIT�RIO -- Cerca de 15 mil quil�metros quadrados, localizados no sul da R�ssia.

POPULA��O -- Antes do in�cio do conflito, em dezembro de 1994, cerca de 1,1 milh�o de pessoas, dois ter�os das quais de origem chechena e o resto, russa. Agora, a maior parte dos russos fugiu da regi�o e muitos chechenos vivem em campos de refugiados fora dali. Dezenas de milhares de civis morreram nos conflitos.

RELIGI�O -- Os chechenos converteram-se ao islamismo no s�culo 16. A R�ssia chama aten��o hoje para a presen�a de estrangeiros �rabes na regi�o e acusa os rebeldes de liga��es com a rede Al Qaeda e o Taliban.

ECONOMIA -- A produ��o de petr�leo era intensa no s�culo 19. Hoje, por�m, a maior parte das instala��es de extra��o est� arruinada.

HIST�RIA -- Quando a Ge�rgia, regi�o crist� ao sul da Chech�nia, concordou em unir-se ao governo de Moscou, em 1783, o C�ucaso (ao norte) viu-se cercado e o xeique Mansour liderou uma guerra santa nos anos 1780. A Guerra do C�ucaso, deflagrada mais tarde, durou 47 anos, at� 1864.

Em 1944, o ditador sovi�tico Josef St�lin acusou os chechenos de darem ajuda aos invasores alem�es e deportou toda a na��o para as estepes da �sia Central, onde milhares morreram. Em 1957, Nikita Khruchov permitiu a volta deles para sua terra natal.

Depois do fim da Uni�o Sovi�tica, em outubro de 1991, o general da For�a A�rea Dzhokhar Dudayev venceu as elei��es presidenciais na Chech�nia. Dudayev declarou a independ�ncia da regi�o.

Em 11 de dezembro de 1994, o ent�o presidente russo, Boris Yeltsin, ordenou o ingresso de suas for�as na Chech�nia. Dois grandes sequestros caracterizaram a resposta dos rebeldes, at� que uma grande ofensiva no ver�o de 1996 obrigou Moscou a negociar um acordo de paz e uma retirada. A discuss�o sobre o status da Rep�blica foi adiada.

Em 1999, o ent�o primeiro-ministro de Yeltsin, Vladimir Putin, atual presidente da R�ssia, ordenou o retorno dos soldados � regi�o, tomando a maior parte do territ�rio checheno, com exce��o das �reas montanhosas.

Apesar de Putin ter dito, em abril de 2000, que a fase militar da opera��o "antiterrorismo" na Chech�nia havia acabado, a guerra continua, com baixas quase di�rias dos dois lados.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vuq.html

Mais noticias sobre o assunto na URL:
http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vtb.html
e
http://cnnemportugues.com/2002/mundo/europa/10/24/russiarefens/index.html

SALAH SHEHADE - COMANDANTE DO BRA�O MILITAR DO HAMAS

No ataque de avi�es da For�a A�rea desta noite em Gaza, foi morto Salah Shehade, comandante dos batalh�es Az-A-Din-Al Kassem, o bra�o militar do Hamas, que tamb�m era o vice do xeique Iassin. De acordo com a m�dia, no ataque foram mortos igualmente civis, dentre os quais oito crian�as. A seguir, fatos sobre o assunto:

1) Salah Shehade era um dos maiores terroristas da hist�ria do Oriente M�dio.

2) A sua elimina��o � um passo importante para a derrota do terror fundamentalista que representa o maior obst�culo para a volta � mesa de negocia��es e para qualquer processo de paz.

3) Trata-se do dirigente mais importante dos batalh�es Az-A-Din-Al Kassem, o bra�o militar do Hamas. Shehade era o procurado n�mero um dentre os membros da organiza��o que representa o bra�o mais extremista e exterminador do terror palestino. Foi um ataque a um terrorista do primeiro escal�o, respons�vel pelo derramamento de muito sangue.

4) Shehade e a organiza��o sob sua dire��o s�o respons�veis por dezenas de atos criminosos e pela morte a sangue frio de centenas (!) de civis inocentes, israelenses, americanos e de outras nacionalidades. � dever de todo pa�s democr�tico defender os seus cidad�os!

5) Se realmente ocorreram perdas entre civis palestinos no decorrer do ataque, Israel lamenta o fato, particularmente em se tratando de crian�as. Diversamente dos terroristas, Israel evita ao m�ximo, como uma quest�o de sua pol�tica, atingir pessoas inocentes. Lamentavelmente, a luta contra o terror n�o � "esterilizada" e Israel continuar� a fazer o m�ximo para n�o atingir pessoas inocentes.

6) A campanha assassina palestina, na qual Shehade cumpriu um papel central, obriga Israel a uma guerra sem tr�guas contra o terrorismo com o objetivo de interromper a matan�a indiscriminada de seus cidad�os. Os terroristas agem premeditadamente para matar mulheres e crian�as inocentes, e Israel continuar� a agir para evitar estes atentados assassinos no futuro.

7) Se a Autoridade Palestina o tivesse detido, n�o haveria necessidade desta a��o de auto-defesa.

8) A morte de Shehade foi destinada a evitar a morte de muitos israelenses. Shehade encontrava-se no auge do processo de prepara��o de um grande atentado em Israel e representava uma bomba-rel�gio de alta prioridade.

9) � preciso acentuar que tamb�m nos �ltimos tempos n�o houve tranq�ilidade aqui, com dois grandes atentados somente na semana passada e um grande n�mero de atentados frustrados diariamente. Israel n�o pode ficar est�tico enquanto seus cidad�os s�o assassinados diariamente.

10) A exclus�o de Shehade � mais um passo para a elimina��o do terror, devido � necessidade clara de chegar � tranq�ilidade e de retorno � mesa de negocia��es com os palestinos. � preciso lembrar que o terror e as negocia��es n�o podem conviver e, por isto, se os palestinos est�o realmente interessados em negocia��es e na execu��o de reformas, devem condenar e eliminar o terror que parte de suas regi�es.

A seguir, de fontes da seguran�a:

Salah Shehade, chefe do bra�o militar do Hamas, promotor, incentivador e organizador da maior parte dos atentados do Hamas na Faixa de Gaza e na Margem Ocidental. Esteve por tr�s do financiamento dos laborat�rios para fabrica��o dos m�sseis Kassem e de cargas de sabotagem do Hamas e tamb�m da escolha e condu��o do mecanismo de localiza��o e recrutamento de suicidas do Hamas. Dirigiu e direcionou a execu��o do atentado de Atsmona, na Faixa de Gaza, em que foram mortos cinco alunos de academia rab�nica e tamb�m do atentado suicida no restaurante Matsa, em Haifa, em que 16 israelenses foram mortos e dezenas ficaram feridas. Al�m disto, esteve envolvido na sele��o e condu��o de dezenas de atentados com armadilhas e por meio de suicidas em Jud�, Shomron, Faixa de Gaza e em Israel nos dois �ltimos anos, em que foram mortas e feridas centenas de pessoas. Salah Shehade, um dos criadores do Hamas e que esteve � frente do bra�o militar da organiza��o j� na d�cada de 80, organizou e conduziu o seq�estro dos soldados Saportas e Saadon. Nos anos 1998-2000 esteve preso em Israel. Durante este per�odo serviu como chefe incontest�vel dos membros do Hamas que estavam presos e chefe da comiss�o de seguran�a do Hamas na pris�o, que ocupou-se da investiga��o dos presos suspeitos de cooperar com Israel, exercendo torturas e muita viol�ncia contra eles. Com o seu retorno � Faixa de Gaza, dedicou-se imediatamente � organiza��o das fileiras do Hamas militar, organizou os seus ativistas e construiu a base militar espalhada atualmente por toda a Faixa. Desde o seu retorno � regi�o, transformou-se no endere�o central dos membros do alto escal�o do Hamas na S�ria, em tudo o que est� ligado � iniciativa de atividade militar, planejamento e execu��o de atentados e distribui��o de dinheiro destinado a isto. Com a sua volta � Faixa de Gaza, come�ou a agir em coordena��o com Rashid Abu Shabakh, vice-chefe do Servi�o de Informa��o de Impedimento de Atos, que lhe proporcionou imunidade perante a Autoridade Palestina. O nome de Shehade foi passado no in�cio da lista de ativistas apresentada por Israel � Autoridade Palestina para ser detido no contexto da luta contra o terror, por�m, como foi dito, ele gozava de total imunidade. Desde a elimina��o do diret�rio do Hamas em Jud� e Shomron, Shehade ocupou o comando tamb�m nestas regi�es. Neste contexto, atuou intensamente para a transmiss�o de conhecimento, capacita��o e financiamento necess�rios para o desenvolvimento de uma base de morteiros e m�sseis Kassem, tamb�m para a regi�o do Shomron, e impulsionou incansavelmente o recrutamento de suicidas e lan�amento de atentados em Israel.

Maioria de palestinos liga Intifada ao fim de Israel

Fonte: Consulado Geral de Israel em S�o Paulo

Ter�a-Feira, 11 de Junho, 11:48 AM

JERUSAL�M (Reuters) - A maioria de palestinos acredita que o objetivo dos 20 meses de levante deveria ser a elimina��o de Israel e n�o apenas o fim da ocupa��o israelense da Faixa de Gaza e da Cisjord�nia, mostrou uma pesquisa de opini�o na ter�a-feira.

A pesquisa tamb�m revelou que a quase metade dos que responderam �s perguntas acreditavam que o l�der palestino Yasser Arafat venceria as elei��es propostas por ele para serem realizadas no pr�ximo ano e mais da metade defendeu reformas na Autoridade Palestina.

A pesquisa, realizada pelo Centro de M�dia e de Comunica��o de Jerusal�m (JMCC), um �rg�o palestino, traz � tona a radicaliza��o das opini�es depois de 20 meses de levante.

O JMCC entrevistou 1.179 pessoas na Cisjord�nia e na Faixa de Gaza no final de maio e come�o de junho. A pesquisa possui margem de erro de tr�s pontos percentuais.

Dos entrevistados, 51 por cento disseram que o objetivo final do levante deveria ser "a liberta��o de toda a Palestina hist�rica", uma refer�ncia � Palestina controlada pela Gr�-Bretanha, em parte da qual Israel foi fundado em 1948.

Por outro lado, 43 por cento dos entrevistados afirmaram que o alvo do levante era acabar com a ocupa��o israelense e criar um Estado palestino a abarcar a Cisjord�nia e a Faixa de Gaza.

Em dezembro, 48 por cento declararam ser a cria��o do Estado palestino o objetivo final do levante, contra 44 por cento que defenderam ser o objetivo final a elimina��o de Israel, disse o JMCC.

O levante continuava a contar com grande apoio -- 79 por cento das pessoas entrevistadas declararam ser favor�veis � revolta e 68 por cento disseram aprovar os atentados suicidas contra civis israelenses.

Not�cia publicada na URL http://br.news.yahoo.com/020611/16/6jta.html

Confrontos entre rebeldes e Ex�rcito deixam 18 mortos na �ndia

Ter�a-Feira, 19 de Novembro, 08:38 AM

JAMMU - Pelo menos 17 rebeldes e um soldado indiano morreram durante confrontos na regi�o da Caxemira. Entre os mortos est�o 10 militantes que eram de Bangladesh. Os rebeldes foram mortos quando tentavam invadir a fronteira entre a �ndia e o Paquist�o.

Quinta-Feira, 21 de Novembro, 07:16 PM

Jihad Isl�mica tamb�m reivindica atentado de Jerusal�m

BEL�M - O grupo radical palestino Jihad Isl�mica tamb�m reivindicou o atentado suicida ocorrido hoje em Jerusal�m, que deixou 11 mortos, al�m do kamikaze, pouco depois de o Hamas se responsabilizar pelo ataque. A informa��o � da ag�ncia France Presse. 'Esta opera��o � em resposta aos crimes do inimigo sionista', diz um comunicado do bra�o armado do Jihad, as Brigadas Al Qods. O texto continua: 'A Jihad Isl�mica reivindica esta opera��o que foi praticada por Nael Abu Hilayel, de 23 anos, para mostrar a capacidade de nossos combatentes de romper todas as barreiras de seguran�a do inimigo sionista'. Pouco antes, o movimento isl�mico de resist�ncia Hamas tinha reivindicado o atentado suicida em um comunicado recebido pela ag�ncia France Presse, em Gaza.

fonte: http://br.news.yahoo.com/021121/6/9diq.html

Quarta-Feira, 13 de Novembro, 03:57 PM - http://br.news.yahoo.com/021113/16/98tv.html

Filmes porno faz sucesso em Israel, f�s s�oJudeus e �rabes, Atriz quase linchada

Publicado em 16/01/2003 no Site Terra em: http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,6675,OI81050-EI1141,00.html

Apesar da forte tradi��o religiosa, os filmes pornogr�ficos fazem sucesso em Israel. Donos de locadores de v�deo dizem que os f�s deste tipo de cinema se dividem igualmente entre judeus e �rabes, o que n�o impediu que uma atriz do g�nero quase fosse linchada na cidade de Tira, no centro do pa�s.

Amal Kashua, 38 anos, foi espancada, mas sobreviveu com arranh�es no rosto e um bra�o quebrado. E os respons�veis foram seus vizinhos �rabes que a reconheceram por sua atua��o no filme Fatima e Yussuf. Quer dizer: ver pode, fazer n�o. Mais um detalhe interessante: Fatima e Yussuf faz parte de um curioso projeto de uni�o entre os povos baseado na produ��o pornogr�fica �rabe-israelense

Pol�cia faz busca em 27 apartamentos de palestinos na Alemanha

BERLIM (Reuters) - A pol�cia alem� fez buscas em um grande n�mero de apartamentos em todo o pa�s durante a investiga��o de 25 palestinos suspeitos de pertencerem a um grupo isl�mico radical, disseram promotores na quarta-feira.

A Alemanha conduziu uma s�rie de buscas de militantes isl�micos suspeitos, depois de o pa�s ter ficado chocado ao saber que os ataques em 11 de setembro contra os Estados Unidos foram planejados na cidade alem� de Hamburgo.

Job Tilmann, porta-voz da promotoria de Frankfurt que supervisiona o caso, disse que as pol�cias de Frankfurt, Berlim, Hamburgo e outras cidades vasculharam 27 apartamentos na ter�a-feira.

"A investiga��o est� sendo conduzida pela suspeita de cria��o de uma organiza��o criminosa", disse ele.

"Os palestinos t�m cidadania israelense ou jordaniana e s�o suspeitos de pertencerem ao grupo Hib-ut-Tahrir (Partido da Liberta��o Isl�mica), um grupo radical isl�mico que existe h� cerca de 50 anos".

No site da Internet, o grupo ap�ia a cria��o de uma sociedade isl�mica. "O trabalho do Hizb ut-Tahrir ir� mudar a situa��o da sociedade corrupta, que ser� transformada em uma sociedade isl�mica", diz o site.

Tilmann disse que a investiga��o n�o descobriu evid�ncias de qualquer ato de viol�ncia planejado pelo grupo, mas disse que eles s�o suspeitos de manterem contatos com um grupo terrorista, que n�o quis identificar.

A pol�cia ainda est� examinando v�rios produtos qu�micos encontrados em um apartamento, embora a etiquetagem dos produtos dissesse que eram inofensivos, disse o porta-voz.

Palestinos matam v�rios colonos judeus em Hebron, diz TV

Sexta-Feira, 15 de Novembro, 04:38 PM

JERUSAL�M (Reuters) - Atiradores palestinos abriram fogo contra colonos judeus na cidade de Hebron, na Cisjord�nia, na sexta-feira, matando v�rias pessoas e ferindo ao menos outras sete, disse a televis�o israelense.

O ex�rcito de Israel confirmou o ataque, mas n�o forneceu o n�mero de mortos.

A televis�o disse que v�rias pessoas foram mortas no incidente, que detonou um tiroteio pesado entre soldados e franco-atiradores palestinos.

A reportagem disse ainda que ao menos sete pessoas estavam feridas e o tiroteio tornava dif�cil o acesso de ambul�ncias ao local.

Homem tenta invadir cabine e sequestrar avi�o israelense

Domingo, 17 de Novembro, 08:02 PM

ISTAMBUL (Reuters) - Guardas de seguran�a de Israel frustraram no domingo uma suposta tentativa de sequestro do v�o da El Al Airlines de Tel Aviv com destino a Istambul, disseram uma autoridade do aeroporto Turco e a r�dio Israel.

O v�o 581 aterrizou com seguran�a em Istambul, disse a autoridade do aeroporto, acrescentando que um "terrorista" tinha sido preso.

A m�dia israelense disse que o homem, aparentemente um �rabe israelense, teria tentado invadir a cabine de piloto do avi�o antes de ser rendido por seguran�as.

O vice-diretor da Autoridade Aeroportu�ria de Israel, Pini Schiff, disse que o passageiro estava aparentemente armado com um estilete. "Ouvimos algumas pessoas relatarem que houve uma briga e meio minuto depois ficou claro que na fileira seis ou sete um homem tinha disparado em dire��o � cabine de pilotos, atacado uma aeromo�a e tentado invadir o cockpit", disse um passageiro do avi�o � r�dio do Ex�rcito israelense.

A companhia a�rea � conhecida por ser uma das mais seguras empresas do mundo, principalmente depois de ter sido alvo de in�meros sequestros e atentados nos anos 70.

"Por volta das 21h30 (17h30, hor�rio de Bras�lia), apareceu um sinal de alerta de que um evento terrorista estava em andamento no avi�o. A aeronave pousou por volta das 17h50 e o indiv�duo foi entregue a n�s. Ele foi rendido sem ferimentos", disse a autoridade a�rea da Turquia.

A imprensa disse que cerca de 170 pessoas estavam � bordo do avi�o.

Fonte: http://br.news.yahoo.com//021117/16/9amq.html

Teatro de guerra

Publicado na Revista �poca Edi��o 232 em 28/10/2002 -

Carnificina p�e fim � invas�o de casa de espet�culos em Moscou por rebeldes tchetchenos

A brutal resposta do presidente russo, Vladimir Putin, aos separatistas tchetchenos que tomaram um teatro lotado em Moscou na noite da quarta-feira 23 n�o poderia ter sido mais clara. Armados de metralhadoras e explosivos, os terroristas exigiam o fim da interven��o militar russa em seu territ�rio. Amea�avam come�ar a matar os cerca de 800 ref�ns ao amanhecer do s�bado. Antes disso, os militares russos invadiram o teatro. Pelo menos 50 rebeldes e 117 dos ref�ns morreram. Putin, ex-agente da KGB, a pol�cia secreta sovi�tica, pediu perd�o � popula��o pelos mortos inocentes, mas comemorou como uma vit�ria a a��o: 'A R�ssia mostrou que n�o ser� posta de joelhos'.

A maioria das v�timas morreu envenenada por g�s. Os terroristas tinham bombas amarradas ao corpo, al�m de grande quantidade de explosivos espalhada pelo pr�dio. Tudo poderia ir pelos ares rapidamente se uma invas�o convencional fosse tentada. Para evitar isso, os russos bombearam um g�s que p�s quase todos dormindo dentro do pr�dio. S� dois ref�ns morreram por tiros. Como morreram os 32 homens e as 18 mulheres ca�dos na a��o tamb�m ainda n�o foi explicado. Entre os mortos est� Movsar Barayev, o l�der dos terroristas. Quatro rebeldes sobreviventes foram presos.

As autoridades russas se recusam a dizer que g�s foi usado. Admitem apenas que se trata de subst�ncia de uso militar. Pela descri��o dos sintomas feita por sobreviventes, especialistas cr�em tratar-se de BZ, usado pela primeira vez pelos Estados Unidos no Vietn� na d�cada de 1960. 'Os russos n�o v�o querer falar disso porque n�o era para eles terem BZ', comentou Michael Yardley, especialista brit�nico. O g�s n�o � proibido, mas a posse teria que ser declarada. Os russos nunca disseram t�-lo.

O n�mero de ref�ns mortos pode se mostrar um problema s�rio para Putin, mas a m�o pesada com que trata os rebeldes tchetchenos est� na base de sua popularidade. Em 1999, o ent�o primeiro-ministro ordenou a invas�o da Tchetch�nia e prometeu 'acabar com os terroristas' em algumas semanas. Tinha in�cio a segunda guerra contra os separatistas. No ano seguinte, Putin foi eleito presidente. Em 1994, os russos j� haviam tentado sufocar os rebeldes, que lutam pela independ�ncia desde 1991. Numa guerra brutal, destru�ram a capital, Grozny, mas foram obrigados a negociar a retirada depois de uma a��o terrorista parecida com a de quarta-feira. Em 1995, terroristas tomaram um hospital na cidade russa de Budyonnovsk, fazendo cerca de 1.000 ref�ns. As tropas russas invadiram, deixando 100 ref�ns sem conseguir libertar o hospital. Os terroristas tiveram ent�o autoriza��o de se retirar e Moscou declarou o fim da guerra, sem, no entanto, reconhecer a independ�ncia tchetchena.

A retomada das hostilidades em 1999 seguiu-se a uma s�rie de atentados em toda a R�ssia. De l� pra c�, as tropas russas t�m destru�do vilas e cidades em meio a acusa��es de saques e abusos. Em 2000, a Tchetch�nia foi posta sob controle direto da R�ssia, sem a autonomia de que dispunha desde 1996. Aslan Maskhadov, ex-chefe rebelde eleito presidente em 1996, n�o � mais reconhecido pelo governo russo.

Maskhadov, que vive foragido, condenou tanto a tomada do teatro como a maneira violenta com que ela foi encerrada. Prevendo novos ataques, Maskhadov disse que agora cabe ao presidente Putin decidir se quer negociar com rebeldes armados ou com ele, um presidente eleito.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT426470-1663,00.html

Alemanha pro�be grupo isl�mico por anti-semitismo

BERLIM (Reuters) - A Alemanha proibiu na quarta-feira a organiza��o isl�mica Hizb ut-Tahrir, acusada de promover o anti-semitismo em universidades, e a pol�cia invadiu mais de 25 pr�dios ligados ao grupo.

A organiza��o de 50 anos, cujo objetivo era transformar uma "sociedade corrupta" em uma "sociedade isl�mica", � a terceira a ser banida na Alemanha sob a lei antiterror adotada ap�s os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

"Esta organiza��o nega o direito de Israel de existir e espalha propaganda de �dio contra os judeus e contra Israel", disse o ministro do Interior, Otto Schily, em entrevista coletiva.

"Esta organiza��o promove o uso da viol�ncia para atingir objetivos pol�ticos e tamb�m quer provocar viol�ncia", ele disse. "Persegue o objetivo pol�tico de destruir Israel e pede a expuls�o e a matan�a de judeus".

O ministro do Interior disse que a proibi��o entrou em vigor na quarta-feira, com a pol�cia invadindo mais de 25 pr�dios em Berlim, Hamburgo e nos estados da Bav�ria, Hesse e Ren�nia do Norte-Vestef�lia.

Schily disse que a organiza��o era particularmente ativa em campi universit�rios e destacou que tr�s dos sequestradores do 11 de setembro faziam parte de um grupo isl�mico ativo na Universidade de Hamburgo, onde eles estudavam.

Fundamentalista mata quatro m�dicos americanos no I�men

Quatro m�dicos norte-americanos foram mortos a tiro no centro do I�men, na cidade de Jibla, por um fundamentalista isl�mico. Segundo fontes hospitalares iemenitas, o atacante, armado com uma Kalachnikov, abriu fogo contra funcion�rios do hospital baptista de Jibla, que se encontravam na reuni�o matinal. Foi detido no pr�prio local. � um estudante da Universidade Al-Iman, origin�rio da prov�ncia de Damar, 90 quil�metros a sul da capital

http://www.euronews.net/create_html.php?page=detail_info&lng=6&option=2,info

Mais um eg�pcio preso por criar um site gay

Fonte: http://glsplanet.terra.com.br/cgi-bin/viewnews.cgi?category=1&id=1042202050

Mais um homossexual � perseguido e preso pelas leis do islamismo. Desta vez, a pol�cia prendeu um gay esg�pcio somente porque ele criou um site de encontros gays na Internet.

Com 30 anos, o homem que trabalhava num hotel de luxo do Cairo, fez o site Single Dreamer com fotos suas anunciando aos internautas interessados que fizesse contato.

Ele foi preso durante uma opera��o polical armada com um dos supostos "interessados", na verdade, um agente � paisana.

No ano passado diversos gays que utilizavam a Internet para encontros foram presos pela pol�cia, um deles � um jovem dentista.

A pris�o de 52 eg�pcios num barco gay no Nilo no ano passado foi o marco da persegui��o � homossexualidade no Egito, e at� hoje os presos aguardam novo julgamento, que vem sendo sistematicamente adiado, mesmo com toda a press�o de �rg�os internacionais e de direitos humanos.

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