Publicado em 21/07/2001 no Jornal Centro
Sul de Barra do Piraí-RJ
Segundo declarou sua esposa à
delegacia, S.N.A. residente na Boa Sorte, sempre foi um homem
normal durante os vinte e um anos de casamento, mas de repente,
as coisas começaram a mudar.
Dizendo que havia "achado o caminho
para salvação" S.N.A. começou a impor
regras à família, e cada uma era mais absurda que
a outra. Dando inicio as mudanças, ele ordenou a mulher
D.M.S. que não colocasse os pés na rua, e que se
fosse deveria estar acompanhada por ele, não poderia
raspar as pernas e outras regras foram estabelecidas.
Rebelando-se contra a prisão
domiciliar, e as ordens M.D.S. foi corrigida de acordo com a
nova ordem disciplinar baixada pelo marido que trançando
algumas pernas de fio elétrico e tendo uma Bíblia
embaixo do braço deu uma violenta surra na esposa,
enquanto gritava "sai demônio, sai desse corpo".
Encerrando o exorcismo S.N.A. cantou hinos
para confirmar a subida do coisa ruim, mas logo M.D.S. chegou a
delegacia e registrou queixa pelo espancamento que havia
sofrido.
PESQUISA CONTESTA PAPEL DA FÉ
NA LUTA CONTRA ENFERMIDADES
Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo
em 13/08/2001
Autor: ERICA GOODE
Um estudo recém-publicado indica
que algumas formas de ansiedade religiosa aumenta[m] o risco de
morte entre as pessoas que estão doentes. O estudo, que
incluiu entrevistas com 596 pacientes mais velhos hospitalizados
em 1996, descobriram [sic] que aqueles que disseram estar "preocupados
porque Deus havia os abandonado" ou "questionado o
amor de Deus por eles" ou "decidiram que o diabo os
faziam felizes" viveram dois anos menos que os pacientes
que não tinham tais pensamentos. Os pesquisados eram
exclusivamente cristãos e a maioria eram conservadores ou
protestantes. "É também claro que a religião
tem um lado obscuro. Ela pode ser a fonte de soluções,
mas também uma mina de problemas."
Original em:
http://www.estado.estadao.com.br/jornal/01/08/13/news215.html
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