Culto de pregador evangélico que diz curar AIDS, mata na Nigéria

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 25/01/2002

LAGOS (Reuters) - Pelo menos três pessoas morreram pisoteadas por uma multidão reunida no sul da Nigéria para ver um pregador alemão que professa a cura da Aids e diz fazer outros milagres, informou a polícia na sexta-feira.

O porta-voz da polícia do Estado de Ogun, Kingston Irozuru, disse que pelo menos dez pessoas desmaiaram e três delas morreram na noite de quarta-feira na abertura de uma cruzada cristã do evangelista Reinhard Bonnke, na cidade de Abeokuta.

"Havia uma grande multidão no estádio na noite de quarta-feira", disse Irozuru por telefone de Abeokuta.

"Cerca de 10 pessoas desmaiaram de cansaço e ficaram sufocados, e tiveram de ser levados para o hospital", disse. "Três delas morreram mais tarde."

A polícia disse que o estádio M.K.O. Abiola estava com mais pessoas do que a sua capacidade, de 20 mil. Muitos dos fiéis chegaram três horas de antecedência, com pouca comida e bebida.

Ninguém no escritório do evangelista da Nigéria estava disponível para comentários.

Os cultos de Bonnke atraem regularmente dezenas de milhares de pessoas na Nigéria, onde milhões abraçaram o pentecostalismo, esperando que ele irá salvá-los da pobreza e da doença.

Bonnke disse que ele pode curar a Aids, câncer, cegueira e outras doenças que a medicina não conhece a cura.

As últimas cruzadas do pregador na Nigéria, no entanto, foram marcadas por problemas.

Ele foi proibido de entrar em muitas cidades do norte, onde predomina o islamismo, depois de uma marcha para a cidade de Kano em 1991, que provocou confrontos, nos quais cerca de 300 pessoas morreram.

Mais de uma dezena de pessoas foram pisoteadas até a morte durante uma aparição no estádio na cidade de Benin, no sul do país, em 2000.

Em dezembro a polícia levou mais de 3.000 homens para Osogbo no sul do estado de Osun, depois que jovens muçulmanos mataram um cristão e foram mortos e saquearam nove igrejas enquanto protestavam contra a visita de Bonnke.

Bélgica julga pai e filha acusados de matar a família

Publicado na Agência AFP em 18 de fevereiro de 2002

O julgamento do pastor belgo-húngaro Andras Pandy, 75 anos, acusado de ter assassinado suas duas mulheres, dois filhos e duas filhas do segundo casamento, começou hoje de manhã no Tribunal Criminal de Bruxelas. Sua filha Agnes Pandy, 44 anos, também será julgada. Ela é acusada de participar de cinco destes seis crimes.

Andras e Agnes Pandy se sentaram no início do julgamento a dois metros distância no banco dos réus, com uma policial entre eles. Separados do resto da sala por vidros a prova de balas, os acusados se identificaram em holandês, sem mostrar qualquer emoção em particular. O tribunal designou em seguida os membros do júri, que será formado por oito mulheres e quatro homens.

Agnes Pandy já confessou os cinco assassinatos do qual é acusada, inclusive o da própria mãe e de um irmão. Declarada culpada, ela também é a principal testemunha da acusação contra seu pai.

Andras Pandy, por sua vez, negou participação nos assassinatos, assim como o estrupro de Agnes e duas de suas filhas adotivas, acusações que também pesam sobre ele. Ele assegura que Agnes inventou tudo sob influência de uma seita.

Agnes fruto de seu primeiro casamento com Ilona Soares, aparentemente uma tranqüila funcionária de biblioteca pública, confessou que ajudou seu pai a matar os familiares, e que mantinha uma relação incestuosa com ele.

Os corpos dos seis membros da família Pandy, que desapareceram em meados dos anos 80, nunca foram encontrados. Segundo Agnes Pandy, eles foram cortados em vários pedaços e depois desfigurados com ácido por ela e pelo pai.

Pastor preso por aliciar menores vai para o Paraná

Publicado em 09/11/2001

SÃO PAULO - O pastor preso em Mogi Mirim, suspeito de estupro, corrupção de menores e atentado violento ao pudor, será transferido para Campo Mourão, no Paraná, nesta sexta-feira. O missionário da Igreja Evangélica Senhor Jesus foi preso na quinta-feira, na casa de sua mãe.

O suspeito era procurado havia seis meses e foi detido depois de uma denúncia. A Justiça decretou a prisão preventiva do pastor em abril. Segundo informações da polícia, o missionário dava consultas espirituais em um salão alugado e na igreja, na época em construção, em Campo Mourão, mas adolescentes e mulheres denunciaram o pastor por abuso sexual.

PROMETEU E NÃO CUMPRIU

Mulher ganha R$ 640 mil de igreja por não se encontrar com Cristo

Publicado no Site do Terra em 30 de janeiro de 2002, 15h25

Uma norte-americana será indenizada em US$ 270 mil (cerca de R$ 640 mil) por uma igreja que lhe prometeu encontrar Cristo. Kaziah May Hancock acusou o fundador da Igreja da Verdade e da Vida de Jesus Cristo e dos Santos dos Últimos Dias, Jim Harmston, de enganá-la, fazendo-a dar suas terras em troca da promessa do encontro. Quando ele não conseguiu mostrar Jesus, ela processou-o por quebra de contrato, fraude e por causar-lhe tensão emocional.

Kaziah disse que deu 67 acres de sua fazenda e cedeu os direitos sobre a água, em um total de US$ 270 mil, para distribuição entre os membros da igreja. Em seu período na igreja, Harmston a teria induzido a tornar-se sua esposa. Mais tarde ele enfrentou acusações de poligamia, após se casar com outras seguidoras. Tudo, segundo Kaziah, porque a igreja se aproveitou das "necessidades espirituais" dos seguidores.

Outras duas pessoas, Cindy Stewart e Ivan Douglas, também ex- seguidores de Armaston, vão dividir US$ 20 mil (cerca de R$ 48 mil), segundo decidiu um tribunal da cidade de Salt Lake City. Em casa, na cidade de Manti, Estado de Utah, o pastor disse que a decisão foi "perversa" e prometeu que a igreja recorrerá da sentença

Original em: http://www.terra.com.br/noticias/popular/2002/01/30/005.htm

Em Defesa do Morador: Barulho de igreja evangélica incomoda vizinhos em Vila Kennedy

Publicado no Jornal O Globo em 24/01/2002

Autor: Alexandre Rodrigues

Moradores do Conjunto Habitacional Sargento Miguel Filho, em Vila Kennedy, estão incomodados com o barulho de uma igreja evangélica. A moradora Solange Martins, que é uma das diretoras da associação de moradores, diz que o templo da Assembléia de Deus, na Rua Arildo Valadão, foi improvisado em uma garagem e executa hinos em alto volume, incomodando os vizinhos.

- Não somos contra a fé deles, mas é preciso respeitar o sossego dos vizinhos. Quando os cultos acontecem não é possível ouvir a TV ou usar o telefone - reclama Solange.

O pastor Elias Dias, responsável pela igreja, disse que não recebeu qualquer reclamação dos moradores. A igreja tem o cuidado de terminar os cultos antes das 22h, para não incomodar os vizinhos. O pastor garante que a garagem onde são realizados cultos duas vezes por semana é provisória. Uma nova igreja está sendo construída em outra rua e deve estar pronta em março.

A Secretaria municipal de Meio Ambiente informou que há três anos mantém um serviço para receber reclamações sobre excesso de barulho. Registrada a queixa, uma equipe de fiscalização vai ao local. O telefone do Disque-Barulho é 2503-2795.

Médico-pastor acusado de pedofilia é preso no Paraná

Autor:Eledovino Bassetto Junior

Publicado no Jornal do Brasil em 28/01/2002

CURITIBA - O médico pediatra e pastor evangélico Sillas Mello Bruder foi flagrado com duas meninas de 11 e 12 anos dentro de seu carro, num bairro da periferia de Maringá, Norte do Paraná. Preso por atentado violento ao pudor, o médico vinha sendo investigado por suspeita de abuso sexual contra um menino de 16 anos, portador de necessidades especiais. De acordo com o delegado Paulo Roberto Machado, o menino confirmou à polícia que recebia dinheiro do médico para praticar sexo dentro de uma caminhonete.

Nesta manhã, mais duas crianças falaram à polícia sobre o envolvimento do médico nos casos de abuso sexual. Ao todo, oito menores confirmaram ter sido assediadas por ele em troca de dinheiro. Bruder está preso em uma cela especial na cadeia de Maringá, em companhia do também médico Décio Basso, condenado pelo seqüestro da estudante Marta Chammas.

Pediatra é preso acusado de pedofilia em Maringá

O médico costumava dar carona a meninas pobres da cidade

Autor: MARA VITORINO

Maringá - O pediatra e pastor evangélico Silas de Mello Bruder, 51 anos, ex-chefe da 15.ª Regional de Saúde de Maringá, foi preso, no sábado, acusado de atentado violento ao pudor contra menores. Ele foi flagrado com duas meninas de 11 e 12 anos dentro do carro, num bairro carente da cidade. As menores disseram à polícia que o médico oferecia dinheiro para elas praticarem sexo oral e masturbação.

As menores foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal para exames de conjunção carnal. O pediatra continuava preso ontem, dividindo cela especial com o médico Décio Basso, condenado pelo seqüestro da estudante Marta Chammas, em 2000. Segundo a polícia, Silas Bruder vinha sendo investigado desde a semana passada por suspeita de abuso sexual contra um garoto excepcional de 16 anos.

A denúncia partiu da mãe do rapaz, que procurou a delegacia na última quinta-feira. Segundo o delegado Paulo Roberto Machado, responsável pelas investigações, o adolescente confirmou à polícia que recebia dinheiro do pediatra para praticar sexo. "O rapaz contou que costumava ser abordado na praça da catedral e que por várias vezes manteve relações sexuais com o médico dentro de uma caminhonete", disse o delegado.

Silas Bruder é de família tradicional de Maringá, ligada à criação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Ele atendia a alunos da entidade em sua clínica particular. No ano passado, o pediatria teria sido afastado da Comunidade Evangélica de Maringá, onde era pastor. Os motivos do afastamento não foram revelados.

Durante as investigações, a polícia descobriu que Bruder era conhecido no Santa Felicidade, bairro carente de Maringá, por oferecer caronas a meninas. Em interrogatório, o pediatra negou as acusações, afirmando que só dava carona a crianças conhecidas. O advogado de defesa, Israel Batista de Moura, atribuiu as denúncias de abuso sexual a "armações políticas" contra seu cliente. Segundo Moura, o pediatra vinha sofrendo perseguições desde que passou a chefiar a 15.ª Regional de Saúde.

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