Publicado no Jornal Folha de São
Paulo em 23/06/1999
Seitas têm casos de morte e castração
da Agência Folha O fanatismo religioso em duas seitas no
Brasil, uma no Acre e outra no Maranhão, provocou,
segundo a polícia, a morte de seis pessoas em novembro de
98 e a castração de três rapazes em
fevereiro deste ano.As castrações ocorreram na
praia de Araçagy, em São Luís. I.R.J.C.B.,
17, Rejânio de Jesus Morais, 21, e José Ribam após
serem supostamente assaltados por três homens.As três
vítimas eram militantes da seita Mundial, iniciais de
Moderna Unidade Normativa de Desenvolvimento da América
Latina.O líder da Mundial, Donato Brandão, 28, foi
indiciado, em março, pelo Ministério Público
como o responsável pelo planejamento das mutilações.Apesar
de Brandão negar, o inquérito concluiu que ele
planejou o assalto e as castrações com Joaquim
Nabuco da Cunha, Israel de Souza Silva e Rosa Helena de Jesus
Silva, integrantes da seita Mundial.Mortes As seis mortes
ocorreram em um seringal a 120 km de Tarauacá (AC).
Outras 60 pessoas foram feridas com chibatadas e pauladas em
supostos rituais de um grupo religioso.Seis pessoas, acusadas de
participação nas mortes, foram presas em Tarauacá
(466 km de Rio Branco), na divisa com o Amazonas.Os acusados
afirmaram que receberam "mensagens divinas" que
determinaram castigos e assassinatos como forma de "purificação"
do grupo.
Três pessoas
foram castradas no MA
Três pessoas foram castradas no MA
da Agência Folha O fanatismo religioso em duas seitas no
Brasil, uma no Acre e outra no Maranhão, provocou,
segundo a polícia, a morte de seis pessoas em novembro de
98 e a castração de três rapazes em
fevereiro deste ano.As castrações ocorreram na
praia de Araçagy, em São Luís.As três
vítimas eram militantes da seita Mundial, iniciais de
Moderna Unidade Normativa de Desenvolvimento da América
Latina.O líder da Mundial, Donato Brandão, 28, foi
indiciado, em março, pelo Ministério Público
como o responsável pelo planejamento das mutilações.Apesar
de Brandão negar, o inquérito concluiu que ele
planejou as castrações.As seis mortes ocorreram em
um seringal a 120 km de Tarauacá (AC). Outras 60 pessoas
foram feridas com chibatadas e pauladas em supostos rituais de
um grupo religioso. Seis pessoas foram presas.Os acusados
afirmaram que receberam "mensagens divinas" que
determinaram castigos e assassinatos como forma de "purificação"
do grupo.