Maria Callas
Maria Callas
A Diva da Ópera
Maria Callas é a soprano que está escrito na história da ópera, considerada uma das maiores vozes de todos os tempos. Liricamente, ela marcou as décadas de 50 e 60, considerada uma artista de um gênero seleto e ouvida por privilegiados no mundo inteiro. Apesar da tão diminuída presença da mídia, ainda as gravações em CD são muito procuradas por aqueles que possuem ouvidos mais apurados. Recebeu o título de diva por intermédio de seu grandioso talento. A fama e fortuna de Callas são reconhecidos por aqueles fãs com mais de quarenta, apesar dos 30 anos de sua morte.
Nascida em Nova York, mas Maria Callas era filha de imigrantes gregos. Com a separação dos pais, em 1937, ela voltou com a mãe, aos 14 anos, para Grécia. Foi nessa ocasião que entrou para o Conservatório Nacional de Atenas para aprender o canto. Embora, já nascida e destinada a cantar, tudo se tornou mais fácil para ela, porque sua voz era um encanto. Em Atenas, teve aulas com uma famosa professora lírica Elvira Hidalgo e, logo começou fazendo suas primeiras apresentações. Com a grande guerra, Maria Callas voltou para os Estados Unidos e começou uma carreira internacional interpretando grandes personagens clássicos com as peças Aida, Turandot, Isolda e Norma. Logo, ela se casou com Giovanni Meneghini, um industrial italiano se separando alguns anos depois. Ela tinha seus 26 anos de idade quando chegou ser famosa, rica e extremamente elegante, gravando vários discos, com casas de espetáculos lotadas. Na mundo da moda, Callas vestia-se com os maiores costureiros do mundo. Infelizmente, o destino lhe pregava uma longa e sinuosa peça em sua vida amorosa. Já separada, Maria Callas foi apresentada a um milionário que lhe rendeu momentos de muita alegria e angústia ao mesmo tempo. Ele era Aristóteles Onassis, com quem ficou, perdidamente apaixonada, vivendo ao lado dele por nove anos. Onassis nunca quis se casar com ela, preferindo desposar Jackie Kennedy, ex-primeira dama americana. A história de Callas tornou-se, portanto, um verdadeiro drama. Ela diminuia cada vez mais seus grandes trabalhos em público, morrendo reclusa e sozinha em Paris, em 1977. Suas últimas apresentações já mostravam uma diva abatida, magra e doente. Restando apenas o mito que sobreviveu à melancolia, calando a voz de uma das maiores soprano da história da música clássica. As imagens e suas performances, juntamente com seus agudos e glória estão registradas para todo o sempre em LP, CD, VHS, DVD e BD (Blu-ray Disc, brevemente!).