4 ACERVOPAIM

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H i s t ó r i a

Webdesigner e Jornalista Robson FLORENCIO PAIM

Esse inédito duplo nome Acervopaim, talvez um pouco estranho, é tudo de que um colecionador precisa. É um acervo de propriedade particular, pertencente ao jornalista Robson Florencio Paim, considerado um verdadeiro mini-museu caseiro. É o resultado de amplas e intensas pesquisas, somadas ao gosto por coleção. Toda e quaisquer aquisições foram se expandindo ao longo do tempo. Pode se dizer que, o acervo tem semelhança com a evolução histórica da indústria cultural, sobretudo, além do sonho de consumo e do surgimento de novos formatos do disco. Com o máximo critério, as coleções foram, atenciosamente, divididas em cinco seções ou formatos e sub-classificadas em 23 modalidades, de acordo com a origem do material. Clique no menu ao lado e boa viagem.

A primeira idéia de coleção, propriamente dita, começou a partir de 1978, com o LP duplo LP "In The Beginning", (no começo), da grande banda de rock progressivo RENAISSANCE. Esse álbum em vinil tem uma capa luxuosa, com surpreendente loira deitada numa praia, curtindo o som de mar cigano. Começava ali uma pequena idéia de acervo ou arcenal de material cultural, embora, ainda não tivesse características de um museu, porque eram poucos discos. A intenção era transformar, com o tempo, num acervo diversificado colecionando discos, livros, revistas e fitas. Patologicamente, tudo não passa de propulsão: não podendo entrar em lojas, pois "parou, olhou, gostou, comprou". Clinicamente, isso pode ser classificado por Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), consultar Nideci Costa. Sem dúvida, essa obsessão já estava engendrada desde o começo e, com o avanço das tecnologias o prazer se concretiza.

Mas, o início do acervo foi plantado em 1972, quando foi feita a primeira aquisição do "Toca Discos", portátil, mono, da marca Zilomag. Era a febre daquele momento, juntamente com a reunião dos meus primos, Rosana Messias, Antônio Messias, Anísio, amigo Washington, Wagnelina, Ana Maria, Aidê, Dilermando, Orlando, Dilssélio Paim, Sérgio, Rivalino, Celinho, Santinha etc, enfim, juntava a turma para ouvir o famoso "bolachão" musical. A vitrolinha funcionava com opção de seis pilhas grandes ou, à eletricidade. Esse aparelho não pesava mais que cinco quilos. Anos depois, ele foi doado para vovó "Mãe-Dominga" (falecida em 31/03/1988, aos 87 anos), que residia em Garças de Minas, município de Iguatama/MG. Mas, pouco antes da morte dela, inexplicavelmente, essa radiolinha foi destruída por um incêndio em casa, que resultou perda total do aparelho. Então, só restando na memória a marca registrada "Zilomag" (talvez extinta no circuito comercial).

Todavia, o primeiríssimo LP adquirido, comprado ainda em cruzeiro novo, naquela época, foi o disco "Selva de Pedra" Internacional (1972), trilha sonora da novela das oito horas da noite, transmitida pela TV Globo, canal 12, Belo Horizonte. No seguinte ano, foi a vez do primeiro Compacto simples, em vinil, do cantor norte-americano Michael Jackson, "One Day In Your Life", que também era tema de novela, "O Carinhoso", da mesma emissora.

Na mesma ocasião, por volta de 1973, foi a vez aquisição do LP "Goodbye Yellow Brick Road" do popstar ELTON JOHN, que ainda encontra-se com alguns chiados. E assim por diante, compra de dezenas de compactos em vinil (simples/duplo) ou LP (long play) e outros, vinha acumulando o pequeno museu e se diversificando cada vez mais com o tempo. Uma inesquecível frase de um amigo: "A vida é uma suceção de sucessos que sucedem sucessivamente sem cessar" (Deilson Antônio, de Bambuí), amigo do Alair. E é aí que nasce o "obsessivo compulsivo" por coleções ou, mais conhecido por colecionador que nunca deixa de visitar os brechós ou "sebos" (locais onde se encontram raridades).

As coleções do acervo crescem, de acordo com novos lançamentos em catálogos da música universal (clássicos, jazz, blues, country, rock, MPB etc). Outras grandes bandas de rock, constantemente, vêm surgindo. E assim, o gosto pela música torna-se cada vez mais aguçado e, substancialmente, seletivo. Por exemplo, a década de 70 foi rotulada pelo crítico musical Roberto Muggiati como "Os Anos da Utopia" e década anterior por "Anos Dourados". Sendo assim, os grandes ícones do rock são resgatados em acetato e guardados em prateleiras especiais. A era do Long Play, dos Compactos simples e duplos - tudo em vinil - deixou registros históricos da indústria fonográfica no mundo inteiro. Hoje, são peças raras guardadas e conservadas por fiéis colecionadores. (Eu sou um deles).

Os Gigantes do Rock

Muitos sub-gêneros do rock também são encontrados, mas o progressivo foi a febre da década de setenta. Por exemplo, as grandes bandas, consideradas legendárias são os GENESIS, PINK FLOYD, YES, NEKTAR, RENAISSANCE, ANNIE HASLAM, ILLUSION, JANE RELF, YARDBIRDS, ELOY, ELP, THE ALAN PARSONS PROJECT, TANGERINE DREAM, KITARO, TOMITA, THE MOODY BLUES, MIKE OLDFIELD, SALLY OLDFIELD, CAMEL, URIAH HEEP, CARAVAN, só para citar estas. Na história do rock, também, apresenta novos grupos e popstars, como ELTON JOHN, MICHAEL JACKSON, NAZARETH, CARPENTERS, BONEY M., BEE GEES, KLAATU, TIN TIN, ABBA, PUSSYCAT, FLEETWOOD MAC e outras.

No terreno brasileiro, os anos dourados da música foram com o movimento JOVEM GUARDA com ROBERTO CARLOS, ERASMO CARLOS, WANDERLÉIA, JERRY ADRIANI, WANDERLEY CARDOSO, ANTÔNIO MARCOS, VANUSA, EDUARDO ARAÚJO, MARTINHA, ELIZABETH, PAULO SÉRGIO, RENATO & SEUS BLUE CAPS, OS INCRÍVEIS, JOSÉ ROBERTO, CLÁUDIO ROBERTO, MÁRCIO GREYCK, WALDIRENE, ROSEMARY, KÁTIA CILENE, LENO & LÍLIAN etc.

Na virada da década de 70 foi o TROPICALISMO com OS MUTANTES, CAETANO & GIL, SECOS & MOLHADOS, RAUL SEIXAS, RITA LEE etc. Foram marcantes também a Travessia dos grandes mineiros MILTON NASCIMENTO, MARCO ANTÔNIO ARAÚJO, LÔ BORGES, BETO GUEDES, FERNANDO BRANT, a banda 14-BIS, SÁ & GUAIBIRA, FLÁVIO VENTURI, dentre outros ícones vendedores de disco.

Portanto, a década de 70 foi marcada pela era do disco em vinil e fitas magnéticas formato cassete (K7). Em todo o país, chegavam às bancas de jornais e revistas as saudosas coleções da Abril Cultural, acompanhadas por um fascículo e um disco em vinil de dez polegas (10"). Também, eram lançados os mais arrojados aparelhos de som, micro-system, com variadas marcas disponíveis no mercado consumidor. O sonho de consumo estava plantado.

A década de 80, foi também notória nos lançamentos de sofisticados álbuns atribuídos de capas luxuosas. Era o início da popularização das fitas magnéticas em VHS lançamentos e dos arrojados aprelhos de videocassete. As famosas fitas de vídeo teve boa aceitação, então o acervo consta de centenas delas. Sofisticados equipamentos de informática também eram comercializados com mais facilidade, como o disquete (Dk), o CD-ROM e outros produtos digitalizados. O computador pessoal (Personal Computer) tornou-se mais popular e a grande empresa Microsoft disponibilizariam seus hardwares e softwares pelo mundo inteiro. Iniciava a era da globalização. Centenas de produtos e marcas, em lojas especializadas, estavam à venda com preço mais acessível para o consumidor. Portanto, progressivamente, o formato analógico começa a ceder lugar para o digital.

A era do vinil chegaria ao fim deixando saudade. Começava o substituto com o novo formato digital: o disco laser ou, mais conhecido Compact Disc a Laser (CD). Com isso, até a mídia impressa também começou a se modernizar e se adaptar às tecnologias digitais, modernizando o seu visual para despertar à atenção do comprador de jornais e revistas. Com o advento da globalização, os lançamentos nacionais e internacionais tornaram-se instantâneos para os olhos do público.

A década de 90, ficou conhecida como o grande começo da mundialização da indústria da cultura e da expansão tecnológica (ou globalização). Surgem o disco laser, o celular (telefonia móvel) e o MP3 (som compactado). Surgem novos títulos de revistas e outros impressos criados para atender o consumidor de música, cultura e tecnologia. Cresce cada vez mais o consumo e novos colecionadores compulsivos também aparecem para comprar.

A música erudita, por exemplo, antes era segmento de elite. Agora, foi se tornando popular, por que passou a ser vendida, mundialmente, em bancas de jornais e revistas. Nos anos anteriores, os fascículos vinham sempre acompanhados por um disco em vinil, fita cassete ou uma fita de VHS. Na atualidade, esse mesmo processo de marketing cultural vem sempre acompanhado por um CD, CD-ROM, ou DVD.

Evolutivamente, a indústria do sonho de consumo, constantemente, sempre esteve se adaptando e criando novas marcas. A grande febre do milênio agora mesmo é a TV digital e o Plasma, além da grande expansão do celular. Ultimamente, a tecnologia cresce exponencialmente, justamente para atender os anseios de uma sociedade meramente digital ou o chamado homem pós-moderno.

Não obstante, a febre do consumidor saudosista dos vinis (CS, Cd, CT, 10", LP) e das simples fitas magnéticas (K7 e VHS), substancialmente, tudo foi formatado para o CD ou DVD. Tecnologicamente, houve ganho de qualidade sonora e de imagem, além da ocupação física e comodidade nas prateleiras do colecionador ativo. A praticidade no manuseio também conta. Surge, portanto, um novo profissional no mercado de trabalho: o Webdesigner (ou desenhista de páginas na Internet).

Voltando aos detalhes do museu pessoal, ou melhor, Acervopaim, os livros, enciclopédias e fascículos (encadernados) são todos catalogados e codificados, de acordo com Normas Técnicas (de 001 a 900). As apostilas e a seção de recortes (também chamada de hemeroteca) estão em separados, porque se trata de variados assuntos ou temas. São páginas separadas, recortadas de jornais ou revistas, panfletos, folhetos, fichas, encartes de discos. Além desse material, existem as folhas de ofício impressas (à jato de tinta HP Deskjet 695C), sendo a maioria tiradas de páginas web. Esse foi um longo trabalho de pesquisa, relativamente, muito abrangente sobre a história da música e afins, tudo pela Internet.

Os manuscritos

A seção classificada e particularizada por "OUTROS" contém todo material manuscrito que vem sendo escrito ao longo de trinta anos. As três modalidades estão ativamente em "Agendas", "Cadernos acadêmicos" e "Meus Rascunhos". Sem previsão, esse material poderá ser reeditado no formato "livro" ou "revista", futuramente. Didaticamente, trata-se de um material auxiliar para eventuais pesquisas ou leituras. Nele, constam os poemas, pensamentos e outros conteúdos de auto-ajuda, bem como ensino aprendizagem que poderá ser útil ou de grande valia para o voluntariado pesquisador.

Quanto aos Cadernos Acadêmicos, eles contêm matérias e dados bibliográficos, em nível superior, de graduação e de pós-graduação do Curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo. A duração é de quatro anos, com disciplinas práticas e teóricas estruturadas em oito períodos de seis meses cada. De acordo com as normas da UNI-BH (Unicentro de Belo Horizonte), cada período recebe uma sigla, de acordo com o curso escolhido, a saber: CN1A, CN2A, CN3A... até CN8A (Comunicação, Noite, Período, Área). Além do Jornalismo, as habilitações complementares na área da comunicação social da escola são Publicidade e Propaganda (B) e Relações Públicas (C).

O Curso de licenciatura em História está incompleto (apenas três períodos), por motivo de mudança para a área da Comunicação. Os três cadernos acadêmicos são HN1, HN2 e HN3 (História, Noite, Período), mas seria uma duração de quatro anos. Neles, há numerosa referência bibliográfica que pode conduzir o interessado a uma inovadora pesquisa. Quanto aos ditos "Cadernos de Rascunhos", além de ser muito pessoal, contêm vários exercícios práticos de preparação para Concursos Públicos. Podem úteis, porque eles trazem macetes ou dicas da Língua Portuguesa, Redação, Legislação e Jornalismo. Com esses cadernos o acervopaim integra as 23 modalidades que se seguem abaixo. Confira com mais detalhes no MENU. Contatos.
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COMENTÁRIOS: Fizemos uma bela viagem (21/05/2008) para Formiga, Arcos, Garças de Minas, Iguatama, Cunhas, Corguinhos. Éramos uma turma familiar: eu (Robson Florencio), Tia Fia, Tonico, Xandoca, Zé Antônio, Wagnelina, Lorena, Douglas (famosa família do Dino). Foi um passeio maravilhoso. Tão logo, quero citar todos os nomes. Mandem e-mail para mim e mantenham sempre contatos comigo. O nosso muito obrigado pela recepção de todos. Que Deus abençõe sempre vocês, família sagrada! (do jornalista Robson Florencio Paim Filho).
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