Pequeno esclarecimento ao bem amado povo![]() ![]() Aten��o! O Ribatejo (� esquerda) n�o �, como muitos pensam, o Distrito de Santar�m (� direita). Supostamente, deveria ser este com os concelhos de Azambuja, Ponte de Sor e Vila Franca de Xira, e sem os concelhos de Our�m e Ma��o.
Seja como for, e fora de quaisquer limita��es fronteiri�as, |
||
![]() |
||
Munic�pios dentro do Ribatejo e dentro do Distrito de Santar�m | ||
Munic�pios dentro do Ribatejo e fora do Distrito de Santar�m | ||
Munic�pios fora do Ribatejo e dentro do Distrito de Santar�m | ||
Munic�pios fora do Ribatejo e fora do Distrito de Santar�m, com semelhan�as culturais | ||
Adaptado de "Religi�o Popular no Ribatejo" do Prof. Aur�lio Lopes. |
Um Pequeno Postal Ribatejano |
||||||||||||
![]()
Benvindo a uma das mais belas regi�es do Mundo. Situada exctamente no meio de Portugal, tem das paisagens mais �nicas que ter�o imaginado (Penso que estou a soar muito como um guia tur�stico. Bem, avante). |
||||||||||||
Nem sempre � assim. De facto, � uma pena que o rio tenha tanta areia que deixou de ser navag�vel de Valada para Norte. Esta situa��o � causada principalmente porque a maior parte da �gua � retida nas in�meras barragens que foram constru�das (� o maior rio da Pen�nsula Ib�rica), e logo, quando a �gua aqui chega, j� n�o tem for�a para dispersar a areia que leva. Os mouch�es (ilhotas se foram formando, com vegeta��o, tudo) ganharam tamanho exagerado. O lado positivo nisto � o aumento do tamanho das praias fluviais, ainda que o seu potencial tur�stico n�o seja ainda convenientemente explorado.
N�O DESESPEREM! Em alguns s�tios, as autoridades locais abriram os olhos e construiram pequenas est�ncias, muito apraz�veis! IUPIII! Com o desenvolvimento do turismo, as zonas de extra��o de areia est�o melhor sinalizadas ou rodeadas de cercas (ver caixa). |
No passado, o maior problema para quem fosse �s praias fluviais era as instala��es de extrac��es de areia. Devido �s suas caracter�sticas, a areia � largamente usada na constru��o, mas os construtores preferem extrair das margens em vez de o fazer mais dentro do rio. Algumas pessoas foram apanhadas nos fund�es assim criados, arriscando-se a afogar (� verdade - n�o parece bem ter de o dizer, mas melhor prevenido que arrependido!). At� a mim j� aconteceu! � realmente est�pido que tal d�diva da Natureza seja t�o mal aproveitada... Noutros pa�ses, seria um grande recurso tur�stico. E da�, poderia ser como em It�lia, onde n�o se pode estar numa praia sem pagar por isso...
|
|||||||||||
Consegue-se facilmente adivinhar da figura onde se situa o rio. Acerca do tempo, bem, esperem Ver�es quentes (sim, MUITO quentes, ideal para ganhar um belo bronze! J ), e Invernos n�o t�o suaves quanto isso. Ainda que nunca neve, pode ser bastante desagrad�vel. Em suma, � melhor visitar em Julho e Agosto, e gozar a fresca sombra dos salgueiros, enquanto aqui e ali se cai nas calmas �guas do rio. Acreditem, em alguns aspectos, parece as Bahamas (venham e vejam para crerem)! |
||||||||||||
Nas grandes propriedades onde os touros s�o criados sobressai aquele que mostra qu�o fortes s�o ainda os la�os entre Homem e Natureza: o Campino, ou como j� ouvi (e ri a bandeiras despregadas), o "cowboy portugu�s".
Com o seu colorido traje, � ele quem est� no campo, cuidando dos touros no dorso do seu cavalo. Impressionante, verdade?
Outra figura t�pica � o Forcado, os homens que pegam o touro pelos cornos nas corridas de touros. N�o estou aqui para discutir se � �tico ou n�o haver corridas de touros. Cresci a v�-las, e vejo-as como parte da cultura da Pen�nsula Ib�rica, ponto final. |
||||||||||||
Ent�o, perguntavam pela comida? Podem deleitar-se com a magn�fica Sopa de Pedra (n�o � preciso assustarem-se, como se pode ver � direita h� muito mais na sopa para al�m da pedra J ), seguida duma A�orda de S�vel (� um peixe do rio), e uma espectacular Feijoada. Para acabar, coma uma Fatia de Tomar como sobremesa.
![]() Ainda n�o est� satisfeito? Isto � apenas uma amostra m�nima do que pode encontrar na riqueza da Cuisine Ribatejaine. J� gora, n�o esperariam que eu escrevesse isto tudo de uma vez. N�o me controlei e... E para beber? O produto destas vinhas: O vinho regional! Oh, meu Deus, o vinho... os tintos s�o fortes e carregados (carrasc�es), os brancos s�o doces e enganadores. Escorregam como �gua, quando se d� conta, j� se est� �brio!!! � mais ou menos o que me aconteceu (hehehe)! Fora de brincadeira, t�m entre 11 e 15 graus!!! Alguns produtores at� organizam visitas guiadas �s adegas, onde se pode aprender mais acerca dos processos de produ��o, armazenagem e envelhecimento, visita que acaba com (naturalmente) uma sess�o de degusta��o do vinho. |
||||||||||||
V�O POR MIM, MERECE UMA VISITA!
|
||||||||||||
A Indument�ria do CampinoN�o poder�amos de modo algum deixar de explicar a vestimenta da nossa figura mais t�pica. Se fizerdes a fineza de passar o vosso rato no nomes � direita, vereis aparecer a dourado sobre a figura a pe�a de roupa correspondente. Campino que � campino n�o usa rel�gio de pulso, antes tem a sua "cebola" no bolso do colete (na figura tapado pela jaqueta), apenso por uma correia met�lica ao interior do colete. Embora n�o seja propriamente roupa, o pampilho � parte integrante do trabalho de um campino, logo tamb�m tem honras de men��o. O elemento a dourado no colete (tapado pela jaqueta) � o emblema da Casa Agr�cola para a qual o campino trabalha. � a marca com a qual se identificam tamb�m as reses de perten�a da Casa, o chamado "ferro". |
![]() |
|||||||||||
A Indument�ria do Mo�o de ForcadoJ� que estamos a falar da Alta Costura Ribatejana, segue-se ent�o a vestimenta daquele que � conhecido pelo nome do instrumento que ostenta. Como no anterior, se fizerdes a fineza de passar o vosso rato no nomes � direita, vereis aparecer a dourado sobre a figura a pe�a de roupa correspondente. Ora bem, o "Mo�o de Forcado" era o utilizador daquele "pau com cornos embolados", normalmente um jovem aspirante a campino ou outro trabalhador "apeado" da Casa Agr�cola. Da� a chamar-lhe "Forcado" foi um pequeno passo no sentido da simplifica��o. Hoje em dia existem apenas nas corridas de touros (ou "touradas"), pegando os toiros pelos cornos. A identifica��o do grupo a que pertence faz-se pela cor e desenhos da jaqueta, intrincados, de motivos e cores variadas, e de rara beleza. A apresentada � gen�rica. |
![]() |
|||||||||||
A Casa RibatejanaA casa ribatejana por excel�ncia � singela, de andar ch�o, caiada de branco, com as cantarias das janelas e portas debruadas a ocre. � tamb�m comum encontrar esse debrum a vermelho-tijolo ou azul escuro. Comum tamb�m � que os telhados sejam geminados.Como tal, eis exemplos do que se pode encontar numa qualquer rua de uma aldeia ribatejana.
|
||||||||||||
Liga��es Dispon�veisOutros recursos para angariar informa��es:
|
||||||||||||