Fala,
povo!
Bom, o título ali em cima era pra ter a data "14-16/02", mas ficamos presos lá por uns dias a mais, como vocês verão mais à frente. São as fotos clássicas, que todo mundo que vai lá tira, basicamente. Espero que eu tenha conseguido por um pouco do meu olho nelas pra diferenciar. Esse é o desafio da fotografia, eu acho. Eu e Syntia, minha irmã, chegamos em Nova York na sexta, por volta das 14h, em China Town (fica na parte sul de Manhattan) - para tanto, tivemos de sair horrivelmente cedo de Richmond, e deixei meu carro estacionado na rua ao lado da rodoviária. Chegando em NY, fomos direto pegar a balsa de Staten Island, uma balsa gratuita que leva e trás o pessoal de Manhattan à tal ilha várias vezes por dia. Estudei o guia de NY a viagem toda... Aí do lado está uma vista de NY a partir da balsa. |
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Chegando
mais perto...
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Foto obrigatória, a Estátua da Liberdade vista da balsa e com minha teleobjetiva 300mm, por que a gente não chega lá perto. Tem uma outra balsa, essa paga, que vai até a Ilha da Liberdade e deixa o pessoal descer, aquela coisa toda. Mas a gente não tinha muito tempo, além de ser pão-duro também. |
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Curiosamente,
acho que as gaivotas pensam que todo barco é de pesca. Ficam acompanhando
o tempo todo, na esperança de sobrar uma lasquinha.
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Essa
aqui resolveu descansar um momento na borda da balsa.
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E como
ela era muito simpática,
resolvi tirar uma foto de close da figura, também.
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Agora,
chegando lá...
Dá pra ver outra balsa lá atracada, pronta pra partir. |
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Uma
ponte mais que centenária, a ponte do Brooklin.
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Símbolo
do mercado, essa famosa estátua de um touro está em Wall Street.
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Mais uma foto obrigatória na capital do mundo: não, não é o prédio do Banespa. Como eu disse antes "Foi aqui que o King Kong subiu na década de 30, e vai ter que se contentar com esse, por que aquele onde ele subiu na década de 80 não vai dar mais...". Agora ouvi dizer que Peter Jackson, o diretor de "Lord of the Rings", está planejando reafilmar King Kong de novo! Haja... Onde será que ele vai subir agora? (KK, não o Peter Jackson) Nas Petronas Towers da Malásia? Na Sears Towers de Chicago? (prestenção aí, Malu e Gordo) |
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No hall de entrada do Empire State. |
Agora, mais foto batida. Aliás,
as próximas também - tiradas lá do alto do prédio
mais alto da cidade. Mas não tem jeito, a vista é impressionante
demais pra gente resistir ao impulso. |
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Aqui valem uns comentários. Essa
seria a foto em que o World Trade Center apareceria. As torres estariam na
parte direita da foto, mais ou menos um terço adentro da imagem a
partir da direita, lá na ponta sul da ilha de Manhattan. Pequenininha,
um pouco à direita de onde as torres seriam vistas, pode-se ver a
estátua da liberdade. Na próxima foto... |
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Agora sim, aquela área do WTC
em close up. Agora dá pra ver direito a estátua. |
Gostei deste foto, dá a sensação
de estar voando por lá. Não lembra bastante a área da
Av. Paulista? Só falta a antena do prédio da Gazeta ali. |
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Saindo do Empire State, enquanto decidíamos
o que fazer, demos de cara com um pessoal animado. Dali a pouco, mais alguns.
Depois, mais um monte. No fim das contas, acabamos entrando na passeata que
foi gigante e o maior evento de protesto simultâneo da história,
graças à Internet. Claro que só ficamos sabendo disso
depois, lendo as notícias e até vendo umas imagens do protesto
no Brasil na TV (os caras não falaram nada, mas tinha umas bandeiras
do PC do B - não tinha como ter dúvida - e uma bandeira americana
pegando fogo, estava de fundo pra um âncora enquanto ele falava dos
protestos). Já é a segunda vez que isso me acontece - cair por acidente no meio de um protesto anti-guerra. A primeira foi justamente contra a guerra de Bushão, a guerra do Golfo de 1991 e eu estava passeando pelo centro de Munique, Alemanha, quando dei de cara com a galera. Agora, contra a guerra de Bushinho... que até já acabou, isso é que é Blitzkrieg, Hitler se orgulharia! |
Aqui o pessoal simpático (os cavalos, pelo menos) que nos acompanhou durante o evento. |
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No sábado depois de uma hora
e meia de passeata ouvindo Bushinho ser chamado de diversos nomes bonitos,
comemos um tradicional hot dog na rua mesmo e fomos pro Metropolitam Museum,
coisa de louco. Algumas fotos da visita ao Met, como eles chamam o museu,
estão nesta outra página. No domingo cedo tentamos ir numa daquelas igrejas do Harlem, pra ver um dos famosos coros. Só que a fila estava gigantesca e obviamente não conseguimos entrar. Aí, restou-nos dar um passeio bem breve pelo Central Park, só pra poder dizer que estivemos lá. Devia estar uns -10C lá, bem fresco mesmo.< |
Fazendo pose de intelectual pra foto,
estudando pro mestrado... Convence? :O) |
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Bom, depois de 10 minutos de passeio
pelo parque, corremos pro Americam Museum of Natural History. Ainda melhor
que o Met, fiquei babando e preciso voltar lá. As fotos da visita
ao AMNH também estão nesta página. Voltando ao roteiro previsto após a visita ao Museu de História Natural... Ao sair do AMNH, umas 19:30 (e o museu deserto), estava começando a nevar em NY, e ficamos felizes que a neve tenha esperado até o fim da visita pra começar. Nossa passagem estava marcada para o domingo 23:45. Chegaríamos em Richmond às 6:00 da segunda, então fomos pra rodoviária passar o tempo. Chegaríamos mesmo, por que não fomos a lugar nenhum no domingo. Embora a neve estivesse apenas começando em NY, a coisa já estava feia desde sábado mais pro sul, Baltimore, Washington, até Richmond teve uma neve enorme pra seua padrões mixurucas! Portanto, todos os ônibus cancelados, sem previsão de quando sairiam. Lá vamos nós voltar pro Albergue da Juventude, que vocês vêem aí ao lado numa foto da segunda, durante a tempestade de neve (blizzard). |
Aí ao lado, a Avenida Amsterdam
(onde fica o albergue), numa visão que não deve ser muito comum
pra uma avenida desse tamanho em Manhattan. Pois é, tivemos de ficar mais duas noites no albergue, domingo e segunda, já que os ônibus só começaram a sair na terça de manhã. Aí não nos restou outra alternativa senão dar uma olhada na rua perto do albergue, por que a cidade estava parada, nada entrava e nada saía, e a maioria dos lugares estava fechada. |
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O jeito então foi relaxar e tomar
um ar fresco... Depois de voltar pra casa fiquei sabendo que não perdi
muito, de qualquer jeito, pois com o acúmulo de neve em Richmond ninguém
saiu de casa na segunda lá também. |
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Dá pra notar o carro enterrado
na neve em frente ao albergue, não? Imagina o trampo pro infeliz do
dono pra tirar o carro dali depois... Eu tive uma pequena amostra, como verão
mais à frente. |
Tínhamos de almoçar e,
surpreendentemente, o restaurante em frente ao albergue estava funcionando.
Acho que os caras só abrem por que é ali e eles sabem que fica
cheio de gente lá ilhada em situações assim. O mesmo
ocorreu com um mercadinho ao lado, que foi onde compramos nossos mantimentos
para o "jantar" e "almoço" do dia seguinte. Era um restaurante "mexicano"
sujismundo, todo caindo aos pedaços, onde comi uma pizza muito gordurenta,
enorme e super barata (foi menos de $3, inacreditável!), e que estava
muito boa - ou eu que estava com muita fome, sei lá. |
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Ao sair do farto almoço, nada
tinha mudado, era neve pelo joelho... Depois, durante a noite da segunda, vendo o noticiário ficamos sabendo que presenciamos mais um momento histórico: a maior nevasca em um dia na história da região, quase 20 polegadas de neve em 24 horas, recorde desde que esse negócio começou a ser medido. Já estou me sentindo o próprio Forrest Gump, caindo por acaso nos acontecimentos. |
Finalmente, 21h da terça estamos
em Richmond. Agora é pegar o carro e ir pra casa descançar...
coisa nenhuma! Como percebi na hora que cheguei, a neve aqui tinha sido razoável
também, e meu carro tinha acumulado uma boa parcela em cima dele.
Até aí, tudo tranqüilo - a gente usa uma pazinha pra respar
o gelo dos vidros. O problema mesmo foi o gelo e neve NO CHÃO! Óbvio
que o carro não se movia um centímetro, só escorregava
- mesmo que os pneus não estivesseem levemente carecas, não
iria fazer muita diferença nesse caso. Aí foram 40 animados
minutos raspando o chão com aquela pazinha minúscula (na boa,
menos que aquelas de brincar na praia), avançando alguns centímetros
e derrapando. Raspa mais um pouquinho, avança mais um pouquinho, derrapa
mais um pouquinho. Etc. etc. etc. Até que consegui chagar à
rua, e ir escorregando (os tratores ainda não tinham limpado a rua
onde eu estava, claro) até a avenida limpa mais próxima. |
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