Beber leite é Saudável? Veja estas recentes descobertas realizadas nos Estados Unidos da América.

Recente publicação do Comitê Médico para Medicina Responsável  (Physician Committee for Responsible Medicine) de Washington, DC, aponta 10 aspectos importantes, e de certa forma contundentes, do que pode acontecer com o uso do leite e dos seus subprodutos. De qualquer modo, serve como um alerta para todos nós, devendo sempre levar em conta que o exagero em qualquer circunstância sempre causa danos à saúde.
Colesterol e gordura: o Comitê de Saúde diz que, "Produtos lácteos contribuem com o aumento do colesterol e da gordura", enumerando queijos e sorvetes como "carregadores" de gordura com colesterol. No entanto, estudos realizados em consumidores do tipo ovo-lacto-vegetariano e vegetarianos que consomem lacticínios, revelou que estes são saudáveis, ao contrários dos habituais consumidores de carne, que apresentam uma saúde cardiovascular ruim. Os produtos lácteos desnatados são considerados "de baixa gordura", entretanto, eles apresentam problemas que são enumerados a seguir:
Deficiência de ferro: a mais provável deficiência dietética encontrada entre uma dieta rica em laticínios é a deficiência de ferro. "Os produtos do leite de vaca são muito pobres em ferro", comenta o Comitê, de maneira que isso, provavelmente, pode provocar uma deficiência em ferro nos níveis séricos. Estudos clínicos demonstraram que os lactentes que apenas consomem leite de vaca possuem um número pequeno de glóbulos vermelhos. Por isso, a "Academia Americana de Pediatria, (American Academy of Pediatrics), recomenda que as crianças abaixo de um ano de idade não devem alimentar-se somente com leite de vaca";
 
Diabetes: insulino-dependentes, (do tipo I ou crianças recém-nascidas) está ligado, de certa forma, com laticínios. O Comitê descreve que "estudos epidemológicos em vários países demonstrou a forte correlação entre o uso de laticínios e a incidência de diabetes insulino-dependente". Pesquisa realizada em 1992, "encontrou 'resquícios' de uma proteína láctea numa reação autoimune", que de certa forma ataca destrutivamente às células do pâncreas, apesar de não denominá-la;
Câncer no ovário: existe uma ligação entre o consumo de laticínios e o câncer ovariano. Segundo o estudo realizado pelo Dr. Daniel Cramer de Harvard, que escreveu um artigo denominado "Gasto de Galactose e o metabolismo em relação ao risco de câncer ovariano", a perda de capacidade relativa em quebrar o excesso de lactose pelo metabolismo acaba por sobrecarregar a corrente sangüínea de um outro subproduto, a galactose, que por sua vez pode então afetar o ovário das mulheres. É sabido que a lactose, uma espécie de açúcar do leite, é transformada em outro tipo, galactose, em nosso corpo através da operação de enzimas digestivas, sendo que o excesso de lactose sobrecarrega este trabalho que nem sempre é efetuado como deveria. "Algumas mulheres possuem particularmente baixos níveis destas enzimas, e enquanto consumem laticínios regularmente, estão correndo um tríplice risco de contrair câncer no ovário do que outras", refere o artigo. O problema, salienta, é o açúcar natural do leite de vaca e não a gordura, sendo que "laticínios de baixa gordura não resolve este problema". De fato, complementam, "iogurtes e queijo cotage são vistos com cautela, uma vez que as bactérias utilizadas no processo industrial incrementa a produção de galactose em lactose", finaliza;
Catarata: cataratas também estão relacionadas com o consumo de laticínios. De forma semelhante de atuação nos ovários, a redução na capacidade de "quebrar" a lactose em galactose surge como capaz de causar danos, produzindo cataratas, além dos tradicionais e conhecidos causadores de danos como os raios ultravioletas e a deficiência vitamínica;
Intolerância à lactose: muitas pessoas, particularmente da África e Ásia, "não são capazes de digerir o açúcar do leite (lactose), resultando em diarréia e gases intestinais", diz o Comitê. Esta sobrecarga na corrente sangüínea contribui para o surgimento de cataratas e câncer ovariano;
Alergia alimentar: o Comitê médico escreve ainda neste artigo que o "Leite é uma das causas mais comuns de alergia alimentares". Diz ainda que "problemas respiratórios, gangrena ulcerativa, doenças de pele outras alergias sutis e não sutis podem ser causadas pelos laticínios". A alergia aos laticínios nem sempre é conhecida pelos usuários, que geralmente respondem satisfatoriamente na interrupção do consumo destes produtos. Observou-se em asmático uma melhora dos seus sintomas quando por um determinado período abstém-se do consumo de leite e de seus derivados;
Toxinas: o Comitê descreve que "Como outro produto de origem animal, a secreção mamária contem contaminantes freqüentes, oriundos de drogas e pesticidas", além do mais, existem traços de antibióticos no leite, provando este tipo de contaminação. Logo, dizem, o slogan "Algo mais para o seu corpo", de certa forma dito pela indústria de laticínios, com certeza não se refere a estas toxinas...;
Osteoporose: o uso de laticínios, "um mito comum", não pára com a osteoporose. Isso ficou comprovado numa pesquisa realizada por Kolata G., que escreveu um artigo intitulado "Qual a importância da dieta em cálcio na prevenção da osteoporose", realizada em 1986. Muitos estudos realizados em populações que consomem leite regularmente, algumas em abundância, não comprovaram que realmente o consumo de laticínios reduz a osteoporose, pois isso em nada alterou sua densidade nos exames realizados;
Cólicas: o Artigo do Comitê conclui que "Um em cada cinco bebês sofrem de cólicas". Um estudo feito por "pediatras algum tempo atrás, que a razão pode ser o leite de vaca". Sabe-se que muitas mães substituem ou simplesmente negam seu leite para seus filhos e são muito raros os casos de cólicas em meninos que mamam nas suas mães, salvo se estas consomem leite em demasia. Mais ainda, o artigo salienta que "os anticorpos do leite de vaca podem passar para o sangue materno", afetando de certa forma os bebês.  O leite também é considerado "mucogênico", pois aumenta a produção de muco. No entanto, se for utilizado quente, esta produção de muco reduz-se quase que pela metade. Isso já era considerado pela medicina Ayurvédica a mais de 7.000 anos, que recomenda que se coloque uma colherinha de cúrcuma para ajudar a liberar o catarro, principalmente no inverno, substituindo o uso de antibióticos artificiais.

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