A Primeira Invasão
Flamenga ao Brasil
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A maioria dos historiadores
considera que a primeira invasão flamenga foi em 1624 a Salvador,
esquecendo-se que, em finais de 1621, pouco meses depois de ter sido fundada
a Companhia das Índias Ocidentais, uma frota daquela companhia
invadiu Mariocai, hoje Gurupá, e ali construiu um forte e dois redutos a que
chamou Maturu e Nassau.
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Do local invadido eles dominavam a barra do Amazonas e todas as
terras ao redor, interferindo grandemente nas bandeiras que os lusos estavam
fazendo a partir da cidade de Belém que estava começando a ser construída.
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Em Julho de 1623 o Capitão Mor do Pará, Bento Maciel Parente,
embora com reduzidas tropas, atacou e expulsou os flamengos do local e
deixou ali o capitão Luis Aranha de Vasconcelos para expulsar o resto dos
invasores que se encontravam nos redutos.
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A partir dessa data Gurupá passou a ser a sentinela avançada dos
portugueses para a defesa dos futuros Estados do Pará e do Amazonas que
começava a ser ocupado e estendido o mais possível para oeste, em território
que, pelo tratado de Tordesillas, pertencia aos espanhóis.
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A Companhia das Índias Ocidentais ainda tentou em 1637 e 1639
reocupar o local mas sempre foram derrotados pelas forças luso brasileiras.
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Fonte:- IPHAN
– (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Revista nº. 11,
de Janeiro de 1947, “Guia doa Municípios Históricos do Pará”, de Artur César
Ferreira Reis.
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Foto:
http://www.ferias.tur.br/localidade/4639/gurupa-pa.html
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- Este endereço mostra a
Igreja mas nada esclarece sobre ela.
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Supomos que
seja a primitiva Igreja de Santo António, padroeiro da cidade.
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Ensino Superior:
Sistema de empréstimos automáticos
Alunos com crédito até 25 mil euros
Ana Patrícia Dias, in “Correio
da Manhã”, Lisboa, 24/08/2007
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Todos os estudantes do Ensino
Superior poderão recorrer já este ano a um empréstimo bancário no valor
máximo de 25 mil euros para financiar os estudos, sem necessidade de
qualquer garantia ou aval. Isto depois de o Governo ter aprovado ontem um
sistema de crédito para estudantes, onde o Estado se assume como fiador
junto da Banca, através de um Fundo de Garantia Mútua, onde o Governo espera
depositar este ano 4 milhões de euros.
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O novo projeto irá permitir que os bancos concedam aos
estudantes de ensino pós-secundário e superior, por cada ano de curso,
montantes entre os mil e os cinco mil euros. O empréstimo terá assim o valor
máximo de 25 mil euros, no caso de se tratar de cursos com a duração de
cinco anos. Os alunos que já iniciaram os cursos também terão direito a
recorrer ao empréstimo, sendo o seu valor calculado em função do número de
meses ou anos que falta para a sua conclusão. Assim como os alunos que se
encontram em programas de mobilidade internacional, a exemplo o Erasmus.
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"Trata-se de criar melhores condições de acesso ao Ensino
Superior e mais condições de justiça social e igualdade de oportunidades",
afirmou ontem o primeiro-ministro,assegurando que o novo sistema de crédito
não irá "substituir a ação social escolar". José Sócrates garantiu ainda que
com a implementação do novo projeto "não haverá aumento de propinas".
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Para aceder aos empréstimos, os estudantes só terão de
apresentar um certificado de matrícula ou aceitação no estabelecimento de
ensino técnico e superior no banco onde têm conta à ordem. Sendo exigido
ainda que o estudante não tenha qualquer "incidente"não justificado na
Central de Responsabilidades do Banco de Portugal, violado contratos
celebrados com o banco e, caso não tenha rendimentos, um endividamento
superior a cinco mil euros.
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MÉRITO PREMIADO
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Os estudantes só irão começar a pagar os montantes em dívida um
ano após a conclusão do curso e por um período máximo de seis anos. Mas os
alunos com melhores notas terão juros menores. Ou seja, os alunos com
classificação de 14 valores serão premiados com uma redução de 35 por cento
do spread [máximo de 1,35 por cento], enquanto os estudantes com nota igual
a 16 ou superior terão uma redução de 80 por cento do spread.
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Já os alunos que reprovem o ano perderão o direito ao
empréstimo. O banco só irá permitir uma reprovação devidamente justificada,
mas uma segunda reprovação, mesmo que justificada, irá significar
automaticamente a suspensão do empréstimo.
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NOTAS - FUNDO DE GARANTIA
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O Estado irá assumir-se como fiador dos estudantes junto da
Banca através de um Fundo de Garantia Mútua. Assim, o Estado irá depositar
todos os anos 10 por cento do valor total de empréstimos concedidos pelos
bancos, para cobrir eventuais incumprimentos dos estudantes. Este ano deverá
colocar quatro milhões de euros.
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Nota
do Editor – Embora o Presidente da Associação Acadêmica de Coimbra ache que
deverá haver uma certa precaução com este “auxílio financeiro a longo prazo”
em que o Estado pretende ajudar os estudos carentes a completarem seus
cursos achamos que Portugal está a dar um passo em frente principalmente
para aqueles que com capacidade intelectual de se formarem não o faziam por
falta de meios financeiros para tal.
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Compreendemos que os recém formados terão muitas dificuldades em
começar a pagar tal empréstimo logo no primeiro ano após completarem o curso
mas não será muito difícil o Governo regulamentar a Lei para que passe a ser
paga no 2º. ou 3º. ano após a formatura e com trabalho já definido.
Fonte:- com a devida vênia, do “Correio da Manhã”, de Lisboa, de
24/08/2007