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Boletim Mensal * Ano VI * Julho de 2008 * N.º 61 |
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Continuação da pagina 8
“D. João VI, não recrutou um homem nem impôs um soldo de contribuição para aquela empresa militar. As tropas empregadas no sul (conquista de Montevidéu) tinham vindo de Portugal e eram pagas pelo Erário Publico de Lisboa, exceção das tropas regionais paulistas e rio-grandenses.” Pag. 497
“A revolução apresentou-se contudo com suas vestimentas usuais de indisciplina, desordem e violência. Sua estréia foi o homicídio de militares de graduação por oficiais subalternos ...” Pag. 503
“A Revolução de Pernambuco seguiu a marcha de todos os pronunciamentos militares; começou por aumentar no triplo ou quádruplo o soldo das tropas, dos defensores, oficiais e soldados da Pátria e da Liberdade.” Pag. 504
“... o quadro publicado no “Correio Brazilienze” (jornal mensal publicado em Londres por Hipólito José da Costa, conhecido partidário da independência do Brasil, que recusou o convite que lha foi feito para representar diplomaticamente a “Republica de Pernambuco” na Europa e que, em seu jornal, jamais apoiou a revolução) por uma testemunha ocular, confirma-se nos seus dizeres a impressão de quão aleatório era a segurança individual; quão relaxado o Governo; quão venal a Justiça; quão desonesta a Administração, tanto na Junta da Fazenda, por onde corriam documentos falsificados, como na Alfândega, onde florescia publico e notório o contrabando, chegando a desfaçatez ao ponto de possuírem oficiais dela lojas de fazendas, como na Intendência da Marinha, ninho de falcatruas.” Pag. 505
“Também a pobre insurreição em parte alguma deparava com as simpatias a que tinha ou se julgava com direito, ou de que nutria confiança.” Pag. 506
“... tornando-se Pernambuco o centro de atração do Brasil independente, ou mais verossimilmente a primeira seção independente do novo reino desagregado.” Pag. 509
“ A Revolução Pernambucana foi derrubada pelos próprios elementos conservadores e até populares da Capitania antes de se dar a intervenção de fora... já a republica estava militarmente desmoralizada.” Pag. 513
“De 19 para 20 de Maio, os patriotas, de todo destroçados, retiraram-se para Olinda (Paulista) em numero de 6.000, inclusive os escravos e libertos, levando as bagagens, a artilharia e o cofre militar... nos quartéis abandonados encontrou a marujada portuguesa, uma vez em terra firme, armas e munições bastante, e dos fortes se apoderou sem oposição... o exercito patriota, abandonado pelos seus chefes que... fugiram disfarçadamente, cada um pelo seu caminho, debandara a três léguas do Recife, voltando os soldados para a cidade atraídos pelo perdão e entregando-se com as armas na mão.” Págs 514/515
As paginas citadas são as do livro “D. João VI no Brasil”, do historiador pernambucano Oliveira Lima, Topbooks Editora, Rio de Janeiro, 1996, 3ª. Edição.
Só um pequeno comentário:- Se o historiador que fazia parte do júri que escolheu esta intentona militar contra a integridade da Pátria como a Data Magna de Pernambuco tivesse distribuído por todos os votantes, uma sinopse do gênero desta, será que ela teria sido aprovada por unanimidade?
Não queremos acreditar que tal sucederia.
Esperamos quer este pequeno parecer pessoal possa contribuir para que, de uma vez para sempre. A verdadeira História do Brasil seja ensinada a todos os estudantes de nosso País e a todos aqueles que por ela se interessarem. Já é tempo de acabarmos com ridículas fantasias.
Na foto o que restou de todas as tentativas de Pernambuco ser independente do Brasil a bandeira que foi criada como bandeira da Republica de Pernambuco em 1817 e adotada depois da Independência do Brasil, como a Bandeira de nosso Estado.
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“PUTA QUE PARIU”...
O lugar existe mesmo !
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Fonte: http://www.guiadosmunicipios.com.br/mg/Bela%20Vista%20de%20Minas/ |
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