Carlos Pereira de Sá (pai)

 

pai: Manuel Álvares Pereira de Vasconcellos

mãi: Catarina Moreira de Sá

n.: freguesia de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, concelho de Bem-Viver, Comarca de Sobre-Tâmega, Bispado do Porto (depois, de Pena-Fiel), ±1720.

bat.: freguesia de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, concelho de Bem-Viver, Comarca de Sobre-Tâmega, Bispado do Porto (depois, de Pena-Fiel), Portugal, ±1720.

f.: Vila do Príncipe [?], MG, Brasil, ±1764-1774.

sep.: Vila do Príncipe [?], MG, Brasil, ±1764-1774.

c.: Vila do Príncipe, MG, Brasil, 03/fev/1744, tendo como testemunhas o Capitão Manoel de Almeida Cabral, Philipe Nery Lobo, o Dr. Luiz Mendes Teixeira de Miranda e o Padre João Caldeira de Mendonça.

c.c.: Lucianna Ribeiro de Magalhães (n. Capela do Corpo Santo, freguesia de Santo Antônio, Recife, PE, Brasil, ±1730; bat. Capela do Corpo Santo, freguesia de Santo Antônio, Recife, PE, Brasil, ±1730; f. Vila do Príncipe, MG, Brasil, > 1796), filha legítima de Manoel Ribeiro Costa e de Anna Maria de Jesus.

escolaridade/formação: Teria as "Primeiras Letras" e saberia "Contar".

profissão/atividades: Foi minerador, fazendeiro e comerciante. Já no ano de 1735, encontramos Carlos Pereira de Sá, no Arraial da Tapera, Vila do Príncipe, MG, Brasil, pagando o imposto sobre um (1) escravo, possivelmente minerando, e também sobre uma das "Loges" (lojas) locais, avaliada como "Medianna", numa escala de grande, mediana e pequena. Um pouco mais tarde, em 1737, encontramo-lo no Arraial do Rio do Peixe, Vila do Príncipe, MG, Brasil, ainda pagando imposto sobre um (1) escravo e uma loja das "[Lojes] Pequenas". No ano de 1741 ele ainda se encontra no Arraial do Rio do Peixe, Vila do Príncipe, MG, Brasil, mas já havia mudado de posição e desinvestido do comércio para aplicar inteiramente na mineração e - quem sabe? - na agricultura também, pagando imposto sobre oito (8) escravos e de nenhuma loja. Qualquer que tenha sido a fórmula empregada por ele para enriquecer, deu certo, porque poucos anos depois, em 1751, já havia passado a morador da Vila do Príncipe, MG, e tinha uma "Loja grande". Seja qual for a origem dos rendimentos dele, nos anos de 1753-1759, encontramo-lo levando bastante ouro em pó à Intendência da Vila do Príncipe, MG, Brasil, para pagar o imposto do quinto (20%), ou seja, para ser quintado, principalmente por si, mas também por outros, que se encontravam nos Arraiais em torno da Vila. No ano de 1757, ele pagava o "subsídio real", referente a sua loja. Foi encontrado um único registro de pagamento de dízimos, o que faz supor que ele tivesse uma propriedade agrícola, mas não tem uma data. Seja como for, a suposição é válida, porque, depois da morte dele, a mulher se tornou uma das maiores Senhoras de Engenho da Vila do Príncipe, MG, Brasil, do final do século XVIII, provavelmente uma herança recebida por morte do marido. No ano de 1774, Lucianna Ribeiro de Magalhães já fazia o seu "manifesto das aguardentes", e declarava não ter seu Engenho produzido no primeiro semestre daquele ano, o que leva a crer que o marido dela tivesse falecido em um dos anos anteriores.

política/cargos públicos: Foi Procurador do Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, Brasil, no ano de 1745 até 25/mar/1745, mas foi substituido pelo Dr. Valério de Britto e Souza, eleito em 20/mar/1745. Na Câmara de 1746, por ter sido procurador no ano anterior, serviu nas vereações de 26 e 27/jan/1746 e 30/out/1746 no lugar do vereador Domingos José Coutinho, e nas vereações de 26 e 27/jan/1746 serviu no lugar do vereador Alferes André Francisco de Carvalho. Foi vereador no Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, Brasil, nos anos de 1750, 1756 e 1764. Em 1764 era tratado pelo título de Alferes (Ordenança ou Auxiliares?). Foi um dos dois Almotacés escolhidos em 1757, tomando posse a 02/mar/1757, junto com Antônio Rodrigues de Barros.

serviço militar: Em 1764 era tratado pelo título de Alferes (Ordenanças ou Auxiliares?).

religião/confrarias: Era católico apostólico romano. Supomos que fosse irmão de compromisso da Irmandade do Santíssimo Sacramento, da Vila do Príncipe, MG, Brasil, que era a confraria preferida da "nobreza", embora não tenhamos encontrado qualquer registro dele nessa Irmandade.

escravos: Nos anos de 1735 a 1737, tinha um (1) escravo. Em 1741 possuia oito (8) escravos. Ignoramos quantos possuia nos anos seguintes. Entretanto, entre os anos de 1744 e 1788, encontramos os nomes de 13 escravos dele, em seis (6) registros de óbitos e quatro (4) registros de nascimentos e batizados.

residência: Residia na Vila do Príncipe, MG, Brasil.

filhos: (9 ou +): Ignez Lidora Rosa de Santa Anna, Catharina Pereira de Vasconcellos, Capitão (Milícia) José Ricardo Pereira de Queirós, Padre Teodoro Pereira de Queirós, Padre Francisco de Sales Pereira, Teresa de Jesus Pereira, Maria Senhorinha Frémyot de Chantal, Rosália Margarida Pereira de Magalhães e Capitão (Ordenança) Carlos Pereira de Sá (filho).

 
Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição, do Serro, MG, Brasil, onde Carlos Pereira de Sá (pai) casou-se, em 03/fev/1744, com Lucianna Ribeiro de Magalhães, filha legítima de Manoel Ribeiro Costa e de Anna Maria de Jesus, tendo como testemunhas o Capitão Manoel de Almeida Cabral, Philipe Nery Lobo, o Dr. Luiz Mendes Teixeira de Miranda e o Padre João Caldeira de Mendonça - Fotógrafo: Virgílio Pereira de Almeida, ano 1996 - Por gentileza de Virgílio Pereira de Almeida - copyright © 1996, 2005, Virgílio Pereira de Almeida - Só é permitida a reprodução com a autorização do dono da imagem.
 

 

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