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Marabá

 

Conheça um pouco mais da história da nossa cidade! 

A Fundação da Cidade

Devido a conflitos com o Coronel Carlos Leitão e a malária que atacava os habitantes do BURGO, Francisco Coelho da Silva, originário de Grajaú (MA) e seu sócio Francisco Casemiro de Souza, construíram um "Barracão Comercial" no Pontal - confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas, inaugurado a 07 de junho de 1898 com o nome de "Marabá", em homenagem ao grande poeta maranhense Gonçalves Dias, do qual era admirador. Nessa época esta região pertencia a Baião.

Com a inauguração do Barracão dividido em comércio, depósito, residência e amplo espaço para festas, começaram a chegar aventureiros de outras regiões, em busca de riquezas ou mesmo de sobrevivência, já que a exploração do CAUCHO, primeira riqueza extrativa da região se expandia. Logo, ao redor do barracão MARABÁ, ia se formando um aglomerado de residências rústicas, típicas da época. Posteriormente esse aglomerado foi se transformando em vila.


início do Período 1897 a 1939

A exploração do Caucho, atraiu multidões de homens, vindos principalmente do nordeste e do norte de Goiás.

Entre os aventureiros destacaram-se desde o início os comerciantes, muitos deles vindos de Grajaú (MA), importante centro de comercialização de gado e peles. Eram os comerciantes que traziam para os caucheiros os equipamentos necessários para adentrarem nas matas, entre eles Francisco Coelho e Francisco Casemiro. Eram eles ainda que compravam a matéria prima coletada: as pranchas de leite coagulado, o látex do caucho.

Morre em situação de penúria o Coronel Carlos Leitão no dia 13 de abrial de 1903, fato qua assinalou o fim do "Burgo do Itacaiúnas" e a mudança dos últimos moradores para o Pontal.

Com o crescimento da exploração do Caucho e a migração desordenada da população, foram surgindo os conflitos. As brigas e os atritos se originavam por qualquer discussão sem importância. A lei e o direito eram ditados pela voz do rifle. A autoridade era o patrão que dispusesse do maior número de seringueiros ou capangas. Os tiroteios e as desordens eram constantes, mas o de maior repercussão aconteceu em 1904, entre dois grupos armados e apoiados pelos patrões Francisco Casemiro e Celso Bandeira, este último fugiu após ter perdido um de seus homens, morto no local. Devido a essas brigas o governo do Pará decretou, em 1904, a transferência da sub-delegacia, do Burgo para a Vila Marabá, que nessa época contava com 1500 habitantes e exploradores de caucho. Em 1906, uma grande enchente destruiu os casebres e barracões comerciais da vila Marabá, alguns moradores até pensaram em mudar, mas como a localização era excelente para as transações comerciais, tudo foi reconstruído.

Um grande conflito ocorreu no ano de 1908, envolvendo comerciantes sírios e libaneses com o comerciante goiano Norberto de Melo. Em consequência o governo do Pará enviou um representante para mediar a questão. Nessa época foi criado o município de São João do Araguaia, desmembrado de Baião. A Vila de Marabá fica pertencendo ao novo município.

Em 1922, o município de São João do Araguaia é extinto e seu território é anexado ao de Marabá, no ano seguinte.

Pela Lei Estadual Nº2.207, de 27 de outubro de 1923, o governo do Pará eleva a Vila de Marabá e sede do município, desde 5 de abril de 1913, à categoria de cidade. A solenidade de instalação em Marabá, deu-se a 13 de maio de 1924. Na época, a população local era estimada em 2.000 pessoas.

Forma-se em Marabá, no ano de 1925 a Associação Marabaense de Letras, reunindo as pessoas cultas da cidade: o Juíz Dr. Ignácio de Souza Moitta, o Dentista Francisco de Sousa Ramos, o Farmacêutico Manoel Domingues e o Poeta Lauro Paredes. Essa Associação publicou três números de uma revista intitulada "Marabá".

Uma grande enchente em 1926 inundou a cidade, destruindo casas e expulsando todos os moradores.

A partir de 1927 Marabá passou a ser o maior produtor de castanha da região tocantina. Em 1928 foi fundada a primeira loja maçônica de Marabá: "Firmeza e Unidade marabaense", com 22 membros. Em 1929 a cidade recebe iluminação, graças a uma usina movida a lenha.


Marabá sofre intervenção, nomeado é Acindinho Monteiro Nunes (1930-1932). Aumentava a exploração e exportação da castanha, que era vendida para os Estados Unidos e Inglaterra.

Estes acontecimentos contribuíram para o aumento da população e a necessidade de construção de novas casas comerciais para atender seus habitantes. Em 1931 foi inaugurado o mercado Municipal. Era dele que saia a carne para abastecer a cidade. Até então, os rios eram o único acesso a Marabá, e o transporte o barco.

Ainda em 1931, chegava a Marabá o primeiro Hidroavião utilizado no transporte de carne bovina para Belém.

O crescente comércio da castanha e a difícil navegabilidade do rio Tocantins, devido as cachoeiras existentes no seu leito, fez com que a Aeronáutica passasse a ter interesse na rota tocantina, enviando um representante para negociar com autoridades locais, a construção de uma pista de pouso, sendo inaugurada a 17 de novembro de 1935, com o pouso do monomotor Waco CSOC-27, do Correio Aéreo Militar, pilotado pelo Coronel Lysias Rodrigues. Era prefeito de Marabá o Dr. Francisco de Souza Ramos. Com 460 casas, a maioria construída de palha, Marabá já contava com uma população fixa de 1.500 habitantes.

Inicia-se a garimpagem de Diamantes na região, em 1937. No ano seguinte o Estado promulga uma lei que permite o arrendamento de terras devolutas. Em 1939 o Cristal Rocha começa a ser explorado.

É construído o Palacete Augusto Dias (1937-1939) no governo de Augusto de Figueiredo Dias.

Período de 1940 a 1949

Nessa década a população fixa de Marabá era de 2.984 habitantes. Os intendentes foram: José Oscar de Mendonça Vergolino(1939-1943), João Anastácio de Queiroz(1943-1945), Major Bartolomeu de Gonzaga Igreja (1945-1946), Dr. Manoel Pedro de Oliveira (1946 - 48horas), Mário Mazzine (1946), Sérvulo de Ferreira Brito(1947), Alfredo Rodrigues de Monção (1947-1950).

O Tenente Umberto Peregrino, pousando num avião Lockeed, em 1940 registra que esta cidade é um "aglomerado flutuante", não há nenhum vínculo à terra. Ao término da safra, esvazia-se.

A Estrada de Ferro do Tocantins, projetada desde 1875 e que pretendia ligar Tucuruí (na época, Alcobaça) até Araguatins e Tocantinópolis, foi concluída em 1944 com apenas 117 Km.

Cresce na região os garimpos de Diamantes (1939-1945), mesmo período da Segunda Guerra Mundial, salvando Marabá de uma terrível crise financeira, provocada pela guerra.

Com o surgimento dos Garimpos, vão se formando novos lugarejos: Tauiri, Bagagem, Ipixuna, Samaúma, São Pedro, as vilas de Jacundá (coberta pelo lago de Tucuruí) e Lago Vermelho (atual cidade de Itupiranga).

No bairro São Félix e na vila de Espírito Santo foram fundadas escolas primárias, mantidas pela Fundação de Assistência ao Garimpeiro (FAG), Órgão do Ministério do Trabalho.

Paralelamente aos garimpos de Diamantes surge o Cristal de Rocha, explorado em Xambioá, à beira do rio Araguaia.

Em 1945 é publicado o Jornal "Marabá", ocasião que fora instalado, em Marabá, o SESP (Serviço Especial de Saúde Pública), dois anos depois era criado um clube de saúde, que funcionava no prédio do Grupo Escolar.

Os municípios de Itupiranga e Jacundá foram criados em 1947, período em que é publicado o primeiro exemplar de o jornal "A Safra". O município foi instalado a 14 de julho de 1948. Com essa divisão o território de Marabá passa a ser de 46.159 Km2. Uma grande enchente cobriu Marabá, em 1947 destruindo 750 casas.

Marca de 1949 a inauguração do Colégio Santa Terezinha, das irmãs dominicanas.

Neste ano 35 pilotos de barcos assinam um manifesto, reivindicando direitos.

(1970-1985) - PREFEITOS DO PERÍODO DITATORIAL

 

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

 

O final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) revelou um mundo dividido em dois campos de poder o Ocidente (oeste) liderado pelos EUA, e o Leste sob a liderança da União Soviética. Era o que se denominava bipolarismo, oficializado no acerto entre as potências vencedoras da Guerra, estabelecido na Conferência de Yalta.

No ambiente de Guerra Fria que então se estabeleceu, as lideranças militares do Brasil conceberam a chamada Doutrina de Segurança Nacional, estratégia de adesão aos planos dos   norte-americanos, complementada por posições ideológicas capitalistas, ferrenhamente defendidas por grupos do poder econômico nacional.

O perigo, segundo a Doutrina de Segurança Nacional não estava na possibilidade de confronto entre os dois grupos dominantes, mas dentro de cada país, através da “penetração de idéias subversivas” e surgimento de grupos revolucionários comunistas”

Esses princípios de solidificaram a partir de estágios feitos por oficiais militares superiores (tanto brasileiros como de outros países da América Latina), no (Centro de Estudos Estratégicos montado no Panamá pelo Pentágono norte-americano. A seguir, cursos de preparação para a elite civil foram ministrados na escola Superior de Guerra e no IBAD) (Instituto Brasileiro de Ação Democrática, entidade que representava os interesses do meio empresarial-industrial).

 

O PERÍODO DITATORIAL

 

O clima agitado do governo de João Goulart favoreceu o golpe. Naquele trágico período, “todos os meios de repressão foram considerados legítimos para impedir a difusão das idéias ou ações subversivas. As mais abomináveis torturas físicas e psicológicas foram praticadas” (1), e pessoas foram assassinadas ou desapareceram.

Após o golpe, houve uma crescente perda de direitos civis e políticos surpreendendo os civis que os apoiaram, os militares resolveram assumir, eles próprios, o poder, e impuseram o presidente Castelo Branco ao Congresso Nacional.

Iniciaram-se, então, as promulgações dos Atos Institucionais que foram limitando os direitos democráticos, cassação de direitos políticos. intervenção em Estados e municípios, dissolução dos partidos políticos (estabelecendo apenas dois: a ARENA, da situação, e o MDB, da oposição)

Em 1965, o AI 2 eliminou a eleição direta para Presidente. Em 1966 foram suspensas, pelo AI 3, as eleições diretas para governadores. Em 1968 passam a ser nomeados pelo presidente os prefeitos das capitais e de cidades consideradas áreas de segurança nacional ou instâncias hidroterniais.

 

MARABÁ SOFRE A INTERVENÇÃO FEDERAL

 

No ano de 1969, a Constituição ampliou o número de municípios classificados como “área de segurança nacional”. Editou-se, então, o Decreto-lei número 1131, de 30 de outubro de 1970, que declarou o município de Marabá (juntamente com os municípios de Altamira, ltaituba, Salinópolis e Santarém) como” “área de segurança nacional”, com prefeitos  nomeados pelo Governador do Estado, com aprovação do Conselho de Segurança Nacional.

Hipóteses para a inclusão de Marabá na classificação “área de segurança”

a)    Motivos estratégicos: região pouco habitada que poderia abrigar organizações inimigas e movimento guerrilheiros (o que de fato aconteceu: Guerrilha do Araguaia);

b)    Motivos econômicos região com enormes riquezas naturais (minérios, recursos hídricos e florestais);

e)    Motivos sociais região de atração da população nordestina, estimulada evitar a migração para o Sul e o Sudeste, onde os problemas urbanos se agravavam;

f)    Motivos políticos: região propícia aos “Grandes Projetos”, como a Rodovia Transamazônica e o assentamento rural, com grande deslocamento de recursos Financeiros e populacionais, o que requeria maior controle oficial.

 

OS PREFEITOS NOMEADOS

 

No período de intervenção. que vai de 1970 a 1985, sete prefeitos foram nomeados:

 

CAPITÃO ELMANO DE MOURA MELO (1970 A 1972)

CORONEL JOSE BARBOSA DE VASCONCELOS (seis meses em 1973)

PEDRO MARINHO DE OLIVEIRA(1973 a 1975)

HAROLDO DA COSTA BEZERRA (1975 a 1979)

MAJOR BENEDITO ORLANDO DE FARIAS AGUIAR (1979 a 1981)

SAMUEL RODRIGUES DE MONÇAO (1981 a 1982)

PAULO BOSCO RODRIGUES JADÃO (1983 a 1985)

 

Uma análise superficial constata que três deles, e todos militares, não pertenciam a famílias marabaenses.

A socióloga Marilia Ferreira Emmi afirma que tal fato trouxe uma conseqüência importante para a organização do poder político em Marabá: a redução da força da oligarquia castanheira sobre a politica local. Capitão Elmano, Coronel Vasconcelos e Major Aguiar eram comprometidos com o regime autoritário central, desvinculados dos grupos locais. Os demais, embora oriundos da sociedade marabaense, eram em sua maioria distantes dos grupos tradicionais de poder: é o caso de Haroldo Bezerra, Samuel Monção e Paulo Bosco Jadão.

Já Pedro Marinho de Oliveira, que em 1962 fora eleito prefeito através do voto popular, administrando o município até 1966, era representante da oligarquia até então poderosa, como membro da UDN. Com o advento do regime militar e implantação do bipartidarismo, projeta-se com representante a ARENA local, o que favoreceu sua indicação para o cargo, em 1973(2).

 

OBRAS E DECISÕES DO GOVERNO FEDERAL

 

Durante o período de intervenção federal, Marabá e toda a região foram alvo de inúmeras atividades, decididas e realizadas por órgãos federais sem qualquer consulta, comunicação, diálogo ou possibilidade de critica, seja por pane da população, seja por parte das autoridades locais:

 

a)   Construção da Rodovia Transamazônica e destinação de uma faixa de 10 Km de cada lado para a colonização e reforma agrária (Decreto-lei 1106 de 16/07/70 e Decreto-lei 1.164 de (01/04/71).

b)   Criação de áreas prioritárias para a reforma agrária em vários municípios do Maranhão, de Goiás (atual Tocantins) e do Pará, incluindo Marabá (DL 67.557, de 12/11/70)

c)   Instalação de um posto do INCRA em Marabá (Portaria 163, de 05/03/71, da Presidência do INCRA).

e)   Instalação do 52 Batalhão de Infantaria de Selva e da Sede da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, em Marabá.

f)    Elaboração do Plano Diretor em Marabá e do Plano de Implantação de Nova Marabá (relatório, em março de 1970, do SERFHAU - Serviço Federal de Habitação e Urbanismo, vinculada ao Ministérios do Interior) Esse plano foi alterado com a mudança do poder central (Médici/Geisel, em 1974), passando a coordenação para a SUDAM: o novo plano foi apresentado em 1975 ás autoridades civis e militares” sediadas em Marabá, iniciando-se sua execução em 1976.

g)   Construção da Hidrelétrica do Tucurui (a partir de 1973).

h)   Explorarão de minérios na serra dos Carajás (já iniciada em 1966; em 1980 criou-se o programa Grande Carajás).

i)    Construção da Estrada de Ferro Carajás (que entrou em funcionamento em 1984).

 

OBRAS DOS NOMEADOS

Capitão do exercito Elmano de Moura Melo, prefeito de 1970 a 1972

 No final de 1970, o município de Marabá tinha 24.474 habitantes, estando a maior parte 14.585 pessoas no perímetro urbano.

O governo do Cap. Elmano foi marcado por várias obras: construção da praça em enfrente ao Mercado e Igreja de São Félix inicio da construção do Estádio “Zinho Oliveira” construção do Matadouro Municipal no local denominado “Bandeiras”; construção de 200m de cais, à margem do Rio Tocantins construção do ramal de acesso á Transamazônica, implantação da usina de força e luz no povoado de São Félix construção de um Mercado no bairro Amapá; construção de carpintaria para a confecção e recuperação do mobiliário escolar; reforma do Grupo Escolar Municipal “José Mendonça Vergolino”, e quadra de esportes: reforma do antigo prédio da Prefeitura, na Avenida Antônio Maia (hoje Biblioteca do Professor).

 Coronel PM José Barbosa de Vasconcelos, prefeito pelo período de seis meses em 1972/1973

Em sua gestão foi dada continuidade à construção do Estádio Municipal “Zinho de Oliveira

No ano de 1973 o governo federal, através do Decreto 72.524/73, declarou “área de interesse social” cerca de 1.630 hectares na margem esquerda do Rio Tocantins. a partir da Fazenda Santa Rosa (final do bairro de mesmo nome). O ministério do Interior, através do SERFHAU, orientou a Prefeitura no sentido de desapropriar a área, destinada á implantação da Nova Marabá. A desapropriação foi feita com recursos federais.

Coube ao Coronel Vasconcelos, ainda, a desapropriação de uma área de 13,5 Km2, no Bairro do Amapá, para ampliação da Base Aérea. (Decreto n0. 175/72).

Pedro Marinho de Oliveira, prefeito municipal entre 1973 e 1975

        O prefeito Pedro Marinho deu continuidade ás desapropriações de propriedades localizadas na área da Nova Marabá; inaugurou o Estádio “Zinho Oliveira”, em 5 de janeiro de 1974 criou o bairro jardim Novo Horizonte, ás margens da Transamazônica, entre a Agrópolis do INCRA e o bairro Cidade Nova (então chamado Jarbas Passarinho), inaugurou a Biblioteca Municpal “Almirante Tamandaré” (hoje instalada no CAIC da Folha 13).

Através da Lei Municipal 96, de 14 de fevereiro de 1973, a Prefeitura fez a doação da área da Nova Marabá á SUDAM.

Em 1974, a cidade sofreu uma enchente que atingiu todo o seu núcleo pioneiro e partes do Amapá.

 Haroldo Costa Bezerra, prefeito no periodo de 1975 a 1979

O projeto da Nova Marabá foi apresentado pela SUDAM às autoridades marabaenses, no final de 1975. A partir de 1976 foram entregues, pelo escritório local da SUDAM, os primeiros lotes, iniciando-se a povoação do bairro em 1977. enquanto isso, a Prefeitura criou dois novos bairros: Novo Horizonte e Parque das Laranjeiras, dentro do planejamento urbano do Complexo Cidade Nova; que incluiu o sistema de abastecimento de água, ampliou a rede escolar e de saúde; colocou em execução o Plano de Eletrificação Rural, construiu na Nova Marabá o Terminal Rodoviário e a primeira parte do Centro administrativo; implantou o sistema de iluminação do Estádio “Zinho Oliveira”; fez a pavimentação em concreto das praças e ruas principais do Núcleo Pioneiro; implantou a assistência Odontológica à população de baixa renda; ampliou a área do Parque de Exposições Agropecuárias.

 

Implantação da primeira repetidora de televisão: a TV Marabá.

O governo Haroldo Bezerra enfrentou duas enchentes de grande volume: em 1978 e 1979.

Major PM Benedito Orlando de Farias Aguiar. entre 1979 e 1981

     Neste período Marabá enfrentou a maior enchente de sua historia, em 1980. Nos primeiros meses daquele ano, deu-se a descoberta do ouro de Serra Pelada, ocorrendo a  histórica Corrida do Ouro, que trouxe mais problemas do que riquezas ao nosso município.

Durante a gestão do Major Aguiar foram executadas as seguintes obras: construção das escolas “Salomé Carvalho” e “Arthur Guerra Guimarães”: construção da escolinha infantil denominada “Projeto Casulo”, na Nova Marabá, construção de postos de saúde em Brejo do Meio e Água Azul; abertura de trechos de estradas nas regiões de Pau Seco, Murumuru e Brejo do Meio; inauguração do Bloco A da Prefeitura, na Nova Marabá.

          Os ventos da abertura política favoreceram a fundação, em 1980, do PMDB em Marabá. sob a liderança de Ademir Martins, Paulo Sampaio e Pedro Pires.

 

Em 1980 foi criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá.

 

Ainda nesse mesmo ano, a invasão de casas da COHAB, construídas na Nova Marabá, não sofreu qualquer repressão das autoridades.

          Em 1980 a população de Marabá era de 59.915, mais que o dobro da população verificada dez anos antes.

 

Samuel Rodrigues de Monção, prefeito nomeado no período de 198! a 1982 No dia 13 de novembro foi inaugurada a ponte sobre o rio Itacaiúnas.

          Nesse período, em conseqüência do garimpo de Serra Pelada, a população crescia vertiginosamente; também aumentava a participação popular na luta por seus interesses. Em fevereiro de 1982 surgia a primeira associação de moradores (Nova Marabá), logo seguida por outras, nos vários bairros e vilas do município Antes disso, em novembro de 1981, findou-se a Associação Marabaense de Proteção á Natureza, canalizando a ansiedade dos jovens diante das agressões ambientais.

Os problemas fundiários que abalavam o sul do Pará, desde a década de 70, levaram ao assassinato do jovem advogado Gabriel Pimenta, que defendia posseiros ameaçados por grileiros; o crime deu-se em 1982 e, como tantos outros, ficou impune.

 

Paulo Bosco Rodrigues Jadão, prefeito no período de 1983 a 1985.

          Devido aos grandes Projetos e à atração exercida por Serra Pelada, a população do município, entre 1970 a 1985, aumentou mais de 8 vezes, chegando a 205.000 habitantes(4).

Neste período entrou em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás, com transporte apenas do minério, em 1984, e de passageiros a partir de 1985, a ponte sobre o rio Tocantins facilitou o acesso a vários bairros e ligação com a capital.

        O prefeito Jadão deu atenção especial à educação e à cultura: inaugurou a Casa da Cultura em novembro de 1984, criou uma sociedade de economia mista para a exploração das transmissões televisivas; ampliou a rede escolar. Além disso construiu postos de saúde, no km 07, em Novo Horizonte e no Parque das laranjeiras; criou feiras ambulantes, inaugurou as praças “Francisco Coelho” (bairro Cabelo Seco) e “Alfredo Monção”; reformou o Mercado Municipal e o Matadouro

Em 1985, o pais se vê livre da ditadura militar. O retorno ao Estado Democrático de Direito encerra a intervenção em Marabá e o povo volta a escolher seus representantes.

 

NOTAS

 

AUGUSTA LUZ: ARQUIVO PÚBLICO DE MARABÁ

                       MARIA VIRGÍIA MATOS:  PROCURADORIA DA REPUBLICA DE GOIÁS

 

(1) Texto de Dom Cândido Padin em seu Itinerário de uma vida (Bauru, EDUSC. 2t)02) serviu de base para a elaboração desta análise.

(2) Ver, de Manha Ferreira Emrni, A Oligarquia do Tocantins e o domínio dos Castanhais (Belém, CFCH/NAEA/IJFPa 1987)

(3) Dados obtidos em diversos jornais locais: Notícias de Marabá n. 2, de 2 de novembro de 1970; n .5, de outubro de 1971; n 09 de abril de 1972; n. 10, de julho de 1972; n. 49, de abril de 1977; O Marabá, n. 363 de outubro de —, Vigilante do Norte de outubro de 1980; Correio do Tocantins, no caderno especial de 5 de abril de 2001 além disso foram consultados: História de Marabá, Maria Virgínia [3. Matos (Marabá, GratiI. 1996); Avaliação de Implantação de Núcleo Urbano na Amazônia, de Runei Yoshioka (São Paulo, 1986 —dissertação de mestrado).

(4) Posteriormente, com o desmembramento do município para a criação de Curionopolis e Parauapebas, essa população reduziu-se. Atualmente, segundo estimativa do IBGE, em julho de 2000, a população do município de Marabá é de 173.375 pessoas.

Período de 1990 a 1998

A população de Marabá é de 138.588 habitantes em 1990, sendo105.258 na área urbana e 33.330 habitantes na Zona Rural. O prefeito de Marabá era o Dr. Nagib Mutran Neto (1989-1992).

Em 1993, expande-se o número de pequenas propriedades na Zona Rural. Motivo: a chamada Agricultura Familiar.

O número de habitantes de Marabá em 1995 é estimado em 139.440 pessoas. Na época era prefeito o Sr. Haroldo da Costa Bezerra (1993 a 1997), várias obras são construídas.

15 de novembro de 1996, ocorrem eleições municipais; os candidatos são: Dr. Geraldo Veloso, Cristina Mutram e Luis Carlos Pies.

18 de dezembro de 1996, são diplomados o Prefeito eleito Geraldo Mendes de Castro Veloso, o vice Sebastião Miranda e os 17 vereadores eleitos juntamente com seus suplentes.

1º de janeiro de 1997, a população de Marabá é de 147.030 habitantes (censo demográfico - IBGE). Assume a Prefeitura de Marabá o prefeito Geraldo Veloso, o vice Sebastião Miranda Filho, juntamente com seu secretariado,e ainda os 17 vereadores. 8 de março de 1997, o prefeito Geraldo Veloso inaugura a Praça do Pescador, na Marabá Pioneira, o novo espaço de lazer está localizado às margens do rio Tocantins. 12 de outubro de 1997, é inaugurada a praça Osório Pinheiro (Paço Municipal), pelo Prefeito Geraldo Veloso, uma de suas mais importantes obras, entra tantas outras implantadas em sua administração.

O Minitro Extraordinário de Política Fundiária Raul Jungmann visita pela terceira vez Marabá e assina convênios com 11 municípios.

A TAM implanta FOKKER 100 na rota Belém-Brasília com escala em Marabá. TRT - Inaugura Fórum Trabalhista em 1º de maio.

* Texto e fotografia retirados do site da Prefeitura Municipal de Marabá.

http://www.skorpionet.com.br/prefeitura/pag_historia.htm

 

 

            

 

 

         

 

 

 

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