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Glossário sobre termos Geológicos (Use a pesquisa acima caso queira uma busca mais apurada)

Acessório: mineral de importância secundária numa rocha, não sendo necessària a definição desta.

Acicular:cristal fino e alongado, semelhante a uma agulha.

Acidental: mineral encontrado ocasionalmente numa rocha, como as pedras preciosas.

Afloramento:exposição diretamente observável de uma rocha.

Agregado:aglomerado de cristais de uma ou mais espécies minerais.

Alocromático: mineral que ocorre em várias cores, dependendo das impurezas que contém.

Alotigeno: mineral que se formou num lugar diverso de onde foi achado.

Aluvião: Depósitos recentes, geralmente de origem fluvial, constituídos de cascalhos, areias e argilas, algumas  das vezes contendo pedras preciosas.

Asterisco: Fenômeno óptico apresentado por gemas em forma de cabochon onde uma figura variada (estrela) é visível em sua superfície.

Amorfo: estado sólido em que não há ordem definida na distribuição de átomos, ions ou moléculas. Sem forma. Material de estrutura cristalina indefinida.

Anion: ion de carga elétrica negativa.

Anisotropia: fenômeno pelo qual as propiedades físicas de um mineral variam conforme a direção.

Autígeno: mineral que se formou no lugar onde foi achado

ABRASÃO. Designação geral, que engloba to­dos os processos de erosão e modelação do rele­vo, desenvolvidos por agentes externos, tais como, rios, mar, vento, gelo etc.

 

ABISSAL. Região marinha com profundidades superiores a 1 000 m, com sedimentação pellti­ca, temperaturas baixas e vida escassa.  

ACAMAMENTO. Plano que separa as cama­AGLOMERADO. Agregado de fragmentos an­gulosos (piroclastos) e lavas vulcânicas.

 

ALTERAÇÃO. Modificações químicas e f ísi­cas da rocha. Q mesmo que intemperismo ou meteorização.

 

ALUVIONAL. Depósitos sedimentares produzi­dos por rios ou leques. Depósitos suspensos nas margens do canal constituem antigos terraços.

 

ANDAR. Unidade de tempo variável, corres­pondendo a frações dos períodos geológicos, menores que série.

 

ANTICLINAL. Dobra convexa para cima, cujos flancos são divergentes a partir de um pia­no comum.

ANTRACITO. Carvão de cor negra, duro, den-so, brilhante, contendo mais de 90% de carbono e alto poder calorífico.

APATITA. Fosfato de cálcio, contendo Cl, F e OH em proporções variáveis.

 

AQUIFERO. Rocha ou camada porosa e per-meável, situada a algumas dezenas de metros no subsolo, capaz de produzir água quando perfu-rada.

 

ARENITO. Rocha sedimentar clástica, prado­minantemente quartzosa, cujos grãos têm entre 0,0062 e 2 mm de diâmetro.

 

ARCÓSIO. Rocha sedimentar ou sadimento quartzoso (grãos tamanho areia). contendo feldspato, proveniente da alteração de rochas ácidas e intermediárias. Sofrem pouco trans­porte e indicam condições áridas.

 

ARGILA. Material fino (menor que 0,004 mm), plástico, basicamente constituído de sili-cato hidratado de alumínio.

 

ASTENOSFERA. Porção abaixo da litosfera, alcançando a profundidade de 700 km, com propriedades fluidas e quentes, sobre a qual as placas tectónicas sofrem movimentos.

 

ASTERÓIDES. Massas planetárias muito pe­quenas, em órbita ao redor do Sol.

 

ATOL. Colônias de corais e outros invertebra­dos, de forma circular, constituindo em seu In­terior uma laguna.

  BACIAS. Depressões da crosta, de origem di­versa, preenchidas, ou em fase de preenchi­mento, por material de natureza sedimentar.

 BATÓLITOS. Corpo igneo, intrusivo, faneri­tico, geralmente granítico, ocupando uma área superior a 100 km2.

 BAUXITA. Mineral composto de óxidos hidra­tados de alumínio, do qual se obtém o alumi­BETUMINOSO. Hidrocarbonetos voláteis, ob­tidos por destilação a partir de carvão e folhe­BIOHERMA. Colônia de corais, algas e outros

invertebrados, que se desenvolvem sob condi­ções marinhas próprias.

CALCOPIRITA. CuFeS2. Mineral do qual se obtém o cobre.

CAMADA. Sequência de sedimento, originada de um processo deposicional continuo, unifor­me e limitado. Pode ter forma geométrica tabu­lar, cuneiforme ou lenticular.

CAMPO MAGNÉTICO. Campo de forças magnéticas, ao redor da Terra, que atuam sobre todos os corpos magnéticos ou correntes elétricas.

CANGA. Concentração superficial de limonita, hematita ou alumínio, que migra das ro­chas inferiores.

CARVÃO. Combustível fóssil (rocha), resultante de acumulação e transformação (bioquí­mica e geoquímica) da matéria vegetal através dos tempos.

CLIVAGEM. Direções de partição relacionada com a estrutura interna dos minerais, segundo as quais quebram preferencialmente.

COLÚVIO. Material resultante da alteração de rochas (elúvio) e movimentação por gravidade lenta e de curto percurso.

COMPETENTE. Rocha de maior resistência em relação a outras quando submetida à ação tectônica.

CONCREÇÃO. Estruturas nodulares ou esféri­cas, de tamanho variável, primárias ou secundá-

rias, formadas pela concentração de material ge­ralmente estranho a rocha, calcário, silicoso, ferruginoso etc.

CONGLOMERADO. Depósito rudítico, com clastos superiores a 2 mm de diâmetro, de ori­gem diversa, imersos em matriz.

COQUINA. Carbonatos bioacumulados, consti­tuídos por detritos de conchas e outros restos e carapaças de invertebrados.

CONTINENTES. Porções emersas das placas da crosta terrestre, limitadas pelos mares que ocupam porções relativas e dinâmicas, consti­tuídas principalmente de material siálico de ori­gem controvertida.

CORRELAÇÃO. Estabelecimento de relação temporal ou litológica entre eventos ou sequên­cias de sedimentos geograficamente separados.

CRÁTON. Núcleo tectonicamente estável, situado no interior do escudo, constituído por complexos terrenos graníticos, que incorporam associações metavulcânicas e sedimentares dis­persas de maneira caótica no seu interior (cintu­rões verdes).

CROSTA. Porção externa da Terra, constituí­da pelos continentes e assoalhos dos oceanos, cuja espessuras tem em média 40 km (desconti­nuidade de Mohorovicic).

 DELTA. Depósitos flúvio-aluvionares, descar­regados em corpos de água (lagos ou oceanos) na desembocadura dos rios, permanecendo parte subaéreos e parte submersos.

DENUDAÇÃO. Processo continuo de desagre­gação (intemperismo) e transporte (erosão) de todas as áreas elevadas (continentes).

DIAGÊNESE. Processo pelo qual, em decor­rência do tempo, os sedimentos sofrem com­pactação, cimentação, mudanças na coloração, redução volumétrica e metassomatismo. Nos li­mites da diagênese tem inicio o metamorfismo.

DIAPIRISMO. Injeção de material menos den­so, deformando e perfurando os estratos super-postos em forma de anticlinal.

DIQUE. Intrusão discordante de corpo en­caixante de origem lgnea e raramente sedimentar.
DISCORDÂNCIA. Superfície entre corpos de rocha marcada por falta de continuidade no re­gistro deposicional, relativo ao tempo decor­rido.

 DRUMLIM. Depósito de tili, de geometria alongada segundo o fluxo do gelo.

DOBRA. Deformações sofridas pelas camadas, sob formas variadas (côncavas e convexas), no­tadamente em áreas instáveis à da crosta terres­tre, onde ocorrem movimentos tectônicos. Al­gumas dobras podem ter origem atectônica, por causas diversas (escorregamentos, ação da gravi-dade, ação de correntes de densidade etc.).

 DRIFT CONTINENTAL. Deriva dos continentes, refere-se ao deslocamento relativo dos con­tinentes, teoria proposta inicialmente por Wegener e hoje substitui~da pela migração de placas.

  ECOLOGIA. Estudo das relações naturais en-tre os organismos e o meio.

 EMBASAMENTO. Conjunto (complexo) de rochas cristalinas (pré-cambrianas) (metamórfi­cas e igneas) sobre as quais geralmente jazem sedimentos em bacias mais novas.

 EÓLICO. Refere-se a vento. Depósitos construídos e/ou rochas agastadas sob ação do vento

EPICENTRO. Ponto da superfície terrestre si­tuado exatamente sobre o foco, ou seja, o local de origem do terremoto no interior da crosta.

 EPIROGÊNESE. Movimentos lentos, negati­vos (abaciamentos) ou positivos (entumescên­cias), de áreas da crosta.

 EROSÃO. Envolve todos os processos de desa­gregação e remoção do material rochoso.

 ERUPÇÃO. Atividade que resulta na expulsão de material de natureza vulcânica, e partes das rochas encaixantes.

 ÉSKER. Depósito de drift glacial, estratificado, alongado e sinuoso, sedimentado por correntes de água de degelo segundo a direção de uma geleira continental.

 ESTRATIFICAÇÃO. Estrutura dos sedimen­tos, caracterizada por laminas paralelas, ou não,

horizontais ou inclinadas, evidenciadas por as­pectos texturais, mineralógicos, coloração e ou­tros, dentro de processo deposícional.

 EUSTASIA. Movimentos de nível do mar, de elevação (causa transgressão) ou de abaixamento (causa regressão) ocasionados por derre­timento do gelo dos pólos ou modificações tec­tônicas da bacia.

 EVAPORITO, Depósitos de sais, provenientes da evaporação e precipitação em bacias restri­tas, quentes e subsidentes, de origem conti­nental ou marinha, onde há aporte periódico de água salgada.

 EXTRUSIVA. Rocha vulcânica que se derrama e solidifica sobre a superfície da Terra.

  FÁBRICO, Modo de distribuição dos minerais de uma rocha, segundo o tamanho e forma.

 FÁCIES. Variação dos caracteres litológicos e/ou paleontológicos dentro de uma unidade de rocha.

 FALHA. Fraturas que produzem o deslocamento ao longo de um plano, dos blocos resultantes.

 FANGLOMERADO. Depósitos transportados por suspensão em leques aluvionais. Os clastos variam do tamanho areia até blocos.

 FÉLSICO. Associação de minerais silicosos microcristalinos (quartzo feld spato), conferindo coloração clara à rocha.

 FILITO. Rocha metamórfica xistosa, de com­posição mineralógica micácea (clorita e serecita) e quartzosa, granulação fina.

 FLYSCH. Sequência rítmica de espessas cama-das de arenitos e folhelhos. Os arenitos são gra­dacionais e erosivos na base. Sua ocorrência écomum em determinada fase marinha do desen­volvimento de um geossinclinal. O termo flysch está comumente associado a grauvacas, entre­tanto, deve ser levado em conta que flysch é um facies sedimentar e grauvaca é um termo petro­gráfico. O depósito de flysch tem origem em leques submarinos que progradam em direção ao talude, caracterizando-se em sua porção mé­dia, por uma típica sequência turbiditica.

Bacilar: cristal delgado e muito alongado.

Birrefrigência: refração da luz em dois raios polarizados ortogonais  entre sí.

Bomba vulcânica: solo expelido violentamente por um vulcão.

Botrioidal: agregado globular, como cachos de uva.

Brilho: aparência da superficie de um mineral à luz refletida.

Cabochão: forma de lapidação que produz superficies convexas.

Cátion: ion de carga elétrica positiva

Clástico: sedimento formado de fragmentos de rochas preexistentes

Clivagem: fraturamento de certos minerais ao longo dos planos de menor coesão do retículo cristalino.

Colunar: cristal alongado mas não muito fino.

Conchoidal: fratura em superficies curvas, como no vidro quebrado.

Concreção: módulo de dimensão variavel e composição diferente da rocha circundante.

Cristal: corpo sólido homogênio constituido de átomos e ions ordenados regularmente e que apresenta externamente superficies planas e lisas.

Curie: unidade de medida de radioatividade

Dentrito: precipitação de óxidos sobre fraturas de rochas, com a forma ramificada de um arbusto.

Depósito mineral: concentração economicamente útil de um minério.

Diamagnético: material levemente repelido por um magneto

Diatomáceas: tipo de algas providas de rígida carapaça silicosa.

Drusa: cavidade achatada recoberta  internamente por cristais.

Dureza: resistência dos minerais a arranhões.

Eluvial: depósito de material originado por intemperismo, não transportado.

Erosão: conjunto dos fenomenos superficiais que atuam na degradação das rochas.

Escalar: quantidade física que não varia  com a direção.

Espato: nome comum aos minerais de clivagem boa.

Essencial: mineral constituinte de uma rocha , e a classifica.

Estalactite: precipitado alongado de calcita que pende do teto de uma gruta , crescendo para baixo.

Estalagmite: precipitado alongado de calcita, depositado sobre o piso de uma gruta , crescendo para cima.

Evaporito: rocha sedimentar formada por precipitação de sais, quando se dá a evaporação de aguas salinas.

Fêmica: ver máfico.

Ferromagnético: material fortemente atraído por um magneto.

Fluorescência: luminescência que se acaba com a cessação da radiação excitante.

Fumarola: emissão vulc\ânica de gazes e vapores.

Ganga: parte inaproveitável dos depósitos minerais , composta de minerais  e rochas associadas ao minério.

FISSILIDADE. Propriedade de certas rochas de se partirem segundo planos paralelos.

 FOCO. Ponto no interior da Terra onde a energia sísmica é liberada por ocasião dos terre­motos. (hipocentro).

 FÓSSIL. Restos ou impressões de organismos que viveram no passado, encontrados no interior das rochas sedimentares.

 FRATURA. Partição de um corpo rochoso, permanecendo os corpos resultantes na mesma posição inicial.

INGRESSÃO. Avanço do mar sobre uma área limitada do continente, geralmente por tempo menor que uma transgressão, que é também mais abrangente.

 INTERMEDIÁRIA. Rocha com 55 a 65% de SiO2.

 INTRUSIVA. Rocha ígnea, que sofre o resfria­mento no interior das encaixantes.

 ISOSTASIA. Princípio geológico segundo o

qual a crosta (placas) está flutuando (emersa)

no manto (astenosfera}.

GÁS NATURAL. Hidrocarbonetos gasosos (CH4) que ocorrem em estado natural no inte­rior das rochas.

 GELEIRA. Massa de gelo que flui sob ação da gravidade para regiões mais baixas.

 GRABEN. Fossa ou depressão de origem tec­tônica, originada a partir de um sistema de fa­lhas.

 GRANITO. Rocha faneritica e cristalina, for­mada principalmente de quartzo e feldspato.

 GEOSSINCLINAL. Extensas bacias, situadas nas bordas das placas continentais, que, após o preenchimento de espessas sequências de sedi­mentos marinhos, são soerguidas, formando grandes cadeias de montanhas, como os Alpes, Andes etc.

 GONDWANA. Antigo continente que até o fim do Paleozóico reunia a América, África, índia, Austrália e Antártida, constituindo uma única massa de terras.

LAURÁSIA. Porção única de terras, que reunia todos os continentes do hemisfério norte até o Paleozóico, separada do Gondwana pelo mar de Tétis.

 LAVA. Rochas fundidas a alta temperatura (magma}, provenientes do interior da crosta ter­restre.

 LEQUES ALUVIONAIS. Depósitos pós-tectô-nicos, em forma de leque e cuja litologia varia de ruditos a arenitos, em geral com muito pouco pelito. Provém de enxurradas que trans­portam o material por suspensão.

 LITOSFERA. Porção superior da Terra, cons­tituída pelos continentes, fundos oceânicos e parte superior do manto.

 LIXIVIADO. Material residual de uma rocha que sofreu processos de intemperismo e/ou re­moção de parte dos seus constituintes originais.

GREENSTONE BELTS. Termo dado à ocor­rência de rochas máficas vulcânicas, associadas a sedimentos antigos, dobradas e metamorfisadas em áreas do escudo, com idades superiores a 2,5 bilhões de anos.

LOESS. Depósito pelítico de natureza eólica, proveniente, na maioria dos casos, de áreas peri­glaciais, ou deserticas.

 HALOCINESE. Diapirismo produzido pelo sal.

MÁFICOS. Minerais escuros, de constituição ferromagnesiana, que entram na composição das rochas igneas.

HIDROSFERA. Todo o conjunto de sistemas líquidos contidos na Terra, tais como, rios, la­gos, oceanos etc.


MATRIZ. Material pelítico ou arenoso, que contém clastos ou grãos, principalmente em se­dimentos transportados por suspensão.

Geminado: associação, segundo certas leis , de um ou mais cristais da mesma espécie.

RUDÁCEO. Depósito c1ástico grosseiro (supe­rIor a 2 mm de diâmetro),

SAIBRO. Estágio da alteração química sofrida por rochas gnáissicas e graníticas, Rico em quartzo e feldspato, é permeável, fino e des­provido de argila.

SEDIMENTO. Material originado pela desagre­gação física e/ou química de rochas preexis­tentes, assim definido após transporte e deposi­ção.

SIL. Intrusão tabular, concordante com os planos de estratificação da rocha,

STOCK. Corpo Igneo, Intrusivo, geralmente exposto por erosão, cobrindo uma área inferior a 100 km2

SUBDUCÇÃO. Fenômeno que se processa em zonas de convergência de duas placas tectôni-cas, em que parte da litosfera é consumida ao mergulhar na astenosfera.

SUBSIDÊNCIA. Abaixamentos de partes de área do escudo ou continente ou abaciamento Intracratônico ou, ainda, de blocos falhados.

TALUS. Depósito rudácco, acumulado no sopé dós morros.

TECTÔNICA. Ramo da Geologia que estuda os processos e o resultado dos esforços (geodi­nâmicos) de natureza Intema da Terra que de­formam as rochas.

triz, depositado pela ação da geleira.

TILITO. fill litificado (consolidado).

TRANSGRESSÃO. Avanço do mar sobre ex­tensa área continental, testemunhado por se­quências marinhas que permanecem recobrindo antigas superfícies.

TRAPA. Estrutura geol6gica (tectônica, estra­tigráfica etc.) que bloqueia a migração e retém o petróleo em rochas armazenadoras. Q mesmo que armadilha.

URANINITA. Mineral constituído de U02 de onde se obtém o urânio.

VARVES. Sequência bInária, constituída de duas lâminas (duas varves), representando uma unidade de tempo (1 ano) depositadas em lagos periglaciais, constituindo o varvito.

XISTOSIDADE. Partimento ou foliação se­gundo direções preferenciais coincidentes com o arranjo interno dos grãos minerais, comum nas rochas metamórficas.

XISTO. Rocha metamórfica, composta essen­cialmente de biotita, moscovita, clorita e quartzo, raramente feldspatos, como xistosida­de bem evidente. Empregado incorretamente para folhelhos que contêm óleo (pirobetuminoso).

MEANDROS Braços abandonados de um rio, tomando a forma de ferradura.

 MERGULHO DE CAMADA. Também de­signado inc1inação. Ângulo formado entre a ho­rizontal e o plano inclinado de uma camada.

 MESOZÓICA. Era geológica que reúne os pe­ríodos Triássico, Jurássico e Cretáceo (entre 220 e 75 milhões de anos).

 METAMORFISMO. Transformação dos mine­rais originais de uma rocha em outros, dando novas características estruturais e texturais à ro­cha. Essas modificações são causadas por eleva­das pressões e temperaturas sem, entretanto, produzir a fusão das rochas.

 MINÉRIO. Minerais metálicos ou não, cuja ex­tração é economicamente viável.

 MOLASSE. Sedimentos c1ásticos, imaturos, depositados em fase final do desenvolvimento de um geossinclinal.

 OROGENESE. Região da Terra onde ocorrem grandes instabilidades tectónicas, em virtude da colisão de placas, resultando em deformação e metamorfismo das rochas, acompanhado do so­erguimento de cadeias de montanhas.

 PALUSTRE. Ambiente ou sedimentos deposi­tados em pântanos.

 PARÂLICAS. Bacias costeiras cuja sedimen­tação é caracterizada por ciclos marinhos e não marinhos, estes últimos geralmente associados às camadas de carvão.

 PERMEABILIDADE. Capacidade de uma ro­cha de permitir o movimento de fluidos por seu interior.

 PETRÓLEO. Hidrocarbonetos, formados a partir da decomposição de microrganismos so­terrados em ambientes pobres em oxigênio.

 PLACAS. Partes individualizadas da crosta, rígidas e móveis, cujos limites geográficos são marcados por faixas de ocorrência de fenôme­nos tectónicos de natureza diversa.

PLANO DE FALHA. Superffcie resultante do deslocamento dos blocos apôs falhamento.

 PLATAFORMA CONTINENTAL. Superfície submersa, inclinada, que se estende da região litorânea até o talude cuja profundidade da lâ-mina de água vai até aproximadamente 200 m.

 PLUTÔNICA. Rocha ígnea, consolidada em grandes profundidades da crosta, exposta poste­riormente por erosão das rochas sobrejacentes.

 PIROCLÁSTICO. Fragmentos de lavas e ro­chas encaixantes expulsos por atividades vul­cânicas.

 POÇO ARTESIANO. Poço tubular profundo (geralmente com média superior a 100 metros), em que a água subterrânea sobe naturalmente acima do aquífero penetrado, podendo surgir naturalmente ou ser bombeada até a superfície.

 PORFIRITICA. Caráter textural de rocha ígnea, que se refere a uma certa quantidade de cristais grandes (fenocristais), dispersos em ma­triz mais fina.

 POROSIDADE. Quantidade (porcentual) de espaços (poros) contidos em uma rocha, em re­lação ao volume total da mesma.

 PRAIA. Vem a ser a anteprala; região situada ao nível médio das marés, sob continua ação construtiva e destrutiva das ondas.

 RADIOMÉTRICA (IDADE). Idade absoluta de uma rocha, expressa em anos. Baseia-se na transformação de um elemento químico em ou­tro, como o potássio/argônio, por exemplo, pe­la emissão espontânea de partículas do núcleo atômico.

 REGOLITO. Porção superficial in situ das ro­chas intemperizadas. A espessura atinge dezenas de metros em regiões de climas úmidos, ocasião em que se desenvolve na superfície o solo agrí­cola.

 REJEITO. Medida do deslocamento sofrido por um dos blocos resultantes do falhamento tomando como referência dois pontos original-mente contíguos.

 RIFT. Zonas da crosta terrestre onde ocorrem movimentos em sentido contrário, separando porções da litosfera.

 

Geodo: cavidade arredondada recoberta internamente por cristais.

Hábito: forma externa normalmente assumida por uma espécie mineral.

Hidrotermal: originado por soluções aquecidas ascendentes, que podem  depositar  sais ou alterar minerais preexistentes.

Holoedro: cristal com a totalidade  de suas faces iguais.

Idiocromático: mineral de cor única.

Ígnea: rocha originada pela cristaliz~ção do magma.

Inclusões: particulas sólidas, líquidas ou gasosas contidas em um mineral

Intemperismo: conjunto de processos que ocasionam a decomposição de minerais e rochas expostos à atmosfera.

Íon:  átomo ou grupo de átomos que possui carga elétrica .

Isomorfismo: fenômeno pelo qual minerais quimicamente diversos apresentam mesma estrutura cristalina.

Isótropo:  corpo cujas propriedades físicas são iguais em todas as direções.

Jazida: ver depósito mineral.

Jurássico:  período geológico que se iniciou há 190 milhões de anos e findou  há 136 milhões de anos.

Lamelar:  cristal achatado, semelhante a lâminas.

Lapidação:  ato de lavrar, segundo a clivagem, uma pedra preciosa.

Luminescência: emissão de luz por um mineral exposto a algum tipo de radiação.

Máfico:  mineral ferromagnesiano, de cor escura; rocha rica nesses minerais.

Magma:  material em estado de fusão que se cristaliza nas rochas ígneas.

Mamilonar:  agregado com formas arredondadas.

Metamórfica:  rocha que sofreu transformação sob condições de pressão e temperatura diferentes daquelas em que se formou.

Metassomatismo:  transformação em um mineral ou rocha por ações de soluções hidrotermais  ou gases de origem magmática.

Meteorito: corpo extra terrestre que cai na superfície da Terra.

Minério: mineral ou rocha que podem ser trabalhados para a extração de uma ou mais substâncias úteis.

Molécula: menor quantidade de uma substância a existir livremente.

Ocorrência: local onde certo mineral é encontrado sem ser um minério.

Ocra: massa terrosa formada por microcristais.

Opalescência: reflexão de luz por certos minerais , que a concentram em faixas estreitas, pálidas e iridescentes.

Paramorfismo: transformação de um mineral em outro, com alterações estruturais mas mantendo a composição química.

Partícula alfa: partícula constituida por dois prótons e dois nêutrons.

Partícula beta: elétron produzido pela desintegração de certos núcleos atômicos.

Pepita: massa de metal nativo encontrada em depósitos aluviais.

    

        Basal: Referente a faces e planos paralelos à base de um cristal.

        Cabochon: Tipo de lapidação sem facetas que produz uma supervicie convexa.

        Chatoyance: Fenômeno óptico apresentado por gemas em forma de cabochon onde uma faixa brilhante é visível no apex de um cabochon - também conhecido como fenômeno de olho de gato.

        Clivagem: Propriedade de um mineral se fracionar ao longo de planos cristalográficos definidos.

        Cristalização: Processo pelo qual os cristais são formados a partir do estado de fusão, gasoso e líquido.

        Densidade: Massa por unidade de volume.

        Drusa: Superfécie incrustada de cristais salientes.

        Dureza: Resistência que uma gema oferece a desgaste e a risco. A escala de dureza mais usada é a de Mohs, que varia de 1 a 10. Geralmente as gemas mais utilizadas em joalheria possuem dureza superior a 7.

        Fluorescência: Emissão de luz visível, por uma gema quando submetida a raios ultravioletas ou radiação X.

        Ganga: Parte não aproveitável da massa de uma jazida.

        Geodo: Nódulo destacável de uma rocha contendo uma cavidade revestida de cristais.

        Inclusões: Paisagem interior de uma pedra preciosa.

        Interferência: Efeito produzido por uma ou mais ondas de luz percorrendo o mesmo trajeto após terem percorrido distâncias diferentes.

        Índice de refração: Relação entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz numa gema.

        Irisdescência: Efeito de interferência da luz em finos filmes de gás ou líquido numa gema causando efeitos coloridos.

        Metamorfismo: Modificações mineralógicas e texturais de rochas sólidas para se adaptarem ao seu ambiente físico e químico.

        Ocorrência: Localização de um mineral.

        Pegmatito: Rocha granítica representando as últimas fases de cristalização do magma, onde gincantescos cristais podem se formar. É a fonte primária da maioria das pedras preciosas no Brasil.

        Peso específico: Razão do peso de uma substância a um igual volume de água em 4ºC.

        Pleocroísmo: Absorção desigual de duas porções de uma raio de luz duplamente refratado, produzindo duas ou mais cores quando observado através de dicroscópio. É uma propriedade importante em muitas gemas.

        Refração: Mudança de direção dos raios de luz na passagem de um ambiente para outro de índice diferente, em ângulos não perpendiculares aos seus limites.

        Translúcido: Transmitindo difusamente a luz.

        Transparente: Transmitindo luz com um mínimo de distorção.

        Zoneamento; Variação da composição de um cristal, normalmente do núcleo às faces externas.

 

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