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- O que é RPG.

- Como jogar.

- Opera RPG

Oque é RPG?

Apresentação.

Nesta seção você poderá entender um pouco mais sobre o que é o RPG ou Jogo de Interpretação de papéis, os quais ao contrário do que a grande imprensa tem tentado difundir, não é nada mais que uma atividade lúdica, saudável e que estimula o raciocínio e o relacionamento com outras pessoas (por isso esqueçam aquela imagem de pessoas vestidas de negro envolvidas com magia negra!).

Em uma sociedade insegura, onde cada vez mais as pessoas acabam se fechando em seus lares e, usando de computadores e da internet buscam manter contato com o 'mundo exterior', é algo raro reunir um grupo de amigos e passar algumas horas juntos se divertindo sem o uso de meios eletrônicos, apenas alguns papéis, lápis e dados. E é exatamente este tipo de experiência que o RPG proporciona àqueles que deixam os preconceitos de lado e adotam esta atividade como um passatempo.

Tendo surgido inicialmente nos Estados Unidos, o RPG buscava retratar o universo apresentado por Tolkien em seu livro "O Senhor dos Anéis", levando seus jogadores a aventurar-se no incrível cenário da Terra Média. Com o passar do tempo, esta maneira de diversão se popularizou e se difundiu, levando a outras opções e logo, haviam livros com regras permitindo criar personagens em outros tipos de universos, como os de ficção científica, históricos e inúmeros outros.

Porém se no Brasil logo esta mania chegou, até há pouco carecíamos de uma opção totalmente nacional, nos limitando a vermos edições (de material americano) traduzidas para o português, faltando um sistema totalmente 'made in brasil'.

Eis que surge o OPERA RPG, um sistema genérico genuinamente brasileiro, amplamente difundido através da internet o que permitiu que (graças as suas regras genéricas) logo surgisse uma legião de jovens 'autores virtuais' que disponibilizassem cenários ou adaptações baseadas neste sistema.

Oque é o RPG.

Muitos tem uma idéia negativa do que sejam os 'Role Playing Games' (graças a mídia) e mesmo sobre aqueles jovens e mesmo, por quê não, de adultos que tem como hobbie reunirem um grupo de amigos e 'contarem' uma história de uma maneira muito mais dinâmica e mesmo (muito) divertida...

Apesar da imprensa colocar o RPG como mu grande motivador para crimes bárbaros (algo ocasionado graças a falta de conhecimento sobre o que realmente seja o RPG) a verdade é que estamos falando de uma forma de laser totalmente saudável.

Polêmicas a parte e, contrariando tudo o que falam sobre os 'jogos de interpretação de papéis', estes se caracterizam pela cooperação entre os seus participantes, algo que em muito difere de outros 'jogos de tabuleiro' e principalmente jogos de computadores, onde o que se prática e estimula é a agressividade e a competição, onde apenas o mais forte (ou esperto) pode vencer ao final. Assim sendo, em uma partida de RPG ou 'aventura', teremos um grupo de aventureiros que, após receberem uma certa missão, terão um objetivo comum a atingirem, sendo que ao longo do jogo terão que aprender a atuarem em equipe, superando não apenas os desafios mas principalmente as diferenças entre seus personagens, e inúmeras dificuldades impostas pelo Mestre do Jogo.

Sendo um jogo de interpretação de papéis, cada jogador terá uma ficha ou planilha, na qual constarão os dados de seu personagem (além de dicas para interpretá-lo e algumas estatísticas que denotam suas capacidades) as quais devem ser seguidas na hora do jogador tomar suas decisões. Poderíamos dizer que se assemelha a um teatro de improviso, onde a história final terá sido escrita por todos os integrantes, os quais terão livre arbítrio sobre suas atitudes (e é claro, terão de arcar com seus atos).

Além dos jogadores ou personagens, teremos apenas um único mestre de jogo, responsável em elaborar a história, e atuar como uma espécie de arbitro, mediando as disputas envolvendo os personagens dos jogadores, e ainda, controlando os figurantes (outros personagens que irão interagir com os jogadores).

Desta maneira, ao longo da aventura os personagens estarão sujeitos a diversas situações onde terão que tomar decisões que afetarão o andamento da história que está sendo contada, levando o mestre de jogo a sempre estar inserindo novos detalhes de acordo com os atos do grupo. Ao final do jogo, não haverão vencedores ou perdedores, apenas um objetivo alcançado e a certeza de que todos se divertiram muito, e aprenderam um pouco mais sobre como trabalharem em equipe, superarem as diferenças e vencerem os desafios (por mais difíceis que sejam) cooperando uns cons os outros.

Como jogar.

Já que sabemos o que (realmente) são os "Role Playing Games", resta ainda uma dúvida: como é que eu jogo isso ai?

A resposta é muito simples, sendo necessário apenas o prévio conhecimento de algumas regras, que irão reger a resolução de certas ações (adicionando um certo fator de aleatoriedade) as quais estão disponíveis em diversos livros com sistemas diferenciados de regras, ou mesmo gratuitamente na Internet, algumas folhas em branco e canetas, dados variados e muita, muita criatividade sendo uma diversão relativamente barata, sendo não apenas acessível a grande parte da população, mas tendo como principal característica a leitura, tão necessária quando da criação de uma nova aventura, a qual será criada com base em muita pesquisa, quer seja em livros, revistas ou mesmo nos noticiários e televisão, permitindo não apenas criar historias originais, mas até mesmo recriar fatos do cotidiano ou da nossa história.

Uma vez que se tenham os materiais acima, e um grupo de amigos prontos para enfrentar uma nova aventura, bastará apenas que sejam narrados os primeiros eventos da aventura, bem como o objetivo a ser alcançado, e a partir daí, cada jogador ira informar quais ações desejara realizar, e literalmente ‘encarnar’ seu personagem, buscando atuar da melhor maneira possível. Para as ações mais triviais como abrir uma porta, subir uma escada ou conversar com um dos habitantes do cenário da historia que esta sendo narrada pelo mestre, bastara apenas que o jogador diga o que deseja fazer, sendo que nos casos em que as ações forem mais complexas, ou se quer dar um certo fator de aleatoriedade, temos então as rolagens de dados, na qual existe um valor abaixo ou acima do qual o jogador deve obter na soma dos dados lançados para ter sucesso, como desarmar uma bomba, tentar aplicar primeiros socorros em um ferido ou escapar com seu carro de uma colisão com um caminhão cheio de combustível para foguete!!!

Não há limites para os possíveis temas de cada nova aventura ou cenário escolhidos. Podemos ter desde mundos de fantasia medieval, como o de "O Senhor dos Anéis", hilárias aventuras policiais baseadas em "Um Tira da Pesada", desvendar terríveis conspirações globais como em "X-Files" ou ainda, viver perigosamente caçando andróides descontrolados como em "Blade Runner". E ainda, para os que gostavam das aulas de história dos tempos de colégio, por que não ambientar suas aventuras na Grécia e Roma da Antiguidade, explorar o novo mundo durante as navegações do século XVI ou mesmo, se unir ao povo e tomar parte na famosa Queda da Bastilha (Revolução Francesa)?

Colocado os fatos acima, concluímos que o RPG nada mais faz do que estimular a pesquisa, criatividade, a cooperação e o trabalho em equipe através da superação de objetivos comuns, levando as pessoas a pensarem, usarem suas mentes e raciocinarem, se questionarem. Assim sendo, até que faz sentido esta campanha de difamação que busca a todo custo proibir a prática do RPG no Brasil, ainda mais quando paramos para avaliar a educação pública em nosso pais, a qual colabora para a alienação cultural de nosso povo, alienação a qual não deixa que se questionem sobre as inúmeras injustiças e desigualdades sociais de nosso pais.

OPERA RPG.

Como colocado acima, para se jogar RPG necessitamos de um livro contendo algumas regras, e existindo uma grande variedade deles disponível no mercado, por que fomos escolher justo o OPERA RPG?

"De todos os livros de RPG que existem, uma grande parte não trata diretamente das regras, mas sim de cenários e personagens onde a sua historia pode acontecer, muitos deles ate apresentam as regras de jogo. Mas as regras desses livros geralmente são voltadas para representar o tipo de ambientação que apresentam, e se o mestre de jogo quiser incluir elementos de outros universos ou épocas nestes cenários, ele encontrara algumas dificuldades com relação à compatibilidade de regras.

Após muito tempo de investigação e testes sobre os sistemas de RPG existentes que começamos a montar nosso próprio sistema de regras, agrupando conceitos lógicos compatíveis com a realidade e simplificando-os ao máximo, sempre evitando riscos de contradições ou absurdos. Depois de muitos testes, alterações e inovações, estava pronto o sistema de regras OPERA.

Pelo Opera RPG, você poderá montar a realidade que quiser, baseado em parâmetros que fazem sentido com nossa realidade. Um novo tipo de arma, um novo tipo de personagem, novas mágicas, o que você quiser encaixar terá condições e parâmetros para faze-lô: se quiser montar um jogo em que um poderoso mago invoque um cowboy graawish fortemente armado para caçar um Tyranossauro Rex que despertou de um iceberg, sem problemas, é só definir o que é um graawish que o sistema OPERA tem infra-estrutura para que todos se encaixem no jogo."

Extraído do Escudo do Mestre do Livro do OPERA RPG.

 

Advertência. As adaptações ou cenários para o RPG disponiveis neste,  tendo sido feito de fãs para fãs, não devem ser comercializada de forma alguma, sendo sua distribuição gratuita através da internet, e sua disponibilidade em outros sites autorizada, mediante comunicação prévia aos respectivos autores. Material feito para uso por jogadores de RPG, sendo autorizada a impressão, xerox e cópia dos arquivos para uso não comercial e sem fins lucrativos.

STARWORKS RPG  julho de 2007 Ano.II

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Ultima atualização: 31/08/2007 21:21:27