Tentemos dirigir nossos olhos para o passado bem remoto da Terra, contudo aprimoramos nosso pensamento, de acordo com aquilo que aprendemos em nossa religião, umbandista dos cultos afro-brasileiros.

Após relativa solidificação, veremos os vultos de nossas Entidades (Orixás).

Daí pesquisamos as suas lendas para narrar algumas coisas da história que não foi narrada, dando o prosseguimento e procedimento da reencarnação do passado.

Nosso planeta Terra já foi atormentado por enormes cataclismos e convulsões horrendas, donde temos à lembrança da Atlântida, o famoso continente submerso, a 18 mil anos atrás, segundo o calendário cabalístico.

OS ASTRONAUTAS PRÉ-HISTÓRICOS DO INFINITO CÉU AZUL

A verdade é que Astronautas de outro planeta já visitaram a terra.

Eram eles homens de cor azul ou de sangue azul?

Qual o conceito básico que nós podemos calcular ou dizer?

Primeiramente comecemos pelos dados geológicos. Sabemos que a era azóica, estendeu-se por 50 milhões de anos e, como seu nome indica, não registrou manifestação alguma de vida.

Na era Primária, apareceram as formas iniciais de vida vegetal e animal (invertebrados e peixes). A era Secundária se caracterizou pelo desenvolvimento de répteis gigantescos. Os mamíferos, também de enormes proporções, surgiram na era Terciária. Finalmente, na era Quaternária, cuja duração é calculada pelos geólogos em 500 mil anos, deu-se o aparecimento dos primeiros seres humanos.

Vejamos o segundo ponto que se pode deduzir uma história em correlação à verdade:

A 1a Raça não possuía mente, era quase etérea, e a 2a Raça não tinha forma definida, a 3a Raça pertenceu a era Quaternária, Lemuria. Os Lemúrios foram os primeiros homens físicos em cujos veículos corpóreos se encarnaram os primeiros gênios imortais (Sereias), e se manifestaram as Entidades (Orixás).

Houve um tempo remoto em que os deuses ou gênios imortais lutavam entre si e para isso se uniam ou combatiam os homens. Esse tempo, do qual falamos, se refere exclusivamente ao processo anterior à incorporação do nosso planeta ao sistema de equilíbrio universal, definido entre o alto e o baixo cosmo, o macro e o microcosmo.

Os homens azuis vieram do espaço em suas máquinas voadoras, chamadas Vimanas. Seus aparecimentos, deram-se na era Quaternária, na terceira raça raiz. Daí tiramos a conclusão, pela maneira que se segue, que fomos os primeiros habitantes deste planeta, porém não sendo da Terra. Entretanto esses mestres vindos do espaço, antes do seu desaparecimento, forneceram aos homens de outra geração, noções inimagináveis, dos quatro cantos do horizonte, os quatro pontos do céu e a face redonda da Terra.

Vejamos como Popul-Vuh, se refere sobre os homens azuis, no livro sagrado dos Índios Queche da Guatemala, com claríssima referência Àqueles da primeira raça (talvez os que viveram antes do dilúvio, ao qual o texto também se refere), Capazes de tudo saber - diz o manuscrito.

Tratava-se portanto de um povo que possuía noções astronômicas exatas e, muito profundas; na Guatemala, como também no México, Colômbia, Peru e Bolívia, encontramos lendas que falam de raça não humana, de seus domínios e suas lutas; e dos homens azuis.

Entretanto assim conhecemos a origem dos homens azuis ou de sangue azul e suas histórias.

Esses Mestres vieram do espaço, e são conhecidos pela história como homens azuis, e assim foram chamados porque vieram do infinito céu azul.

Eles fundaram no planeta Terra seu reino, no entanto, eles foram os descendentes daqueles Espíritos que aqui na Terra vieram em peregrinação.

De acordo com a crença da lenda dos filhos de Omolocô, muitos que vieram tinham personalidades reais. Pois bem, os que eram reis criaram uma dinastia, chamada Sangue Azul Real.

Esses mestres vindos do espaço, fixaram suas moradias nas grandes elevações das montanhas, formando assim seus castelos com seus súditos e cada um formou seu reino em diversas partes da Terra, donde partiam suas ordens.

A África também teve a sua dinastia, segundo a vontade de Obatalá (rei dos Astros e das Alturas) e Baba-Okê (Pai das montanhas).

Obatalá é o deus da criação para os iorubanos. A lenda diz que ele ajudou Olodumaré (o senhor) a criar o homem e a mulher.

Olodumaré fez os esboços grosseiros em argila e Obatalá formou a boca, o nariz, os olhos, as orelhas, o crânio e fixou os membros. Olodumaré lhes insuflou a vida. Obatalá tem seu Templo na Ilha de Ifé, lugar de origem de todas as coisas, seguindo a tradição Iorubana, é figurado assentado, tendo ao seu lado, sua mulher Ye Movô. Formam juntos o par criador simbolizando a dualidade Céu e água.

A mesma lenda acrescenta que Oranian foi o sétimo filho de Okanbi, filho de Odudua, primeiro rei lendário dos Iorubanos; o segundo rei foi Ajaka pai do terceiro, também chamado de Dada e o quarto, Xangô.

No começo a Terra não existia, no alto estava o céu, em baixo estava a água.

Olodumaré, o Mestre e Pai de todas as coisas, criou em seguida Sete (7) príncipes coroados. Para alimento e entretenimento destes príncipes, ele criou em seguida sete cabaças muito grandes e cheias de Akassa, e sete sacos, nos quais haviam coquinhos, pérolas e estofos, e uma galinha e vinte e uma barras de ferro. Criou também num espaço negro, um pacote volumoso que não se via na natureza. Criou enfim uma longa cadeia de ferra à qual juntou provisões, tesouros e os sete príncipes. Depois deixou cair o todo do alto do céu. Além do limite do nada não havia mais que a água. Olodumaré do alto de sua moradia divina, lançou uma noz de palma que caiu na água. Logo uma gigantesca palmeira se elevou até os príncipes, lhes oferecendo abrigo vasto e seguro no meio da dilatação de seus galhos.

Os príncipes aí se refugiaram e se instalaram com sua bagagem, abandonando a cadeia que subiu para o Todo-Poderoso.

Eram todos os príncipes coroados e por conseguinte queriam todos comandar. Resolveram então se separar.

Os nomes dos príncipes eram:

  1. Olou, rei dos Ebás
  2. Onsabé, rei de Sabé
  3. Orangun, rei de Ila
  4. Oni, rei do Ifé
  5. Ajéro, rei de Igero
  6. Alaketo, rei do Keto
  7. Oranian, rei do Oyo

Oranian que se tornou rei de Oyo, de todo o Ioruba, isto é, de toda a Terra, com supremacia sobre todos os reis; etc. (maiores detalhes sobre esta lenda encontra-se na obra Orixás Africanos, de José Ribeiro).

Voltando à fala sobre os homens azuis; os que eram reais, fixaram suas vivendas nas cavernas. Esses mestres do espaço trouxeram consigo os animais domésticos, cães, etc., por quem possuíam grande veneração, pois eram eles (os cães) seus companheiros prediletos que farejavam e buscavam as caças, além de servirem para caçar, serviam também para guardar as moradias contra os animais ferozes.

A Cúpula desta dinastia Sangue Azul, supomos, fixou-se no continente da Atlântida, hoje submerso e desaparecido. Pois ali desenvolveu uma altíssima civilização de grande esplendor científico e espiritual.

Seus iniciados sacerdotes oficiantes dos mistérios cabalísticos eram grandes conhecedores das verdades espirituais e científicas, versados no mais complexo conhecimento e sabedoria, detentores dos segredos da magia e das forças da Natureza.

Esta civilização, era a Lemuria, que esteve presente nas tradições iniciativas, e foi o berço da 3a Raça raiz conforme ensinam os arcanos ocultistas.

Os Lemurianos foram os antecessores dos Atlantes. Sabe-se, tinham as populações negras e brancas, como vão ter oportunidade de ver num trecho da lenda Hindu; quando diz: Os reis alcançaram-nas nos seus Vimanas (máquinas voadoras) e as conduziram às terras do fogo e do metal. Quando os Senhores dos Rostos Negros acordaram e foram em busca dos seus Vimanas para fugirem às águas, não os encontraram.

Assim como os Atlantes estavam divididos em duas classes: o filho da Noite e o filho do Sol, que dirá também a respeito, talvez à cor da pele.

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