PONTO DE FOGO NO RITO CABALÍSTICO

O Pentagrama (estrela de cinco pontas) representa o corpo humano, cuja ponta superior forma a cabeça; se esta aparece para baixo, torna-se o signo da loucura, do desequilíbrio, da desarmonia; (deriva do latim, quinque).

O Ponto cabalístico do Pentagrama serve para diversos ritos de modalidade de trabalhos mágicos, porém aqui mostrarei apenas como o Tata ou Iniciado opera dentro do ritual, mais conhecido na gira como Ponto de Fogo, Descarrego, e as razões de certos fenômenos observados

Tata (sacerdote ou iniciado), para descarregar um cassueto, portador de má influência (negativa); coloca-se no centro do círculo, usa-se fundanga (pólvora), apenas o necessário para cobrir os riscos cabalísticos da estrela, rodeando o círculo, depois os riscos com suas Sete (7) pontas, cobertas com fundanga, por fim o Tata ou Iniciado transmite ou recebe as essências; fazendo a aplicação do pensamento e a vontade, para o fim desejado, dinamizando na evolução rápida das forças viventes na natureza. Porém esse trabalho mágico, só opera milagre, pelo operador que for consagrado pelas Entidades (Orixás), para esse fim.

Antes de prosseguir com a demonstração do Ponto de Fogo:

É bom lembrar que os Sacerdotes Umbandistas conhecem Magia, na realidade como ciência cabalística e natural, contudo sejam conhecimentos das Leis Divinas e Universais, naturais.

Pois os Hierofantes, controlavam e comandavam essas forças cabalísticas da natureza, por meio de palavras, que produziam, sentidos mágicos, fenômenos pelo processo do Som dentro das suas liturgias.

Em nossos dias seguimos essa tradição litúrgica, e obtemos grandes conhecimentos dentro do ritual oculto da Iniciação.

Fizemos as nossas pesquisas por um processo científico, intelectual e místico baseado na observação da matemática cabalística, pois os resultados são para os ensinamentos dentro de um método explicativo e demonstrativo, para os fins de aperfeiçoamento de nossos iniciados ou adeptos dos Cultos Umbandistas.

Entretanto tentemos, se for possível, mostrar os sentidos dos caracteres cabalísticos no atual de nossos conhecimentos.

Eles são alfabetos enigmáticos que imantam forças cabalísticas e magnéticas dentro da natureza, provocando nas essências uma reação, produzindo força, Boa ou Má, isto é Positiva e/ou Negativa, igual ao qüididativo da quimiotaxia.

Estes caracteres quando feitos com pemba, de acordo com as cores empregadas, servem de condutores de corrente magnética para conduzir as moléculas até o seu ponto de impacto.

Nossos ancestrais usavam um processo oculto idêntico à pemba, em seus caracteres cabalísticos. Eram feitos em folhas de papiro.

Contudo para fazer-se o bem dentro de nossa mironga, temos que conhecer a força do mal. Ambas as forças, bem coordenadas dentro dos princípios das leis naturais e espirituais; conseguimos atingir o objetivo do bem ou aquele que desejamos.

Nossos ancestrais, povo de outra geração: seus sábio Sacerdotes conheciam a lei da gravidade, esses antigos tinham uma fórmula dessa ciência cabalística, que sabiam produzir o vácuo por meio do som de suas palavras mágicas, para levantar grandes pesos.

Entretanto, enquanto não for descoberto por esta geração ou por outra, essa fórmula de poder mental que harmoniza e imanta, força magnética existente na natureza, sempre será uma força desconhecida e oculta.

Sobre a gravidade principalmente, pouco sabemos, exceto que o que vai para cima há de cair mais cedo ou mais tarde.

O sábio cientista Newton, expôs esse assunto mais explicitamente mas não desvendou o mistério da natureza, desta força magnética.

Essa força é o que os ocultistas chamam o Poder na Quarta Ordem (no plano físico), e nós conhecemos, como força cabalística e magnética da natureza.

A fórmula mágica desses sábios da antigüidade, é uma ciência perdida e de que faz troça a incipiente ciência física dos nossos dias.

Pelo poder do som, é sustada a estrutura do Cosmo, e pelo poder do som esta pode dissolver-se mônada.

Os Sacerdotes do Egito sabiam-no; e as palavras de poder, o Mahtheru, abriam aos iniciados os sucessivos portais das regiões da morte.

Na antecâmara dos aposentos do Rei, a porta de granito, agora para sempre entalada nas estrias do revestimento de madeira, devido a terem cedido os alicerces, era originalmente baixada ou erguida pelo som de uma formula falada, e quando o candidato parava por baixo dela, e o hierofante pronunciava a palavra que fazia descer a pedra, só o conhecimento da palavra contrária o impediria de ser reduzido a pó, pois o som é uma força cujas possibilidades não são suspeitadas pelo profano.

Essas são as razões das rítmicas danças, o som dos atabaques, enfim do próprio ponto de fogo.

No Ponto de fogo, ainda empregam as cabalas de cores e oral (o som das palavras mágicas), de acordo com a finalidade dos trabalhos que pretende fazer; então o Sacerdote idôneo emprega as cores correspondente a cada Espírito da Natureza (Entidade-orixá).

Usa-se como polo Positivo, a Luz do Fogo, ativo:

Neste Ponto de fogo, porém, primeiramente vamos conhecer o valor dos filhos desta raça.

Os filhos do Fogo é inesgotável e eles renascem de suas próprias cinzas, sua forma de construir baseada na alquimia, de fundir as coisas, parecendo estar sempre destruindo e destruindo.

Seu valor incalculável, para o progresso do planeta que habitamos de tal transcendência que poderia ser comparada com as encarnações no terreno espiritual.

Para sermos mais claros: O homem se difere, espiritualmente, com o cosmos, através da reencarnação e se difere, através da raça, com relação ao nosso planeta.

Neste Ponto de Fogo, usamos a luz do fogo:

Para Entidades (Orixás) usamos uma lamparina contendo azeite de mamona (vegetal) acesa ou vela de cera.

Para os Kiumbas (espíritos atrasados) usamos vela de sebo, tudo de acordo com as finalidades dos trabalhos, positivo ou negativo, isto é o bem ou o mal.

A luz produzida pelo azeite de mamona neste Ponto de Fogo, simboliza os Espíritos da Natureza (Entidades) Orixás, dentro da Cadeia de Zâmbi Opongô.

O Fogo simboliza o batismo cósmico da aura terrestre, feito pelo Eloin, Luz Bel, segundo a Cabala, da degeneração de seu nome resultou o de Lúcifer, e o de Exu (Rei ou Maioral).

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