Waldetaro Dias
Waldetaro Dias 2015�
Desde seus tempos de crian�a, Waldetaro sempre teve
grande admira��o pela pintura.
Cada casa visitada com seus pais, ficava admirando os
quadros e seus pintores nas paredes. Talvez seu olhar atento, desde a
inf�ncia, possa explicar um pouco de suas habilidades para com a arte.
Quando adolescente foi para Po�os de Caldas e l�
tamb�m continuava admirando a pintura. E foi l�, no Palace Hotel que em uma
exposi��o conheceu o pintor italiano de nome Dr. Luigi o qual deu as
primeiras li��es de pintura a Waldetaro.
Logo depois, em S�o Paulo, passou alguns meses
visitando o Ibirapuera e l� teve maior contato com outros pintores e
sobretudo, maior conhecimento em arte. Seu amor pela arte foi tamanho que
filiou-se ao Museu de Arte de S�o Paulo como s�cio ausente. Atrav�s de ampla
correspond�ncia em postais com obras do MASP, doadas pelo jornalista Assis
Chateaubriand p�de ainda mais enriquecer seus conhecimentos como autodidata,
fazendo uma releitura e estudo das obras daqueles pintores como Henri
Tolouse Lautrec, Gericault, Picasso, Matisse, Rembrandt, Renoir, entre
outros.
Antes de retornar a Jacarezinho, visita uma loja
centen�ria de materiais de pinturas na Rua Libero Badar�, o Emp�rio
Michelangelo e, com o dinheiro da venda de suas obras, conseguiu comprar
todo o material necess�rio que os grandes artistas utilizavam: esp�tula,
pinc�is, paleta e cavalete port�til, caixa de pintura, fusains, telas, l�pis
cera, entre outros.
Chegando de viagem, aproveitando que seus pais estavam
viajando, resolveu pintar seu primeiro quadro. Quando seus pais voltaram e
viram aquela obra pintada pelo pr�prio filho, ficaram muito surpresos, e n�o
acreditaram que tivesse sido feito por ele.
Waldetaro inicia-se na pintura. Primeiro com desenhos,
esbo�os em papel de embrulho, simples, por�m com grande voca��o � pintura.
Os familiares o ap�iam. Iniciam-se as encomendas dos primeiros quadros.
Ap�s pintar por encomenda, vai at� a fazenda de um
amigo de seus pais em Campinas, onde passou dois meses dedicando-se apenas �
pintura. Pintou est�bulos, animais pastando, entre outros motivos.
Waldetaro visita a 1� Bienal de SP no Ibirapuera.
Ent�o, desde aquele momento, n�o parou mais de pintar.
Passados uns anos, foi convidado pelo artista
modernista Eug�nio de Proen�a Sigaud para ser seu aluno e assistente na
pintura da Catedral de Jacarezinho onde trabalhou com arte por tr�s anos.
Muitos dos santos e anjos desta Catedral possuem a fisionomia de Waldetaro,
pois Sigaud assim o quis retratar para sempre nas paredes da Catedral, em
prova da amizade sincera que ali nascia. Talvez Waldetaro seja o �nico
aprendiz a conviver tanto tempo com a obra direta de Sigaud.
Depois disso, Waldetaro vai para o Rio de Janeiro e
visita o Museu de Arte Moderna. Faz a releitura de uma tela do grande
artista Almeida J�nior a pedido de uma encomenda. Tamb�m faz outras
releituras do artista Batista Castanheto, como "A Praia de Santa Luzia"
.
Tamb�m grandes mestres como Picasso, Portinari entre outros artistas est�o
sempre presente na vis�o de Waldetaro Dias.
Mas qual o segredo da versatilidade de estilos
pintados por Waldetaro? A resposta � ter um dom de captar t�cnicas num
estudo aprofundado acerca de cada pintor.
Na Literatura Waldetaro tamb�m destaca-se como poeta.
Escreveu diversos livros e participou de diversas exposi��es em Minas, S�o
Paulo, Paran� e Rio de Janeiro. N�o se sabe ao certo, mas possui um acervo
de cerca de 3000 quadros, espalhados em resid�ncias de amigos, parentes, bem
como do p�blico apreciador da arte.
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