HOME     LINKS      MURAL       POESIAS     POETAS
Varredor

Varrer,
do in�cio ao fim
do dia.
Na sarjeta, na cal�ada,
pelas ruas escrever
com vassoura pia�aba.
L� vai o varredor
empurrando seu carrinho
com o lanche pendurado.
Nos peda�os de papel
as hist�rias mal contadas
de uma vida atarefada.
Vem o vento
leva tudo
recome�a
a tarefa terminada.
Passa gente
pela rua
n�o enxerga
quem trabalha.
Joga fora o papel
meio amassado,
sem remorso,
apressado.
Segue e varre na esperan�a
de um tesouro encontrar.
Um bilhete premiado
uma c�dula amassada
ou moeda desprezada.
Busca sonhos coloridos
em um mundo diferente.
Quem varre
tamb�m sonha.
Tem na vida melodia.
Em seu varrer,
os pensamentos,
sua lida em poesia.

Ana Mello
[email protected]
POESIAS E CONTOS
Hosted by www.Geocities.ws

1